Os
povos pagãos tinham o costume de representar cada deus por um animal.
Se
você for ao Egito para um conhecimento histórico, verá que os deuses
originários da Babilônia exercem influência na Grécia, na Síria e em Roma.
São os
mesmos deuses, mudam apenas o nome, mas a função é a mesma.
Esses
deuses eram representados por um animal como o boi, o cachorro, o pato, o gato
e o coelho.
O
coelho é uma figura originária da Babilônia e representava a deusa da
fertilidade.
Essa
deusa aparece com outro nome na Síria e em Roma, mas a função é a mesma, e a
influência é originária na Babilônia.
Essa
deusa é representada por um coelho, o qual tem significado de fertilidade, e
exige um ovo no seu altar para depois ser levado para casa. Um culto pagão.
O
Senhor diz: "Vede a Israel segundo a carne; os que comem os
sacrifícios não são, porventura, participantes do altar?" (I Co.
10:18)
Livros
seculares, como a Enciclopédia Barsa, trazem o assunto de como o paganismo está
inserido na Páscoa, embora seja uma Festa Bíblica.
A
Bíblia declara que a Páscoa é uma festa do Senhor.
Porém,
uma influência de origem totalmente pervertida, quis inserir no que é sagrado,
um ritual profano.
Hoje,
secularmente, o coelho e o ovo são os sinais da páscoa, mas eu quero protestar
que esta não é a Páscoa bíblica.
O
Cordeiro não pode ser substituído por um coelho, o qual, inclusive, é
discriminado na Bíblia como um animal imundo, que não pode ser comido.
O ovo
nem sequer é comentado na Bíblia.
A história
mostra que o ovo era usado como oferenda aos deuses e levado para casa como
sinal de aliança para que a fertilidade e a influência dos deuses estivessem
naquela casa.
No
século XVIII, a Igreja Católica Apostólica Romana resolveu consagrar o ovo como
símbolo da páscoa.
Em um
culto, os ovos eram benzidos e levados para casa, pelos fiéis, como sinal da
fertilidade e da reprodução da vida, como se fora um ritual bíblico ou cristão.
Toda a
origem desse ritual, no entanto, estava presa a um ritual aos deuses
babilônicos e aos cultos pagãos.
Roma
inseriu isto na ordem do culto, porque algumas comunidades pagãs estavam
participando das comunidades católicas e, para haver uma conciliação, eles
trouxeram o ovo, consagrando-o como um sinal e símbolo da Páscoa.
Hoje
algumas Igrejas Evangélicas adotaram esses rituais sem questionar sua fonte.
Isto é
um perigo para a Igreja porque o sinal é de consagração a falsos deuses.
Você
não pode negar que todo esse ritual é babilônico porque a própria história
secular mostra essa realidade.
Mas,
preciso fazer-lhe algumas perguntas, e será necessário que você as responda com
muita sinceridade.
Suponhamos
que você vá a uma festa e lá soubesse que os elementos ali oferecidos estavam
consagrados a demônios. Você os comeria? Mas, se você tivesse apenas uma
impressão, não tivesse certeza que aquilo que está na mesa é consagrado a
demônios, você comeria assim mesmo?
Se
você estivesse hoje comendo algo que gosta muito e alguém lhe confirmasse que
este produto é consagrado a demônios, você comeria? Sim ou não?
Se
você sabe que algo é consagrado a demônios sua função é repudiar, porque se
você comer estará tendo uma postura anti-bíblica.
A
Bíblia condena, porque é como se estivesse fazendo parte do mesmo altar.
O
Senhor chama a Igreja para uma postura de não se contaminar com altares
diferentes, porque aquele que come do altar que é levantado a deuses estranhos
participa da fé e da natureza daquele altar que comeu.
"Portanto, meus amados, fugi da
idolatria. Falo como a sábios; julgai vós mesmos o que digo. Porventura, o
cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que
partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, sendo
muitos, somos um só pão e um só corpo; porque todos participamos do mesmo pão.
Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são, porventura,
participantes do altar? Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o
sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes, digo que as coisas que os gentios
sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais
participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice
dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos
demônios. Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?" (I Co. 10:14-22)
Vamos
supor que Deus nos revele hoje que estamos comendo algo que é consagrado a um
demônio.
O que
fazer?
Rejeitar,
para que Deus não leve em conta o tempo da ignorância a fim de não ficarmos nos
acusando.
Nestes
últimos tempos, Deus tem-nos chamado debaixo de um decreto que diz: Sai do meio
deles, povo meu!
"Sai do meio da tua terra, da tua
parentela e da casa de teu pai, para a terra que Eu te mostrarei." (Gn.
12:1)
Saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor;
não toqueis em nada imundo e eu vos receberei." (II Co.6:17-18)
"Ouvi outra voz do céu a dizer: Sai dela
povo meu, para que não sejais participantes dos seus pecados, e para que não
incorras nas suas maldições." (Ap. 18:4)
Em
1928, as indústrias começaram a trabalhar e produzir os ovos de Páscoa em
chocolate.
Hoje,
em qualquer parte do mundo que você vá, na época da Páscoa, encontra nas lojas
o altar levantado e uma promoção aos deuses pagãos representados pelo coelho e
pelo símbolo encontrado no altar.
As
pessoas não participam desse ritual conscientemente, mas o fazem porque
receberam um ensino errado.
Ninguém
come um ovo de Páscoa, porque quer participar de um ritual pagão, ninguém faz
isto para agredir ao Senhor, todos estamos caminhando conscientizados de que
estamos no percurso certo.
Mas,
glória a Deus que a Igreja de Jesus tem recebido o ensino da Palavra e tem
tomado posições.
Não
vamos nos contaminar com altares estranhos.
Você
pode dizer: eu não estou participando de altar algum!
Se
você observar hoje, todo contexto está voltado para uma festa paganizada,
trazendo os sinais da consagração para dentro das casas.
O
problema não está no que estamos vendo agora, não está no chocolate em si, o
problema é a procedência.
A
fonte é contaminada, logo não interessa em que lugar do percurso estamos
bebendo da água, a contaminação é a mesma.
Se
você observar por este lado, entenderá que nós estamos contaminados se estamos
comendo de um altar consagrado a deuses pagãos.
Deus
nos ordena a fugirmos do paganismo. Por que Deus nos diz para fugir do
paganismo?
Porque
o paganismo é sedutor. As pessoas têm facilidade de se inclinar a ele.
Mas eu
quero dizer que a luz da revelação está bradando hoje para cada um de nós: saia
do meio deles.
A
mentira que estava sobre nós precisa ser anulada, porque a pessoa inteligente
não vive debaixo de mentira.
Você
não deve jamais, depois de conscientizado, participar de altares consagrados a
deuses estranhos, a deuses que são originários da Babilônia, que foram
consagrados, legalizados por Roma e liberados para todas as nações a fim de que
essas comessem de altar consagrado a deuses pagãos.
Dentro
da nossa cultura social atual, vemos altares levantados em quase todos
estabelecimentos comerciais, altares esses que nada têm a ver com a Páscoa do
Senhor Jesus, que não estão relacionados com aquilo que é genuinamente bíblico.
A
Bíblia nunca ordenou que coelho ou ovo representassem a Páscoa, embora existam
explicações dizendo ser estes dois símbolos, sinais de uma nova vida.
Declaro
que isso é uma mistura visível da mitologia pagã com a simbologia cristã.
Infelizmente
as Igrejas Evangélicas estão vivendo numa mitologia pagã e precisam romper
tanto com o paganismo como com as influências de Roma.
A Páscoa
é uma oportunidade de Deus para uma profunda celebração, porque se tem a
tristeza da morte de Cristo, mas tem uma maior alegria da ressurreição dentre
os mortos.
Pode
ter o choro da cruz e a dor profunda do sepultamento, mas também há a alegria
do Espírito Santo, pois Deus enviou Seu Espírito sobre Jesus de Nazaré, dando
vida ao seu corpo físico.
É
oportunidade de Deus para celebrarmos. O nosso Cristo vive!!
Para
os judeus, a Páscoa está relacionada com a saída do Egito e a entrada em Canaã.
(Ex. 12:1-11)
Os
judeus celebram a Páscoa crendo que o Messias virá, mas, para nós, a Páscoa
está relacionada com o retorno do Messias que já veio.
Ele já
veio, já cumpriu Sua missão na terra como Filho do homem, já subiu e voltará
como Noivo para buscar Sua Igreja.
A
Bíblia nos fala das três Festas do Senhor que são eternas e que nós não podemos
esquecer: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos.
"Guarda o mês de abibe e celebra a
Páscoa ao SENHOR, teu Deus; porque, no mês de abibe, o SENHOR, teu Deus, te
tirou do Egito, de noite...... Depois, celebrarás a Festa das Semanas ao
SENHOR, teu Deus; o que deres será tributo voluntário da tua mão, segundo o
SENHOR, teu Deus, te tiver abençoado...... A Festa dos Tabernáculos guardarás
sete dias, quando colheres da tua eira e do teu lagar." (Dt. 16:1,10,13)
O que
é eterno para o Senhor não pode ser passageiro para nós.
O
Senhor disse que essas festas não são festas de judeu, são festas d'Ele.
A
Páscoa, segundo essa ordenação de Deus, obedece a um começo, meio e fim.
É uma
completude, é um sinal que aponta para a parusia,
o retorno do Messias, a Sua segunda vinda.
Segundo
a Palavra, a Páscoa deve ser celebrada da maneira correta, isto é com o
Cordeiro.
O
Cordeiro não pode estar misturado com o paganismo, não pode estar envolvido com
outros altares.
Quem
celebra a Páscoa correta tem a promessa da manifestação do poder do Espírito.
Logo
após a Páscoa há Pentecoste, a vida de Deus, o fogo de Deus.
Você
quer esse poder em sua vida?
Então
tenha a coragem de romper com o paganismo e volte para os princípios da
Palavra.
Aquele
que celebra a Páscoa entra em Pentecoste e depois em Tabernáculos.
Páscoa
é a saída e Tabernáculos é a chegada.
Quem
sabe celebrar a Páscoa no modelo da Palavra, chegará a Tabernáculos, na
preparação do caminho do Senhor.
Deus
tem-nos alertado a deixar de lado todo paganismo que está inserido em nosso
modo de viver, em nossas tradições religiosas, em nosso cristianismo.
Deus
tem trazido a revelação para que possamos compreender que Ele não nos quer divididos
entre dois senhores.
Ele é
o nosso Deus e requer fidelidade absoluta.
A
Páscoa é bíblica, é cem por cento Palavra de Deus.
O
Senhor a chama de "minha festa". (Ex. 23:14-18)
A
Páscoa está relacionada a um movimento intencional do coração de Deus.
Não é
meramente um encontro religioso, mas algo que impele o nosso coração a uma
reflexão profunda de quem é Jesus e qual o fundamento bíblico para estarmos envolvidos
com Cristo.
É um
dos movimentos mais belos da Palavra, porque está relacionado com a morte e
ressurreição de Jesus; um quadro de completude montado entre o Seu nascimento,
o Seu desenvolvimento na vida, o Seu ministério na terra, a Sua influência em
outras vidas, a Sua entrega, morte e ressurreição.
Páscoa
quer dizer passagem, saída de um estágio para outro; é uma nova dimensão.
O Apóstolo
Paulo retrata muito bem isto.
"Ele nos tirou da potestade das trevas e
nos transportou para o Reino do Filho do seu amor." (Cl. 1:13)
O
poder de Deus nos arrancou do reino de trevas para o Reino de Luz.
Deus
nos tirou do poder das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho
amado.
A
Páscoa é uma festa que aponta para o Senhor.
Uma
Igreja que se levanta para celebrar a Páscoa na visão bíblica terá do Senhor a
bênção e a aprovação do Trono de Deus.
A
Páscoa permanece hoje porque ninguém poderia roubar o sinal de que Jesus morreu
e ressuscitou.
Todos
os israelitas obedeceram e fizeram o que o Senhor havia ordenado a Moisés e a
Arão.
Deus
sempre tem sido muito cuidadoso naquelas coisas que apontam para Cristo.
O amor
ao Salvador deveria nos motivar a seguir o padrão divino nestes aspectos.
Muito
do que é feito em guardar a Páscoa corretamente tem sua aplicação na Ceia do
Senhor.
A
nossa Páscoa é Jesus, o Cordeiro de Deus.
Cristo, como nossa Páscoa, nos assegura
libertação total
Com
sua morte no Calvário, derramando seu sangue por nós, Cristo nos libertava do
cativeiro do pecado total.
Os
israelitas foram libertos do cativeiro físico, nós, do cativeiro espiritual,
das garras do Diabo, a quem tínhamos sido submetidos pelo pecado desde o Éden.
Jesus
declarou: “Se, pois, o Filho vos
libertar, verdadeiramente sereis livres.” (Jo. 8:36)
Cristo, como nossa Páscoa, nos assegura paz
para sempre
A paz
é a coisa que o homem mais anseia.
Diz a
Bíblia que fomos reconciliados com Cristo, nós, que vivíamos em inimizade com
Ele.
Assim
Paulo escreve: “Sabendo que o homem não é
justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido
em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras
da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. Pois, se
nós, que procuramos ser justificados em Cristo, nós mesmos também somos achados
pecadores, é, porventura, Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma.”
(Gl. 2:16-17)
Cristo
morreu, mas não ficou no sepulcro. Ele ressurgiu.
Quando
Maria Madalena buscava com outras companheiras a Jesus no túmulo, ouviram os anjos
dizerem: “Ele não está aqui! Ressuscitou!”
Eis aí
a grande esperança assegurada: Ele ressuscitou!
Esta é
a nossa grande esperança.
Assim
como Ele ressuscitou, nós também seremos ressuscitados.
Jesus
Cristo a Verdadeira Páscoa.
Confie
mais ainda em Cristo como o Cordeiro pascal de Deus, o qual nos assegura vida,
liberdade total do pecado, paz e esperança eterna.
Pense
nisso!
Amém!!!
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