terça-feira, 29 de dezembro de 2015

DESEJO DE PAZ

“Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor.” (II Pe. 1:2)
        
O Natal passou e agora se aproxima a virada do ano, o Réveillon.
E, como era de se esperar, as lojas estão repletas de roupas brancas, pois a humanidade anseia, desesperadamente, pela Paz.        
A mídia faz a sua parte, veiculando a cada dia, imagens de violência, desastres e catástrofes que assolam o mundo, retratando o ódio do homem para com o seu semelhante, evidenciando que o caos está em todo lugar, levando a humanidade a almejar a tão sonhada paz, custe o que custar, inclusive pela guerra, se for preciso!
        
Nesse desespero por paz, as pessoas a procuram em locais onde jamais a encontrarão, falo da verdadeira paz.
Muitos são iludidos por falsas religiões, seitas; outros pelo misticismo da Nova Era, em suas várias facetas; outros, creem que a paz é interior e tentam de todas as formas aumentar a autoestima, apelando para a Psicologia ou outras falsas ciências.
“Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência.” (I Tm. 6:20)
Tem até “crente” apelando para a meditação transcendental e a tal oração contemplativa.

Ocorre que a paz que o mundo oferece é uma falsa paz, passageira, ilusória.
Uma paz que dura poucos momentos, como uma droga e, quando passa o efeito, seja essa paz alcançada por uma droga, propriamente dita, ou através das ilusões da Psicologia e das técnicas místicas, tudo volta ao status quo, e a pessoa vê-se novamente atolada em seus problemas e se desespera.

Neste fim de ano, como em tantos outros, as pessoas vestir-se-ão de branco, ansiando pela paz.
Porém, só há uma maneira da humanidade obter a verdadeira paz, e é pela fé em Jesus Cristo.
Vejamos o que Ele mesmo nos disse:
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (Jo. 14:27)

Quando um ímpio, iludido, veste-se de branco da cabeça aos pés, pula 7 ondas no mar, oferece “presentes” aos ídolos, faz simpatias, etc, em busca de paz no ano porvir, isto retrata perfeitamente o estado de perdição e ilusão em que se encontra.
Eles se vestem de branco, pois não conheceram o caminho da paz.
“Em seus caminhos há destruição e miséria; e não conheceram o caminho da paz.” (Rm. 3:17)
Jesus Cristo disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”                  (Jo. 14:6)
Coisa completamente diferente e lamentável, é vermos aqueles que se dizem crentes imitarem o mundo e se vestirem de branco, nesta época do ano, em busca de paz.

Uma coisa que sempre me surpreende, desde quando me converti ao Senhor Jesus Cristo, é ver como certas tradições, sejam elas pagãs ou cristãs, são incorporadas às igrejas ditas evangélicas.
Não consigo compreender como os crentes desejam tanto imitar o mundo e tudo o que nele há.
Seja festejando o Natal, o Carnaval, blocos, trios elétricos e marchas evangélicas, Festas Juninas, etc...

O fato de se usar uma roupa de cor branca, por si só, não é proibido ao crente, mas, nesta época do ano, período em que o mundo apela ao misticismo, na esperança de obter a paz, não deveríamos fazer o mesmo, pois isso contraria a nossa fé.
Sei que pode parecer radicalismo da minha parte, mas, se não devemos imitar o mundo, muito menos deveríamos fazê-lo nas épocas de festividade pagã e agora na virada do ano.

Fico pasmo ao ver, nos cultos de fim de ano, a congregação repleta de pessoas vestindo-se de roupas brancas, anotando bilhetes com os desejos e projetos para o ano seguinte, depositando-os no altar, etc... e clamando pela paz, quando não é o próprio pastor que assim se apresenta.
Isto é Lamentável!

A Paz faz parte do fruto do Espírito: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.” (Gl. 5:22)

Devemos, sim, orar pela paz no mundo e, principalmente, em Jerusalém, pois a Bíblia assim o determina, haja vista que nesses tempos finais, Jerusalém será o centro das atenções e problemas mundiais.
“Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam.” (Sl 122:6)

Vale lembrar que quando nos convertemos, e não apenas nos convencemos, nascemos de novo, somos novas criaturas.
A Palavra de Deus nos diz que: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Rm. 5:1)

A Bíblia não diz que “talvez tenhamos paz”, ou que “se fizermos alguma coisa teremos paz”.
Mas ela nos afirma que: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.” (Fp. 4:7)
Esta é a promessa.
Temos Paz em Jesus Cristo!

Isso não significa que, após a conversão, os problemas deixarão de existir.
Nem que seremos ricos.
Muito menos significa ausência de doenças.
Jesus disse: “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (Jo. 16:33)
Crente, tenha bom ânimo! Jesus venceu o mundo!
A Paz já nos foi concedida!

A humanidade vai mais uma vez se banquetear e festejar, em busca de paz.
Mas a Palavra de Deus nos afirma que: “... o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.” (Rm. 14:17)

Eles vão obter a almejada, mas falsa, paz através do ecumenismo e da globalização política, econômica e o que é pior, religiosa.
Em nome do amor, mas, em sacrifício da verdade, as religiões unir-se-ão em torno de um líder mundial, um ditador, o anticristo, que forjará a tão desejada paz mundial.
Eles querem a paz, não a verdade.
Sabemos que a verdade divide e, por isso, o mundo não quer a verdade, a Palavra de Deus, somente a paz.

Diante desse quadro tenebroso que se aproxima, compete a nós, crentes verdadeiramente nascidos de novo, anunciarmos ao mundo o único caminho para a verdadeira e duradoura paz.
Devemos fazê-lo com urgência, pois o anseio do mundo pela paz, irá ser atendido brevemente.
“Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão.” (I Ts. 5:3)

Essa paz ilusória durará muito pouco tempo: “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.” (Ap. 6:4)

Portanto, irmãos, que neste fim de ano, estejamos “vestidos de santidade” e não apenas de um branco exterior e possamos refletir a verdadeira paz, a paz que só possuem aqueles que têm Jesus Cristo como Único e Suficiente Salvador e Senhor.

Amém!!!




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