segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

O OBREIRO - UM VASO DE HONRA

“Ora, numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra. Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra.” (II Tm. 2:20-21)

Somos comparados na Bíblia a um vaso.
Existem vários tipos de vasos.
Vasos de ouro, de prata, de pau e de barro.
Talvez se nós fossemos escolher algum deles, certamente escolheria o vaso de ouro.
Porém Deus escolheu colocar o seu tesouro nos vasos de barro para que a excelência do poder não seja do vaso, mas do Senhor.

Para fazer seus milagres, Deus precisa de vasos disponíveis.
Foi assim na multiplicação do azeite da viúva.
“Eliseu lhe perguntou: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. Ela respondeu: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite. Então, disse ele: Vai, pede emprestadas vasilhas a todos os teus vizinhos; vasilhas vazias, não poucas.” (II Rs. 4:2-3)
E na transformação da água em vinho.
“Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente.” (Jo. 2:7)

Deus pode fazer maravilhas quando nos apresentamos a Ele como vasos disponíveis para a sua obra.
“Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome.” (At. 9:15)

O VASO

·         O material do vaso.
O material do vaso é o barro.
A lama não serve, pois representa instabilidade, insegurança e contaminação.
O barro é flexível.
O Oleiro trabalha com o barro.

·         A condição do vaso.
O vaso precisa estar limpo, por dentro e por fora.
Aqui estão incluídos os pecados visíveis e os ocultos, do corpo e da alma, os que o homem vê e os que só Deus vê.

·         O conteúdo do vaso.
Na bíblia encontramos vasos contendo:
Ø  Água: “Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente.” (Jo. 2:7)
Ø  Vinho: “Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora.” (Jo. 2:9-10)
Ø  Perfume: “E eis que uma mulher da cidade, pecadora, sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento.” (Lc. 7:37)
Ø  Azeite: “Eliseu lhe perguntou: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. Ela respondeu: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite. Então, disse ele: Vai, pede emprestadas vasilhas a todos os teus vizinhos; vasilhas vazias, não poucas.” (II Rs. 4:2-3)
Ø  Maná: “Disse também Moisés a Arão: Toma um vaso, mete nele um gômer cheio de maná e coloca-o diante do SENHOR, para guardar-se às vossas gerações.” (Êx. 16:33)
Ø  Tesouro: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.” (II Co. 4:7)
Ø  Vinagre: “Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito.” (Jo. 19:29-30)

Precisamos nos livrar do conteúdo maligno, o pecado guardado.
Precisamos nos encher da palavra de Deus.
“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.” (Cl. 3:16)
E nos encher do Espírito Santo.
“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.” (Ef. 5:18-21)

·         A utilidade do vaso.
Deus não precisa de vasos ornamentais.
Não devemos ser apenas receptores, mas recipientes, que recebem, guardam, conservam e compartilham na hora certa.
Precisamos compartilhar a palavra, a fé, o amor, a unção, etc.

Precisamos ser flexíveis como o barro nas mãos do oleiro.
“Palavra do SENHOR que veio a Jeremias, dizendo: Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do SENHOR: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? — diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” (Jr. 18:1-6)

Como o barro é formado:

  1. O vaso precisa se quebrar.
Você precisa se desnudar perante Deus confessando seus pecados. Iniquidades, infidelidades, etc...
Você precisa se tornar caco e isto vem com a confissão.
Mas o Oleiro não trabalha com cacos, e aí vem a outra etapa.

  1. Você precisa se tornar pó.
Ser moído se humilhando e sentindo dor profunda por ter ofendido a Deus.
Mas o Oleiro não trabalha com o pó, e aí esta a nova etapa.

  1. Você precisa se quebrantar com choro e lágrimas e estas lágrimas caem em cima do pó e começa se tornar barro.
Só depois disso o oleiro começa a trabalhar, ou seja, tem liberdade para fazer um novo vaso.

Enquanto formos inflexíveis como a pedra, não poderemos ser usados.
Ser inflexível é não perdoar, não aceitar correção, não se arrepender, não reconhecer o erro, não chorar, não querer mudar.
Sejamos flexíveis como o barro nas mãos do oleiro.
Coloque-se nas mãos do oleiro para que Ele o transforme, limpe e use para a Sua glória.
O Obreiro é vaso de barro, escolhido, comprado, selado e preparado para toda a boa obra.
Temos que honrar ao nosso Deus e nos purificar de toda malícia e obras que desagradam ao Senhor.
 Portanto, devemos procurar com zelo os melhores dons e ficar atentos para a necessidade da obra de Deus.
Quando Deus quiser nos usar, possamos dizer: Eis-me aqui Senhor.
Que minha luz brilhe diante dos homens e eles vejam que sou nascido em ti.

Deus nos escolheu dentre milhares e nos honrou com a sua presença, fazendo que vasos de barros, passivos a se quebrarem, pudessem ter o direito de comportar em si a o próprio Deus, na pessoa do Espírito Santo.
Ele nos comprou por bom preço, usando o sangue de Jesus como uma moeda corrente para pagar todos os nossos pecados e nos preparou para toda a boa obra, para que através de nossas vidas o Seu nome fosse glorificado no céu.
Que Deus tremendo é o nosso Deus!
Viva abundantemente e de cabeça erguida, sabendo que você é vaso precioso diante dos olhos do Senhor.
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.” (Ef. 5:1-2)

Vá até a Casa do Oleiro ainda hoje e deixe-se ser moldado de novo, passando por todas as provas para que possa cumprir o propósito de Deus para a sua vida.


Amém!!!

MARCAS DE UM BOM OBREIRO

“Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele; ele estava com a duodécima. Elias passou por ele e lançou o seu manto sobre ele. Então, deixou este os bois, correu após Elias e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe e, então, te seguirei. Elias respondeu-lhe: Vai e volta; pois já sabes o que fiz contigo. Voltou Eliseu de seguir a Elias, tomou a junta de bois, e os imolou, e, com os aparelhos dos bois, cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram. Então, se dispôs, e seguiu a Elias, e o servia.“ (I Rs. 19:19-21)

O profeta Eliseu foi um homem tremendamente usado por Deus no Antigo Testamento.
Foi o sucessor do grande profeta Elias, recebendo a sua capa quando este foi arrebatado num redemoinho do outro lado do Rio Jordão.
Eliseu operou o dobro dos milagres de Elias, afinal, foi o que ele havia pedido.
“Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito.” (II Rs. 2:9)

Como todo bom obreiro, Eliseu teve um começo, e o seu começo mostra muito sobre o seu coração.
O Senhor manda Elias ungir a Eliseu para ser profeta em seu lugar.
“Disse-lhe o SENHOR: Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco e, em chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria. A Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei sobre Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar.” (I Rs. 19:15-16)

Quando Elias desce e vai de encontro a Eliseu, vemos cinco grandes marcas na vida deste homem:

  • ERA TRABALHADOR:
“Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele; ele estava com a duodécima.” (I Rs. 19:19)

Realmente nunca vi Deus chamando a desocupados ou os preguiçosos para a Sua Seara.
Todos os que foram chamados por Deus para um propósito no Seu Reino, estavam, de alguma forma, envolvidos nas suas responsabilidades quotidianas.

Um pai recebeu a visita do pastor na sua casa e lhe disse: “Pastor, esse meu filho não dá para mais nada na vida, já tentou de tudo e não deu certo em nada. Creio que ele vai ser um bom pastor”
Não vai ser não, pois ministério não é um cabide de emprego, ministério não é profissão.
Embora seja uma carreira, está longe de ser uma profissão.
Quem entra para o ministério tem que entrar despido de torpe ganância.
“Não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento;” (I Tm. 3:3)

Ao entrarmos no ministério, entramos dispostos a semearmos mais do que aquilo que podemos receber.

Deus não chama a desocupados e preguiçosos para a Sua obra, pois ela clama por pessoas responsáveis, que não amem as suas próprias vidas o suficiente para viverem para si mesmas.
Eliseu era um bom trabalhador!

  • ERA BOM FILHO:
“Elias passou por ele e lançou o seu manto sobre ele. Então, deixou este os bois, correu após Elias e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe e, então, te seguirei. Elias respondeu-lhe: Vai e volta; pois já sabes o que fiz contigo.” (I Rs. 19:20)

Ele lembra-se de beijar os seus pais antes de partir para ser um profeta.
Esse beijar, nos mostra como ele honrava os seus pais.

Deus não chama para o ministério pessoas que desonram os seus pais.
Aliás, os filhos desobedientes e rebeldes são tratados com muita severidade por Deus.
O Senhor chega a dizer que quem não honra os seus pais não terá uma vida longa.
“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.” (Ex. 20:12)

Alguns chefes de famílias que mesmo depois de adultos continuam dependendo do sustento dos seus pais. Isso também é uma forma de desonra, pois os filhos é que precisam abençoar os seus pais na velhice.
Eliseu era um bom filho!

  • ERA GENEROSO:
“Voltou Eliseu de seguir a Elias, tomou a junta de bois, e os imolou, e, com os aparelhos dos bois, cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram. Então, se dispôs, e seguiu a Elias, e o servia.“ (I Rs. 19:21)

Ele mata os bois e prepara um banquete para o povo.

A generosidade é das qualidades do obreiro que mais agradam ao Senhor, pois ela mostra os frutos de uma pessoa que não está apegada aos bens materiais ou às ansiedades em relação ao dia de amanhã.

“Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber.” (At. 20:35)
A generosidade na vida de uma pessoa é um dos reflexos do caráter de Deus nela, pois Deus foi tão generoso conosco que nos enviou o que Ele tinha de melhor, o Seu Filho Unigênito.

  • ERA OBEDIENTE:
“Então, se dispôs, e seguiu a Elias, e o servia.“ (I Rs. 19:21b)

O pedido de Eliseu
Eliseu não retardou a obediência, como um dos discípulos de Jesus tentou fazer ao dizer que primeiro precisava enterrar o seu pai.
“E outro dos discípulos lhe disse: Senhor, permite-me ir primeiro sepultar meu pai.” (Mt. 8:21)
Ou seja, ele queria primeiro esperar seus pais morrerem para estar livre para o ministério.
“Replicou-lhe, porém, Jesus: Segue-me, e deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos.” (Mt. 8:22)

Obediência retardada é desobediência.
Mas Eliseu não perdeu tempo, levantou-se e agiu, seguindo a Elias.

Humanamente falando, ele estava deixando uma vida segura no campo ao lado da família, para viver uma vida de aventuras ao lado do profeta Elias, um homem que vivia quase que como um peregrino, sem uma aparente segurança.
Eliseu creu na palavra de Deus através de Elias e isso foi suficiente para que o seu destino fosse alterado para sempre.

“Pela manhã cedo, se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; ao saírem eles, pôs-se Josafá em pé e disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém! Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis.” (II Cr. 20:20)

  • ERA SERVO:
“Então, se dispôs, e seguiu a Elias, e o servia.“ (I Rs. 19:21b)

A Palavra fala que ele servia a Elias, que deitava água em suas mãos.
“Perguntou, porém, Josafá: Não há, aqui, algum profeta do SENHOR, para que consultemos o SENHOR por ele? Respondeu um dos servos do rei de Israel: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias.” (II Rs. 3:11)
Não há melhor medidor da autoridade espiritual de alguém como o seu serviço em prol do outro.

Muitos querem ser servida, quando na verdade, autoridade tem aquele que serve voluntariamente, fazendo do serviço parte do seu estilo de vida.

Podemos afirmar, sem sombra de dúvida, que Eliseu era muito parecido com Jesus!

Eliseu, um grande homem de Deus que nunca deixou de ser servo.
Começou pondo água nas mãos de Elias, um gesto claro de sua presteza em servir, e foi exaltado por Deus.
Mesmo sem ter escrito uma linha, levanta-se como um dos maiores profetas bíblicos de todos os tempos.
Devemos imitá-lo em sua vida de serviço e amor a Deus.
A vida de Eliseu demonstra o poder e o exemplo de um homem que ama e teme a Deus.


Amém!!!

SER OBREIRO

"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." (II Tm. 2:15)

O que é ser um obreiro?
Ser "obreiro" é estar comprometido com a obra de Deus na Terra.
Logo, independente do cargo, ou da atividade ministerial na qual estejamos engajados, todos os que trabalham na obra de Deus são obreiros, desde o assistente diaconal até o bispo.

A palavra obreiro quer dizer operário.
A palavra operário quer dizer trabalhador.
Aquele que trabalha em uma arte ou ofício!
Tem até insetos que trabalham! Formigas, cupins, e a conhecida abelha operária.
É por isso que obreiros são trabalhadores da Obra de Deus.
Obreiros quer dizer trabalhadores da obra de Deus!
A obra de Deus significa serviço de Deus.

  • Diferença entre Obreiro e Membro:

A diferença entre um membro da igreja e um obreiro está no grau de comprometimento com o Reino de Deus.
Um membro pode estar envolvido, mas um obreiro está comprometido com o crescimento do Reino.
O membro contribui com a sua presença, mas o obreiro contribui com seu trabalho.

Jesus disse: "Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão." (Lc. 12:48)
Exige-se muito mais dos obreiros do que dos membros.
E por quê? Porque o obreiro serve de referencial para os demais.
Ele tem que ter vontade e se esforçar para crescer.
Não deve chegar atrasado, estar presente em tudo, fazer sempre o melhor que os demais, e por último estar apto para a função.
Os membros e visitantes tendem a espelhar-se em quem está à frente.
Portanto, o obreiro deve ser padrão para os demais.
Uma coisa é estar em meio à multidão, sem ser notado.
Outra coisa é estar à frente, ou em pé na igreja trabalhando.
“Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito.” (Tt. 2:7-8)

O obreiro é aquele que se dispõe a comprometer o seu tempo, seus recursos e talentos na Obra de Deus.
Ele não se satisfaz apenas entregar seu dízimo e dar suas ofertas.
Ele quer dar-se a si mesmo a Deus.
“E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus; o que nos levou a recomendar a Tito que, como começou, assim também complete esta graça entre vós.” (II Co. 8:5-6)
Para isso, está sempre disposto a arregaçar as mangas e trabalhar.

  • Disposição e disponibilidade

Quando somos chamados por Deus, temos que estar dispostos e disponíveis.
Um obreiro indisposto trabalha com má vontade, e por isso, não produz conforme a vontade de Deus.
“Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho! Se o faço de livre vontade, tenho galardão; mas, se constrangido, é, então, a responsabilidade de despenseiro que me está confiada.” (I Co. 9:16-17)
Onde não há disposição, boa vontade, também não há resultados.
O obreiro indisposto é sempre vagaroso, descuidado, negligente, e por isso mesmo corre o risco de ser desqualificado por Deus.
“No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes;  compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade; abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis.” (Rm. 12:11-14)

Se não for para fazer bem feito, é melhor não fazer.
Tudo o que fizermos para Deus deve ter a marca da excelência, não da negligência.
“Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR relaxadamente! Maldito aquele que retém a sua espada do sangue!” (Jr. 48:10)

Deve haver no coração do obreiro a disposição de gastar-se completamente na Obra de Deus.
“Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vossa alma. Se mais vos amo, serei menos amado?” (II Co. 12:15)

Além da disposição, não pode faltar disponibilidade.
Trabalhar para Deus não pode ser um hobby, um passatempo, uma distração, mas uma prioridade.
O obreiro deve estar sempre disponível pra Deus.
A expressão "eis-me aqui", significa "aqui estou eu, pronto para atender".

A presença do obreiro no culto deve ser encarada como um sacrifício oferecido a Deus, o que não deve ser entendido como algo doloroso, penoso, e sim como algo extremamente agradável.
Ele tem que ter vontade e se esforçar para crescer.
Não deve chegar atrasado, estar presente em tudo, fazer sempre o melhor que os demais, e por último estar apto para a função.

O termo sacrifício é a junção de duas palavras: sacro + ofício.
Trata-se, portanto, de um ofício sagrado.
É o nosso culto racional.
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Rm. 12:1)

Quando Paulo disse ao seu discípulo Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado", isto significa "procura estar sempre disponível pra Deus".
Nenhuma ocupação terrena pode privar-nos desta disponibilidade.
“Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.” (II Tm. 2:4)

É claro que há obreiros que têm suas atividades profissionais, e que delas depende sua sobrevivência.
Estes devem buscar se organizar de tal maneira seu tempo, para que haja maior disponibilidade possível para trabalhar na Obra de Deus.

Estar disponível para Deus implica pontualidade nos compromissos da igreja.
O obreiro deve chegar algum tempo antes do culto colocando-se disponível para qualquer serviço.

Os judeus perseguiram Jesus e procuravam matá-Lo, porque havia curado no tanque de Betesda, em um sábado um homem que estava à 38 anos enfermo.
“Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.” (Jo. 5:17)
Queremos que Deus trabalhe para nos abençoar, mas não trabalhamos para Deus.
Às vezes não temos tempo ou só fazemos alguma coisa na igreja quando sobra algum tempo.
Deus não quer isto.
Deus quer o melhor do seu tempo.
Reserve um tempo para Deus.

Para o homem ser obreiro com certeza não é o homem, não é o dinheiro, conhecimento (nome), estudo teológico, conhecimento humano de Deus que vai fazer dele um verdadeiro obreiro.
Somente aqueles que obedecem a Palavra de Deus e deixarem a Palavra de Deus produzir o fruto serão os obreiros do Senhor.

“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” (I Co. 15:58)

O nosso trabalho no Senhor não é em vão.


Amém!!!

A CHAMADA DIVINA DO OBREIRO

“E recebeu o sinal da circuncisão como selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso; para vir a ser o pai de todos os que creem, embora não circuncidados, a fim de que lhes fosse imputada a justiça, e pai da circuncisão, isto é, daqueles que não são apenas circuncisos, mas também andam nas pisadas da fé que teve Abraão, nosso pai, antes de ser circuncidado.” (Rm. 4:11-12)

Chamar é o ato de convocar alguém por meio de sinais previamente convencionados ou atrair a outrem se utilizando de meios e estratégias desconhecidos.
Isto difere da palavra escolhido, preferido, predileto ou ainda selecionado para uma tarefa especifica.

Muitos dos homens e mulheres que foram alcançados por Deus para a salvação também receberam uma convocação para a realização de tarefas especificas dentro da visão de Deus, no propósito de fazer expandir a obra de Deus em todo o mundo.

O obreiro verdadeiramente chamado pelo Senhor sente o peso da responsabilidade e, esse tipo de obreiro tem o seu ministério confirmado a cada dia.
E o importante, nesse caso, é o que o Senhor diz acerca desse obreiro, e não o que as pessoas pensam ou falam dele.
Deus faz questão de demonstrar que está com quem verdadeiramente chamou, dando testemunho dele.

Porque é importante a chamada divina?
Qual a razão da chamada?

A chamada divina tem alguns propósitos importantes como, esclarecer que o ministério, seja qual for, nunca foi uma profissão, o ministério é um Dom e uma vocação de Deus.
“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.” (Ef. 4:11-14)

A partir desta premissa básica, todo aquele que é chamado pelo Senhor deve estar consciente de que:

·         Do Senhor vem à recompensa
“Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada: pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória.” (I Pe. 5:1-4)

·         Pelo Senhor será julgado
“Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por tribunal humano; nem eu tampouco julgo a mim mesmo. Porque de nada me argúi a consciência; contudo, nem por isso me dou por justificado, pois quem me julga é o Senhor.” (I Co. 4:3-5)

 A certeza da chamada de Deus faz o servo do Senhor superar obstáculos considerados, pelo homem natural, insuperáveis.
Mas existem chamadas que Deus não tem participação nenhuma tais como: chamada humana, chamada própria.
Nestes casos a pessoa não consegue dar continuidade em seu trabalho, pois não resiste às provas para conseguir a aprovação de Deus.

·         A CHAMADA DIVINA

A chamada de Deus é clara e inconfundível, e independe da vontade humana, como por exemplo, a chamada de Arão, Jonas, Amos, Moisés, Gideão, Samuel, Davi, etc.
São homens que foram chamados sem consulta prévia.
“Respondeu Amós e disse a Amazias: Eu não sou profeta, nem discípulo de profeta, mas boieiro e colhedor de sicômoros. Mas o SENHOR me tirou de após o gado e o SENHOR me disse: Vai e profetiza ao meu povo de Israel.” (Am. 7:14-15)
Inúmeros outros exemplos poderiam ser citados.

Homens, que, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam bocas de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada; da fraqueza tiraram força; fizeram-se poderosos em guerra.
“E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas, os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros.” (Hb. 11:33-34)

a.     A chamada é acompanhada da missão
Ninguém que é chamado por Deus vive de um lado para o outro, de um trabalho para outro sem ter certeza da vontade de Deus.
Deus,quando chama, comissiona seu servo para uma missão especifica.

A chamada é acompanhada de disposição para o trabalho.
Mateus registrou em seu evangelho a parábola que Jesus contou sobre os trabalhadores e o senhor da vinha.
Disse Jesus na parábola, que um pai de família levantou cedo para conseguir trabalhadores para a sua vinha.
Esse senhor saiu de madrugada para contratá-los.
Deus está procurando pessoas que estejam dispostas a fazer a sua obra, ainda que de madrugada.
A Bíblia diz que aqueles trabalhadores não escolheram tarefas.
Foram contratados e receberam a orientação do que deveriam fazer.
Nada combinaram sobre pagamento.
Eles foram trabalhar confiando que aquele pai de família lhes pagaria o salário justo.
No final do dia aquele homem pagou a todos sem fazer discriminação do trabalho realizado pelos trabalhadores.

Deus também não faz discriminação entre os seus trabalhadores.
“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo; pois aquele que faz injustiça receberá em troco a injustiça feita; e nisto não há acepção de pessoas.” (Cl. 3:23-25)

b.    A ocasião da chamada
Se Deus chama como quer, isto é de modo soberano, é lógico que Ele também chama quando quer.

Não há faixa etária privilegiada, como vemos a seguir:

a) Desde o ventre, o Senhor chamou Jeremias, e Paulo.
“Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te  consagrei, e te constituí profeta às nações.” (Jr. 1:5)

“Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, sem detença, não consultei carne e sangue, nem subi a Jerusalém para os que já eram apóstolos antes de mim, mas parti para as regiões da Arábia e voltei, outra vez, para Damasco.” (Gl. 1:15-16)

b) O Senhor chamou Davi, sendo este jovem, e, possivelmente Timóteo.
“Perguntou Samuel a Jessé: Acabaram-se os teus filhos? Ele respondeu: Ainda falta o mais moço, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, pois não nos assentaremos à mesa sem que ele venha. Então, mandou chamá-lo e fê-lo entrar. Era ele ruivo, de belos olhos e boa aparência. Disse o SENHOR: Levanta-te e unge-o, pois este é ele. Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apossou de Davi. Então, Samuel se levantou e foi para Ramá.” (I Sm. 16:11-13)

“Chegou também a Derbe e a Listra. Havia ali um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia crente, mas de pai grego; dele davam bom testemunho os irmãos em Listra e Icônio. Quis Paulo que ele fosse em sua companhia e, por isso, circuncidou-o por causa dos judeus daqueles lugares; pois todos sabiam que seu pai era grego.” (At. 16:1-3)

Em qualquer época de nossa existência, o Senhor pode nos chamar para o ministério ou para o cumprimento de uma missão em particular.

c)  O Senhor chamou Davi quando cuidava do rebanho de seu pai.
“Perguntou Samuel a Jessé: Acabaram-se os teus filhos? Ele respondeu: Ainda falta o mais moço, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, pois não nos assentaremos à mesa sem que ele venha.” (I Sm. 16:11)

d)  O Senhor chamou Eliseu quando estava lavrando com doze juntas de boi.
“Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele; ele estava com a duodécima. Elias passou por ele e lançou o seu manto sobre ele. Então, deixou este os bois, correu após Elias e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe e, então, te seguirei. Elias respondeu-lhe: Vai e volta; pois já sabes o que fiz contigo. Voltou Eliseu de seguir a Elias, tomou a junta de bois, e os imolou, e, com os aparelhos dos bois, cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram. Então, se dispôs, e seguiu a Elias, e o servia.” (I Rs. 19:19-21)

e)  O Senhor Chamou Paulo a caminho de Damasco, com o objetivo de  prender cristão.
“Com estes intuitos, parti para Damasco, levando autorização dos principais sacerdotes e por eles comissionado. Ao meio-dia, ó rei, indo eu caminho fora, vi uma luz no céu, mais resplandecente que o sol, que brilhou ao redor de mim e dos que iam comigo. E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões. Então, eu perguntei: Quem és tu, Senhor? Ao que o Senhor respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda,  livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim.” (At. 26:12-16)

f)  Deus chamou Amós quando trabalhava pastoreando as ovelhas.
“Então, Amazias disse a Amós: Vai-te, ó vidente, foge para a terra de Judá, e ali come o teu pão, e ali profetiza; mas em Betel, daqui por diante, já não profetizarás, porque é o santuário do rei e o templo do reino. Respondeu Amós e disse a Amazias: Eu não sou profeta, nem discípulo de profeta, mas boieiro e colhedor de sicômoros. Mas o SENHOR me tirou de após o gado e o SENHOR me disse: Vai e profetiza ao meu povo de Israel.” (Am. 7:12-15)

g) Jesus chamou um cobrador de impostos.
“Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu. E sucedeu que, estando ele em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos. Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento.” (Mt. 9:9-13)

·         A CHAMADA HUMANA

Nem sempre Deus tem participação neste tipo de chamada, é a chamada do tipo: “Vem para cá!”
É um simples convite humano.
Temos exemplos bíblicos desse tipo de chamada na vida de homens como Ló, que acompanhou Abraão.
“Partiu, pois, Abrão, como lho ordenara o SENHOR, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã.” (Gn. 12:4)
Ló simplesmente foi com ele, diz a Bíblia.
Há obreiros nessa situação, apenas seguindo alguém, sem terem qualquer chamada individual.

Samuel quase ungiu a Eliabe por si próprio, quando o homem que Deus escolheu era Davi.
“Sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe e disse consigo: Certamente, está perante o SENHOR o seu ungido. Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração.” (I Sm.16:6-7)

·         A CHAMADA PRÓPRIA

É aquele tipo de chamada onde a pessoa se oferece sem que Deus tenha participação no caso.
O escriba disse a Jesus: “Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei”.
Jesus respondeu: “As raposas tem seus covis, as aves do céu ninhos, mas o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”.
Esse é um tipo de chamada própria.

Existem também os maus obreiros que inventam um chamado para usar o ministério em proveito próprio, envergonhando o Evangelho revelando-se verdadeiros parasitas preguiçosos, desordenados, mercenários, mentirosos, rebeldes, faladores, infiéis e problemáticos.
“Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida. Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja.” (III Jo. 1:9-10)

“Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara.” (Lv. 10:1)

Sem fidelidade não há unidade e sem esta não existe mobilização para fazer a obra de Deus.
Para que a obra de Deus cresça, é necessário haver união.
Todo obreiro deve ter consciência dos seus deveres e ser fiel ao ministério.
A obra de Deus precisa de obreiros comprometidos e não apenas envolvidos.
É preciso haver conscientização por parte do obreiro a respeito do seu trabalho.
O obreiro deve ter o cuidado para cumprir as tarefas que recebeu de Deus, considerando o trabalho como um ato de adoração e agradecimento a Deus.

Você achou que é difícil ser um obreiro verdadeiramente chamado por Deus?
Se fosse fácil, qualquer um poderia abrir igrejas aqui e ali e dizer que é “apóstolo” ou “bispo”.
Aliás, tem muitos falsos obreiros fazendo isso.
Mas haverá o dia do acerto de contas, naquele grande Dia.
“Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.” (Mt. 7:22-23)

Para ser um obreiro de fato, é preciso entrar pelo caminho da obediência à Palavra.
“Atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para o cumprires.” (Cl. 4:17)

Amém!!!