sábado, 31 de outubro de 2015

JESUS MUDOU MINHA VIDA

Texto Bíblico: Lucas 19:1-10

Você já deve ter lido algumas vezes o relato sobre o encontro entre Zaqueu e Jesus.
Zaqueu era um homem rico, um coletor de impostos para o governo de Roma em Jericó.
Os judeus consideravam os publicanos como traidores e desprezíveis pelo fato de estarem ajudando Roma a extorquir Israel.
O caráter dos publicanos não era dos mais confiáveis, porque eles geralmente cobravam grandes somas de dinheiro, além do estipulado por Roma em benefício próprio.
O povo se sentia massacrado com tantos impostos.
Os judeus não aceitavam o fato de que um irmão estivesse trabalhando para usurpadores.
Inevitavelmente, Zaqueu sentia a pressão daquela situação.
Convivia com o ódio dos judeus.
Zaqueu desejava ter sua vida mudada e o encontro com Jesus mudou sua vida.

Talvez seja esse o seu desejo, a sua expectativa, ter a sua vida mudada, renovada, transformada.
Talvez você esteja cansado da sua vida, da sua rotina, das suas lutas, problemas e dificuldades e gostaria de dar um basta em tudo isso.
Você gostaria de viver um novo e fascinante projeto de vida?
Então entregue a sua vida a Jesus e passe a viver a vida de Cristo em você!

Zaqueu, um cobrador de impostos, desejando conhecer a Jesus bem de perto, decidiu subir numa árvore a fim de vê-lo e a partir daquele dia a sua vida nunca mais foi a mesma.
Zaqueu pode declarar: Ele mudou a minha vida!

             I.        ELE SE INTERESSOU POR MIM
“Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa.” (Lc. 19:5)

Jesus passava por Jericó, e parou exatamente embaixo da árvore onde Zaqueu estava.
Aquela atitude tocou o coração de Zaqueu e ele sentiu que Jesus se interessou por ele, se importou com ele e até sabia o seu nome.
Jesus se importa conosco, ele está interessado em nós, não pelo que temos ou pelo que podemos fazer para Ele, mas simplesmente porque Ele nos ama!
E esse amor, quando alcança o nosso coração, somos transformados, assim como aconteceu com Zaqueu.
Você sabia que Jesus está interessado em você?
Você sabia que Jesus deseja transformar a sua vida?
Decida depressa, desça da sua "árvore" e receba Jesus em sua vida!

            II.        ELE ENTROU EM MINHA VIDA
“Todos os que viram isto murmuravam, dizendo que ele se hospedara com homem pecador.” (Lc. 19:7)

Causou estranheza à multidão o fato de Jesus ter entrado para ser hóspede de um homem pecador.
Certa ocasião Jesus declarou a sua missão de transformar e salvar os pecadores, os enfermos, dizendo: "Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento." (Lc. 5:31-32)

Ao entrar na casa de Zaqueu, Jesus entrou na sua vida, passou a conhecê-lo em sua intimidade e encontrou ali um homem sofrido, discriminado por todos, solitário, desanimado, um pecador carente e necessitado.
A partir daquele encontro Zaqueu não era mais o mesmo, o dinheiro não era mais o seu senhor, ele estava abandonando os seus pecados e se dispondo a reparar os seus erros.
“Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais.” (Lc. 19:8)
Que transformação tremenda!

Jesus deseja entrar na sua vida e transformá-lo de forma poderosa, assim como fez com Zaqueu e assim como tem feito na vida de milhares de cristãos.
Mas para isso você precisa querer, permitir e convidar Jesus para entrar na sua vida, no seu coração.
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.” (Ap. 3:20)
Você deseja fazer isso agora?

           III.        ELE ME SALVOU
“Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão.” (Lc. 19:9)

Jesus não apenas operou uma grande transformação na vida de Zaqueu, mas ele também o salvou da condenação eterna, da morte eterna, do juízo final, perdoando os seus pecados.
Zaqueu foi considerado como alguém perdido e foi achado, semelhante ao filho perdido da parábola contada por Jesus, onde aquele filho estava morto e reviveu, tinha-se perdido e foi achado.
“Porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se.” (Lc. 15:24)
Zaqueu foi considerado como alguém de grande valor e importância para Deus, como um filho de Abraão para quem Jesus veio buscar e salvar.

Todos nós somos importantes para Jesus e Ele veio nos buscar, nos salvar e transformar a nossa vida.
Uns resistem e rejeitam a Cristo, mas outros tocados pelo seu amor reconhecem o seu estado de pecador e aceitam a Jesus.

Se você precisa de Jesus na sua vida, em sua casa, demonstre isso.
Jesus transformou a vida de Zaqueu.
Este poder transformador não está no dinheiro, no prestígio, no lucro, na fama.
Esse tipo de transformação só acontece quando estamos com Jesus, assentados com Ele, O ouvindo.
Jesus salvou a casa de Zaqueu.
A salvação não foi só de um homem, foi de toda a família.
A salvação chegou para a casa toda.
O testemunho de Zaqueu nos fala até hoje: Ele transformou a minha vida!
Jesus pode transformar a sua vida!
Ore a Deus e entregue a sua vida a Jesus, peça para Ele transformar a sua vida!

Amém!!!

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

ENFRENTAR VENTOS CONTRÁRIOS



Texto Bíblico: Mateus 14:22-33

Na trajetória de nossa vida enfrentamos, em determinados momentos, ventos e tempestades arrasadores, situações inesperadas que ultrapassam nossa capacidade e nossa força.
Não importa se você é um doutor formado na melhor universidade ou se você é uma pessoa humilde que não teve oportunidades de estudar, não importa se você é rico ou pobre, se é empregado ou patrão, se é capacitado ou não, quando um vento contrário nos atinge esses rótulos da sociedade deixam de existir e a situação torna-se insustentável.
A pergunta aqui é: o que fazer para vencer os ventos contrários?
Como agir diante das adversidades da vida?

O exemplo deixado pelos discípulos no Mar da Galiléia nos ensina como superar os momentos adversos que atingem cada um de nós.

·         Esteja enquadrado na vontade de Deus
“Logo a seguir, compeliu Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões.” (Mt. 14:22)

Os discípulos não estavam no Mar da Galiléia a toa.
Os discípulos foram para o mar obedecendo a ordem de Jesus, seguindo assim a vontade do Senhor.
Não estavam lá por capricho, nem a passeio, mas tinham uma ordem para cumprir.
Dessa maneira aprendemos o primeiro ensinamento para quem quer vencer os ventos contrários.
Enquadre-se na vontade do Senhor, obedeça as Suas ordens.

Se você for submisso a Deus, obedecendo-lhe em tudo e ouvindo a Sua voz, certamente Ele verá a sua situação e virá como seu socorro bem presente no momento da angústia para livrá-lo do mal.
O Senhor não requer sacrifícios dos homens, mas obediência!
Veja a resposta do profeta Samuel para Saul quando este tentava justificar-se de sua desobediência ao mandado de Deus.
"Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros." (I Sm. 15:22)

Por isso não adianta fazer sacrifícios, votos a Deus ou promessas de espécie alguma.
O Senhor não requer isso e não é isso que O agrada.
Quer ser agradável ao Senhor?
Então obedeça a Sua vontade, submeta-se a Cristo e você verá a recompensa que o bom servo recebe de seu Senhor.

·         Não questione ao Senhor
“E ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto; porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham. Então, foram sós no barco para um lugar solitário. Muitos, porém, os viram partir e, reconhecendo-os, correram para lá, a pé, de todas as cidades, e chegaram antes deles.” (Mc. 6:31-33)


Jesus, ao receber os discípulos, pois havia enviado os doze, de dois em dois, pelas cidades, para anunciar as boas novas do reino dos céus, pretendia levá-los para um lugar deserto, a fim de que eles se alimentassem e descansassem.
Mas, as multidões, vendo-os sair, os seguiram e chegaram antes deles ao local para o qual estavam se dirigindo.

Os discípulos estavam cansados e não tiveram tempo de descansar, apesar de Jesus ter tentado dar-lhes descanso, pois o povo não permitiu.
Logo depois o Senhor mandou-lhes entrar no barco e ir para o outro lado do mar.
Eles estavam cansados e ainda receberam essa ordem e teriam que remar, gastando mais energia para cumprir a vontade do Senhor.

Um ponto interessante aqui é que não vemos nenhum deles resmungando, nem questionando, nem reclamando.
Eles só queriam obedecer.
Esse é o segundo ensino para vencermos os ventos contrários: não questione a ordem que você receber de Deus, mesmo que você já esteja cansado pelas lutas e situações do seu cotidiano.
“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm. 12:2)
Siga essa vontade, não questione nem murmure e o Senhor te fará prosperar e vencer.

·         Não desista! Lute!
“E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só. Entretanto, o barco já estava longe, a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário.” (Mt. 14:23-24)

Os discípulos de Jesus nos dão um grande exemplo acerca de perseverança e luta.
Ao cair da tarde, Jesus estava sozinho no monte orando e o barco já estava no meio do mar, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário.

Para compreendermos a lição de perseverança que os discípulos nos dão, você deve saber algumas coisas sobre o Mar da Galiléia e a contagem de tempo naquela época.

Primeiramente, apesar do nome muitas vezes ser dado como Mar da Galiléia, na verdade se trata de um lago com aproximadamente 21 quilômetros de comprimento por 13 quilômetros de largura que, muitas vezes, era açoitado por fortes ventos e tempestades.
Vemos que ao cair da tarde os discípulos já estavam no meio do mar, sofrendo com os ventos contrários.
O cair da tarde para os judeus indica o fim do dia e princípio da noite, correspondente ao horário das 18 horas.
A noite e o dia para os judeus são divididos em 12 horas, de forma que do nascer ao pôr-do-sol é contado 12 frações de tempo e o mesmo para a noite.
No caso da noite, os judeus contavam como vigílias de 4 horas cada, existindo assim 3 vigílias e os romanos contavam 4 vigílias de 3 horas.
Os autores dos evangelhos fizeram uso da vigília romana para indicar o tempo que os discípulos ficaram no mar.
“Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar.” (Mt. 14:25)
Os discípulos continuavam lutando contra a fúria do vento e já era a quarta vigília da noite, ou seja, entre 3 e 6 horas da manhã.
Eles estavam remando há cerca de 9 horas sem parar tentando cumprir a vontade de Jesus e chegar do outro lado.
Lembre-se que a extensão desse mar é 13 Km de largura e eles não estavam na parte mais larga.
Eles estavam remando e remando sem sair do lugar a horas, continuavam no meio do mar.
Suas forças certamente estavam acabando.
Eles eram homens acostumados com o mar, eram pescadores, tinham experiência nessa área, técnicas para enfrentar ventos e ondas impetuosas, mas apesar de tudo isso não estavam conseguindo vencer a situação.

Talvez seja exatamente isso que você esteja enfrentando hoje.
Uma situação incontrolável, que foge de sua capacidade de solucionar.
Talvez você já tenha usado todos os recursos, toda a sua experiência e conhecimento, sem resultado nenhum.
Suas forças, assim como os discípulos, podem estar acabando, mas não pare de lutar!
Faça como o exemplo dos discípulos: lute, persevere, aguente firme, esforce-se ao máximo porque o Senhor virá em teu auxílio.
Ele vai te ajudar nessa situação, creia e persevere!
Não desista, pois não há vento nem tempestade que possa impedir o Senhor de te abençoar.
Ele está vendo o seu esforço e a sua luta, porque nada passa despercebido aos olhos do Senhor.

"E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite, veio ter com eles, andando por sobre o mar; e queria tomar-lhes a dianteira." (Mc. 6:48)

Jesus viu o esforço deles e que já estavam cansados de lutar.
Ele também está vendo o seu esforço e, assim como veio em socorro dos discípulos naquele tempo, também virá em seu socorro nesse tempo presente, pois Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente.

Tome posse dessa palavra e fique firme em Nome de Jesus!

·         Jesus andou sobre o mar
“Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar.” (Mt. 14:25)

O nosso Deus é Todo Poderoso, tem todo o poder no céu e na terra.
Ele andou por sobre o mar, não se importando com a fúria dos ventos ou a força das ondas.
Sabe por que Ele fez isso? Para mostrar a nós o seu eterno poder e para que saibamos que não há limites nem impossíveis para Ele.

Aquilo que tem pesado sobre você não tem peso algum para o Senhor.
A situação que tem oprimido e perturbado você não é maior do que o nosso Deus!
Jesus caminhou por sobre o mar para mostrar aos discípulos que aquilo que os estava oprimindo por horas não era nada diante d’Ele e estava totalmente em Seu controle, debaixo de Seus pés.
O mar revolto e as ondas ficaram sob os pés de Jesus, que caminhava sobre elas calmamente.

Não importa o tamanho do problema, nem a força do vento contrário, Jesus Cristo tem poder para andar sobre essa adversidade e te dar a vitória!
Creia n’Ele de todo o seu coração, aguente firme e veja o livramento do Senhor sobre a sua vida!

·         A dúvida e a fé
“Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor! E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste?” (Mt. 14:28-31)

Eis aqui algo muito interessante acerca da fé e da dúvida.
A fé é o agente que move o poder de Deus a favor daquele que crê.
A dúvida faz o homem se perder e afundar.
Observe o que ocorre com Pedro:
              I.        Ele pede ao Senhor uma palavra para poder andar sobre as águas.
             II.        O Senhor profere a palavra e Pedro começa a andar pelas águas.
            III.        Enquanto conservou a fé no que Jesus disse manteve-se em pé sobre a situação.
           IV.        Pela fé caminhou em meio a ondas e forte vento, o que os discípulos, juntos, não conseguiam vencer.
A fé fez com que Pedro andasse sobre as águas e, se ele tivesse conservado a fé, teria chegado a Jesus tranquilamente, contudo, observando em volta e vendo a fúria do vento e do mar ele temeu, duvidou, e a fé deu lugar a incerteza, fazendo-o afundar.

A dúvida e a fé cumprem papéis antagônicos na nossa vida.
A primeira te faz afundar, a segunda te faz caminhar.
A primeira te faz cair, a segunda te faz levantar.
A primeira move a situação sobre você, quando Pedro duvidou o mar começou a engoli-lo, a segunda move você sobre a situação, te faz caminhar sobre o mar.

Portanto, crer no Senhor e conservar a fé é outro ensinamento que uma pessoa deve aprender para vencer os ventos contrários e o mar revolto.

·         O vento cessa quando Jesus entra no barco
“Subindo ambos para o barco, cessou o vento.” (Mt. 14:32)

Em todo o tempo da narrativa o vento não parou de soprar contra o barco dos discípulos.
Eles remam por cerca de 9 horas e o vento estava soprando.
Jesus começa a caminhar por sobre as águas e o vento não cessou.
Pedro pede permissão e vai ao encontro de Jesus por sobre o mar e o vento continua forte.
O Senhor salva a Pedro de se afogar e o vento continua soprando.
Somente quando Jesus entra no barco, o vento cessou.

Sabe qual é o ensinamento em tudo isso?
O ensino é que não importa o quanto você lute, nem o quanto se esforce, o vento na sua vida só vai cessar se Jesus puder entrar no seu barco!
Tudo o que dissemos aqui: obediência ao mandamento, não questionar as ordens recebidas, perseverança, ter fé, somente terá resultado contra os ventos contrários se Jesus entrar no barco da sua vida.
Portanto, se você está enfrentando um forte vento contrário, se você esforçou-se e lutou, mas não conseguiu sair dessa situação, não perca mais tempo.
Entregue o controle de seu barco a Jesus, convide-o para entrar em sua vida.
Somente assim o vento que te castiga até agora irá cessar e você poderá chegar ao outro lado.

Se você ainda não entregou a vida a Cristo, confessando-o como seu Único e Suficiente Senhor e Salvador ou se você está caído, afastado do evangelho, venha para os braços do Pai hoje.
Entregue a sua vida a Ele, confesse os seus pecados, confie n’Ele e então verá o rumo de sua embarcação mudar, sua história não será mais a mesma e as bênçãos do Senhor serão derramadas sobre você!

Transforme o vento contrário em brisa suave que sopra em seu favor confessando a Jesus Cristo como seu Único e Suficiente Salvador.

Jesus Cristo não é um abrigo contra o temporal, Ele é um refúgio perfeito no temporal.
Ele nunca nos prometeu uma viagem fácil, somente uma chegada certa.

Que Deus os abençoe em Nome de Jesus Cristo!

Amém!!!



quinta-feira, 29 de outubro de 2015

NOSSAS ATITUDES REFLETEM MUDANÇAS

“Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” (Is. 6:8)

Nós sempre queremos mudança; parece que nunca estamos satisfeitos com as coisas.
A mudança talvez seja a indisposição causada pela vida rotineira.
Mas, querer e estar insatisfeito não são suficientes para mudar, é preciso que o indivíduo faça acontecer.
Tudo é questão de atitude.
Deus quer te usar para mudar o mundo.
Talvez querer mudar seja apenas por conta da nossa insatisfação, que pode não ser real no outro.
Encontramos durante o processo de mudança pessoas que não querem que nada mude, e é preciso respeitar.
Mas não significa deixar as coisas como estão.
Não podemos trocar a nossa insatisfação pela acomodação.
O nosso exemplo maior é Deus.
Ele estava insatisfeito com o mundo da época de Noé, e mandou que este fizesse a arca e enviou o dilúvio.
Ele estava insatisfeito com Sodoma e Gomorra, e as destruiu com fogo.
Ele estava insatisfeito com o seu próprio povo, e permitiu que sofressem dois cativeiros, o Assírio e o Babilônico.
Que Ele não esteja insatisfeito conosco!
Não somos otimistas em relação à mudança do mundo, mas somos otimistas em relação à mudança que podemos promover em pessoas, que promovem em outras, e assim sucessivamente.

             I.        Isaías precisou ser impactado pela visão correta

A visão correta foi a que Deus quis que ele tivesse, não era a visão que Isaías achava que devia ter.
O problema de pouco, ou quase nada fazermos para Deus, é que não temos uma visão clara sobre Deus.
Isaías foi impactado porque viu o Senhor.
“No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo.” (Is. 6:1)
Quem vê o Senhor não consegue mais ser o que sempre foi.
A visão coloca as pessoas em seus devidos lugares.
Deus é o soberano, os Serafins exaltavam a o Soberano Senhor, e Isaías fica em contemplação.
Isaías não se perdeu em contemplação, o êxtase não o anestesiou a ponto de achar que era o que não era, e então ele diz: “Ai de mim! Estou perdido!”
A visão fez que Isaías olhasse para si mesmo, e visse que a sua situação não era nada boa.
Ele era o pecador que viu o Deus santo.
“Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!” (Is. 6:5)

            II.        Isaías precisou ser mudado para mudar outros

Isaías era inadequado para a missão de mudar outros.
Ele mesmo disse ser um homem de lábios impuros.
Talvez ele não fosse das pessoas que gostamos de ouvir.
Ele precisou ser impactado pela presença do Senhor, ele precisou ter medo da morte, ele precisou olhar para si mesmo.
Por reconhecer que era pecador, sem condições de estar no templo, na presença do Senhor, ele deu os passos para mudar.
Ele precisa mudar as suas atitudes, de reprováveis que eram para atitudes aceitáveis diante de Deus.
Mas a mudança muitas vezes não acontece sem que seja traumática, incisiva, indolor: “Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz.” (Is. 6:6)
Talvez Isaías tenha pensado o pior com aquela cena, mas a tenaz não seria usada como arma contra ele.
O serafim voou até Isaías para colocá-lo em condições de ser usado por Deus.
“Com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.” (Is. 6:7)
O serafim deu a notícia que Isaías precisava ouvir: “A tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.”

           III.        Isaías quis fazer a diferença entre os indiferentes

É fácil dizer que Deus quer te usar, mas é difícil perceber que eu posso ser usado.
O grande problema é que o chamado só serve para o outro e a renúncia é para o outro.
O profeta podia continuar indiferente se quisesse, pois a preocupação da corte celestial não era um problema seu, mas, o novo Isaías não ficou indiferente da preocupação divina, e ele diz: “Eis-me aqui.”
Eis-me aqui, significa que é possível ser envolvido também na tarefa.
Alguém devia ser enviado a cumprir uma tarefa.
A questão era: A quem enviarei?
Tudo era uma questão de disponibilidade, talvez não fosse tanto de capacidade.
Podemos ver em Isaías a disponibilidade e a qualificação.
A qualificação de Isaías está aqui: “A tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.” (Is. 6:7b)
Hoje, achamos que, por ter feito a faculdade de teologia, as pessoas já estão qualificadas para o ministério.
Na verdade, elas podem estar habilitadas, que não significa que estejam qualificadas.

Deus quer usar as pessoas para mudar outras.
Não vamos mudar o mundo, mas devemos fazer a nossa parte.
Mas a nossa parte no processo depende da nossa atitude.
Tem gente que vai morrer vendo a banda passar.
A obediência à ordem missionária depende a salvação de milhões e milhões que hoje andam perdidos.
Vamos todos acordar!
Que tipo de pessoa é você?
Que Deus nos abençoe.


Amém!!!

VALORIZAR A BOA OBRA DE DEUS

“Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.” (Fp. 1:6)

Deus nos criou com propósito e antes mesmo de havermos nascido, Deus já nos conhecia e foi Ele quem nos fez deste jeito e planejou a obra que Ele mesmo há de fazer cumprir em nossa vida.
Por isso Ele está trabalhando, operando, realizando, fazendo e edificando.
Diante das adversidades, que a Palavra de Deus chama de provações, somos aperfeiçoados e somos aprovados mediante nossa fé.
O Senhor é quem começou a boa obra na nossa vida, e creia Ele mesmo ha de completá-la, pois tudo está debaixo do Seu domínio.

Paulo, escrevendo aos irmãos filipenses, fala da Boa Obra.
Por que é uma Boa Obra?
É uma Boa Obra, porque é a Obra do Espírito Santo e tem como objetivo de nos levar para a Eternidade com Deus.
É uma Boa Obra, porque Deus fala com o homem, o Espírito Santo nos dirige e nos livra do caminho mal, da perdição.

Paulo ao dizer: “Estou plenamente certo...” ele estava falando de uma experiência vivida, de algo que ele tinha certeza.
Ele não conhecia Jesus por ouvir falar, ele teve a experiência no caminho de Damasco, e não tinha dúvida de quem é que começou a Boa Obra em seu coração.
Paulo expressa esta certeza: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.” (Gl. 1:8)

Nós temos que buscar uma experiência pessoal com Deus, pois quando vierem as lutas, os ataques, nós não seremos abalados, pois teremos a convicção do Deus a quem servimos.
O Apóstolo Paulo afirmava: “...em nada serei envergonhado...” (Fp. 1:20b)
Hoje vemos muitos no mundo sendo confundidos, sendo enganados por falsos mestres, que transmitem falsos ensinos, ou buscam seus próprios interesses.
Paulo adverte nos afirmando: “Pois todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus.” (Fp. 2:21)  
Hoje também não podemos ser confundidos, pois há muitos ensinos enganosos, contrários ao projeto de Deus, ensinando heresias e mentiras.

A Obra do Senhor é genuína, única e verdadeira.
A Obra de Deus consiste em revelar Jesus ao coração do homem.
Não um Jesus morto, pregado na cruz, mas um Jesus vivo que nos deixou o Seu Espírito para nos ensinar e habitar em nosso coração.
Sem Jesus não há Salvação. 

Na Boa Obra aprendemos:

·         Jesus é o caminho, a verdade e a vida.
Não existe outro caminho, ou mais de um Caminho que nos conduz à Eternidade.
“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo. 14:6)

·         Jesus é o único mediador entre Deus e o homem não existe outro nome que se coloca entre o homem e Deus. 
“Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” (I Tm. 2:5)

·         E em nenhum outro nome há salvação.
“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” (At. 4:12) 

Paulo tinha certeza de tudo isto, não se deixava confundir, e hoje precisamos também ter este mesmo entendimento que Jesus é o caminho, é o único que pode nos dar Salvação, e assim precisamos viver esta boa obra diariamente.
 Precisamos valorizar a Boa Obra em nossa vida, para que aproveitemos as coisas excelentes, cheios de frutos de justiça.
“E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo, cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus.” (Fp. 1:9-11) 

Valorizar a Obra é amar a Palavra fazendo uso dela diariamente; é obedecer às revelações do Senhor; é valorizar com temor os Dons Espirituais; amar o culto e ter alegria de ir à Casa do Senhor...
Valorizar é deixar o Espírito Santo trabalhar em meu coração, libertando, aperfeiçoando cada dia, para melhor servimos ao Senhor.
Valorizar é amar esta Boa Obra como nosso bem maior. 

Não basta apenas saber o que é a Obra do Espírito é preciso viver a Boa Obra, e permitir que o Espírito Santo dirija e conduza tudo em nossa vida. 
Cada experiência que temos na presença do Senhor, nos aproxima mais d´Ele e nos faz sentir fortalecidos, valorizando ainda mais a Boa Obra em nossa vida.

Assim como Paulo, precisamos ter profunda convicção de que Deus está fazendo diariamente essa obra em nossas vidas.
Não estamos vivendo ao léu de nossa própria sorte, Deus está de infinitas maneiras trabalhando em nossas vidas e nos levando a crescer na imagem de seu Filho Jesus.
Cada um de nós é uma obra inacabada de Deus que se completará na volta de Jesus Cristo.
Paulo escreve essas palavras ainda preso no interior de um frio calabouço.
No entanto, seu vigor espiritual, entusiasmo e a alegria por pertencer a Deus são renovados e seus sonhos não morrem.
Afinal Deus está fazendo sua boa obra nele e através dele.
É exatamente a convicção de que Deus tem um plano para nossas vidas que nos traz constante ânimo e força para superar os desafios e frustrações desta vida e ainda buscar coisas melhores.
Eu e você somos alvos do constante e ininterrupto agir de Deus.
Somos, portanto especiais para Deus!
Aleluia!
Ele nos ama.

Amém!!!