quinta-feira, 29 de outubro de 2015

NOSSAS ATITUDES REFLETEM MUDANÇAS

“Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” (Is. 6:8)

Nós sempre queremos mudança; parece que nunca estamos satisfeitos com as coisas.
A mudança talvez seja a indisposição causada pela vida rotineira.
Mas, querer e estar insatisfeito não são suficientes para mudar, é preciso que o indivíduo faça acontecer.
Tudo é questão de atitude.
Deus quer te usar para mudar o mundo.
Talvez querer mudar seja apenas por conta da nossa insatisfação, que pode não ser real no outro.
Encontramos durante o processo de mudança pessoas que não querem que nada mude, e é preciso respeitar.
Mas não significa deixar as coisas como estão.
Não podemos trocar a nossa insatisfação pela acomodação.
O nosso exemplo maior é Deus.
Ele estava insatisfeito com o mundo da época de Noé, e mandou que este fizesse a arca e enviou o dilúvio.
Ele estava insatisfeito com Sodoma e Gomorra, e as destruiu com fogo.
Ele estava insatisfeito com o seu próprio povo, e permitiu que sofressem dois cativeiros, o Assírio e o Babilônico.
Que Ele não esteja insatisfeito conosco!
Não somos otimistas em relação à mudança do mundo, mas somos otimistas em relação à mudança que podemos promover em pessoas, que promovem em outras, e assim sucessivamente.

             I.        Isaías precisou ser impactado pela visão correta

A visão correta foi a que Deus quis que ele tivesse, não era a visão que Isaías achava que devia ter.
O problema de pouco, ou quase nada fazermos para Deus, é que não temos uma visão clara sobre Deus.
Isaías foi impactado porque viu o Senhor.
“No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo.” (Is. 6:1)
Quem vê o Senhor não consegue mais ser o que sempre foi.
A visão coloca as pessoas em seus devidos lugares.
Deus é o soberano, os Serafins exaltavam a o Soberano Senhor, e Isaías fica em contemplação.
Isaías não se perdeu em contemplação, o êxtase não o anestesiou a ponto de achar que era o que não era, e então ele diz: “Ai de mim! Estou perdido!”
A visão fez que Isaías olhasse para si mesmo, e visse que a sua situação não era nada boa.
Ele era o pecador que viu o Deus santo.
“Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!” (Is. 6:5)

            II.        Isaías precisou ser mudado para mudar outros

Isaías era inadequado para a missão de mudar outros.
Ele mesmo disse ser um homem de lábios impuros.
Talvez ele não fosse das pessoas que gostamos de ouvir.
Ele precisou ser impactado pela presença do Senhor, ele precisou ter medo da morte, ele precisou olhar para si mesmo.
Por reconhecer que era pecador, sem condições de estar no templo, na presença do Senhor, ele deu os passos para mudar.
Ele precisa mudar as suas atitudes, de reprováveis que eram para atitudes aceitáveis diante de Deus.
Mas a mudança muitas vezes não acontece sem que seja traumática, incisiva, indolor: “Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz.” (Is. 6:6)
Talvez Isaías tenha pensado o pior com aquela cena, mas a tenaz não seria usada como arma contra ele.
O serafim voou até Isaías para colocá-lo em condições de ser usado por Deus.
“Com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.” (Is. 6:7)
O serafim deu a notícia que Isaías precisava ouvir: “A tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.”

           III.        Isaías quis fazer a diferença entre os indiferentes

É fácil dizer que Deus quer te usar, mas é difícil perceber que eu posso ser usado.
O grande problema é que o chamado só serve para o outro e a renúncia é para o outro.
O profeta podia continuar indiferente se quisesse, pois a preocupação da corte celestial não era um problema seu, mas, o novo Isaías não ficou indiferente da preocupação divina, e ele diz: “Eis-me aqui.”
Eis-me aqui, significa que é possível ser envolvido também na tarefa.
Alguém devia ser enviado a cumprir uma tarefa.
A questão era: A quem enviarei?
Tudo era uma questão de disponibilidade, talvez não fosse tanto de capacidade.
Podemos ver em Isaías a disponibilidade e a qualificação.
A qualificação de Isaías está aqui: “A tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.” (Is. 6:7b)
Hoje, achamos que, por ter feito a faculdade de teologia, as pessoas já estão qualificadas para o ministério.
Na verdade, elas podem estar habilitadas, que não significa que estejam qualificadas.

Deus quer usar as pessoas para mudar outras.
Não vamos mudar o mundo, mas devemos fazer a nossa parte.
Mas a nossa parte no processo depende da nossa atitude.
Tem gente que vai morrer vendo a banda passar.
A obediência à ordem missionária depende a salvação de milhões e milhões que hoje andam perdidos.
Vamos todos acordar!
Que tipo de pessoa é você?
Que Deus nos abençoe.


Amém!!!

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