segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O QUE É O NATAL?

TEXTO BÍBLICO: Mateus 2:1-12

Que é mesmo o Natal?
Festas, presentes, compras, viagens, encontros familiares?
O cristão deve ter em mente que o Natal tem um sentido não apenas humano, mas profundamente espiritual.
É o que podemos aprender a partir do registro feito por Mateus sobre o nascimento de Jesus. 

Estamos no mês natalino.
Apesar de não ser a data correta, pois não se sabe ao certo em que dia o Senhor Jesus nasceu, até porque não há uma data específica registrada na Bíblia, o dia 25 de dezembro, tradicionalmente, é considerado o dia do seu nascimento.

Por isso, é um dia comemorado e festejado por muitos.
Para muitos, Natal é um dia especial em que pessoas viajam para rever parentes e amigos.
Para outros, Natal é promover festas, é uma oportunidade para se deixar extravasar os desejos da carne.
Para uma criança, é uma data desejada e esperada com muita ansiedade para se ganhar presentes.

Talvez, para muitos, o Natal seja um momento do ano em que as famílias se reúnem para se alegrar e agradecer a Deus por mais um ano que se passou.
Para os empresários e comerciantes, é um dos eventos festivos do ano que abre o maior espaço para vendas em todos os aspectos.

Na verdade, o Natal que a humanidade comemora tem pouco a ver com o nascimento de Jesus.
Biblicamente, Ele nasceu um dia em Belém da Judeia.
Seu nascimento foi singular, simples e humilde.
Em Belém nasceu Jesus, a parte humana, a carne do verbo, as vestimentas de carne e ossos com as quais o verbo se cobriu para que pudéssemos ver a sua glória.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.” (Jo. 1:1-3)

E para o cristão, o que é mesmo Natal?
Festas, presentes, compras, viagens, encontros familiares, etc.
O cristão deve ter em mente que Natal para ele tem um sentido profundamente espiritual, e não apenas um sentido humano.
O que podemos, então, aprender a respeito do Natal cristão, a partir do registro feito por Mateus sobre o nascimento de Jesus, em Mateus 2:1-12.

Natal é uma busca constante do verdadeiro Jesus.
Os magos que vieram do Oriente perguntaram: onde está aquele que é nascido rei dos judeus?
Sendo eles incumbidos pelo rei Herodes a respeito do menino Jesus, partiram em busca do recém-nascido.

Eles empreenderam uma longa viagem para encontrar-se com o desejado das nações.
Natal é, portanto, exatamente isso: uma busca constante do verdadeiro Jesus.

Hoje, muitos o buscam de três maneiras distintas:

  • Buscam o Jesus que não é verdadeiro, de maneira errada.
“Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: Quem és tu? Ele confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.” (Jo. 1:19-20)
Os sacerdotes e os levitas que foram enviados pelos judeus perguntaram a João Batista: Quem és tu?
Eles buscavam o Jesus verdadeiro, mas João Batista não o era.

  • Buscam o Jesus verdadeiro de maneira errada.
“Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura. Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?” (Lc. 2:48-49)
Seus pais o buscam em lugares em que Ele não estava presente. Buscavam o Jesus verdadeiro, mas não o encontraram onde fora procurado.

  • Buscam o Jesus verdadeiro de maneira verdadeira.
“Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra.” (Mt. 2:11)
Os magos fizeram isso e o encontraram com a sua mãe.

Nossas irmãs, Maria Madalena, Joana e Maria foram surpreendidas quando os anjos lhes disseram: por que buscais entre os mortos quem está vivo?

Graças a Deus porque o Jesus a quem servimos é verdadeiro e está nos céus, à destra do Pai.
Devemos buscá-lo de todo o nosso coração, enquanto podemos encontrá-lo.
“Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.” (Is. 55:6)

Natal é uma adoração constante ao verdadeiro Jesus

Os magos, guiados pela estrela que tinham visto no Oriente, chegaram à casa de Maria, mãe de Jesus, encontraram o menino, e, prostrando-se, o adoraram.
Um dos propósitos dessa longa viagem era adorar a Jesus: viemos a adorá-lo.

A adoração verdadeira é um dos aspectos relevantes do Natal.
Ou seja, não existe Natal sem o compromisso de adorar o menino Rei Jesus.
Portanto, Natal sem adoração ao Deus Trino e Uno não é Natal.
Nesse sentido, todos os dias podem ser Natal, pois todo o dia podemos adorá-lo em Espírito e em verdade.
“Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” (Jo. 4:24)

Porém, não é bem assim que acontece em nossos dias.
O mundo comemora o nascimento de Jesus com bebedeiras, festas, glutonarias, etc.
Este é o tipo de Natal sem sentido, sem valor, sem espiritualidade e sem aceitação divina, porque não alegra o coração de Deus.

O Natal cristão precisa ser uma constante adoração ao verdadeiro Jesus, que vive e reina para todo o sempre.
É ir à igreja não por um hábito, ou por mero costume, ou para ver alguém, mas para adorá-lo com um coração preparado.
“Firme está o meu coração, ó Deus! Cantarei e entoarei louvores de toda a minha alma.” (Sl. 108:1)

Por isso, todo culto, quando o adorador se comporta diante de Deus com adoração verdadeira, pode-se dizer que é dia de Natal, pois Jesus está sendo reverenciado como o Deus-Filho.    

Natal é abrir o coração e oferecer presentes a Jesus

Os magos, depois de buscarem o menino Jesus, encontrando-o, adoraram-no.
Então, abrindo seus tesouros, apresentaram-lhe presentes, tais como: ouro, incenso e mirra.

O que isto pode simbolizar para o cristão:

a)     Ouro: metal precioso, amarelo e brilhante.
Simboliza a realeza de Jesus, ou seja, sua dignidade de Rei.
Ele nasceu como rei.
Ele é o Rei da glória.
“Quem é o Rei da Glória? O SENHOR, forte e poderoso, o SENHOR, poderoso nas batalhas.” (Sl. 24:8)
Uns o conhecem como um simples homem que marcou a História. Nós o reconhecemos e adoramos como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

b)    Incenso: resina aromática que se queimava na antiga dispensação.
Isto pode simbolizar o lado divino de Jesus.
Nesse aspecto, os magos estavam reconhecendo Jesus como Filho de Deus.
Quando o cristão aceita a divindade de Jesus, ele está abrindo seus tesouros e dando presentes a Jesus.

c)     Mirra: resina odorífera, medicinal, produzida pelo “balsamodendro”.
Analisando o texto de forma abrangente, nesse caso, mirra poderá simbolizar sacrifício.
Talvez seja o sacrifício que eles, os magos, empreenderam na longa jornada para ver a criança recém-nascida.

Um dos maiores presentes que podemos dar a Cristo é a nossa vida como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional.
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Rm. 12:1)

Portanto, abramos nossos tesouros, nossos corações e apresentemos ao Senhor Jesus nossas dádivas.
Ele merece.
É Natal!
Ele nasceu em nossas vidas.


Aleluia!

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