sexta-feira, 22 de novembro de 2019

A VERDADEIRA SEMANA SANTA

A Semana Santa é a ocasião em que é celebrada a paixão de Cristo, sua morte e ressurreição.
Jesus Cristo ao chegar a Jerusalém, foi aclamado pela população como sendo o Messias, o Rei, mas os romanos não acreditavam que Ele era filho de Deus, duvidavam dos seus sábios ensinamentos, de sua missão para salvar a humanidade, então passaram a persegui-Lo.
Jesus tinha conhecimento de tudo que iria passar, da peregrinação que o levaria à morte. Convidou, então, doze homens a quem chamou de discípulos, para levar seus ensinamentos às pessoas.
Porém, Judas Escariotes, um desses apóstolos, também duvidou que Ele fosse um enviado de Deus, entregando-lhe para os romanos, que o capturaram.
Em seguida, fizeram Jesus passar pela via sacra, amarrado à sua cruz, carregando-a por um longo trecho, sendo torturado, levando chibatadas dos soldados, sendo caçoado covardemente até sofrer a crucificação e a morte.

Em 325 d.C, o Concílio de Niceia, presidido pelo Imperador Constantino e organizado pelo Papa Silvestre I, fabricou e consolidou a doutrina da Igreja Católica, como a escolha dos livros sagrados e as datas religiosas.
Ficou decidido também que a Semana Santa seria comemorada por uma semana, do domingo de ramos ao domingo de Páscoa.
Há relatos de festas em homenagem aos últimos dias de Cristo, pouco tempo depois de sua morte, porém comemoravam dois dias apenas, sábado de aleluia e domingo da ressurreição.
Nesse Concílio também foi adotado o Catolicismo como religião oficial do Império Romano.

Cada dia da comemoração faz referência a um acontecimento:

DOMINGO

O domingo de ramos refere-se à entrada do Rei, o Messias, na cidade de Jerusalém, para comemorar a páscoa judaica.

SEGUNDA-FEIRA

Ao amanhecer da segunda-feira, tornou a Jerusalém, quando caminhava em sua direção encontrou uma figueira, e desejou se alimentar dos seus frutos, pois estava com fome, mas, só encontrou folhas.

TERÇA-FEIRA

Voltando pelo mesmo caminho a Jerusalém, seus discípulos viram que a figueira se tinha secado desde as raízes e se espantaram.

QUARTA-FEIRA

Esse foi o dia que Judas Iscariotes se dirigiu à "agência do diabo" e adquiriu seu passaporte.

QUINTA-FEIRA

Jesus celebra a última ceia.

SEXTA-FEIRA

Antes de Jesus sair do cenáculo onde celebrou a ceia, cantou um hino, e, então, saiu com os onze ao monte das Oliveiras, e de lá foram ao lugar chamado Getsêmani.

SÁBADO

Jesus permanece no túmulo e é vigiado.

DOMINGO

Mal despontava o domingo, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, Salomé, Joana e outras mulheres foram ao sepulcro.

                     I.        Você já se deu conta, por que a Semana Santa muda de data todos os anos?

Mas por que a Semana Santa muda de data todo ano? Porque muda a data da festa da Páscoa. E a data da festa da Páscoa de ressurreição é móvel porque está ligada à páscoa judaica.

O povo judeu celebrava a páscoa, chamada também de “Festa da Liberdade”, comemorando o fim da escravidão e sua saída do Egito.
Segundo o judaísmo, os hebreus devem celebrar todos os anos a festa da páscoa durante uma semana inteira, entre os dias 14 e 21 do mês de Nissan, dias que começam com a primeira lua cheia da primavera.

O mês de Nissan é o primeiro mês do calendário hebraico bíblico. " Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano." (Êx 12:2)
Nesse mês o povo de Israel saiu do Egito. Tal mês cai entre os dias 22 de março e 25 de abril, no nosso calendário.

A festa da páscoa era fixada com base no ano lunar, e não no ano solar do calendário civil. Recordemos que, nas antigas civilizações, empregava-se o calendário lunar para calcular a passagem do tempo.

Por que os judeus celebram sua páscoa com a primeira lua cheia da primavera? Porque havia lua cheia na noite em que o povo judeu saiu do Egito, e isso lhe permitiu fugir à noite sem ser descoberto pelo exército do Faraó, ao não depender de lâmpadas.

Mas o que a páscoa judaica tem a ver com a Páscoa cristã?

Na Última Ceia, realizada na Quinta-Feira Santa, os apóstolos celebraram com Jesus a páscoa judaica, comemorando o êxodo do povo de Israel, guiado por Moisés. Com isso, temos a certeza de a primeira Quinta-Feira Santa da história era uma noite de lua cheia.

E é por isso que a Igreja coloca a Quinta-Feira Santa no dia de lua cheia que se apresenta entre os meses de março e abril. Então, a data da Semana Santa depende da lua cheia.

Esta mobilidade afeta não somente as festas relacionadas à Páscoa, mas também o número de semanas do Tempo Comum; são as chamadas festas móveis, que variam todos os anos, juntamente com a solenidade da Páscoa, da qual dependem.

Antigamente, a Páscoa era celebrada exatamente no mesmo dia da páscoa judaica; mas uma decisão do Concílio de Niceia, no ano 325, determinou que a Páscoa cristã fosse celebrada no domingo, o domingo posterior à primeira lua cheia primaveral do hemisfério norte.

                    II.        O VERDADEIRO SENTIDO DA SEMANA SANTA
             
Sinceramente você acha que este período em que a igreja supostamente comemora a morte e ressurreição de Jesus Cristo, é um momento de fé real ou de fé mercadológica?

Como temos percebido o episódio de fé e entrega de Deus para a humanidade hoje se tornou em uma festa pagã, patrocinada pela igreja católica e que muitos dos que acreditam nesta data ficta, balburdiam e se embriagam nos vinhos e nos chocolates comerciais.
Trocaram o sentido da verdadeira essência da morte e ressurreição de cristo, por vinho, coelho e ovo da páscoa.

O ovo e o coelho

Os coelhos não põem ovos e, por isso, as pessoas se perguntam por que os dois são símbolos da Páscoa?

O ovo é uma  tradição antiga que surgiu antes de Cristo. Na Europa, as pessoas trocavam ovos no Equinócio de 21 de março para celebrar o fim do inverno e o início da primavera (no Brasil, fim do verão e início do outono). Quando a Páscoa cristã começou a ser celebrada, a troca de ovos começou a fazer parte da Semana Santa. Os cristãos passaram a ver no ovo um símbolo da ressurreição de Cristo. Naquela época, as pessoas trocavam ovos de galinha decorados. A tradição dos ovos de chocolate começou na França e, a partir do século XIX, os ovos doces tomaram conta da comemoração.

A tradição do coelho da Páscoa é mais recente, se comparada à do ovo. O costume surgiu no século XVI, na Alemanha. Os alemães trouxeram o hábito para a América no século XIX. O animal foi associado à Páscoa porque se reproduz rapidamente e simboliza fertilidade e vida nova.

Cristo não tem nada a ver com vinho, com coelho e nem tampouco com ovo de chocolate, mas sim com sacrifício pelos pecados de toda a humanidade.

A verdade, escondida por todos o que participam dessa festa pagã, é que Deus, enviou o Seu Único filho ao mundo para que houvesse uma reconciliação entre Ele e o homem.
"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (Jo. 3:16)

A morte e a ressurreição de Cristo teve um único propósito: trazer a salvação eterna para a humanidade, salvação esta que somente está Nele e em mais ninguém.
E é justamente por isso que satanás tem tentado deturpar o verdadeiro sentido desse período santo, colocando o coelhinho da páscoa em lugar do verdadeiro sentido.

Pode observar que todos perguntam pelo ovo de chocolate como presente, e pelo vinho embriagador, mas ninguém diz que recebeu o sacrifício de Cristo para a remissão de seus pecados e salvação da sua alma.

Quantas pessoas que você conhece que no sábado já não se embriagou com o vinho e está esperando o ovo de chocolate para abrir no domingo? As crianças são as primeiras a serem enganadas com esse conto maligno.

Não caia no engodo de satanás; abra os olhos, até porque não existe escrito em nenhum lugar, nem mesmo na Bíblia, o dia, mês e o ano da morte e ressurreição de Cristo. Veja que esse suposto dia comemorativo é dado pela igreja católica e mesmo assim é contraditório, por que não tem mês e nem dia certo, pois um ano cai em março, outro ano cai no começo ou no final de abril.

Eu digo com toda a sinceridade que essa brincadeira praticada pela igreja católica um dia será extirpada pelo Próprio Deus, porquê d'Ele não se brinca.

A verdade, como dito acima, é que de fato crucificaram Jesus em uma sexta-feira e logo após a crucificação, José de Arimateia pediu a Pilatos pelo corpo de Jesus. Ele recebeu permissão de enterrar Jesus, então trouxe finos planos de linho, embalou o corpo, colocou Jesus no túmulo e colocou uma grande pedra na entrada. Jesus ficou no túmulo por três dias.

Depois do Sábado, no domingo, Maria Madalena, Maria (mãe de Jesus homem) e Salomé prepararam aromas para ungir o corpo de Jesus. Quando chegaram ao túmulo, a pedra já tinha sido movida! Elas entraram no túmulo, onde um anjo disse: "Ele, porém, lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o nazareno, que foi crucificado; ele ressurgiu; não está aqui; eis o lugar onde o puseram. Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis, como ele vos disse." (Mc. 16:6-7)

Assim considerando, não tome o vinho e nem coma o ovo de chocolate contaminado com a deturpação de satanás, para que a tua vida não seja um engano e nem para que você não seja enganado por mais ninguém.

Jesus morreu, ressuscitou ao terceiro dia, e está vivo para te dar a salvação eterna.
Basta só você o receber em sua vida, que com toda certeza, obterás o privilégio de ser chamado filho ou filha de Deus.
"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome." (Jo. 1:12)

                    III.        O VERDADEIRO SENTIDO E SIGNIFICADO DA SEMANA SANTA

A Semana Santa, que poderia ser uma semana como outra qualquer, é a semana mais importante para os cristãos de todo mundo. Na Igreja Católica, a Semana Santa é permeada de simbologias e cerimoniais, que culminam no Tríduo Pascal e na celebração da Ressurreição do Senhor, no domingo de Páscoa. A Igreja define a Semana Santa, e em especial o Domingo de Páscoa, como a maior e mais importante festividade da ano litúrgico e da própria Igreja.

Mas saindo do contexto católico romano, qual seria o real sentido e significado da paixão, morte e ressurreição de Jesus, o Cristo para nós cristãos?
Primeiramente, temos que entender que Jesus se entrega voluntariamente, qual cordeiro indefeso.
Segundo, é indispensável compreendermos, que a dita ressurreição de Cristo, não foi a de seu corpo carnal, mas sim, de seu corpo espiritual.
Compreendidos estes dois pontos, podemos começar a compreendermos o significado da Semana Santa para nós como indivíduos.

                  IV.        Paixão, morte e ressurreição do Senhor: o verdadeiro sentido para nós.

A Semana Santa é muito mais que um conjunto de celebrações, repletas de simbologias.
Em si mesma, é uma semana como outra qualquer. Mas é durante esta semana, que o mundo cristão, está em reflexão, que nós independentes de nossa filiação religiosa, nos entregamos também a reflexão.

Nos voltamos para a oração como nossa orientação, e revivemos passo a passo no Evangelho, os últimos instantes da vida do Mestre. Desde de sua entrada em Jerusalém, aclamado como rei, até seu ressurgimento espiritual. Durante estes dias, relembramos mais vividamente a mensagem da salvação da alma humana, a mensagem revolucionária pregada por Jesus.

Cravamos vividamente na tábua de nossos corações, no âmago de nosso espírito, o Evangelho inclusivo por excelência e libertador em sua essência. No silêncio de nosso ser, ou no silêncio do templo religioso que frequentamos, contemplamos a face do Mestre, que nos diz amorosamente: "Vinde a mim!"

É na mensagem  de Cristo, mensagem imaculada, livre da hipocrisia e do falso moralismo das pessoas e dos líderes religiosos, é que todos, sem exceção, encontram abrigo e consolo. Porque o Evangelho, é a boa noticia para a humanidade, ele é inclusivo por completo! E ele é inclusivo, porque ele é de Cristo, que andava com as minorias excluídas!

Semana Santa é sinal de libertação e renovação para o nosso espírito.
Que possamos, não só nesta semana, mas a cada dia nos libertarmos  das amarras da intolerância e do desamor, e nos renovarmos no amor, na inclusão e na verdade de Cristo!

Amém!!!
                                                                                               


quinta-feira, 14 de novembro de 2019

A ÚLTIMA SEMANA DE JESUS

A última semana de Jesus em Jerusalém foi muito tumultuada.
Naquele tempo, o dia seguinte começava ao por do sol, por volta das 18 hs., e ainda hoje algumas religiões leva isso em voga.

A Semana Santa é a ocasião em que é celebrada a paixão de Cristo, sua morte e ressurreição.

Em 325 d.C, o Concílio de Niceia, presidido pelo Imperador Constantino e organizado pelo Papa Silvestre I, fabricou e consolidou a doutrina da Igreja Católica, como a escolha dos livros sagrados e as datas religiosas.
Ficou decidido também que a Semana Santa seria comemorada por uma semana, do domingo de ramos ao domingo de Páscoa.
Há relatos de festas em homenagem aos últimos dias de Cristo, pouco tempo depois de sua morte.
Porém comemoravam dois dias apenas, sábado de aleluia e domingo da ressurreição.
Nesse Concílio também foi adotado o Catolicismo como religião oficial do Império Romano.

Vejamos em poucas palavras o que aconteceu com Jesus durante os últimos dias em Jerusalém até ressuscitar dentre os mortos.

                     I.        DOMINGO

Depois de haver passado o dia de sábado descansando em casa de Seus amigos, em Betânia, saiu para a cidade santa, Jerusalém.
Um grande número de amigos e curiosos O acompanhou.
Era domingo quando Jesus entrara triunfante na cidade de Jerusalém montado num jumentinho.
Ao entrar, toda a cidade se alvoroçou, então, alguns perguntaram: Quem é este? Alguém respondeu: "Este é Jesus, o Profeta de Nazaré da Galiléia."
Aliás, o profeta Zacarias, há 520 a.C, já profetizara que Ele iria entrar montado num burrinho: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta.” (Zc. 9:9)
“Ora, isto aconteceu para se cumprir o que foi dito por intermédio do profeta: Dizei à filha de Sião: Eis aí te vem o teu Rei, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de animal de carga.” (Mt. 21:4-5)
Durante esse episódio, as multidões, tanto as que iam adiante como as que o seguiam, diziam: “E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!” (Mt. 21.9)
Ao entrar em Jerusalém os fariseus O desprezaram e disseram: “De sorte que os fariseus disseram entre si: Vede que nada aproveitais! Eis aí vai o mundo após ele.” (Jo. 12:19)
A expressão “o mundo” significa “a ralé, a gentinha, os zés ninguém”, mas, Jesus nem ligou, só observou tudo ao redor, e como já era perto do anoitecer, saiu para Betânia com os doze.
Esse foi o último domingo de Jesus.

                    II.        SEGUNDA-FEIRA

Ao amanhecer da segunda-feira, tornou a Jerusalém, quando caminhava em sua direção encontrou uma figueira, e desejou se alimentar dos seus frutos, pois estava com fome, mas, só encontrou folhas.
“Então, lhe disse Jesus: Nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto.” (Mc. 11:14)
E prosseguiu rumo a Jerusalém.
Ao entrar no templo, purifica-o da iniquidade.
“Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.” (Mt. 21:12-13)
Nesse episódio, o SENHOR ficou indignado com aqueles que praticavam o comércio dentro da casa de oração.
Terminado o dia, sendo já tarde, saiu da cidade e passou a noite no monte.

                   III.        TERÇA-FEIRA

Voltando pelo mesmo caminho a Jerusalém, seus discípulos viram que a figueira se tinha secado desde as raízes e se espantaram, mas, Jesus lhes disse: “Tende fé em Deus; porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele. Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco. E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas.Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas.” (Mc. 11:22-26)
Entrando no templo, os principais sacerdotes, os escribas e os anciãos se aproximaram d’Ele e perguntaram com que autoridade fazia essas coisas.
Em outra passagem vemos os tais dizerem que só creriam n’Ele, se o mesmo realizasse algum milagre.
A mensagem de João Batista, precursor de Jesus, aos fariseus da sua época vale para os de hoje: “Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?” (Mt. 3:7)
Esse foi um dia de grandes ensinamentos, Jesus calou a boca dos algozes e ninguém ousava perguntar-Lhes mais nada, então Ele começou a censurar-lhes.
Antes de terminar a terça-feira, Jesus disse aos seus discípulos: “Tendo Jesus acabado todos estes ensinamentos, disse a seus discípulos:Sabeis que, daqui a dois dias, celebrar-se-á a Páscoa; e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado.” (Mt. 26:1-2)
Ou seja, a Páscoa começava ao por do sol da quinta-feira que é o início da sexta-feira.

                  IV.        QUARTA-FEIRA

Esse foi o dia que Judas Iscariotes se dirigiu à "agência do diabo" e adquiriu seu passaporte.
“Este foi entender-se com os principais sacerdotes e os capitães sobre como lhes entregaria a Jesus; então, eles se alegraram e combinaram em lhe dar dinheiro.” (Lc. 22:4)
Antes, ele desfrutava de comunhão íntima com Jesus, porém depois O abandonou e O traiu.
A traição a Jesus foi profetizada somente quanto à sua ocorrência, mas não quanto ao seu praticante.
A pessoa especifica que trairia a Cristo não estava predestinada desde a eternidade.
Poderia ter sido qualquer um dos apóstolos.
O afastamento e o desvio de Judas para ficar com os inimigos de Jesus e a consequente tragédia que se seguiu, deve servir de advertência a todo seguidor de Cristo.

                    V.        QUINTA-FEIRA

Jesus celebra a última ceia.  (Mt. 26:17-29)
Pela manhã preparam tudo, e à tarde a ceia foi celebrada, conforme está registrado no evangelho de Marcos. “Saíram, pois, os discípulos, foram à cidade e, achando tudo como Jesus lhes tinha dito, prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, foi com os doze. Quando estavam à mesa e comiam, disse Jesus: Em verdade vos digo que um dentre vós, o que come comigo, me trairá.” (Mc. 14:16-18)
A ceia ainda alcançou o dia seguinte. “Ele, tendo recebido o bocado, saiu logo. E era noite.” (Jo. 13:30)
Isto quer dizer que era o início da sexta-feira.
Foi no momento da ceia que o diabo se apossou de Judas e o leva a estar com os tiranos.
“E, após o bocado, imediatamente, entrou nele Satanás. Então, disse Jesus: O que pretendes fazer, faze-o depressa.” (Jo. 13:27)
Logo em seguida, Jesus passa a confortar seus discípulos conforme João 14.1-16. Leia o capítulo 16 e veja quantas maravilhas Jesus promete.
Jesus diz: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (Jo. 16:33)

                  VI.        SEXTA-FEIRA

Antes de Jesus sair do cenáculo onde celebrou a ceia, cantou um hino, e, então, saiu com os onze ao monte das Oliveiras, e de lá foram ao lugar chamado Getsêmani.
E disse Jesus: “Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar; e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.” (Mt. 26:36-37)
Jesus suava gotas de sangue intercedendo por todos nós.
“Falava ele ainda, quando chegou uma multidão; e um dos doze, o chamado Judas, que vinha à frente deles, aproximou-se de Jesus para o beijar. Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem?” (Lc. 22:47-48)
Então levaram Jesus à prisão sendo torturado pelos soldados até ao amanhecer.
Todos os discípulos O abandonaram.
“Então, deixando-o, todos fugiram.” (Mc. 14:50)
Antes do sol nascer foi humilhado, torturado e interrogado pelos sacerdotes, e pela manhã, entregaram-NO a Pilatos que mandou crucificá-Lo.
Ainda na sexta-feira antes das 18hs, Ele foi sepultado no túmulo de José, senador da república (Lc 23.50), natural de Arimatéia.
O corpo de Jesus esteve presente no túmulo os três dias: algumas horas da sexta-feira, sábado o dia todo e algumas horas do domingo quando ressuscitou pela madrugada.

                 VII.        SÁBADO

Jesus permanece no túmulo e é vigiado.
Os guardas que vigiavam é uma grande prova de que ninguém tirou o corpo de Jesus de lá.
Isso foi muito bom para provar que Jesus ressuscitou.
Veja só a trama: "No dia seguinte, que é o dia depois da preparação, reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus e, dirigindo-se a Pilatos, disseram-lhe: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, enquanto vivia, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Ordena, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos, o roubem e depois digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e será o último embuste pior que o primeiro. Disse-lhes Pilatos: Aí tendes uma escolta; ide e guardai o sepulcro como bem vos parecer. Indo eles, montaram guarda ao sepulcro, selando a pedra e deixando ali a escolta." (Mt. 27:62-66)

                VIII.        DOMINGO

Mal despontava o domingo, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, Salomé, Joana e outras mulheres foram ao sepulcro.
Admiradas, viram que a pedra havia sido removida.
No sepulcro vazio, estavam dois anjos que lhes disseram: “Ele ressuscitou, não está aqui.”
Elas foram correndo avisar os discípulos.
Jesus sai triunfante da sepultura: “E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se sobre ela. E o seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como neve. E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados, e como mortos. Mas o anjo respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor Jazia. Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos. E eis que Ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali O vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito. E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-Lo aos seus discípulos.” (Mt 28:2-8)
Pouco depois, Jesus apareceu a Maria Madalena, que estava junto ao túmulo.
Ela foi a primeira pessoa que viu Jesus ressuscitado.
Depois, Ele apareceu às outras mulheres que tinham ido visitar o túmulo.
Mais tarde, a Pedro.
No mesmo dia, a dois discípulos que caminhavam para a aldeia de Emaús.
Ainda no domingo, apareceu aos discípulos reunidos e os saudou: “Paz seja convosco!”

Se Jesus não tivesse ressuscitado, o mundo estaria pior, e colocaria as promessas da Bíblia por terra.
Sua ressurreição nos garante a vitória sobre a morte, pois assim como venceu, venceremos também.

Amém!!!

terça-feira, 12 de novembro de 2019

UM PAI APROVADO


Pai e mãe são tão importantes para Deus que Ele escreveu no quinto Mandamento:
“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.” (Ex. 20:12)

A paternidade é a vocação mais sublime que um homem pode exercer.
A relação pai e filho é algo tão forte nas Escrituras que o último versículo do Antigo Testamento fala que uma das funções básicas do Messias seria “converter o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos aos pais.” (Ml. 4:6)

É triste verificar que grandes homens de Deus foram brilhantes em diversas áreas da vida, mas fracassaram como pais.
Davi era um homem segundo o coração de Deus, mas um péssimo pai.
Eli era um excelente sacerdote, mas não tinha autoridade dentro de sua casa.
Samuel era um grande profeta, mas negligente como líder espiritual do seu lar.

Quero falar hoje do pai Jó.

Ele tornou-se um exemplo de perseverança e firmeza, mas em momento algum negligenciou sua função como pai.
Esta é uma das histórias familiares mais dramáticas já vividas na história da humanidade.

O nome deste homem é Jó.
Jó é um dos poucos personagens bíblicos que conseguiu conciliar espiritualidade com vida familiar.
Jó era um homem extremamente rico, portador de uma reputação invejável.
Sua família vivia os mais altos padrões da sua época.
Em outras palavras, podemos afirmar que Jó tinha condições de dar aos seus filhos tudo o que o dinheiro poderia comprar.

Diz a Bíblia que:
“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal. Nasceram-lhe sete filhos e três filhas. Possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; era também mui numeroso o pessoal ao seu serviço, de maneira que este homem era o maior de todos os do Oriente. Seus filhos iam às casas uns dos outros e faziam banquetes, cada um por sua vez, e mandavam convidar as suas três irmãs a comerem e beberem com eles. Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente.” (Jó 1:1-5)

                             I.        Um pai preocupado com a vida espiritual de seus filhos

Primeiramente, o texto registra que Jó “chamava seus filhos e os santificava”.
Perceba a diferença que faz a liderança espiritual do pai dentro de casa.
Isso é um pai de verdade, no sentido estrito da palavra.
Jó estava preocupado não apenas com educação de seus filhos; não apenas com a provisão de seus filhos, mas, sobretudo, profundamente preocupado com a vida espiritual de seus filhos.

Antes de preocupar-se com a escola do seu filho, que faculdade ele vai fazer, em que área ele vai trabalhar, preocupe-se em ter um filho santo.
Faça como Jó: Chame o seu filho e o santifique.
Coloque suas mãos sobre a cabeça dele e consagre-o ao Senhor.

                            II.        Um pai intercessor

Em segundo lugar, diz o texto que Jó “levantava-se de madrugada” com o propósito de colocar os seus filhos diante do altar.
Eis aqui a figura de um pai intercessor.

Qual foi a última vez que você orou por seus filhos de madrugada?

Jó, além de ter um momento de oração com os filhos, tinha também um momento secreto onde ele, sozinho, apresentava seus filhos a Deus.
O texto ainda registra que “oferecia holocaustos segundo o número de todos eles”, ou seja, não havia um filho sequer que Jó deixasse de orar.
Não havia predileções.
Jó não ponderava se este filho dava mais trabalho do que aquele ou se aquele outro era mais bonzinho e obediente que o primeiro.
Definitivamente, não havia este espírito no coração de Jó.
Diz o texto que ele apresentava seus filhos individualmente a Deus.

Sempre haverá esperança para família onde houver e pai e uma mãe que ora.
Sempre haverá esperança para a família onde houver um pai comprometido em interceder por seus filhos.
Antes de falar de Deus para nossos filhos, precisamos falar de nossos filhos para Deus.
                           III.        Um pai perseverante

Em terceiro lugar, podemos destacar a regularidade com que Jó fazia isso.
A palavra empregada pelo autor sacro é “continuamente”, dando a idéia de uma prática frequente e ininterrupta.
Jó sempre apresentava seus filhos diante do altar do Senhor.

Não desista nunca de orar para o seu filho.
Se ele está no mundo ore por ele, se ele já é um servo do Senhor, continue orando por ele.
Ore sempre.
Os seus filhos devem ser o primeiro item da sua lista de oração.
Nem sempre é o pai rico que deixa a maior herança.
O legado da fé é a maior herança que um pai pode deixar aos seus descendentes.

Jó era um homem como todos os demais homens sérios, com responsabilidades diárias, agenda lotada, mas extremamente zeloso em sua vida espiritual e familiar.
É por isso que ele teve uma família feliz e saudável com filhos morando nas proximidades de sua casa.
Jó era um homem que, como todos os homens, vivendo num ambiente infectado com a imundícia do pecado, mas se desviava do mal e ensinava seus filhos a fazer o mesmo.
Pais aprovados por Deus desejam que seus filhos também sejam.
Jó era um homem velho, com seus filhos crescidos, em suas próprias casas, mas intercedia continuamente, com profunda sensibilidade espiritual, clamando pela ação de Deus na vida deles.

Jó foi um pai aprovado por Deus.

Pai preocupe-se mais com o que você está legando a seus filhos.
Pai valorize mais os seus filhos passando tempo com eles influenciando-os positivamente.
Pais orem mais, intercedam mais, clamem mais pela salvação e espiritualidade dos filhos que Deus lhes deu.
Deus vos abençoe!

Amém!!!