segunda-feira, 30 de novembro de 2015

IGREJAS QUE FICARÃO FORA DAS BODAS


Segundo um costume oriental, um noivo chegando de noite para o ritual de suas bodas era iluminado em seu caminho e escoltado por virgens, amigas de sua noiva.
O Senhor usa essa comovedora ilustração para mostrar de que maneira devemos esperar por Ele, o Noivo celeste.
Porém, os cristãos, em sua maioria, têm-se cansado de esperar.

Infelizmente temos visto que o mundo está entrando em muitas igrejas, pois a palavra que transforma já não é mais ministrada nos púlpitos de muitas igrejas.
Vemos festas tais como: arraiá gospel, arena gospel, carnaval gospel, como se a igreja precisasse das datas mundanas para fazer festa.
Era só ler a bíblia encontraríamos as festas que o Senhor nos deixou e que deveríamos fazer.
Vivemos um tempo de igrejas néscias que estão contaminadas pelo mundo de idolatrias.
A igreja contemporânera prioriza coisas que o Senhor dos senhores nunca priorizou.
A mensagem da igreja néscia é voltada para uma alegria mundana, para uma prosperidade financeira, uma cura física aparente.
E o noivo está nos dizendo que prosperidade e cura física são apenas uma consequencia da verdadeira
adoração ao Eterno Senhor Deus dos céus. 
Entramos nas igrejas e já não vemos mais pessoas sendo batizadas como Espírito Santo, pois a buscas dos líderes é pelo crescimento, que vão enriquecer seus bolsos, e em nada se preocupam com o azeite de suas ovelhas, e elas estão no escuro desta vida espiritual.

Lembre-se, Deus não se deixa enganar.
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” (Gl. 6:7)
Então o azeite só se tem no templo, na casa do azeite, e hoje vemos que a igreja não é mais priorisada, mas levam as pessoas a se juntarem e outros lugares em busca de um domingo lotado, e assim as ovelhas adquirem um pouquinho de azeite no domingo e vão para suas casas e depois irão mendigar azeite pelo o decorrer da semana, mas os pastores estão felizes, pois no culto de domingo a igreja estava cheia, mas cheia de pessoas sem azeite.
É incrivel vermos pastores se degradiando na redes de TV e em redes sociais, um tentando denegrir o outro, ministérios renomados tentando manchar outros ministérios.
Isso nada mais é que a pura demonstração de que seus azeites já acabaram e querem o azeite dos outros.
Eles deveriam ser irmãos, deveriam estar no mesmo time, no mesmo barco, na mesma visão, mas agora fazem parte das Igrejas Nécias, loucas, imprudentes.
Talvez você quizesse ou desejasse que eu estivesse falando das cinco virgens prudentes, mas elas não iriam causar o efeito que a mensagem das cinco virgens loucas causam.
As cinco virgens prudentes massagiam o ego, mas as cinco lucas causam um impacto na alma.

Jesus usa um contexto conhecido pelos judeus ao falar das dez virgens que esperavam o noivo, pois é sabido que dentro dos costumes judaicos o casamento começaria na casa da noiva quando o noivo chegasse.
Assim era deixado um cortejo a espera do noivo que posteriormente o seguiram também quando este levasse a noiva para sua casa para outras festividades, e para um casamento realizado a noite era necessárias lâmpadas.
Então o que Jesus está falando nada mais é do que algo conhecido para os judeus.
Jesus compara este momento com o reino dos céus, porém dentre as dez virgens do cortejo cinco eram néscias ou loucas, pois sabendo que já se escurecia e elas não se preocuparam em ter azeite em reserva.

·         AS CINCO VIRGENS LOUCAS

Deus não mudou e nunca mudará, pois seus preceitos e suas leis já nos foram dadas e precisamos obedecê-las ou então sofreremos as conseqüências de nossos atos, assim como foi com o profeta Jonas, que tentou fugir de diante da palavra do Eterno e pagou um alto preço por isso.
Mas estas cinco virgens loucas nos mostram mais, elas nos revelam as igrejas que ficarão para fora da festa do casamento.
Então vejamos mais do que estas virgens representam como perigo para nossas vidas, pois é visivelmente notório que as cinco loucas estavam juntas num mesmo propósito, assim como as cinco virgens prudentes e isso muito me chamou a atenção. Vamos conhecê-las.

             I.        A PRIMEIRA VIRGEM LOUCA

Esta representa à Igreja insubordinada, que não tem a mínima vontade de seguir a palavra, as leis do Eterno.
Assim vejamos o que realmente significa a insubordinação: “É o rompimento deliberado dos laços da hierarquia entre o subordinado e o superior, através da recusa irrevogável de cumprir uma ordem lógica, direta e pessoal, clara e que não permita interpretação.”
Então se Deus disse que o julgo desigual é proibido; se ouvir o conselho do ímpio é proibido; se assentar na roda dos escarnecedores é proibido; é certo que não competem a nós tentar interpretarmos a lógica da vontade de Deus.
A igreja insubordinada está fazendo aquilo que Deus disse que não é para fazer, está ensinando aquilo que o Eterno disse que não é para ser ensinado; está buscando coisas que o Senhor disse que não se buscasse.
Isso é insubordinação contra o Eterno.

            II.        A SEGUNDA VIRGEM LOUCA

Esta representa a Igreja desobediente, que deliberadamente só faz o que quer, pois temos uma definição para desobediência também: “Desobediência é a ação deliberada de não se fazer o que se pede e nem o que tem o dever de se fazer.”
A desobediência trás represália, e isso ninguém diz para aqueles que estão sem azeite.
Deus não tem prazer em pessoas desobediente e é muito constrangedor estar ao lado de pessoas que não nos dá prazer. 
A igreja desobediente está fora do alcance dos milagres da mão de Deus, pois ela contraria o desejo do coração do Eterno e se atentarmos para o escrito do profeta Isaías, saberíamos entender e reconhecer uma igreja desobediente.
“Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” (Is. 59:1-2)

           III.        A TERCEIRA VIRGEM LOUCA

Esta representa a Igreja Incrédula, que por várias vezes é citada por Jesus.
Veja que quando Jesus se aproxima da casa de Jairo, alguém sai e lhe diz que a menina já estava morta, tentando tirar de Jairo aquilo que Jesus havia dado, mas Jesus logo o adverte: “Não temas, crê somente!” Pois a incredulidade impede a ação do braço de Deus.
Mas o que realmente é incredulidade?
“É a Falta de fé; qualidade daquele que duvida; repugnância em acreditar.”
Uma legião de incrédulos está dentro das igrejas e já não são mais identificados pelos pastores, pois talvez seja mais fácil dominar uma igreja incrédula que está acostumada com muita festa e pouca Palavra do que uma igreja cheia de fé, que valoriza a Palavra ministrada com muita unção e sabe reconhecer um verdadeiro homem ou mulher de Deus quando sobe no altar para ministrar.
Talvez seja mais fácil ministrar em um altar incrédulo do que em um altar onde há verdadeiramente a presença do azeite.

          IV.        A QUARTA VIRGEM LOUCA

Esta é a Igreja Infiel, que quando está na casa do Eterno se porta de uma maneira aparentemente correta, mas longe da casa do Senhor nada mais é do que uma pessoa sem compromisso, mas vejamos a definição mais aproximada para o que seja infidelidade.
“É uma ruptura do compromisso, é a violação da confiança, traição a outra parte.”
Quantos já vimos em atitudes de traição ao compromisso firmado com o Senhor.
Quantos pastores já caíram em adultério na vida pessoal, e isso nada mais é do que a infidelidade para com Deus.
Quantos estão carregando a Bíblia e se professando serem evangélicos quando na verdade nada mais são do que pessoas infiéis, e estes certamente não herdarão a vida eterna, mas antes serão jogados no lugar onde há choro e ranger de dentes.
Onde estão os pregadores que pregam o que Deus mandou falar?
Pior do que não falar o que Deus manda, é certamente falar o que Deus não mandou.

            V.        A QUINTA VIRGEM LOUCA

Esta é a Igreja Adúltera, pois infiel você pode ser com um amigo, com um colega, ou mesmo no trabalho, mas adultério está ligado a corrupção ao compromisso conjugal, ou seja, a quebra de um juramento de fidelidade, também podemos dizer que é a traição voluntária à pessoa que jurou amor, é a contaminação do corpo.
Adultério é nada mais nada menos que: “Qualidade de quem corrompeu o compromisso de aliança; é literalmente a ruptura da aliança; violação das regras e limites concordados em um relacionamento.”
Aqui vejo a igreja que deixou o mundo entrar no meio de seu relacionamento com o Senhor Jesus, uma igreja que quebrou o pacto de uma aliança de amor eterno, fazendo com o que a palavra do Eterno se invalidasse.
Vemos hoje pastores se rebelando em seus ministérios e ao saírem de suas igrejas fundam novos ministérios que crescem na rebeldia.
Igrejas que adoram o dinheiro, adoram a tudo menos o prazer de adorar ao Eterno.

          VI.        A IGREJA VERDADEIRA

Mas ainda existe uma igreja que ainda tem o azeite verdadeiro, que está a espera da chegada do noivo para junto dele entrar para as bodas do casamento.
Uma Igreja que não se contamina com as coisas desse mundo, que não se deixa ser envolvida por coisas terrenas e passageiras.
Uma igreja que não prioriza a prosperidade e a cura, mas sabe que isso tudo é apenas conseqüência da adoração a Deus.
Ainda existe pastores que ainda pregam o que Deus manda.
Os olhos do Senhor estão atentos a tudo, e Ele não se deixar ser enganado ou iludido por uma igreja sem azeite.

Precisamos avaliar nossas lâmpadas e nossas botijas para vermos se realmente existe azeite em nossas vidas para a chegada do noivo.
Precisamos de uma conversão original que nos leve a realizar os desejos do coração do grande e maravilhoso Eterno Deus de Israel.
Precisamos do azeite para que quando o anticristo vier ele não nos engane, pois escrito está que a muitos ele enganará.
Principalmente aos pastores que darão conta das almas que o Senhor lhes confiou.
E a vocês amados pastores, busquem o azeite que alegra o coração de Deus.
Se esta mensagem não mudar sua vida, então reveja sua conversão para com os desígnios de Deus.

Amém!!!



domingo, 29 de novembro de 2015

O SENHOR NÃO VÊ APARÊNCIAS

“Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração.” (I Sm. 16:7)

Quantas pessoas lutam para manter as aparências, vivendo uma vida de falsidade, de mentira, às vezes até em pecado, tentando se esconder até mesmo da sua própria família, e tudo muitas vezes por orgulho, ou quem sabe medo de se expor, porque se preocupam demais com a opinião das outras pessoas.
Ninguém mais quer ser como é, todos querem ser como os outros são.
A palavra do Senhor nos lembra que a virtude do homem está em seu interior, no seu coração.

Deus não se concentra em nossa aparência externa.
É o que está no nosso interior que importa para Ele.
A Escritura nos diz que a nossa beleza não deve vir do adorno externo, como penteados sofisticados e o uso de jóias de ouro ou roupas finas, que chamam a atenção para nós.
Pelo contrário, a beleza deve vir de dentro e deve consistir de um espírito manso e tranquilo.
Esta beleza tem grande valor diante de Deus.
“Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus.” (I Pe. 3:3-4) 

Muitas vezes nós olhamos para o que podemos ver do lado de fora, beleza, talento, fama, etc., mas Deus olha diretamente para o coração os motivos, intenções e caráter. 
Infelizmente vivemos em um mundo superficial onde as pessoas julgam pela aparência.
Nós gostaríamos de dizer que isso é algo que não fazemos e que olhamos além do que está no exterior, mas praticamente todos nós somos muitas vezes influenciados pela aparência.

Mesmo Samuel foi influenciado pela aparência física.
Ao encontrar o primeiro filho de Jessé, Eliabe, ele assume imediatamente que certamente está perante o Senhor o seu ungido.
Mas o Senhor disse a Samuel: “Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei...” (I Sm. 16:7a)

Como podemos ver, da perspectiva de Deus, a aparência não é a melhor maneira de julgar uma pessoa.
A aparência de uma pessoa, ou seus atributos físicos ou roupa, não são indicações do seu ser interior.
Precisamos ter muito cuidado porque a aparência exterior pode ser muito enganadora.
Há pessoas neste mundo que muitos consideram bonitas por fora, mas seu interior não corresponde a sua beleza exterior temporária.
“Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será louvada.” (Pv. 31:30) 

Jesus disse aos mestres da lei e fariseus: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia! Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.” (Mt. 23:27-28)

A beleza é apenas superficial, e muitas vezes a pessoa vaidosa e arrogante parece ser a mais bela para aqueles que não têm discernimento de Deus, porque nosso Pai celestial aclara que o que realmente importa para Ele é o que está em nosso coração.

Muitos admiram e tentam imitar as pessoas famosas, ou seguem o ensinamento de alguém sem antes orar a Deus pedindo-Lhe para orientação e respostas.
Cuidado porque o diabo anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar e ele usa lobos disfarçados como cordeiros para fazer seu trabalho.
“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar.” (I Pe. 5:8)

Por outro lado, há momentos em que não damos chance para uma pessoa e a julgamos pela nossa primeira impressão.
Precisamos realizar que a primeira impressão raramente nos diz muito sobre uma pessoa, por isso, devemos dar um tempo para que ela possa revelar o que está em seu coração antes de fazer uma decisão.

Um verdadeiro filho de Deus refletirá um espírito humilde, amor por Deus e por outros, bem como a alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gl. 5:22-23)
Esta é verdadeiramente uma pessoa bonita perante os olhos de Deus.
“Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.” (Mt. 7:20)

Davi era um homem segundo o coração de Deus, não porque ele era bom, ou porque era perfeito, mas porque ele tinha um coração quebrantado e arrependido na presença do Senhor, mas ele também era um pecador assim como nós, porém ele sabia reconhecer sua total dependência diante de Deus, e preocupava-se mais com a opinião do Senhor do que todas as outras.

Somente o Senhor conhece cada coração.
Que o Senhor dê-nos discernimento do Seu Espírito Santo para reconhecer as qualidades das pessoas que entram na nossa vida e não olhar apenas para a aparência exterior, mas olhar para o seu coração.

Amém!!!

sábado, 28 de novembro de 2015

NÃO CONTAMINE O QUE É SANTO

“Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Pergunta, agora, aos sacerdotes a respeito da lei: Se alguém leva carne santa na orla de sua veste, e ela vier a tocar no pão, ou no cozinhado, ou no vinho, ou no azeite, ou em qualquer outro mantimento, ficará isto santificado? Responderam os sacerdotes: Não. Então, perguntou Ageu: Se alguém que se tinha tornado impuro pelo contato com um corpo morto tocar nalguma destas coisas, ficará ela imunda? Responderam os sacerdotes: Ficará imunda." (Ag. 2:11-13)

A santidade é definida como “Separado para Deus”, uma separação que deveria resultar em uma conduta apropriada àquele que é separado.
Santidade é uma possessão individual, que é edificada pouco a pouco.
Não pode ser dada ou tomada de outra pessoa.

Ageu está se referindo que aquilo que é santo será contaminado por aquilo que é imundo, mas ao contrário o imundo não consegue santificar aquilo que é santo.
É algo ilógico ficar santo, porque aquilo que é santo se tocado ou tocar o imundo ficará imundo igual aquele pelo qual tocou ou foi tocado.

O Senhor estava querendo levar seu povo a uma profunda reflexão sobre o estilo de vida em que estava vivendo.
Para isso, Ele usa o profeta Ageu e faz duas perguntas aos sacerdotes:

              I.        Um elemento santo pode santificar pelo contato outros elementos? E a resposta foi: Não!
             II.        Segunda questão: Um elemento imundo pode contaminar outros elementos pelo contato. E a resposta foi: Sim!

O que Deus estava querendo dizer? Qual a moral da história?
Sua intenção era fazê-los entender o poder contaminador do pecado.
Baseado em princípios contidos na Lei, o Senhor estava mostrando que santidade e pureza não podem ser transferidas, mas imundícia sim.
A saúde não pode ser transmitida, mas a doença muitas vezes pode, o pecado e a carnalidade têm um poder terrível de contaminação, de irradiação.
Eles prejudicam não apenas o elemento diretamente envolvido, mas comprometem tudo o que está ao redor.
Esta verdade está confirmada de várias maneiras na Bíblia.
Paulo, tratando com a igreja de Corinto sobre o sério pecado sexual de um de seus membros, ordena que eles sejam radicais e duros, pois um pouco de fermento leveda toda a massa.
“Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?" (I Co. 5:6)

Nos tempos de Josué, o pecado de um homem chamado Acã trouxe derrota e vergonha para todo o povo de Israel.
Esse homem havia tomado para si e escondido em sua tenda objetos condenados.
Sabe o que Deus disse?
“Israel pecou!”
Ele não disse somente: "Acã pecou!"

O poder da impureza é muito mais terrível do que pensamos!
Estamos vivendo dias muito peculiares em nossa história como Comunidade.
Uma avalanche de gente tem se convertido, quase que do dia para a noite.
Isso quer dizer que há centenas de pessoas chegando, vindo do mundo, trazendo resquícios da velha vida e muitas delas ainda nem decidiram abandonar a velha vida.
São costumes carnais, palavreados torpes, roupas sensuais, enfim, elementos impuros do ponto de vista de um Deus Santo como o nosso.
Temos que ser zelosos.

No Antigo Testamento, havia todo um processo minucioso de purificação para aquele que se contaminasse com algo imundo.
Não quero ressaltar os detalhes cerimoniais da Lei, que foram abolidos em Cristo, mas seus princípios espirituais, que permanecem válidos para nós.

O que isso significa, na prática?

a.     Em primeiro lugar

Significa que precisamos lutar por trazer as pessoas a Cristo, mas uma vez que elas venham, temos que conduzi-las a uma purificação completa da velha vida, cheia de impurezas.
Isso começa na nossa proclamação.
Não temos um evangelho barato para oferecer, como se estivéssemos à cata de adeptos.
As pessoas precisam saber que a salvação implica em arrependimento, sujeição ao governo de Deus e mudança radical de vida.
Não vamos baratear o preço para termos mais gente.
Não vamos oferecer uma mensagem sem cruz, só para não assustar o “cliente”.
O processo de consolidação dos novos também tem que ser encarado como uma purificação.
Quem não abandonou a prostituição, o namoro imoral, as práticas desonestas, a mentira, o adultério, a rebelião, o vício, não pode ainda ser enxertado na igreja.
Deve, sim, ser bem recebido como alguém a ser ministrado, mas precisa ser levado a entender que para fazer parte da família de Deus é preciso tomar uma decisão pela santidade.
Portanto, esse é um cuidado que os consolidadores precisam ter.
Mais do que acrescentar números as nossas estatísticas, temos formar vidas segundo Cristo.

b.    Em segundo lugar

Nós, os crentes maduros, precisamos nos guardar e guardar o tabernáculo.
O sacerdote tinha que vigiar todo o tempo pela sua pureza e pela do ambiente.
Corremos um risco nesses dias de tanto movimento.
À medida que vamos vendo a multidão chegando, com posturas e hábitos às vezes inadequados, podemos relaxar o nosso padrão e nos contaminar, e isto não demora, e assim toda a massa pode estar levedada.
Obviamente, temos que entender que cada uma dessas pessoas preciosas que estão chegando precisam de tempo e estão vivendo um processo de conhecerem a Deus e sua vontade.
Não vamos exigir delas a postura de alguém já maduro e convicto da fé.
Mas também não vamos deixá-las sem referência, achando que tudo é aceitável na casa do Senhor.
Antes, vamos ensiná-las com amor os princípios do reino e, acima de tudo, ser bons modelos para elas.
O nosso testemunho não pode ser transferido, mas pode servir de inspiração.
Se cada um desses novos convertidos virem em nós a linguagem sadia, as vestimentas decorosas, a forma pura de nos relacionarmos, a maneira como priorizamos nossa família e a reverência com que cultuamos Deus, certamente serão motivados a moldarem suas vidas nesse mesmo padrão, santo e comprometido com a Palavra Eterna.

Deus tem pressa em fazer algo sobrenatural em sua vida, acredite nisso, creia Deus é fiel.

Amém!!!


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

HOSPEDAR A ARCA

“Assim, ficou a arca de Deus com a família de Obede-Edom, três meses em sua casa; e o SENHOR abençoou a casa de Obede-Edom e tudo o que ele tinha.” (I Cr. 13:14)

A arca da Aliança representava a presença, a proteção e a justiça de Deus.
Era símbolo também de poder, pois os israelitas acreditavam que enquanto tivessem posse da arca, mal nenhum lhes sucederia e os inimigos lhes seriam sujeitos.
A arca foi adiante do povo em muitos momentos significativos, na travessia do Jordão e em várias pelejas como na conquista de Jericó,  na renovação da aliança entre o povo e Deus.

Davi, o grande rei de Israel quis recuperar a Arca da Aliança, que representava a própria presença e poder de Deus.
A Arca não estava no meio do povo por algum tempo.
Ela tinha sido roubada pelos filisteus, em seguida, mudou-se para Bete-Semes e, finalmente, acabou em Quiriate-Jearim, onde tinha estado desde o reinado de Saul.

Davi queria a arca do Senhor perto de si.
A presença do Senhor lhe trazia segurança e alegria.
Davi se inspirava para a adoração com sua harpa, e entoava belíssimos cânticos de louvor ao Todo-Poderoso.
Davi queria a presença do Senhor bem junto a si, ele desejava e amava a comunhão do seu Espírito Santo.
Então, ele reuniu os principais líderes da nação, os representantes do povo, os do exército e os representantes dos levitas.
E foram todos juntos para trazer a arca da aliança para bem perto do trono de Israel, pois esta estivera esquecida na casa de Abinadabe pelo longo período de vinte anos.
Davi levantara uma tenda para a arca repousar sob sua sombra em Jerusalém.
E estava planejando o louvor e a adoração 24 horas diante da presença do Senhor, entretanto toda essa alegria transformou-se em frustração e grande tristeza.

a)     Sabe por quê?

Nessa primeira tentativa de trazer a arca, Davi não buscou saber a vontade de Deus nas Escrituras, para conduzir a arca da maneira correta, isto é, nos ombros dos sacerdotes.
Mas ele havia planejado trazê-la da mesma forma que os filisteus fizeram: sobre um carro novo de bois.
A presença do Senhor não pode ser levada em carros, nos fomos criados para levar a presença do Senhor em nós.

b)    Sabe o que aconteceu?

Os bois tropeçaram no caminho e Uzá, um jovem levita tentou segurar a arca para não cair, e então, ele foi fulminado nesse exato momento pelo Senhor.
Um grande temor se apoderou de todos os romeiros daquela procissão solene.
Deus exigia que sua palavra fosse cumprida.
Não seriam os bois que conduziriam a arca.
E, nesse temor, a arca fora deixada na casa de Obede-Edom.

·         A BÊNÇÃO DE HOSPEDAR A ARCA DO SENHOR

Passaram-se três meses e chegou uma boa notícia aos ouvidos de Davi.
“Então, avisaram a Davi, dizendo: O SENHOR abençoou a casa de Obede-Edom e tudo quanto tem, por amor da arca de Deus; foi, pois, Davi e, com alegria, fez subir a arca de Deus da casa de Obede-Edom, à Cidade de Davi.” (II Sm. 6:12)
É muito interessante que a arca tenha ficado na casa de Abinadabe e nada de extraordinário acontecera em vinte anos.
Provavelmente Abinadabe apenas tolerava a presença da arca em sua casa, mas na casa de Obede-Edom a bênção chegara de maneira muito visível em apenas três meses.
Uma família que tem a presença do Senhor dentro da sua casa tem tudo o que ela precisa para crescer e prosperar.

A Família de Obede-edom recebeu em sua casa a arca da aliança.
Dentro da arca havia três coisas:
              I.        As duas tábuas da Lei.
             II.        Um pote dourado com o maná.
            III.        A vara de Arão que floresceu.

Você sabe qual o significado desses três objetos?
O que eles significam para sua família?
Gostaria de falar sobre esses três objetos que estavam dentro da arca, e como eles estão intimamente ligados à família.

1.     A VARA DE ARÃO QUE FLORESCEU:

“O bordão do homem que eu escolher, esse florescerá; assim, farei cessar de sobre mim as murmurações que os filhos de Israel proferem contra vós.” (Nm. 17:5)

A vara de Arão floresceu.
“No dia seguinte, Moisés entrou na tenda do Testemunho, e eis que o bordão de Arão, pela casa de Levi, brotara, e, tendo inchado os gomos, produzira flores, e dava amêndoas.” (Nm. 17:8)
Isto significa autoridade de Deus na vida de Arão.

Quem é o sacerdote do nosso lar? È o pai, o marido.
O chefe de uma casa  tem a obrigação de ser o sacerdote da casa.
Quais são as funções de um sacerdote?

Ø  Ser responsável por trazer a adoração, a presença de Deus para dentro da sua casa, e como podemos fazer isso?
Com tempo de leitura da palavra, tempo de oração, vivendo exatamente aquilo que pregamos, pois ser cristão em casa é a maior demonstração do sacerdócio.

Ø  Ser responsável pela comunhão da família.
Quanto tempo você gasta com sua esposa, com seus filhos, e principalmente fazendo com que eles tenham comunhão com sua casa?

Ø  É o responsável por responder diante de Deus e dos homens por qualquer coisa da sua casa, o sacerdote precisa assumir a sua responsabilidade.

Você pode estar dizendo: Pastor na minha casa só eu sou crente, meu pai é um beberrão, minha mãe incrédula, todos lá em casa me persegue, não gostam de crente.
Você é um servo de Deus então a autoridade espiritual está sobre a sua vida.
Exerça-a.
Você é a porta de entrada da benção.
Quero te dizer que Deus vai cumprir a promessa de salvação da sua família.

2.     O POTE DE OURO COM MANÁ:

Esse objeto traz a nós uma coisa muito importante para a nossa família, a provisão.
Deus mandou o maná ao povo, para provar que eles não precisariam se preocupar com nada, pois Deus mandaria a provisão, não importava se o povo estava em meio ao deserto, ele mandaria algo que nunca foi visto para que a glória do Senhor fosse vista.
Mas na família precisamos entender que a provisão vem do Senhor, não vem do nosso salário, não vem da conta bancária da família, a provisão vem da fidelidade do Senhor.

A casa de Obede-Edon foi abundantemente abençoada, porque abrigou a presença de Deus, abrigou a arca da aliança.
Não recuse a presença de Deus na sua casa.

3.     AS TÁBUAS DA LEI:

Esse objeto traz a nós o que é mais importante em uma família, que realmente vai trazer a consciência de sacerdócio ao homem, a consciência ajudadora e edificadora da mulher, a consciência do principio da honra para os filhos.
O que vai trazer a provisão e o que vai trazer a presença de Deus: a lei do Senhor, as tábuas da lei, isso sim vai trazer ao lar tudo o que falamos até agora e muito mais, a família tem que ser formada em bases sólidas, e essas bases só podem ser conseguidas na lei do Senhor.

O que vemos hoje são famílias afastadas de Deus, dos princípios da Sua Palavra, e o resultado são famílias desestruturadas por falta de pais  que não temem a Deus, esposas insubmissas, filhos desobedientes.
Basta ligarmos a TV e veremos o resultado de não se dar crédito a Palavra de Deus.

Precisamos fazer como Obede-Edom e abrigar em nossa família a arca da aliança, a presença do Senhor, e quando fizermos isso, aí sim teremos tudo o que Deus tem de melhor para nossa vida.

A bênção na vida de Obede-Edom aconteceu porque ele permitiu o Poder de Deus em sua casa.
Obede-Edom poderia ter escolhido não permitir a Arca em sua casa, ele poderia ter respondido negativamente e nunca permitido o poder de Deus mudar sua vida.
Somente sob o poder de Deus é que vamos ser capazes de fazer avanços significativos:  em nossas famílias, em nossa adoração, nas nossas relações e em nossas vidas
Mas ela depende de nossa resposta a Deus.

Amém!!!


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

SER AMIGO DE DEUS

“Porventura, ó nosso Deus, não lançaste fora os moradores desta terra de diante do teu povo de Israel e não a deste para sempre à posteridade de Abraão, teu amigo?” (II Cr. 20:7)

Quantos amigos você tem? Eu tenho poucos. A maioria são colegas ou conhecidos. Amigos mesmo posso contar nos dedos!
Então imagine agora se você pudesse ser amigo do Criador do universo, do Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores!
Será que isto é impossível? Não é o que diz a palavra de Deus!

Em três livros das Escrituras estão descritas frases contundentes e muito impactantes que dizem ser Abraão amigo de Deus:
Crônicas: “Porventura, ó nosso Deus, não lançaste fora os moradores desta terra de diante do teu povo de Israel e não a deste para sempre à posteridade de Abraão, teu amigo?” (II Cr. 20:7)
Tiago: “E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus.” (Tg. 2:23)
Isaías: É em Isaías que o próprio Deus declara de forma eloquente e maravilhosa sobre a intima relação de amizade que tinha com Abraão: “Mas tu, ó Israel, servo meu, tu, Jacó, a quem elegi, descendente de Abraão, meu amigo.” (Is. 41:8)

·         Amigo de Deus! 

Muitas pessoas já se acham importantes quando tem amizade recíproca com presidentes, governadores, juízes, reis, e várias outras autoridades destacáveis socialmente, o que se falar da importância de se ser considerado amigo do Soberano Deus, Reis dos reis e Senhor dos Senhores.
É muito bom e demonstra status dizer-se amigo de autoridades proeminentes na sociedade.
Mas é bem mais importante quando a própria autoridade declara que determinada pessoa é seu amigo e que pode contar com ela para usufruir as benesses de seu legado.
O que diremos então se Deus declarasse para todos, sermos nós, seus amigos?
Que honra e privilégio maravilhoso ser amigo do Soberano Rei do Universo.

Abraão é assim destacado, em toda a Escritura: amigo de Deus.

Mas o que Abraão fez para ser considerado como amigo de Deus?
Ou quais os méritos de Abraão para galgar tão alta posição?
E o que farei para também ser considerado amigo de Deus?

Primeiro vamos entender em que está estabelecido os princípios basilares que regem uma relação de amizade.
São seis os fundamentos de uma amizade profunda e duradoura: Confiança, Sinceridade, Fidelidade, Amor, Reciprocidade que quer dizer comunhão e Entrega total.
Esses seis pilares bem solidificados, bem estabelecidos, fortificam uma boa relação levando a um profundo entrelaçamento de comunhão e despojamento total.

Quando olhamos para a vida de Abraão, vemos destacados esses fundamentos em sua relação com Deus. 
Ele se torna uma referência, um paradigma, um modelo para todos os que querem ser amigo de Deus.
Em todas as suas atitudes Abraão nutre um profundo amor para com seu Deus. Ele é radical. 
Quem ama é radical, não abre mão do amado, se possível dá até a própria vida para vê-lo feliz.

A.    Confiança

Quando chamado por Deus para sair de Ur dos Caldeus, para uma terra distante, longe da idolatria de seus pais, ele obedece, e sem duvidar, crê que Deus lhe dará a terra prometida.
“Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gn 12:1-3)

B.    Sinceridade

Na caminhada até a terra prometida Abraão rega sua relação com Deus levantando altares de oração, adoração e louvores, oferecendo sacrifícios agradáveis a Ele.
“Apareceu o Senhor a Abrão e disse: À tua semente darei esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.” (Gn. 12:7)

C.    Fidelidade

Quando nutrimos uma relação de comunhão diária com Deus passamos a conhecer as suas profundezas e Ele passa a se relevar para nós através de sonhos, visões e profecias, como fez com Abraão.
Depois de uma vitória alcançada Abraão demonstra todo seu coração grato a Deus e lhe oferece o dízimo de suas conquistas a Melquisedeque, o sacerdote do Senhor. 
“E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo.” (Gn. 14:18-20)

D.    Amor

Ao verdadeiro amigo não se oculta nada, nem mesmo quando o juízo está estabelecido.
Deus ia destruir Sodoma e Gomorra, perto de onde Abraão morava, mas primeiro Ele revela o que vai fazer ao seu amigo.
“E disse o Senhor: Ocultarei eu a Abraão o que faço, visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra?” (Gn. 18:17)

E.    Reciprocidade

Deus fala ao seu amigo Abraão o segredo da vitória e da conquista.
“Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão.” (Gn. 15:1)
“Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o Senhor a Abrão e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda em minha presença e sê perfeito. E porei o meu concerto entre mim e ti e te multiplicarei grandissimamente.” (Gn. 17:1-2)

F.    Entrega Total

Quando Deus pede a maior riqueza de Abraão para que lhe fosse sacrificado, que era  seu filho, Isaque, ele obedece prontamente e leva-o ao lugar de sacrifício, demonstrando que seu amor por Deus era  maior que bens e criaturas na terra.
A verdadeira amizade é entrega total.
“E aconteceu, depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.” (Gn. 22:1-3)
Deus provou Abraão e ele foi aprovado.
Mais importante que ser usado por Deus é ser aprovado por Ele.

·         Quais os benefícios obtidos em sermos amigos de Deus?

São muitos, citarei seis para nossa edificação:

             I.        Vida vitoriosa de conquistas.
“Porventura, ó nosso Deus, não lançaste fora os moradores desta terra de diante do teu povo de Israel e não a deste para sempre à posteridade de Abraão, teu amigo?” (II Cr. 20:7)

            II.        Não temer os violentos.
“E digo-vos, amigos meus: não temais os que matam o corpo e depois não têm mais o que fazer. Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.” (Lc. 12:4-5)

           III.        Serão protegidos de acusações.
“E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, em visão a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele. Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, e de vista, e não por figuras; pois, ele vê a semelhança do Senhor; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés?” (Nm. 12:6-8)

          IV.        Intimidade permanente.
“E falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois, tornava ao arraial; mas o moço Josué, filho de Num, seu servidor, nunca se apartava do meio da tenda.” (Êx. 33:11)
“E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhecera face a face.” (Dt. 34:10)

            V.        Serão lembrados como verdadeiros heróis da fé, que venceram grandes obstáculos para testemunhar que o seu Deus é o maior de todos os deuses da terra.
“Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus.” (Hb. 11:8-9)

          VI.        Serão ressuscitados para a glória.
“Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.” (Jo. 11:11)
“Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos.” (Ap. 20:6)

Abraão, o amigo de Deus, morreu, mas sua história continua viva nos escritos sagrados, como aquele que em vida construiu uma relação profunda de comunhão com seu Criador, e hoje é uma referência para todos nós.
Deus continua a procura de amigos nesse mundo, para nutrir uma relação de profundo amor e revelar seus segredos.

Você tem procurado ser amigo de Deus ou do mundo?
Deus não está à procura de amigos de conveniências, falsos e hipócritas, Ele procura pessoas verdadeiras e confiáveis, para além serem como Abraão.
Para alcançarmos as bênçãos de Abraão, precisamos nos tornar Seu amigo, e para se tornar amigo de Deus, necessitamos de renunciarmos.
Quando renunciamos para Deus, nos tornamos Seus amigos.
Abraão se tornou amigo de Deus e também receptor da totalidade das bênçãos do Senhor.


Amém!!!