quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

A PRIMEIRA ESCOLA

“Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.” (Dt. 6:6-9) 

Este é um dos textos mais clássicos encontrados na Palavra de Deus para retratar a importância do lar na formação de nossos filhos.

Moisés é orientado por Deus para retratar o papel da família no desenvolvimento mental e espiritual do caráter de nossos filhos.

No entanto, o que nossa sociedade tem presenciado é exatamente o oposto daquilo que Deus projetou para Seus filhos.

O que vemos hoje são famílias desesperadas em busca de socorro para seus filhos. Muitos recorrem às escolas, como meio de solucionar situações nas quais não conseguem mais agir, nem organizar. Por outro lado, as escolas não conseguem dar o retorno que os pais esperam, pois a sua área de ação é dependente de uma cumplicidade entre a família, a igreja e a escola.

Como podemos ajudar nossos filhos a serem ajustados e equilibrados emocionalmente, aptos para ser útil a sociedade e a Deus?

Vamos deixar que a Bíblia nos mostre como isso é possível.

             I.        A EDUCAÇÃO COMEÇA EM CASA 

“Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; 7tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” (Dt. 6:6-7) 

O texto apresenta 02 necessidades básicas para que a educação de nossos filhos aconteça de forma que Deus aprove:

         a.     O compromisso com Deus precisa começar com os pais

 “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração.” (Dt. 6:6) 

O primeiro a ensinar, deve ser o primeiro a viver uma vida que Deus aprova. Se os desígnios de Deus não estiverem em nosso coração, como pais, jamais alcançarão o coração de nossos filhos. Nosso exemplo dentro do lar, falarão mais aos nossos filhos, do que aulas e mais aulas ministradas por professores em uma escola fora do lar. 

É no lar que a educação da criança deve ser iniciada. Ali está sua primeira escola. Ali, tendo seus pais como instrutores, a criança terá de aprender as lições que a devem guiar por toda a vida. 

Deve ser o objetivo de cada pai e de cada mãe alcançar seu filho para ter um caráter equilibrado e simétrico. Essa é uma obra que requer ardoroso pensamento e oração, com muita paciência e perseverança.

Deve-se por um fundamento correto, construir uma armação firme e forte, prosseguindo dia após dia, na obra de edificar, aprimorar, aperfeiçoar.

E somente os pais que primeiro possuem uma comunhão direta com Deus, estarão habilitados a terem esse firme fundamento para ser repassado aos filhos.

            b.    A rotina espiritual no lar é fundamental para o sucesso

“Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” (Dt. 6:7) 

Um estudo sobre o tempo gasto dentro do lar tem mostrado que nossos filhos passam de 6 a 8 horas a frente da televisão ou de um computador, mas não passam mais do que 5 a 10 minutos conversando com seus pais. Com esses dados poderíamos perguntar: quem está exercendo maior influência na vida de nossos filhos? 

O texto diz que devemos aproveitar todos os instantes para “inculcar” na mente de nossos filhos, as verdades que consideramos importantes para eles. Levantando, assentando, andando e deitando. Ou seja, todos os momentos são importantes para a transmissão dos valores que formarão nossos filhos. Como isso é possível se o tempo que conversamos com nossos filhos está se reduzindo a minutos?

Criar uma rotina espiritual é tão importante quanto o alimento que providenciamos dia a dia para nossos filhos. Essa rotina é a que dá a base do desenvolvimento espiritual e equilíbrio social para a formação do caráter.

Outro dado interessante da sociedade moderna, é que a duas ou mais décadas atrás, os pais trabalhavam em conjunto com os filhos em atividades domésticas, como cortar a grama, limpar casa. 

Existiam reuniões de família para construírem algum alimento especial, como fazer pamonha, cozinhar pinhão, descascar milho, etc.. Nessas reuniões familiares, era comum conversarem sobre o passado e sobre os projetos para toda a família. Eram nesses momentos em conjunto que se construíam os laços de respeito para com a família, sociedade e com Deus. Hoje, nossos lares não possuem mais espaço, não temos tempo para reunir e conversar e muito menos para construirmos laços duradouros entre nós e nossos filhos. 

Um meio pelo qual ainda podemos exercer uma influência espiritual em nosso lar é através do culto familiar. Esse encontro diário com nossa família e com Deus, ainda é uma proteção contra as investidas do inimigo. Uma família que ora unida, tem muito mais chances de permanecer unida.

Nesses momentos, onde estamos em reunião familiar, os anjos de Deus imprime no coração de nossos filhos a verdade do céu, e o nosso lar se transforma na atmosfera do céu. Esse é o privilégio que temos ao separarmos um tempo para a realização do culto familiar.

             II.        OS PRIMEIROS MESTRES SÃO OS PAIS

Não é raro delegarmos aos professores a responsabilidade de educarem nossos filhos. Algumas vezes, vamos até a escola questionar a maneira como estão educando nossos filhos, quando não estamos sendo os verdadeiros professores que nossos filhos precisam ter, os que verdadeiramente transmitem os valores que ficarão para a eternidade.

O pai e a mãe devem ser os primeiros mestres dos filhos e não a professora ou professor na escola. 

O mundo está cheio de laços ruins para os pés dos nossos jovens, o preparo que habilitará a criança a combater com êxito na luta contra o mal deve começar mesmo antes do seu nascimento.

A educação da criança constitui parte importante do plano de Deus para demonstrar o poder do cristianismo. 

Infelizmente, muitos dos que professam serem seguidores de Cristo, estão negligenciando tristemente os deveres do lar, não percebendo a sagrada importância do depósito que Deus colocou em suas mãos, moldando de tal maneira o caráter dos filhos para que estes tenham fibra moral para resistir às muitas tentações que são armadilhas colocadas por Satanás. 

Para que a educação do lar tenha sucesso, é necessário que o esposo e a esposa estejam intimamente unidos em seu trabalho na escola do lar. Devem ser ternos e comedidos na linguagem, para não abrirem uma porta de tentação para Satanás obter vitórias. Devem ser bondosos e corteses um para com o outro, todos devem cooperar para que o lar seja uma atmosfera agradável e sadia. Não devem divergir na presença dos filhos.

            III.        QUANDO COMEÇAR A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA

A palavra educação significa mais que um curso de estudos em um colégio. A educação começa com o bebê, nos braços da mãe. Enquanto os pais estão moldando o caráter dos filhos, estes estão sendo educados.

A obra educacional e de preparo para a vida, quando iniciada na infância, alcançará maior amplitude e melhores resultados quando a criança for adulta.

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Pv. 22:6)

Dia a dia devem os pais aprender na escola de Cristo lições de Alguém que os ama. Assim, antes da razão da criança estar completamente desenvolvida, receberá um espírito reto, que a fortalecerá nos momentos futuros. 

Precisamos tornar a educação de nossos filhos uma preocupação, pois sua salvação depende em grande parte da educação que lhes é dada na infância. Nossos filhos são prioridades do Senhor, comprados por um grande preço. 

Muitos pais se preocupam com a sua formação espiritual, mas esquecem de que a menos que esta preocupação pessoal seja transmitida aos filhos, estes não aprenderão, somente se nós estivermos apenas preocupados conosco mesmo. 

Queremos ir para o céu, mas queremos que nossos filhos possam ir conosco, e para isso, precisamos leva-los a uma experiência pessoal com Jesus. A nossa experiência, não é valida para eles.

Exemplificando, podemos até desejar que alguém aprecie o sabor de uma laranja, mas se nós a chuparmos e não dermos para que o outro a experimente, não poderão sentir o sabor por nós.

Assim é a vida cristã, não basta apenas desejar que nossos filhos conheçam a verdade, se nós, como responsáveis diretos não a transmitirmos da forma correta e eficaz.

Deus espera que nossos filhos, antes da igreja, antes da escola, conheçam a Jesus como seu Salvador pessoal dentro do nosso lar.

É por isso que a primeira escola, que formará a mente e o coração de nossos filhos, se encontra dentro do nosso lar. O lar é a primeira escola.

Que Deus nos abençoe a transformar nosso lar na primeira escola aos nossos filhos.

 Amém!!!

TER CORAGEM HOJE

"Falei essas coisas para que em mim vocês tenham paz. No mundo, vocês passam por aflições; mas tenham coragem: eu venci o mundo." (Jo. 16:33) 

Ao concluir Seu discurso final aos apóstolos antes de Sua prisão, Jesus disse-lhes que fossem corajosos diante das dificuldades que viriam contra eles.

A coragem é a confiança e a convicção de fazer o que se sabe estar certo, independentemente das consequências.

Os apóstolos precisavam de coragem para cumprir as instruções do Senhor sem serem dissuadidos pela perseguição que os aguardava.

Como cristãos, também precisamos ter coragem hoje. O Senhor deixou instruções para que o sigamos. Devemos observar tudo o que Cristo ordenou. “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” (Mt. 28:20)

Além disso, somos avisados de que nos tornaremos alvos seguindo as instruções do Senhor. Paulo disse: "De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos." (II Tm. 3:12)

Então, como podemos ter coragem hoje para que possamos suportar os sofrimentos que virão por causa de Cristo?

Esta é a questão que procuraremos responder em nosso estudo. As lições que seguem se concentrarão em

A Bíblia apresenta exemplos no Antigo Testamento de homens que mostraram coragem em suas circunstâncias particulares. 

Como podemos ter coragem hoje? 

             I.        NÓS DEVEMOS SABER O QUE É CERTO 

Há muitas pessoas que demonstram coragem em defender as crenças que possuem por engano. Embora certamente precisemos de coragem, devemos também entender que toda a coragem no mundo não mudará o que é falso ao que é verdadeiro. Portanto, se vamos ter a coragem de fazer o que sabemos que é certo, primeiro precisamos ter certeza de que sabemos o que é certo.

A verdade é encontrada na palavra de Deus.

Quando Jesus orou ao Pai, Ele disse: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." (Jo. 17:17)

O salmista escreveu: "Todas as tuas palavras são verdadeiras; os teus mandamentos são justos e duram para sempre." (Sl. 119:160)

O primeiro passo para tomar coragem deve ser aprender e convencer-nos da verdade da palavra de Deus para que possamos ser confirmados na verdade. “Por isso, farei sempre com que vocês lembrem dessas coisas, embora já as conheçam e estejam firmes na verdade que receberam.” (II Pe. 1:12)

Isso não acontecerá para nós milagrosamente ou por algum acidente, mas pelo estudo diligente das Escrituras.

“Faça todo o possível para conseguir a completa aprovação de Deus, como um trabalhador que não se envergonha do seu trabalho, mas ensina corretamente a verdade do evangelho.” (II Tm. 2:15) 

            II.        NÓS DEVEMOS SABER QUE EXISTE UMA RECOMPENSA 

Uma vez que estamos convencidos da verdade, devemos ter uma razão para reter a palavra da vida.

“Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; retendo a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão.” (Fp. 2:16)

A única coisa que torna o sofrimento pela verdade suportável é a esperança da ressurreição para a vida eterna. Sem essa esperança, Paulo disse: "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens." (I Co. 15:19)

Sem essa esperança, a verdade não vale a pena.

Mas há esperança para a vida após a morte. Paulo escreveu: "Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem." (I Co. 15:20)

A ressurreição de Cristo nos dá esperança de sermos ressuscitados. Mas esta esperança não é para uma ressurreição levando a uma nova vida no mesmo mundo em que vivemos atualmente. Temos uma esperança viva pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para obtermos uma herança que é imperecível e imaculada e que não se apagará, reservada no céu.

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós.” (I Pe. 1: 3-4)

A promessa do céu nos mostra que a verdade vale a pena, permitindo-nos ter coragem. 

           III.        NÓS DEVEMOS AGIR 

Não basta conhecer a verdade e ser convencido da recompensa prometida. Ter coragem significa que devemos agir de acordo com o que sabemos ser verdade. 

Ter coragem significa que viveremos piedosamente em Cristo Jesus, mesmo se isso significa que seremos perseguidos.  

“E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.” (II Tm. 3:12) 

Ter coragem significa que manteremos nosso comportamento excelente, embora outros possam difamar-nos como malfeitores.

“Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma, tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no Dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.” (I Pe. 2:11-12) 

Ter coragem significa que faremos o que Jesus ordenou, mesmo que isso signifique que o mundo nos odeie.

“Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.” (Jo. 15:14)

“Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim.” (Jo. 15:18)

 

Ter coragem significa que não correremos com os ímpios no mesmo desenfreamento de dissolução, mesmo que isso signifique sermos blasfemados.

“Porque é bastante que, no tempo passado da vida, fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borracheiras, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias; e acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós, os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos; porque, por isto, foi pregado o evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens, na carne, mas vivessem segundo Deus, em espírito.” (I Pe. 4:3-6) 

Ter coragem significa que pregaremos a palavra a tempo e fora de tempo, mesmo que aqueles que tentamos ensinar não perseverarão na sã doutrina.

“Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.” (II Tm. 4:1-5) 

Ter coragem significa que seremos fiéis até a morte, mesmo que isso signifique ter que suportar tribulação.

“Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Ap. 2:10) 

Muitos homens de coragem citados na Bíblia não apenas conheciam e acreditavam na verdade. Eles fizeram o que sabiam ser agradáveis ​​a Deus, mesmo que tivessem que suportar desafios e sofrimentos por isso. 

Como discípulos de Cristo, devemos ter coragem para que possamos agradar continuamente ao nosso Senhor, independentemente das consequências. Isso significa que devemos aprender o que é certo, reconhecer e apreciar a recompensa e, em seguida, fazer o que sabemos que é certo. 

Lembre-se da certeza que Jesus deu a Seus apóstolos: "tenham coragem. Eu venci o mundo." (Jo. 16:33c)

Não importa que provações ou tribulações que possamos ter que enfrentar, Paulo nos forneceu o lembrete de que "nós somos mais que vencedores, por aquele que nos amou." (Rm. 8:37)

Portanto, tenha coragem! Faça o que é certo, não importa quais as consequências podemos enfrentar nesta vida. Jesus venceu o mundo. Podemos vencer e receber a vida eterna por meio d’Ele.

Amém!!!

 

  

domingo, 7 de fevereiro de 2021

DESEJO DE ESTAR À MESA DO SENHOR

“Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos assentareis em tronos para julgar as doze tribos de Israel.” (Lc. 22:29-30) 

A mesa do Senhor é um assunto lindo de se entender, é uma revelação tremenda de como o Senhor nos recebe em seu reino, uma revelação tremenda de sua graça maravilhosa. A falta do entendimento e do temor do Senhor quanto a sua mesa tem trazido um adormecimento da Igreja contemporânea. 

Sempre que vamos a um restaurante ou comer na casa de uma pessoa, a seguinte pergunta sempre passa pela nossa cabeça: o que vou comer?

Pode até ser, que esta pergunta já esteja respondida, quando vamos ao restaurante, às vezes já sabemos qual prato vamos comer.

Mas sempre fica aquela expectativa de como será a refeição. 

Os discípulos de Jesus tiveram uma série de encontros com Jesus, mas agora vemos os discípulos de Jesus nesse encontro tão especial. Eles que já estavam com Cristo há três anos, mas vão ter um momento impar com o Mestre, um momento de encontro que marcaria a vida deles para sempre. 

Mas, o que havia naquela ceia única e tão especial? Jesus colocou nesta ceia ingredientes especiais.

             1.     UM DESEJO MUITO GRANDE DE COMUNHÃO COM SEUS DISCÍPULOS.

“Chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos. E disse-lhes: Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento.” (Lc. 22:14-15) 

O evangelista Lucas é muito detalhista e trabalha quase todos os aspectos que envolveram a última ceia de Jesus.

Lucas escreve seu evangelho com a finalidade de colocar os ocorridos no ministério de Jesus em ordem e estes relatos foram fruto de minuciosa investigação, como ele mesmo diz: “Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra, igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem, para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído.” (Lc. 1:1-4) 

Jesus e seus apóstolos estavam reunidos ao redor da mesa, Ele não faz distinção de nenhum deles, todos estão ao redor da mesa com Jesus.

Lucas também enfatiza o desejo ansioso de Cristo de ter aquele momento com os seus, um momento de comunhão ao redor da mesa. 

A mesa do Senhor é assim, um local onde se encontra comunhão, um local que devemos ansiar estar sempre, desejar fortemente estar, por que é ali que se tem o verdadeiro alimento, é ali que se acha comunhão com os irmãos e inclusive com aqueles que não pensam como nós.

Jesus buscou comunhão inclusive com aquele que iria traí-lo. “Todavia, a mão do traidor está comigo à mesa.” (Lc. 22:21)

Isto mostra para nós, que Jesus não foi pego de surpresa, a traição já estava profetizada, mas mesmo assim, Jesus busca ter esta comunhão com todas as pessoas. 

Jesus também busca comunhão e quer ter mesmo que as pessoas o abandonem. “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos. Ele, porém, respondeu: Senhor, estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão como para a morte. Mas Jesus lhe disse: Afirmo-te, Pedro, que, hoje, três vezes negarás que me conheces, antes que o galo cante.” (Lc. 22:31-34)

Jesus também demonstra que Ele sabia que seria abandonado, mas mesmo assim Ele deseja estar com estes homens.

O Mestre age assim por que o seu desejo de relacionar com a criatura não é por causa da criatura, mas sim por causa do seu amor, é o amor de Jesus que o move a este desejo de relacionamento. 

Muitas vezes nos afastamos da mesa do Senhor por causa dos relacionamentos que temos ao redor da mesa.

Encontramos com pessoas que não pensam como nós, ou que pisam em nosso calo e ai simplesmente deixamos de ter vontade de estar na mesa com o Senhor e seus discípulos.

Mas com Jesus não é assim e Ele é o nosso maior exemplo, Jesus sabia que iria sofrer, mas mesmo assim Ele desejou ter esta comunhão, Jesus era grato por esse momento e pelo que havia na mesa:

              2.     A MESA DO SENHOR É UM LUGAR DE GRATIDÃO.

“E, tomando um cálice, havendo dado graças, .......E, tomando um pão, tendo dado graças...” (Lc. 22:17ª,19ª) 

Jesus toma o cálice e parti o pão, mas antes de comer, Ele dá graças. Agradece ao Pai pelo alimento, mas não só pelo alimento, mas também por aquilo que aquele alimento simbolizava.

Simbolizava o perdão dos pecados. Simbolizava a nova aliança, não agora feita por mãos humanas, mas feita pelo próprio Senhor da Igreja. “Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança  no meu sangue derramado em favor de vós.” (Lc. 22:20)

Graças pelo pão que simboliza o Corpo de Cristo, que pela Sua morte e Seu sacrifício fomos feitos Corpo de Cristo.

Jesus mostra que isso é motivo de gratidão e em Sua mesa esse é um dos ingredientes.

Jesus também é grato pelo poder partilhar, e esse é outro ingrediente da mesa do Senhor.

             3.     A MESA DO SENHOR É UM AMBIENTE DE PARTILHAR.

“...disse: Recebei e reparti entre vós......... o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim.” (Lc. 22:17b, 19b) 

Jesus mostra para seus discípulos que em sua mesa ninguém tem falta de nada, o que um tem o outro também.

Na mesa de Jesus o alimento está disponível e acessível a todos.

O Reino de Deus é um ambiente de equidade onde quem tem mais partilha com quem tem menos.

Jesus mostra para eles esse conceito.

“Suscitaram também entre si uma discussão  sobre qual deles parecia ser o maior. Mas Jesus lhes disse: Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve. Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos assentareis em tronos para julgar as doze tribos de Israel.” (Lc. 22:24-30) 

* No reino de Jesus o maior é o que serve.

* No reino de Jesus os que estiveram ao seu lado são alimentados tem o poder compartilhado.

Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos assentareis em tronos para julgar as doze tribos de Israel.” (Lc. 22:28-30) 

O Senhor é Soberano e designou à sua Igreja o serviço que deve ser exercido com autoridade e poder. É bem certo que este Reino está inaugurado, mas ainda não estabelecido, mas já determinado o seu sistema de governo. 

Jesus partilha seu próprio corpo e seu próprio sangue. Pedro nos ensina que Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça e por suas feridas vocês foram curados. “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.” (I Pe. 2:24) 

Esse ambiente de partilha nos dá esperança.

             4.     A MESA DO SENHOR É TEMPERADA COM ESPERANÇA NO FUTURO

“Pois vos digo que nunca mais a comerei, até que ela se cumpra no reino de Deus. E, tomando um cálice, havendo dado graças, disse: Recebei e reparti entre vós; pois vos digo que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus.” (Lc. 22:16-18) 

Jesus sabia o que estava lhe esperando, e que em seu futuro próximo havia dor e sofrimento. Um sofrimento não apenas físico, mas acima de tudo suportar sobre os seus ombros o pecado de toda a humanidade.

Jesus ora no Getsamani pedindo ao Pai para que se fosse possível passasse aquele cálice.

Isto nos mostra um pouco dos sofrimentos que Jesus passou, mas mesmo assim Ele tinha esperança de que tudo aquilo era passageiro. 

Quando Jesus diz aos seus discípulos que Ele não beberia mais do fruto da videira até chegar o Reino de Deus, o que Ele está dizendo aos seus discípulos é que tenham esperança que tudo isto é passageiro e nós um dia estaremos juntos e cearemos por toda a eternidade. 

Jesus diz que seus discípulos estão com Ele durante as suas provações, mas saibam que no meu Reino vocês vão sentar ao meu lado na mesa.  “Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos assentareis em tronos para julgar as doze tribos de Israel.” (Lc. 22:28-30)

Jesus sabia que aquelas provações iriam perturbá-los, Ele prevê que Pedro o negaria. “Afirmo-te, Pedro, que, hoje, três vezes negarás que me conheces, antes que o galo cante.” (Lc. 22:34) 

Mas na mesa do Senhor há esperança e Jesus afirma que eles iriam julgar aqueles que hoje os estavam julgando. 

Às vezes vivemos momentos de tribulação e tristeza, para alguns até um distanciamento de Deus e isto tem levado as pessoas a uma falta de esperança na vida, não há esperança no futuro.

Aqueles que não têm esperança no futuro, é por que estão longe da mesa do Senhor.

E longe da mesa do Senhor não há comunhão com a Igreja. É na Igreja onde se encontra este Memorial e esta lembrança da mesa que traz a esperança de um dia estarmos juntos com o nosso Senhor.

Agora esta esperança, só pode ter aqueles que se achegaram à mesa do Senhor e foram servidos através da sua entrega total. E este é o 5º ingrediente da mesa do Senhor.

             5.     A MESA DO SENHOR TEM UM SERVIÇO COM ENTREGA TOTAL.

“E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança  no meu sangue derramado em favor de vós.” (Lc. 22:19-20) 

Durante muitos anos após a morte de Cristo os cristãos eram acusados de coisas terríveis, eles eram acusados de cometer incesto, por que se casava com as irmãs, referências às mulheres convertidas ao cristianismo. Eles também eram acusados de vampirismo e canibalismo, por que bebiam sangue e comiam carne humana, referência aos elementos da ceia, corpo pão e cálice sangue.

Isto tudo acontecia por causa da ignorância das pessoas da época, o fato é que Jesus se entregou por inteiro, Ele fez o maior e mais completo serviço de todos os tempos quando entregou a Sua vida para morrer em uma cruz. 

Naquele momento durante a ceia o Senhor Jesus mostra e exemplifica mais uma vez o que seria o sacrifico por Ele prestado. Jesus mesmo em meio aquela pressão toda Ele dá a sua vida e presta este grande serviço a toda a humanidade.

Jesus não deixou apenas palavras, Ele não deu apenas recursos, Ele deu a sua própria vida.

O Apóstolo João fala: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.” (Jo. 15:13) 

Quando Jesus serve e Ele serviu de várias maneiras o seu serviço é completo, Ele dá do seu corpo e do seu sangue, Ele dá a sua vida. 

Jesus vai completar esta ideia dizendo que o maior deve ser aquele que serve, e Jesus é o maior dos maiores, o Rei dos reis e Ele não foge a responsabilidade e serve fazendo um trabalho completo.

“Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve.” (Lc. 22: 26-27) 

Que tipo de serviço estamos prestando a Deus? 

O serviço sacrificial de Jesus é o que nos aproxima da sua mesa.

             a.     Vivemos em um mundo onde o individualismo impera. 

As pessoas não perdoam aquelas que comentem algo que as ofendeu.

Isto tudo vai fazendo com que elas vivam isoladas do mundo e de todos.

Isto é muito diferente da comunhão que Jesus desejou ao redor daquela mesa.

             b.    Vivemos em uma sociedade ingrata. 

As pessoas não sabem ser gratas, não conseguem perceber o que foi feito para elas, acham que não foi feito mais que obrigação.

Isto é muito diferente da gratidão que Jesus demostrou ao partir o pão e o cálice.

             c.     Vivemos em uma sociedade egoísta. 

As pessoas não sabem dividir, vivemos em tempos que quanto mais melhor. As pessoas não sabem se doar.

E isso é muito diferente da entrega total que Jesus fez.


d.    Vivemos em um mundo sem esperança. 

Se vive apenas o hoje por que não se acredita que exista amanhã.

Busca-se a satisfação completa e imediata, por que eu tenho que aproveitar em quanto tenho vida.

Isto é muito diferente da esperança que Jesus deixou para nós. 


e.     Vivemos em um mundo onde as pessoas querem ser servidas 

Ninguém quer servir. Tudo só se faz em troca de algo.

Somos uma sociedade egoísta que tem o umbigo como o centro do universo.

Isto é muito diferente do serviço sacrificial que Jesus prestou. 

Talvez a sociedade esteja assim por que está longe da mesa do Senhor e se alimentando de qualquer outra coisa, menos da comunhão, da gratidão, da partilha, da esperança e do serviço que esta mesa possui. 

O SENHOR ANSEIA ESTAR NOVAMENTE À MESA COM TODOS OS SEUS DISCÍPULOS 

Mas só estarão nesta mesa do Senhor aqueles que participam desta mesa que agora estamos em memória, à ceia.

E para participar desta mesa é preciso ser salvo pelo Senhor Jesus, ter um encontro pessoal com Ele e se tornar seu discípulo.

É preciso examinar-se a si mesmo e não participar indignamente da ceia, para não comer e beber para a sua própria condenação assim como Judas fez. 

O Senhor prepara sua mesa para nós. “Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda.” (Sl. 23:5)

O Senhor Jesus antes de Ser morto, na sua mesa diante de seus discípulos preparou sua mesa, a mesa do Rei dos Reis e disse: “...Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai. E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.” (Mt. 26:26-30)

Aleluia!!!

O Rei nos recebe na sua mesa e através do Seu corpo somos participantes de sua obra, e não temos falta de nada, e através do Seu Sangue que é a vida, nos trás vida, temos então uma nova aliança, assim como na mesa do tabernáculo os pães da preposição representavam a aliança que Deus havia feito com as doze tribos de Israel, na mesa do Senhor Jesus que é o tabernáculo vivo de Deus, seu sangue é a Nova Aliança de Deus conosco.

“Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei. Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás? Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo.” (Jo. 2:19-21) 

A Ceia e Mesa do Senhor com certeza merece uma melhor atenção nossa.

Quantos famintos precisando do suprimento qual Davi, Mefibosete e os discípulos encontraram na Mesa do Senhor.

Nós cristãos devemos deixar com que o Senhor abra nossos olhos como foram abertos os dos discípulos no caminho para Emaús.

Quando o Senhor está a mesa e reparte conosco o seu pão, à sua presença, então não teremos necessidade de nada.

Quando Ele parte o pão na última ceia com os discípulos Ele fala de seu corpo partido por nós e quando Ele morre na cruz seu corpo partido rasga o véu que separava o Santo lugar dos Santos dos Santos, e a mesa que se encontrava ali agora está diante da presença revelada de Deus o Santo Lugar.

“Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado  o corpo com água pura.” (Hb. 10:19-22)

Mas enquanto a igreja dorme pela falta de discernimento do corpo de Cristo, alguns estão famintos e outros totalmente cegos pela embriaguez  do egoísmo.

“Porque, ao comerdes, cada um toma, antecipadamente, a sua própria ceia; e há quem tenha fome, ao passo que há também quem se embriague.” (I Co. 11:21) 

Muitos são os motivos pelos qual hoje a Mesa do Senhor e sua Ceia são desprezadas como citado por Lucas.

“Ora, ouvindo tais palavras, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus. Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado. E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir. Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar. Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa. Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.” (Lc. 14:15-24)

Muitos afazeres muitos cuidados com a vida e compromissos da igreja, onde a ceia é vista apenas como um ritual é mudada de data, cancelada, servida a qualquer pessoa como se ela fosse um amuleto. 

A Mesa do Rei é o lugar onde Ele nos recebe, nos alimenta nos dá vida, renova sua aliança conosco, nós celebramos sua morte e ressurreição e um dia como diz o Apóstolo João em Apocalipse:  “Bem- aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus.” (Ap. 19:9) 

Seremos chamados para a sua Grande Ceia, seremos convidados do Seu Reino.

“Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos assentareis em tronos para julgar as doze tribos de Israel.” (Lc. 22:29-30) 

O Senhor vai voltar e vai ser reunir com todos os seus, somente os seus. 

Amém!!!