segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

CELEBRANDO A VERDADEIRA PÁSCOA BIBLICA

Os povos pagãos tinham o costume de representar cada deus por um animal.
Se você for ao Egito para um conhecimento histórico, verá que os deuses originários da Babilônia exercem influência na Grécia, na Síria e em Roma.
São os mesmos deuses, mudam apenas o nome, mas a função é a mesma.
Esses deuses eram representados por um animal como o boi, o cachorro, o pato, o gato e o coelho.

O coelho é uma figura originária da Babilônia e representava a deusa da fertilidade.
Essa deusa aparece com outro nome na Síria e em Roma, mas a função é a mesma, e a influência é originária na Babilônia.
Essa deusa é representada por um coelho, o qual tem significado de fertilidade, e exige um ovo no seu altar para depois ser levado para casa. Um culto pagão.
O Senhor diz: "Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são, porventura, participantes do altar?" (I Co. 10:18)

Livros seculares, como a Enciclopédia Barsa, trazem o assunto de como o paganismo está inserido na Páscoa, embora seja uma Festa Bíblica.
A Bíblia declara que a Páscoa é uma festa do Senhor.
Porém, uma influência de origem totalmente pervertida, quis inserir no que é sagrado, um ritual profano.

Hoje, secularmente, o coelho e o ovo são os sinais da páscoa, mas eu quero protestar que esta não é a Páscoa bíblica.
O Cordeiro não pode ser substituído por um coelho, o qual, inclusive, é discriminado na Bíblia como um animal imundo, que não pode ser comido.

O ovo nem sequer é comentado na Bíblia.
A história mostra que o ovo era usado como oferenda aos deuses e levado para casa como sinal de aliança para que a fertilidade e a influência dos deuses estivessem naquela casa.

No século XVIII, a Igreja Católica Apostólica Romana resolveu consagrar o ovo como símbolo da páscoa.
Em um culto, os ovos eram benzidos e levados para casa, pelos fiéis, como sinal da fertilidade e da reprodução da vida, como se fora um ritual bíblico ou cristão.

Toda a origem desse ritual, no entanto, estava presa a um ritual aos deuses babilônicos e aos cultos pagãos.
Roma inseriu isto na ordem do culto, porque algumas comunidades pagãs estavam participando das comunidades católicas e, para haver uma conciliação, eles trouxeram o ovo, consagrando-o como um sinal e símbolo da Páscoa.

Hoje algumas Igrejas Evangélicas adotaram esses rituais sem questionar sua fonte.
Isto é um perigo para a Igreja porque o sinal é de consagração a falsos deuses.
Você não pode negar que todo esse ritual é babilônico porque a própria história secular mostra essa realidade.

Mas, preciso fazer-lhe algumas perguntas, e será necessário que você as responda com muita sinceridade.
Suponhamos que você vá a uma festa e lá soubesse que os elementos ali oferecidos estavam consagrados a demônios. Você os comeria? Mas, se você tivesse apenas uma impressão, não tivesse certeza que aquilo que está na mesa é consagrado a demônios, você comeria assim mesmo?

Se você estivesse hoje comendo algo que gosta muito e alguém lhe confirmasse que este produto é consagrado a demônios, você comeria? Sim ou não?
Se você sabe que algo é consagrado a demônios sua função é repudiar, porque se você comer estará tendo uma postura anti-bíblica.
A Bíblia condena, porque é como se estivesse fazendo parte do mesmo altar.

O Senhor chama a Igreja para uma postura de não se contaminar com altares diferentes, porque aquele que come do altar que é levantado a deuses estranhos participa da fé e da natureza daquele altar que comeu.
"Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a sábios; julgai vós mesmos o que digo. Porventura, o cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo; porque todos participamos do mesmo pão. Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são, porventura, participantes do altar? Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?" (I Co. 10:14-22)

Vamos supor que Deus nos revele hoje que estamos comendo algo que é consagrado a um demônio.
O que fazer?
Rejeitar, para que Deus não leve em conta o tempo da ignorância a fim de não ficarmos nos acusando.

Nestes últimos tempos, Deus tem-nos chamado debaixo de um decreto que diz: Sai do meio deles, povo meu!
"Sai do meio da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que Eu te mostrarei." (Gn. 12:1)
Saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis em nada imundo e eu vos receberei." (II Co.6:17-18)
"Ouvi outra voz do céu a dizer: Sai dela povo meu, para que não sejais participantes dos seus pecados, e para que não incorras nas suas maldições." (Ap. 18:4)

Em 1928, as indústrias começaram a trabalhar e produzir os ovos de Páscoa em chocolate.
Hoje, em qualquer parte do mundo que você vá, na época da Páscoa, encontra nas lojas o altar levantado e uma promoção aos deuses pagãos representados pelo coelho e pelo símbolo encontrado no altar.

As pessoas não participam desse ritual conscientemente, mas o fazem porque receberam um ensino errado.
Ninguém come um ovo de Páscoa, porque quer participar de um ritual pagão, ninguém faz isto para agredir ao Senhor, todos estamos caminhando conscientizados de que estamos no percurso certo.
Mas, glória a Deus que a Igreja de Jesus tem recebido o ensino da Palavra e tem tomado posições.
Não vamos nos contaminar com altares estranhos.

Você pode dizer: eu não estou participando de altar algum!
Se você observar hoje, todo contexto está voltado para uma festa paganizada, trazendo os sinais da consagração para dentro das casas.
O problema não está no que estamos vendo agora, não está no chocolate em si, o problema é a procedência.

A fonte é contaminada, logo não interessa em que lugar do percurso estamos bebendo da água, a contaminação é a mesma.
Se você observar por este lado, entenderá que nós estamos contaminados se estamos comendo de um altar consagrado a deuses pagãos.

Deus nos ordena a fugirmos do paganismo. Por que Deus nos diz para fugir do paganismo?
Porque o paganismo é sedutor. As pessoas têm facilidade de se inclinar a ele.
Mas eu quero dizer que a luz da revelação está bradando hoje para cada um de nós: saia do meio deles.
A mentira que estava sobre nós precisa ser anulada, porque a pessoa inteligente não vive debaixo de mentira.

Você não deve jamais, depois de conscientizado, participar de altares consagrados a deuses estranhos, a deuses que são originários da Babilônia, que foram consagrados, legalizados por Roma e liberados para todas as nações a fim de que essas comessem de altar consagrado a deuses pagãos.

Dentro da nossa cultura social atual, vemos altares levantados em quase todos estabelecimentos comerciais, altares esses que nada têm a ver com a Páscoa do Senhor Jesus, que não estão relacionados com aquilo que é genuinamente bíblico.
A Bíblia nunca ordenou que coelho ou ovo representassem a Páscoa, embora existam explicações dizendo ser estes dois símbolos, sinais de uma nova vida.

Declaro que isso é uma mistura visível da mitologia pagã com a simbologia cristã.
Infelizmente as Igrejas Evangélicas estão vivendo numa mitologia pagã e precisam romper tanto com o paganismo como com as influências de Roma.

A Páscoa é uma oportunidade de Deus para uma profunda celebração, porque se tem a tristeza da morte de Cristo, mas tem uma maior alegria da ressurreição dentre os mortos.
Pode ter o choro da cruz e a dor profunda do sepultamento, mas também há a alegria do Espírito Santo, pois Deus enviou Seu Espírito sobre Jesus de Nazaré, dando vida ao seu corpo físico.
É oportunidade de Deus para celebrarmos. O nosso Cristo vive!!

Para os judeus, a Páscoa está relacionada com a saída do Egito e a entrada em Canaã. (Ex. 12:1-11)
Os judeus celebram a Páscoa crendo que o Messias virá, mas, para nós, a Páscoa está relacionada com o retorno do Messias que já veio.
Ele já veio, já cumpriu Sua missão na terra como Filho do homem, já subiu e voltará como Noivo para buscar Sua Igreja.

A Bíblia nos fala das três Festas do Senhor que são eternas e que nós não podemos esquecer: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos.
"Guarda o mês de abibe e celebra a Páscoa ao SENHOR, teu Deus; porque, no mês de abibe, o SENHOR, teu Deus, te tirou do Egito, de noite...... Depois, celebrarás a Festa das Semanas ao SENHOR, teu Deus; o que deres será tributo voluntário da tua mão, segundo o SENHOR, teu Deus, te tiver abençoado...... A Festa dos Tabernáculos guardarás sete dias, quando colheres da tua eira e do teu lagar." (Dt. 16:1,10,13)
O que é eterno para o Senhor não pode ser passageiro para nós.
O Senhor disse que essas festas não são festas de judeu, são festas d'Ele.

A Páscoa, segundo essa ordenação de Deus, obedece a um começo, meio e fim.
É uma completude, é um sinal que aponta para a parusia, o retorno do Messias, a Sua segunda vinda.
Segundo a Palavra, a Páscoa deve ser celebrada da maneira correta, isto é com o Cordeiro.
O Cordeiro não pode estar misturado com o paganismo, não pode estar envolvido com outros altares.

Quem celebra a Páscoa correta tem a promessa da manifestação do poder do Espírito.
Logo após a Páscoa há Pentecoste, a vida de Deus, o fogo de Deus.
Você quer esse poder em sua vida?
Então tenha a coragem de romper com o paganismo e volte para os princípios da Palavra.

Aquele que celebra a Páscoa entra em Pentecoste e depois em Tabernáculos.
Páscoa é a saída e Tabernáculos é a chegada.
Quem sabe celebrar a Páscoa no modelo da Palavra, chegará a Tabernáculos, na preparação do caminho do Senhor.

Deus tem-nos alertado a deixar de lado todo paganismo que está inserido em nosso modo de viver, em nossas tradições religiosas, em nosso cristianismo.
Deus tem trazido a revelação para que possamos compreender que Ele não nos quer divididos entre dois senhores.
Ele é o nosso Deus e requer fidelidade absoluta.

A Páscoa é bíblica, é cem por cento Palavra de Deus.
O Senhor a chama de "minha festa". (Ex. 23:14-18)
A Páscoa está relacionada a um movimento intencional do coração de Deus.
Não é meramente um encontro religioso, mas algo que impele o nosso coração a uma reflexão profunda de quem é Jesus e qual o fundamento bíblico para estarmos envolvidos com Cristo.

É um dos movimentos mais belos da Palavra, porque está relacionado com a morte e ressurreição de Jesus; um quadro de completude montado entre o Seu nascimento, o Seu desenvolvimento na vida, o Seu ministério na terra, a Sua influência em outras vidas, a Sua entrega, morte e ressurreição.

Páscoa quer dizer passagem, saída de um estágio para outro; é uma nova dimensão.
O Apóstolo Paulo retrata muito bem isto.
"Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor." (Cl. 1:13)
O poder de Deus nos arrancou do reino de trevas para o Reino de Luz.
Deus nos tirou do poder das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado.

A Páscoa é uma festa que aponta para o Senhor.
Uma Igreja que se levanta para celebrar a Páscoa na visão bíblica terá do Senhor a bênção e a aprovação do Trono de Deus.
A Páscoa permanece hoje porque ninguém poderia roubar o sinal de que Jesus morreu e ressuscitou.

Todos os israelitas obedeceram e fizeram o que o Senhor havia ordenado a Moisés e a Arão.
Deus sempre tem sido muito cuidadoso naquelas coisas que apontam para Cristo.
O amor ao Salvador deveria nos motivar a seguir o padrão divino nestes aspectos.

Muito do que é feito em guardar a Páscoa corretamente tem sua aplicação na Ceia do Senhor.
A nossa Páscoa é Jesus, o Cordeiro de Deus.

Cristo, como nossa Páscoa, nos assegura libertação total

Com sua morte no Calvário, derramando seu sangue por nós, Cristo nos libertava do cativeiro do pecado total.
Os israelitas foram libertos do cativeiro físico, nós, do cativeiro espiritual, das garras do Diabo, a quem tínhamos sido submetidos pelo pecado desde o Éden.
Jesus declarou: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (Jo. 8:36)

Cristo, como nossa Páscoa, nos assegura paz para sempre

A paz é a coisa que o homem mais anseia.
Diz a Bíblia que fomos reconciliados com Cristo, nós, que vivíamos em inimizade com Ele.
Assim Paulo escreve: “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. Pois, se nós, que procuramos ser justificados em Cristo, nós mesmos também somos achados pecadores, é, porventura, Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma.” (Gl. 2:16-17)

Cristo morreu, mas não ficou no sepulcro. Ele ressurgiu.
Quando Maria Madalena buscava com outras companheiras a Jesus no túmulo, ouviram os anjos dizerem: “Ele não está aqui! Ressuscitou!”

Eis aí a grande esperança assegurada: Ele ressuscitou!
Esta é a nossa grande esperança.
Assim como Ele ressuscitou, nós também seremos ressuscitados.
Jesus Cristo a Verdadeira Páscoa.

Confie mais ainda em Cristo como o Cordeiro pascal de Deus, o qual nos assegura vida, liberdade total do pecado, paz e esperança eterna.  

Pense nisso!

Amém!!!


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