Texto Bíblico:
Deuteronômio 6: 1-9
Moisés
dá instruções aos israelitas para ajudá-los a lembrar-se de seus convênios.
Moisés
deu algumas instruções sábias ao povo de Israel.
Ele
diz aos pais que ensinem essas palavras a seus filhos.
Eles
deveriam tornar o estudo e a meditação dos mandamentos de Deus numa parte
integrante da sua vida.
As
palavras de Deus deveriam permear cada aspecto das suas vidas.
É
comum hoje vermos muitos pais desorientados quanto à educação de seus filhos.
A
maioria se vê perdida diante de uma filosofia que propõe uma educação mais
aberta.
O
que fazer?
Como
educar os filhos, de maneira que não sejam reprimidos sem, no entanto,
deixá-los sem correção?
Apesar
de não existir uma fórmula mágica para criar filhos, a Bíblia Sagrada, em
situações como essa, tem um padrão equilibrado de instruções quanto à criação
de filhos. Vejamos.
I.
EDUCANDO ATRAVÉS DO
EXEMPLO
“Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário,
torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na
pureza.”
(I Tm. 4:12)
Quando
a Bíblia nos convida a sermos bons cristãos, ela estampa diante de nós o grande
exemplo de vida de Jesus.
Seus
ensinos foram eficazes na formação do caráter de seus seguidores porque ele
vivia aquilo que ensinava.
Devido
à manifestação dessas qualidades na vida dos discípulos, em Antioquia eles
foram chamados, pela primeira vez, de cristãos.
“...Em Antioquia,
foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.” (At. 11:26b)
Muitos
casais frustram-se na educação de seus filhos por causa de suas próprias
incoerências.
O
conflito entre o que é ensinado e o que é, de fato, praticado levam os filhos a
rejeitar, ainda que inconscientemente, suas técnicas educacionais.
A
falta de exemplo no ensinamento faz com que os pais percam a autoridade sobre
seus filhos e, muitas vezes, provoca neles a ira.
“E vós, pais, não
provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do
Senhor.”
(Ef. 6:4)
Somente
as atitudes de pais fieis, norteadas pelo Espírito Santo, podem ser base
sólida, que permitam educação exemplar, influenciando a conduta de seus filhos.
II.
EDUCANDO COM
DISCIPLINA
Numa
sociedade tão liberal e permissiva como a nossa, a palavra disciplina não soa
tão bem.
Afinal
de contas, segundo o que se prega hoje fora da igreja, todos são livres para
fazer o que desejam, e ninguém pode impor limites à liberdade alheia, ainda que
isso signifique libertinagem.
Tal
conceito tem atingido em cheio os lares.
Por
um lado, pais que têm medo de insistir com seus filhos, por outro, filhos que
desconhecem limites.
Essa
maneira de educar, no entanto, tem feito psicólogos e orientadores refletirem,
baseados nos resultados obtidos.
E
alguns deles reconhecem que a disciplina é necessária.
Para
viver em um clima de segurança, a criança precisa também de regras.
A. O que a Bíblia nos ensina sobre a disciplina de filhos?
a)
Disciplina
significa treinamento para agir de acordo com regras estabelecidas.
“A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a
vara da disciplina a afastará dela.” (Pv. 22: 15)
Os filhos precisam
aprender que em todos os segmentos existem regras, normas, horários que devem
ser cumpridos;
b)
Disciplina
significa correção.
“Eu repreendo e
disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te.” (Ap. 3:19)
Jesus
mostra o Seu relacionamento com uma igreja rebelde.
Mas,
apesar de ser rebelde, Ele a amava e, por isso, a corrigia.
c)
Disciplina
significa imposição de limites.
“Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o
homem que não tem domínio próprio.” (Pv. 25:28)
Qualquer
liberdade sem limite é prejudicial.
É
preciso que se estabeleçam limites, e que estes sejam reconhecidos por todos.
d)
Disciplina
tem resultados positivos.
A
correta e firme disciplina trarão sabedoria aos filhos, descanso aos pais, e
livrará do inferno,
“A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança
entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe. Quando os perversos se
multiplicam, multiplicam-se as transgressões, mas os justos verão a ruína
deles. Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma.” (Pv. 29:15-17)
“Não retires da criança a disciplina, pois, se a
fustigares com a vara, não morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua
alma do inferno.”
(Pv. 23:13-14)
e)
O
mau uso da disciplina.
Não
se pode usar a disciplina incorretamente porque os prejuízos serão terríveis.
Quando os pais dão
ordens aos filhos e não esclarecem suas razões, quando são incoerentes,
exagerados, quando agridem, espancam os filhos, estão sempre em discórdia e
disciplinam os filhos sem motivo, esse mau uso da disciplina poderá vir a
formar filhos desrespeitosos e revoltados.
III.
EDUCANDO FILHOS PARA
DEUS
A
boa educação e instrução do lar resultarão no aperfeiçoamento do caráter dos
filhos, no relacionamento sadio da família, num grande benefício para a
sociedade como um todo.
Mas
o grande objetivo é levar a família a Deus.
“Porém, se vos parece
mal servir ao SENHOR, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem
serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus
em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.” (Js. 24:15)
Por
isso, os alvos dos pais devem ser coerentes com os alvos de Deus.
Os
pais que sentem essa responsabilidade agem da seguinte maneira:
a.
Levam
seus filhos à casa de Deus e os apresentam ao Senhor.
Ana, preocupada com a
crise ministerial de seus dias, e pelo fato de não ter condições de gerar
filhos, orou insistentemente ao Senhor.
“E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se
benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da
tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao SENHOR o darei por
todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.” (I Sm. 1:11)
Quando seu filho,
Samuel, nasceu, foi rapidamente apresentado a Deus em cumprimento do voto feito
por sua mãe, e tornou-se um dos maiores vultos da Bíblia Sagrada.
“E disse ela: Ah! Meu senhor, tão certo como vives, eu
sou aquela mulher que aqui esteve contigo, orando ao SENHOR. Por este menino
orava eu; e o SENHOR me concedeu a petição que eu lhe fizera. Pelo que também o
trago como devolvido ao SENHOR, por todos os dias que viver; pois do SENHOR o
pedi. E eles adoraram ali o SENHOR.” (I Sm. 1:26-28)
Assim
também, José e Maria fizeram com Jesus.
“Completados oito dias para ser circuncidado o menino,
deram-lhe o nome de JESUS, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido.
Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém
para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor:
Todo primogênito ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício,
segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos.” (Lc. 2:21-24)
b.
Ensinam
aos filhos a Palavra de Deus.
“Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu
coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa,
e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” (Dt. 6:6-7)
Para que o ensino
seja eficaz é necessário que esta Palavra esteja, primeiro, no coração dos
pais.
Esse
ensino deve ser contínuo.
A Palavra deve ser
ensinada dentro de casa, nas caminhadas, nas viagens, na hora de deitar-se e de
levantar-se.
c.
Testemunham
dos feitos de Deus.
“O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos
pais, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os
louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez.” (Sl. 78:3-4)
Falar daquilo que
Deus tem feito é uma maneira de estimular os filhos a crer no grande poder de
Deus.
Ser
pai é uma grande bênção e uma responsabilidade enorme que alcança a eternidade.
Vamos
fazer o melhor possível para guiar os nossos filhos no caminho do Senhor
Se
você educar os filhos segundo os conselhos da Bíblia, é bem provável que terá a
alegria de vê-los tornarem-se adultos responsáveis, respeitosos e de boa moral.
Eles
conquistarão o amor das pessoas e, o que é mais importante, será amado também
por Jeová, nosso Pai celestial.
Amém!!!
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