segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A MULHER VENCEDORA

“Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.” (Is. 49:15)
“A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba.” (Pv. 14:1)

Para ser uma mulher vencedora é necessário ter atitude, mulheres que não tem atitudes são pessoas que vivem de acordo com o meio, são pacíficas e conformadas, mas não tem que ser assim com você!
Comece hoje mesmo a viver sua existência de uma maneira plena e seja vencedora.

Geralmente toda igreja tem mais mulher do que homem, talvez só nos presídios haja essa exceção.
Em qualquer lugar do planeta vai ter nas igrejas mais mulheres do que homens.
Em média são 2/3 de mulheres para 1/3 de homens, e em nossa igreja não é diferente.

Podemos perceber que em relação às coisas do Espírito a mulher é mais sensível, mas discernidora, mais intensa em Deus e quando entra no padrão que o Senhor estabeleceu, a igreja é forte.
Porém quando as mulheres usam o poder que tem para a decadência e imoralidade o país se torna decadente também.
E o diabo sabedor desse poder da mulher procura se infiltrar no meio das mulheres com enganos e sofismas.
A coisa fica pior quando a mulher que é feminina resolve negligenciar esse principio espiritual e começa a viver uma vida masculina dentro de casa e aí vamos ter um casamento de dois homens dentro de casa onde não há dependência, submissão e neste ponto é que está a raiz dos problemas conjugais e familiares.
Neste ponto, famílias são destruídas e igrejas são divididas, tudo por que a mulher não sabe ser mulher.

O poder da influência da mulher:

A bíblia está repleta de mulheres que foram usadas tremendamente por Deus e através da sua existência marcaram a sua geração, pois foram mencionadas entre os heróis da fé.

Podemos ver no exemplo de Sara e Raabe.
“Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa...... Pela fé, Raabe, a meretriz, não foi destruída com os desobedientes, porque acolheu com paz aos espias.” (Hb. 11:11,31)

Sara era estéril e mostrou ter muita fé quando não desistiu de ter o filho que o Senhor lhe prometeu.
Ela perseverou na crença e aos 90 anos, deu à luz a Isaque, que era o herdeiro da promessa feita a Abraão.

A outra, Raabe, a meretriz, creu no Deus dos espias, e por isso os acolheu.

Ana também foi um exemplo de mulher de oração.
“Levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente. E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha. Demorando-se ela no orar perante o SENHOR, passou Eli a observar-lhe o movimento dos lábios, porquanto Ana só no coração falava; seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma; por isso, Eli a teve por embriagada e lhe disse: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti esse vinho! Porém Ana respondeu: Não, senhor meu! Eu sou mulher atribulada de espírito; não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho derramando a minha alma perante o SENHOR. Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque pelo excesso da minha ansiedade e da minha aflição é que tenho falado até agora. Então, lhe respondeu Eli: Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.” (I Sm. 1:10-17)

Ana tinha uma grande angústia em seu coração: ela era estéril, nunca poderia gerar filhos.
Ela tomou a atitude decisiva de guerrear no mundo espiritual: orar com toda intensidade, com suas lágrimas, com o coração transparente e sincero.
Ana se derramou em súplicas diante de Deus.
Ao orar com toda a intensidade de sua alma, Ana agora iria enfrentar um julgamento falso a seu respeito.
Era exatamente dessa palavra que Ana precisava: paz e confirmação da vontade de Deus em seu coração.
Ela tomou posse da paz, e o texto nos diz que ela, a seguir, seguiu seu caminho e comeu, e já não era triste o seu semblante, aleluia!

Ali, naquele momento aconteceu a cura da alma de Ana.
Foi quando se derramou de coração diante do Senhor; quando enfrentou incompreensão e calúnia e manteve-se firme em seu propósito de buscar a Deus, é que Ana experimentou a paz para prosseguir vivendo, crendo e sonhando os sonhos de Deus para si.

Qualidades indispensáveis das mães e mulheres que influenciaram sua geração:

  • Fé incomum:
“Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.” (Tg. 2:26)

Elas expressavam fé em seu estilo de vida.
Fé sem ações não é nada.
Os nossos filhos só acreditam em nosso Deus invisível, se visivelmente nos verem conversando, suplicando, agradecendo, se alegrando com Deus e tendo uma vida diária com Ele.
Os nossos filhos não são tolos, eles imitam nossas ações, sejam boas ou ruins.
Se expressarmos nossas ações de fé, eles também farão o mesmo.

Paulo nos lembra de duas mulheres que são Lóide e Eunice, avó e mãe de Timóteo.
“Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pela vontade de Deus, de conformidade com a promessa da vida que está em Cristo Jesus, ao amado filho Timóteo, graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor. Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com consciência pura, porque, sem cessar, me lembro de ti nas minhas orações, noite e dia. Lembrado das tuas lágrimas, estou ansioso por ver-te, para que eu transborde de alegria pela recordação que guardo de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também, em ti. Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.” (II Tm. 1:1-7)
Elas são exemplos, pois foram recordadas por sua fé sem fingimento.

  • Oração incomum:

“E eis que uma mulher cananéia, que viera daquelas regiões, clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada. Ele, porém, não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, aproximando-se, rogaram-lhe: Despede-a, pois vem clamando atrás de nós. Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me! Então, ele, respondendo, disse: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Ela, contudo, replicou: Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos. Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã.” (Mt. 15:22-28)

Estes versículos fala sobre uma mulher que também era mãe e bradou, gritou em favor de sua filha que estava endemoninhada.
Os discípulos queriam a despedir, porém ela continuou com a sua insistência e perseverança.
Jesus ficou em silêncio: a oração das mulheres que influenciaram gerações também enfrentaram o silêncio do Senhor e a resistência dos homens, porém essa mulher foi intercessora.
Na primeira interrogação de Jesus houve intercessão, onde ela veio e o adorou clamando por socorro.
Ela se humilhou, se rebaixou e dobrou-se.
Jesus faz a segunda interrogação, quando houve humilhação e rebaixamento por sua parte: “Ela, contudo, replicou: Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos.” (Mt. 15:26)
Jesus declara que cumpriu o seu desejo vendo a demonstração de sua grande fé.
“Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã.” (Mt. 15:28)

Vimos vários exemplos de mulheres que marcaram gerações por seu amor, fé, perseverança, etc.
Que nos dias de hoje, possamos tomá-las como exemplo para alcançar nossos objetivos e avançar em nossa vida cristã, movendo o coração do Senhor através de nossas atitudes de fé.

A fé é sua ferramenta de vitória, a mulher mais que ninguém sabe tirar da fraqueza forças.
Sabe declarar, que quando é fraca então é que é forte.
A mulher cristã assim como Ana, derrama toda sua alma diante do Senhor, quando toda dor e angústia adentram seu coração.

Avance rumo à realização de seus sonhos, ao cumprimento de todo o seu potencial.
Resgate de forma equilibrada a confiança em Deus, em si mesmo e nas outras pessoas e torne-se uma pessoa completa.
Adquira uma atitude vencedora: aprenda a confiar!


Amém!!!

domingo, 30 de outubro de 2016

O VINHO QUE EMBRIAGA

“Mas também estes cambaleiam por causa do vinho e não podem ter-se em pé por causa da bebida forte; o sacerdote e o profeta cambaleiam por causa da bebida forte, são vencidos pelo vinho, não podem ter-se em pé por causa da bebida forte; erram na visão, tropeçam no juízo.” (Is. 28:7)

Existem coisas que podem nos tirar dos ministérios estabelecidos por Deus para cada um de nós, e a capacidade de ver de forma clara e distinta qual a vontade de Deus para nossa vida.
Por muitas vezes, deveríamos fornecer direção ao povo, e acabamos errando, porque alguma coisa nos turva a mente.

São diversos os tipos de embriaguez que podem produzir tal efeito sobre os ministérios.
Vamos conhecer alguns, a fim de pedirmos ao Senhor que, mediante o encher constante do Espírito Santo, nos livre deles.
“Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito.” (Ef. 5:17-18)

  • A embriaguez provocada pelo ORGULHO.
Nos leva a pensar de nós mesmos além do que convém, e, com isso, a dirigir mal o povo.
“Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um.” (Rm. 12:3)

  • A embriaguez provocada pela SOBERBA.
Leva a uma exaltação que acontece como reação de nossa natureza humana, aquilo que nos é revelado, e que faz com que nos comportemos como os porta-vozes de Deus para a geração presente.
“E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.” (II Co. 12:7)

  • A embriaguez provocada pelo TRADICIONALISMO.
O tradicionalismo é uma doença que ataca todos os segmentos da Igreja.
Há um tradicionalismo tradicional, um tradicionalismo pentecostal, um tradicionalismo renovado, um tradicionalismo restaurado, etc.
“E ninguém, tendo bebido o vinho velho, prefere o novo; porque diz: O velho é excelente.” (Lc. 5:39)
O tradicionalismo nos impede de enxergar os propósitos de Deus em criar algo novo,
“Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo.” (Is. 43:19)

  • A embriaguez provocada pela IGNORÂNCIA.
Priva-nos de uma revelação.
O grande problema relacionado com a ignorância não está na ignorância em si mesma, mas antes em ignorarmos a ignorância.
Quando sabemos que não sabemos, então há esperança.
Mas quando, em nossa ignorância, nos consideramos possuidores de todo o conhecimento, então podemos ter a desagradável surpresa de nos imaginarmos ricos e abastados, quando o Senhor nos conhece como miseráveis, pobres, cegos e nus.
“Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas.” (Ap. 3:17-18)

  • A embriaguez provocada pelo PRESENTE SÉCULO.
Ofusca nossos olhos e nos impede de ver o caminho que o Espírito Santo está apontando à igreja.
“Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria.” (Ap. 18:3)
É uma referência à Babilônia, que aqui representa profeticamente o sistema que domina o presente século.

Quando a igreja, que absolutamente não deve viver como todas as nações, começa a conviver com o mundo e a imitar seus padrões e sua maneira de ser, então se produz essa embriaguez terrível que, em última análise, rouba do povo de Deus sua própria razão de existir sobre a terra.
“Então, os anciãos todos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá, e lhe disseram: Vê, já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as nações.” (I Sm. 8:4-5)

Existem ainda outros tipos de embriaguez, vamos ficar com estes cinco, e atentar para nossas vidas, se não estamos praticando nenhum deles.
Precisamos estar alertas, para tomarmos cuidado com os tipos de embriaguez que tem assolado a igreja de Cristo.
“O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio.” (Pv. 20:1)

Que Deus nos abençoe!


Amém.

sábado, 29 de outubro de 2016

A VERDADEIRA PÁSCOA

Texto Bíblico: Êxodo 12:1-28

A Páscoa é a época mais significativa do calendário cristão!  
Sem a ressurreição, nossa fé cristã seria apenas o pensamento esperançoso, nada melhor do que filosofias seculares e religiões fanáticas.

Certos feriados eram instituídos pelo próprio Deus.
A Páscoa era o feriado que celebrava a libertação de Israel do Egito e lembrava às pessoas o que Deus tinha feito.
A páscoa é um dos eventos mais tradicionais do povo cristão.
Como sabemos, embora os chocolates sejam muito saborosos, eles não tem relação nenhuma com essa comemoração.

                     I.        Origem da Páscoa

A páscoa tem origem no Antigo Testamento, quando Deus livrou o povo hebreu da escravidão no Egito.
Na época, o faraó se negava a permitir que o povo judeu seguisse seu próprio caminho e, mesmo após inúmeras pragas lançadas sobre sua nação, ele não se demovia desta ideia.
Deus então decidiu lançar uma última e mais severa praga: a morte de todos os primogênitos.
Orientou que os hebreus sacrificassem um cordeiro e fizesse um sinal em suas portas com seu sangue, a fim de que o anjo da morte soubesse que naquela casa habitava um servo de Deus e poupasse a sua descendência e seus animais.
Ao matarem o cordeiro, os israelitas estariam derramando sangue inocente, e o animal sacrificado servia de substituto do primogênito que seria morto naquela casa.
E assim foi feito.
Todo aquele que não possuía esta marca em seu lar teve o primogênito de todas as suas criações morto e também o primogênito de seus próprios filhos.
O faraó então libertou o povo hebreu e reconheceu a soberania do Deus de Israel.

A Bíblia nos ensina que o Antigo Testamento era a sombra das coisas que viriam, ou seja, do Novo Testamento.
Esse evento com os primogênitos comprova que desde aquela época Deus já sinalizava que enviaria Jesus para salvação de seu povo.
Naquele momento, foi necessário o sangue de um cordeiro inocente para salvar os filhos de Deus e lhes trazer libertação, pois por si mesmos eles não o conseguiriam, em alusão ao sacrifício do Cristo, que ocorreria anos mais tarde.

                    II.        A celebração da Páscoa

“O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito; e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde. Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem; naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão. Não comereis do animal nada cru, nem cozido em água, porém assado ao fogo: a cabeça, as pernas e a fressura. Nada deixareis dele até pela manhã; o que, porém, ficar até pela manhã, queimá-lo-eis. Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa do SENHOR.” (Êx. 12:6-11)

A celebração da Páscoa destinava-se a lembrar a noite em que o Senhor “ignorou” a casa dos israelitas.
Os hebreus seguiram as instruções de Deus e aspergiram o sangue de um cordeiro no umbral de suas casas.
Naquela noite, o primogênito de toda família sem o sinal do sangue na porta foi morto.
Dentro das casas, os israelitas fizeram uma refeição com cordeiro assado, ervas amargas e pão feito sem fermento.
Os Pães Asmos poderiam ser feitos rapidamente, pois a massa não precisava crescer, e assim eles podiam partir a qualquer hora.
As ervas amargas significavam a amargura da escravidão.
Comer o banquete da Páscoa vestidos e prontos para a viagem era um sinal de fé dos hebreus.

Demonstramos nossa fé quando nos preparamos para o cumprimento das promessas de Deus, por mais improváveis que estas possam parecer.

A partir de então, foi instituída a páscoa, que vem do hebraico “pessach” (passagem), uma festa cujo principal objetivo era relembrar e comemorar a libertação de Israel.
Até que o Filho de Deus, o verbo, se fez carne.
Jesus veio ao mundo e entregou o seu sangue na cruz, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna.
A partir de então, a festa da páscoa deixou de ter como objetivo a comemoração de uma libertação natural, saída dos hebreus do Egito, e passou a ter como objetivo comemorar a libertação e salvação eterna do povo de Deus, através de Jesus o filho de Deus.

Nós hoje vivemos nosso dia de libertação quando fomos salvos da morte espiritual e da escravidão do pecado.
A Ceia do Senhor é a nossa Páscoa e lembra-nos a nova vida e libertação que alcançamos em Cristo.
Hoje, a Páscoa comemora a morte e ressurreição de Jesus o Cristo, que por amor de nós entregou-se a si mesmo para morrer na cruz do calvário e levou sobre si as nossas transgressões.
Jesus foi um presente de honra para Deus e por suas pisaduras fomos sarados, o sangue derramado por ele nos livra de todo pecado.
Glorificado seja o nome do nosso santo Deus.
Louvado seja o nosso amado Jesus.


Amém!!!

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

CONQUISTANDO O IMPOSSÌVEL

“Perguntou Jesus ao pai do menino: Há quanto tempo isto lhe sucede? Desde a infância, respondeu; e muitas vezes o tem lançado no fogo e na água, para o matar; mas, se tu podes alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos. Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê.” (Mc. 9:21-23)

Na nossa vida espiritual, existem regras e procedimentos essenciais para que possamos alcançar o Impossível.
Todos nós temos grandes desafios e sonhos de Deus.
A Bíblia nos ensina que sem a ajuda do Senhor, seria impossível conseguirmos vencer certos desafios por meios próprios.
Mas então, o que nos leva a fracassar quando buscamos o Impossível?
É bom lembrarmos que nesta caminhada haverá “os fantasmas” que procurarão nos deter:
Haverá o Medo, A Falta de Coragem, A Indecisão, O Comodismo, A Falta de Fé e A Falta de Compromisso.

Você já chegou a um ponto em sua vida onde você não vê nenhuma saída?
É com você que eu quero falar nessa noite.
Deus quer fazer o impossível acontecer em sua vida!
“E os que ouviram disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo? Mas ele respondeu: Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus.” (Lc. 18:26-27)

Nós em nossa capacidade humana somos limitados, isso é algo indiscutível, mas Deus não o é, e Ele sempre quer nos ajudar em nossas causas, principalmente em nos mostrar como fazer o possível para alcançar o impossível.
Às vezes pedimos muito, oramos muito para que Deus guie nossos passos e nos ajude em diversas causas, em diferentes áreas de nossa vida, mas nem sempre estamos dispostos a levantar nossos pés para fazermos a parte que cabe a nós, e esse é o fato de não alcançarmos tudo aquilo que desejamos você já parou para pensar nesse fato?

Você já tentou correr, ou ir à busca do impossível?
Saiba que a única maneira de alcançar o impossível é acreditando que é possível e entregando o impossível nas mãos de Deus!
Várias passagens Bíblicas nos mostra isso claramente, e uma passagem que sempre muito me chamou a atenção é de uma pessoa que foi em busca do impossível acreditando no possível, é da mulher Sunamita em que, Eliseu ressuscitou o seu filho, é uma passagem que nos preenche com muitos ensinamentos.

Essa passagem relata a vida da família dessa mulher, em uma experiência extraordinária com Deus através do profeta Eliseu.
Nessa passagem a Sunamita era uma mulher estéril e foi profetizado na vida dela que veria a ter um filho e assim o foi, e alguns anos depois a criança já era um jovenzinho e veio a falecer quão imaginável seria a dor dessa mãe, mas mesmo assim ela não deixou de acreditar no possível, não deixou de exercer a fé em Deus, essa mulher acreditou e foi em busca do impossível.

Prestassem bem atenção nesses versículos a seguir, quando essa mulher se encontra a caminho de Eliseu, para relatar a morte de seu filho, ela é questionada se tudo iria bem com ela e sua família? Ela diz que sim!
“Agora, pois, corre ao seu encontro e dize-lhe: Vai tudo bem contigo, com teu marido, com o menino? Ela respondeu: Tudo bem.” (II Rs. 4:26)
Imagine como tudo poderia ir bem à vida dela, com seu filho morto.
Mas assertivamente, essa mulher fez o que realmente devemos fazer em situações de dificuldades, não olhar para a situação por pior que seja de uma maneira pessimista, mas ir a busca da solução.
“Então, fez ela albardar a jumenta e disse ao moço: Guia e anda, não te detenhas no caminhar, senão quando eu to disser.” (II Rs. 4:24)
Ela diz ao moço que a levara até a presença de Eliseu, para que não se deter-se até que ela chegasse ao seu objetivo, que era a presença de Eliseu, e é assim que devemos agir em situações que não depende mais de nós, mas de Deus, ir direto ao encontro com o Senhor que tudo pode.
Deus não exige que façamos o que não temos condições, mas espera que façamos o que se encontra em nosso alcance.
A atitude da mulher Sunamita é um grande exemplo de que quando fazemos o nosso possível, Deus amorosamente executa o impossível, como aconteceu na ressurreição do filho da Sunamita.
“Tendo o profeta chegado à casa, eis que o menino estava morto sobre a cama. Então, entrou, fechou a porta sobre eles ambos e orou ao SENHOR.Subiu à cama, deitou-se sobre o menino e, pondo a sua boca sobre a boca dele, os seus olhos sobre os olhos dele e as suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu.” (II Rs. 4:32-34)

Podemos afirmar que o ato de conquistar é uma característica inerente ao ser humano.
Contudo, apesar de sua capacidade mental e psíquica, o homem é um ser com limitações.
Ao homem, no curso da vida, apresentam-se os impossíveis, situações das quais o homem é incapaz de solucionar recorrendo às suas faculdades e ciências.

             I.        O homem não pode conquistar o impossível por meio do “dinheiro”.
“Ouvindo os apóstolos, que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João; os quais, descendo para lá, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo; porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus. Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo. Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito [Santo], ofereceu-lhes dinheiro, propondo: Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo.” (At. 8.14-18)

Impor as mãos e pessoas receberem o Espírito Santo é um ato que somente alguém entronizado ao trono de Deus e à sua vontade pode conseguir.
É um ato impossível ao homem natural.
Simão, o mágico, ao ver o apóstolo Pedro impondo as mãos e pessoas recebendo o Espírito Santo pensou que poderia fazer a mesma coisa através do dinheiro.
O dinheiro para nada serve no mundo espiritual. Serve no mundo físico, material, mas no espiritual não tem valor algum.
Logo, entende-se que o impossível de Deus não pode ser alcançado por meio de barganhas ou coisas do tipo.
Pedro, porém, lhe respondeu: “O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus.” (At. 8:20)

            II.        O homem não pode conquistar o impossível por meio da “sabedoria humana”.
“Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar. Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes.” (Lc. 5:4-5)

Pedro era um pescador profissional, tinha seu barco próprio, conhecia o mar da Galiléia como poucos, assim como a melhor técnica para se apanhar os melhores peixes.
Aconteceu, porém, que, após pescar a noite toda, nada apanhou, a impossibilidade se apresentou, e quando o impossível ocorre, a sabedoria humana é incapaz de resolver.

           III.        O homem não pode conquistar o impossível por meio da “posição social”.
“Eis que veio um homem chamado Jairo, que era chefe da sinagoga, e, prostrando-se aos pés de Jesus, lhe suplicou que chegasse até a sua casa. Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.” (Lc. 8:41-56)

Jairo era um dos principais da sinagoga, pessoa proeminente, de posição social, abastada financeiramente, tinha acesso aos melhores médicos, porém, quando o impossível se apresenta através de uma enfermidade que leva a sua filha a óbito, sua posição social em nada muda a circunstância.

          IV.        O homem não pode conquistar o impossível por meio da “religiosidade”.
“Havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” (Jo. 3:1-3)

Nicodemos era mestre da lei, um homem religioso, mas ao ser confrontado pelos argumentos de Jesus acerca de nascer de novo, algo que só é possível por meio da ação divina no homem, algo impossível de ser alcançado por meio de dogmas religiosos, Nicodemos contemplou a impossibilidade de se entender naturalmente as coisas espirituais.

Só existe uma forma, uma maneira de o homem tornar o impossível como algo possível, é por meio da busca da providência divina, do sobrenatural poder de Deus.
O Deus do impossível pode todas as coisas, visto que agindo Deus, quem o impedirá.
“Ainda antes que houvesse dia, eu era; e nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?” (Is. 43:13)

Por que para Deus nada é impossível?

Para entender a razão pela qual nada é impossível para Deus é necessário analisar um dos atributos ativos de Deus, ou seja, o que Deus é em relação ao universo, a sua “onipotência”.
“Ah! SENHOR Deus, eis que fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido; coisa alguma te é demasiadamente maravilhosa.” (Jr. 32:17)

A onipotência de Deus significa duas coisas:

a)     Deus tem liberdade e poder para fazer tudo que esteja em harmonia com a sua natureza.
Por isso dizer que “nada é impossível para Deus” é uma verdade que está em total conformidade com as Escrituras Sagradas.

b)    Deus tem controle e soberania sobre tudo que existe ou possa existir. Somente Deus é Todo-Poderoso.

Atitudes que nos levam a alcançar o impossível:

1.     Encare os desafios com coragem e fé.
“Então, se ajuntaram e subiram cinco reis dos amorreus, o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis e o rei de Eglom, eles e todas as suas tropas; e se acamparam junto a Gibeão e pelejaram contra ela. Os homens de Gibeão mandaram dizer a Josué, no arraial de Gilgal: Não retires as tuas mãos de teus servos; sobe apressadamente a nós, e livra-nos, e ajuda-nos, pois todos os reis dos amorreus que habitam nas montanhas se ajuntaram contra nós.” (Js. 10:5-6)

Os maiores desafios surgem como resposta às maiores necessidades.
Frequentemente problemas são gerados por erros cometidos.
A responsabilidade nos impele a aceitar novos desafios.

2.     Dedique o que você tem de melhor.
“Então, subiu Josué de Gilgal, ele e toda a gente de guerra com ele e todos os valentes.” (Js. 10:7)

A conquista do improvável requer dedicação integral.
A dedicação integral atrai o favor divino.
A concentração no prioritário garante o foco necessário para a vitória.

3.     Julgue o desafio baseado em Deus e não em sua capacidade.
Disse o SENHOR a Josué: “Não os temas, porque nas tuas mãos os entreguei; nenhum deles te poderá resistir.” (Js. 10:8)

Encare os problemas como oportunidades.
Veja as dificuldades pelos olhos da fé.
Confie totalmente em Deus.

4.     Espere a intervenção sobrenatural de Deus.
“O SENHOR os conturbou diante de Israel, e os feriu com grande matança em Gibeão, e os foi perseguindo pelo caminho que sobe a Bete-Horom, e os derrotou até Azeca e Maquedá. Sucedeu que, fugindo eles de diante de Israel, à descida de Bete-Horom, fez o SENHOR cair do céu sobre eles grandes pedras, até Azeca, e morreram. Mais foram os que morreram pela chuva de pedra do que os mortos à espada pelos filhos de Israel.” (Js. 10:10-11)

Deus responde aos que chamam por Ele.
Deus se revela aos que o buscam.
Deus socorre os que nele confiam.

5.     Transforme a realidade por meio da fé.
“Então, Josué falou ao SENHOR, no dia em que o SENHOR entregou os amorreus nas mãos dos filhos de Israel; e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeão, e tu, lua, no vale de Aijalom. E o sol se deteve, e a lua parou até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está isto escrito no Livro dos Justos? O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro.” (Js. 10:12-13)

A fé cura o passado.
A fé muda o presente.
A fé previne o futuro.

A conquista do impossível em Deus é possível

¨       Pedro não havia pescado nada.
Todavia, Jesus entra em cena, o Deus-homem ordena que Pedro tente mais uma vez e então o impossível torna-se possível e o milagre acontece.

“Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar. Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes.” (Lc. 5:4-5)

¨       Jairo diante da impossibilidade de cura da filha prostrou-se aos pés de Jesus e apesar da menina ter vindo a falecer, Jesus opera o impossível e Jairo tem a restituição da sua filha, a conquista do impossível.

“Mas Jesus, ouvindo isto, lhe disse: Não temas, crê somente, e ela será salva. Tendo chegado à casa, a ninguém permitiu que entrasse com ele, senão Pedro, João, Tiago e bem assim o pai e a mãe da menina. E todos choravam e a pranteavam. Mas ele disse: Não choreis; ela não está morta, mas dorme. E riam-se dele, porque sabiam que ela estava morta. Entretanto, ele, tomando-a pela mão, disse-lhe, em voz alta: Menina, levanta-te!Voltou-lhe o espírito, ela imediatamente se levantou, e ele mandou que lhe dessem de comer.” (Lc. 8:50-55)

¨       Nicodemos conquista o possível num quadro de impossibilidades e então nasce da água e do espírito e marca presença no sepultamento de Jesus, demonstrando sua mudança de pensamento e posição religiosa.

“E também Nicodemos, aquele que anteriormente viera ter com Jesus à noite, foi, levando cerca de cem libras de um composto de mirra e aloés. Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com os aromas, como é de uso entre os judeus na preparação para o sepulcro.” (Jo. 19:39-40)

Se quisermos alcançar o Impossível, é preciso afastar o medo, a insegurança, a impaciência, a inquietação, a dúvida, o pavor, a incredulidade e as ameaças.
Depois disso, você verá que não tem sensação e emoção maior do que andar nas águas com o Senhor!

Você quer conquistar o impossível?
Apresente a sua causa a Deus porque para Deus nada é impossível.


Amém!!!