sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

A VERDADEIRA PÁSCOA

A Páscoa é a época mais significativa do calendário cristão! 
Sem a ressurreição, nossa fé cristã seria apenas o pensamento esperançoso, nada melhor do que filosofias seculares e religiões fanáticas.
Certos feriados eram instituídos pelo próprio Deus.
A Páscoa era o feriado que celebrava a libertação de Israel do Egito e lembrava às pessoas o que Deus tinha feito.
A páscoa é um dos eventos mais tradicionais do povo cristão.
Como sabemos, embora os chocolates sejam muito saborosos, eles não têm relação nenhuma com essa comemoração.
Este é o relato de um dos maiores símbolos de redenção das Escrituras.
O SENHOR Deus deu a Moisés e Arão no Egito as primeiras instruções da lei que mais tarde seriam concluídas no monte Sinai.

Deus explica a Páscoa - (EX. 12:1-11)

"Disse o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito: Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano." (Ex. 12:1-2)

Este é o relato de um dos maiores símbolos de redenção das Escrituras.
O SENHOR Deus deu a Moisés e Arão no Egito as primeiras instruções da lei que mais tarde seriam concluídas no monte Sinai.
Moisés, preste atenção, a partir de agora, esse mês em que estamos, passará a ser o primeiro mês do calendário de vocês.
O mês da páscoa era a marca de um novo começo para Israel.
Dali em diante, este mês, que vinha sendo o sétimo mês do ano velho, passaria a ser o primeiro do novo ano sagrado de Israel.
Funcionou da mesma forma como o nosso calendário conta os anos a partir do nascimento de Cristo.
Todo dia dez, cada pai de família escolherá um carneirinho ou um cabrito para a sua família, isto é, um animal para cada casa.

"Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis quantos bastem para o cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito." (Ex. 12:3-5)

Se a família for pequena demais para comer o animal inteiro, então o dono da casa e o seu vizinho mais próximo o comerão juntos, repartindo de acordo com o número de pessoas e a quantidade que cada um puder comer.
Atenção para o detalhe: Este cordeiro terá que ser macho, com um ano de idade, sem nenhum defeito.
Este animal com sua natureza branda e inofensiva é freqüentemente usada nas Escrituras como uma figura de Cristo Jesus.
A ausência de defeitos e danos não só correspondia com o sagrado propósito ao qual se dedicavam os animais, mas era também um símbolo da integridade moral representado.

"E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde. Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem." (Ex. 12:6-7)

Vocês vão pegar o cordeiro e guardar até o dia 14, tempo suficiente para examinar se há nele algum defeito, depois ele será morto.
Pegarão um pouco do sangue e o passarão nos batentes dos lados e de cima das portas das casas onde os animais vão ser comidos.
Não era suficiente apenas a morte do cordeiro. O sangue deveria ser aplicado á porta a fim de que tudo atrás dela fosse salvo.
Quando o anjo da morte passasse, não seriam as boas obras da família, mas o sangue nas ombreiras da porta que os salvaria.
No Egito os israelitas não tinham um altar comum, e por essa razão foram consagradas as casas em que se reuniram para a páscoa, e preservados os indivíduos que se encontravam nelas quando passou o destruidor.
Depois que se estabelecessem na terra de Canaã, devia ser sacrificado o cordeiro Pascoal, e celebrada a páscoa, por todo o povo num lugar que Deus escolheria.

"Naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão. Não comereis do animal nada cru, nem cozido em água, porém assado ao fogo: a cabeça, as pernas e a fressura." (Ex. 12:8-9)

Nessa noite a carne deverá ser assada na brasa e comida com pães sem fermento e com ervas amargas.
O cordeiro assado devia comer-se com pães sem fermento, pois o fermento produz fermentação, um símbolo natural de impureza e corrupção moral.
A carne não deverá ser comida crua nem cozida. O animal inteiro, incluindo a cabeça, as pernas e os miúdos, será assado na brasa.
A preparação do cordeiro inteiro sem cortá-lo ou quebrá-lo, simbolizava o fato de que o corpo de Jesus não teria de ser quebrado também quando fosse sacrificado.
Veja na sua Bíblia o que João escreveu a este respeito: "Mas, vindo a Jesus e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas. Contudo, um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro, e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais.Porque isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado." (Jo. 19:33-36)

"Nada deixareis dele até pela manhã; o que, porém, ficar até pela manhã, queimá-lo-eis. Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa do SENHOR." (Ex. 12:10-11)

Não deixem nada para o dia seguinte e queimem o que sobrar.
Toda a carne tinha de ser consumida em um só momento para que não se estragasse ou se contaminasse.
Era um símbolo de que o corpo de Cristo não ia ver corrupção.
E vocês vão ter que comer vestidos para viagem, e com pressa de ir embora. Esta é a Páscoa de Deus, o SENHOR.
A páscoa era o sacrifício de um cordeiro no lugar do primogênito.
Não somente a natureza da morte substitutiva de nosso Senhor foi ilustrada, mas também muitos detalhes da redenção foram trazidos á luz.
O melhor de tudo é que o apóstolo Paulo não deixou lugar para que ninguém questionasse a intenção divina de fazer deste evento uma figura que se associasse a salvação através de Cristo.
"Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós." (I Co. 5:7)

Moisés explica a Páscoa ao povo - (Ex. 12:12-28)

"Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR. O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito." (Ex. 12:12-13)

Nessa noite eu passarei pela terra do Egito e matarei todos os primeiros filhos, tanto das pessoas como dos animais. E castigarei todos os deuses do Egito. E todos reconhecerão que Eu sou o SENHOR.
O sangue nos batentes das portas será um sinal para marcar as casas onde vocês moram. Quando estiver castigando o Egito, eu verei o sangue e então passarei por vocês sem parar, para que não sejam destruídos por essa praga.
O sangue ficaria entre eles e o anjo da morte. Da mesma forma, nós somos salvos porque Cristo derramou seu sangue pelos nossos pecados, tornando-se assim a nossa páscoa.

"Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo." (Ex. 12:14)

Comemore esse dia como festa religiosa para lembrar que eu, o SENHOR, fiz isso. Vocês e os seus descendentes devem comemorar a Festa da Páscoa para sempre.
As instruções dadas até aqui em primeiro lugar se referiam à primeira celebração da páscoa, a noite que precedeu ao êxodo.
Agora se anuncia que este rito devia ser comemorado anualmente.
Como a libertação de Israel era de significado perpétuo, a comemoração do acontecimento tinha de ser perpétua para os israelitas, enquanto continuassem sendo o povo escolhido de Deus, como um símbolo que tinha de permanecer em vigência até a vinda da realidade simbolizada, Jesus Cristo, que traria a libertação do pecado.
Instituída no tempo do êxodo, a páscoa continuaria em vigência até a crucificação.
Do mesmo modo a Ceia do Senhor tem o mesmo propósito hoje em dia.
A páscoa apontava para Cristo, que viria morrer pelos nossos pecados, enquanto a ceia aponta para o Salvador que veio e morreu.
É interessante notar que foi na ultima páscoa, antes que Cristo a abolisse através da Sua morte a lei cerimonial do Velho Testamento, que Ele instituiu a Ceia do Senhor.

"Sete dias comereis pães asmos. Logo ao primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas, pois qualquer que comer coisa levedada, desde o primeiro dia até ao sétimo dia, essa pessoa será eliminada de Israel. Ao primeiro dia, haverá para vós outros santa assembleia; também, ao sétimo dia, tereis santa assembléia; nenhuma obra se fará nele, exceto o que diz respeito ao comer; somente isso podereis fazer." (Ex. 12:15-16)

Durante sete dias vocês comerão pão sem fermento. Por isso, no primeiro dia tirem o fermento das suas casas. Pois qualquer pessoa que comer pão feito com fermento, desde o primeiro até o sétimo dia, perderá os direitos e privilégios pertencentes a um israelita.
No primeiro dia e também no sétimo, façam uma reunião para adorar a Deus. Nenhum trabalho será feito nesses dias, a não ser para preparar comida.
Em todos os países, os dias de festa eram ocasiões em que as pessoas se abstinham das atividades comuns da vida que interferiam na realização dos preparativos da festa.

"Guardai, pois, a Festa dos Pães Asmos, porque, nesse mesmo dia, tirei vossas hostes da terra do Egito; portanto, guardareis este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo. Desde o dia catorze do primeiro mês, à tarde, comereis pães asmos até à tarde do dia vinte e um do mesmo mês. Por sete dias, não se ache nenhum fermento nas vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado será eliminado da congregação de Israel, tanto o peregrino como o natural da terra. Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações, comereis pães asmos." (Ex. 12:17-20)

Comemorem a Festa dos Pães sem fermento no aniversário do dia em que eu tirei do Egito as tribos do povo de Israel. Essa comemoração será uma lei permanente, que passará de pais a filhos. Agora vá até o povo e explique a eles o que acabei de lhe ensinar.

"Chamou, pois, Moisés todos os anciãos de Israel e lhes disse: Escolhei, e tomai cordeiros segundo as vossas famílias, e imolai a Páscoa. Tomai um molho de hissopo, molhai-o no sangue que estiver na bacia e marcai a verga da porta e suas ombreiras com o sangue que estiver na bacia; nenhum de vós saia da porta da sua casa até pela manhã." (Ex. 12:21-22)

Moisés mandou chamar todos os líderes do povo e passou a eles todas as recomendações do Senhor para comemorarem a Páscoa.
E disse mais:
Peguem um galho de hissopo e o molhem no sangue que estiver na bacia e passem nos batentes dos lados e de cima da porta das suas casas. E que ninguém saia de casa durante toda a noite.
O hissopo é, provavelmente, a manjerona, um pequeno arbusto que tem de altura cerca de 45 centímetros, com hastes direitas, delgadas e providas de folhas, possuindo além disso grandes espigas de pequenas flores. Tem um aroma picante, e nasce em muitos lugares.

"Porque o SENHOR passará para ferir os egípcios; quando vir, porém, o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, passará o SENHOR aquela porta e não permitirá ao Destruidor que entre em vossas casas, para vos ferir. Guardai, pois, isto por estatuto para vós outros e para vossos filhos, para sempre. E, uma vez dentro na terra que o SENHOR vos dará, como tem dito, observai este rito." (Ex. 12:23-25)

Quando o SENHOR passar para matar os egípcios, verá o sangue ali nos batentes e não deixará que o Anjo da Morte entre nas suas casas para matá-los.

"Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou." (Ex. 12:26-27)

Ensinem isso a seus filhos, para que ensinem a seus filhos também.

"E foram os filhos de Israel e fizeram isso; como o SENHOR ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram." (Ex. 12:28)

A longa série de milagres efetuados por Moisés e Arão tinha impressionado tanto o povo, que este obedeceu imediatamente e sem fazer perguntas.
Esta ordem foi dada antes do décimo dia, e o cordeiro pascoal deveria ser sacrificado no décimo quarto dia, portanto vários dias de preparação se passaram.

A morte dos primogênitos - (Ex. 12:29-36)

"Aconteceu que, à meia-noite, feriu o SENHOR todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava no seu trono, até ao primogênito do cativo que estava na enxovia, e todos os primogênitos dos animais. Levantou-se Faraó de noite, ele, todos os seus oficiais e todos os egípcios; e fez-se grande clamor no Egito, pois não havia casa em que não houvesse morto." (Ex. 12:29-30)

Vários dias haviam se passado e é chegado então o dia em que a meia noite, Deus visitaria o Egito.
Este dia, ainda que conhecido pelos israelitas, não tinha sido anunciado ao rei, e essa incerteza deve ter aumentado sua ansiedade.
Quando Moisés deixou o obstinado rei, cada cortesão deve ter ficado temeroso diante da perspectiva de perder seu primogênito.
Mas, ao passar vários dias sem que se cumprisse a ameaça, provavelmente muitos, e possivelmente o rei mesmo, teria pensado que nada disso ia a acontecer.
A história vocês já devem conhecer: Deus passou pelo Egito, entrando em todas as casas que não tivessem marcas de sangue na porta e matando os primogênitos.
Cada lar foi despertado de seu sono à meia noite, quando os primogênitos caíram enfermos e morreram.
De madrugada o Faraó acordou assustado com um barulho. Era o som do choro de pais e mães por todo o Egito lamentando a morte de seus filhos.
O soberano levantou-se e foi correndo para o quarto do filho mais velho. E ele também não fôra poupado.

"Então, naquela mesma noite, Faraó chamou a Moisés e a Arão e lhes disse: Levantai-vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; ide, servi ao SENHOR, como tendes dito. Levai também convosco vossas ovelhas e vosso gado, como tendes dito; ide-vos embora e abençoai-me também a mim. Os egípcios apertavam com o povo, apressando-se em lançá-los fora da terra, pois diziam: Todos morreremos." (Ex. 12:31-33)

Sem dúvida o "clamor" do povo tinha sido ouvido no palácio, e o rei estava inteirado da vontade popular de que os israelitas fossem expulsos do país, afinal eles sofriam agora até o limite do suportável devido à teimosia de seu monarca.
Compreendendo que devia atuar imediatamente a fim de evitar castigos mais severos e sem acreditar direito no que estava acontecendo, o Faraó chamou seus oficiais e os mandou buscar Moisés e Arão.

Vão embora! Sumam daqui vocês, todo esse povo, os animais, tudo! Por mim vocês podem levar até as casas, mas desapareçam daqui. Vão adorar a Deus, o SENHOR, como vocês pediram, e se for possível me abençoem também.
Agora sim, foi completa a rendição do Faraó.
Não só lhes ordenou que saíssem do país imediatamente e levassem seus bens consigo, mas também apresentou um pedido aos dois irmãos que eles dificilmente poderiam ter esperado.

"O povo tomou a sua massa, antes que levedasse, e as suas amassadeiras atadas em trouxas com seus vestidos, sobre os ombros." (Ex. 12:34)

Assim rapidamente, cada família israelita pegou a massa de pão sem fermento, pôs numa bacia, embrulhou a bacia num pano e carregou no ombro.
Isto revela a urgência dos egípcios.
Provavelmente os hebreus estavam se preparando para assar pão para sua viagem.
E ainda que tivessem sido advertidos por Moisés vários dias antes, parece que não tinham esperado uma partida tão apressada e não tinham completado seus preparativos para a páscoa.

"Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios objetos de prata, e objetos de ouro, e roupas. E o SENHOR fez que seu povo encontrasse favor da parte dos egípcios, de maneira que estes lhes davam o que pediam. E despojaram os egípcios." (Ex. 12::35-36)

Os israelitas fizeram como Moisés havia ordenado e pediram aos egípcios jóias de prata e de ouro e roupas.
O SENHOR Deus fez com que os egípcios dessem de boa vontade aos israelitas tudo o que eles pediam.
Assim o povo de Israel tomou as riquezas dos egípcios, riquezas essas que eles mesmos haviam construído com seu próprio suor.

A impressionante multidão de Judeus - (Ex. 12:37-38)

"Assim, partiram os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, cerca de seiscentos mil a pé, somente de homens, sem contar mulheres e crianças." (Ex. 12:37)

Os israelitas saíram a pé de Ramessés e foram para Sucote.
Eram mais ou menos seiscentos mil homens e se levarmos em conta as mulheres, as crianças e os velhos, chegaremos aproximadamente dois milhões de pessoas.
Não era de estranhar que o faraó se interessasse tanto por essa mão de obra.
Eles marchavam para fora do Egito sendo apressados pelos Egípcios que não queriam que eles ficassem nem mais um dia.
Agora imagine, tanta gente passando, com seus incontáveis milhares de animais, pelos estreitos vales da península do Sinai cuidando para não se espalhar pelas centenas de quilômetros, isso sem mencionar a dificuldade para encontrar um lugar onde acampar o suficientemente grande para acomodar a toda essa gente.
É difícil para nós imaginarmos como foi tal situação.
Somente a intervenção de Deus através das pragas é que poderia preparar os nervos de Israel para este momento, e somente a fé poderia sustentá-los.
Não é difícil imaginar a murmuração que ocorreu após alguns dias quando muitos começaram a imaginar se eles estavam ou não em uma viagem insana.
Somente a fé é contente em seguir Deus e confiar n'Ele para suprir todas necessidades.

"Subiu também com eles um misto de gente, ovelhas, gado, muitíssimos animais." (Ex. 12:38)

Com eles foram muitas outras pessoas, e também muitas ovelhas e cabras, e muito gado.
Acrescentando as dificuldades enfrentadas por Moisés nesta viagem, percebemos aqui a presença de uma multidão mista que acompanhou Israel na saída do Egito.
Este grupo possivelmente continha escravos e egípcios descontentes que estavam alegres por ter a chance de deixarem o Egito.
Veja a artimanha de Satanás, como ele não conseguiu manter os filhos de Deus no Egito, ele então infiltrar no meio do povo de Deus uma multidão mista na viagem para Canaã.
Essas pessoas não eram comprometidas com o Senhor, seguiam apenas a multidão, não seguiam a Deus.
E é exatamente esse problema que Moisés terá de enfrentar dentro de algum tempo lá no deserto.

Quer ver?

Então vamos viajar para o futuro, está na hora de mais um...
Abra sua Bíblia em Números 11:1-5 e veja o que esses incircuncisos aprontaram.
"Queixou-se o povo de sua sorte aos ouvidos do SENHOR; ouvindo-o o SENHOR, acendeu-se-lhe a ira, e fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu extremidades do arraial. Então, o povo clamou a Moisés, e, orando este ao SENHOR, o fogo se apagou. Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porque o fogo do SENHOR se acendera entre eles. E o populacho que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos." (Nm. 11:1-5)

Muito dos problemas e do mundanismo na igreja hoje em dia, tem sua origem neste tipo de pessoas, as murmuradoras.
Eles professam seguir a Cristo, mas tem saudades e desejos do mundo.

A Páscoa Judaica e a Ceia Cristã - (Ex. 12:39-50)

"E cozeram bolos asmos da massa que levaram do Egito; pois não se tinha levedado, porque foram lançados fora do Egito; não puderam deter-se e não haviam preparado para si provisões. Ora, o tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos. Aconteceu que, ao cabo dos quatrocentos e trinta anos, nesse mesmo dia, todas as hostes do SENHOR saíram da terra do Egito." (Ex. 12:39-41)

Os israelitas se detiveram brevemente em Sucote a fim de fazer os preparativos finais para a longa viagem que fariam pelo deserto.
Não sabemos quanto tempo ficaram aqui, mas foi suficiente para preparar o pão que precisariam os próximos dias.
Os israelitas tinham vivido no Egito quatrocentos e trinta anos.

"Esta noite se observará ao SENHOR, porque, nela, os tirou da terra do Egito; esta é a noite do SENHOR, que devem todos os filhos de Israel comemorar nas suas gerações." (Ex. 12:42)

E quando anoiteceu, o Senhor Deus ficou vigiando e protegendo o seu povo para tirá-los do Egito a salvos.
E esta noite foi dedicada ao SENHOR para sempre, como a noite que deverá ser comemorada por todos os israelitas.

"Disse mais o SENHOR a Moisés e a Arão: Esta é a ordenança da Páscoa: nenhum estrangeiro comerá dela. Porém todo escravo comprado por dinheiro, depois de o teres circuncidado, comerá dela." (Ex. 12:43-44)

O SENHOR Deus disse a Moisés e a Arão:
Prestem atenção nas regras que eu quero que sigam para comemorar a Páscoa:
Primeiramente, nenhum estrangeiro poderá comer a refeição da Páscoa.
Como a páscoa era uma festa que comemorava o nascimento de Israel como nação, naturalmente não podia ser apropriada que um estrangeiro participasse dela.
Porém todo escravo comprado poderá comer dela depois de ser circuncidado.
A circuncisão era um símbolo do novo nascimento e um selo da justiça obtida pela fé.
Da mesma forma nós quando aceitamos a Cristo somos circuncidados por ele pelo novo nascimento.

Veja o que Paulo escreveu aos Colossenses:
“Por estarem unidos com Cristo, vocês foram circuncidados não com a circuncisão que é feita no corpo, mas com a circuncisão feita por Cristo, pela qual somos libertados do poder da natureza pecadora.” (Cl. 2:11 NTLH)
Da mesma forma como foi na Páscoa dos Judeus, somente aqueles que são salvos é que podem participar da Ceia do Senhor.

"O estrangeiro e o assalariado não comerão dela." (Ex. 12:45)

E Deus continuou a dar suas orientações sobre a Páscoa.
Os estrangeiros, tanto os que estiverem de passagem como os que estiverem vivendo no país, vivendo de salário, não poderão tomar essa refeição.
Os residentes temporários e os servos que trabalhavam por um salário não deviam comer da páscoa, pois sua relação com Israel podia terminar em qualquer momento.

"O cordeiro há de ser comido numa só casa; da sua carne não levareis fora da casa, nem lhe quebrareis osso nenhum. Toda a congregação de Israel o fará. Porém, se algum estrangeiro se hospedar contigo e quiser celebrar a Páscoa do SENHOR, seja-lhe circuncidado todo macho; e, então, se chegará, e a observará, e será como o natural da terra; mas nenhum incircunciso comerá dela. A mesma lei haja para o natural e para o forasteiro que peregrinar entre vós." (Ex. 12:46-49)

A Páscoa deverá ser comida na casa onde foi preparada: não será tirada dali. E não quebrem nenhum osso do animal.
Nem mesmo um osso podia ser quebrado para que o cordeiro não fosse levado para fora da casa.
Da mesma forma hoje, a Ceia do Senhor só pode ser biblicamente observada na casa de Deus e por aqueles que são membros.

"Assim fizeram todos os filhos de Israel; como o SENHOR ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram. Naquele mesmo dia, tirou o SENHOR os filhos de Israel do Egito, segundo as suas turmas." (Ex. 12: 50-51)

Todos os israelitas obedeceram e fizeram o que o SENHOR havia ordenado a Moisés e a Arão.
Deus sempre tem sido muito cuidadoso naquelas coisas que apontam para Cristo.
O amor ao Salvador deveria nos motivar a seguir o padrão divino nestes aspectos.

Muito do que é feito em guardar a páscoa corretamente tem sua aplicação na Ceia do Senhor.
A nossa Páscoa é Jesus, o Cordeiro de Deus.

Cristo, como nossa Páscoa, nos assegura libertação total

Com sua morte no Calvário, derramando seu sangue por nós, Cristo nos libertava do cativeiro do pecado total. Os israelitas foram libertos do cativeiro físico, nós, do cativeiro espiritual, das garras do Diabo, a quem tínhamos sido submetidos pelo pecado desde o Éden. Jesus declarou: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (Jo. 8:36)

Cristo, como nossa Páscoa, nos assegura paz para sempre

A paz é a coisa que o homem mais anseia. Diz a Bíblia que fomos reconciliados com Cristo, nós, que vivíamos em inimizade com Ele. Assim Paulo escreve: “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. Pois, se nós, que procuramos ser justificados em Cristo, nós mesmos também somos achados pecadores, é, porventura, Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma.” (Gl. 2:16-17)

Cristo morreu, mas não ficou no sepulcro. Ele ressurgiu.
Quando Maria Madalena buscava com outras companheiras a Jesus no túmulo, ouviram os anjos dizerem: “Ele não está aqui! Ressuscitou!”

Eis aí a grande esperança assegurada: Ele ressuscitou! 
Esta é a nossa grande esperança. Assim como Ele ressuscitou, nós também seremos ressuscitados.

Jesus Cristo a Verdadeira Páscoa.

Confie mais ainda em Cristo como o Cordeiro pascal de Deus, o qual nos assegura vida, liberdade total do pecado, paz e esperança eterna.  

Pense nisso!


Amém!!!

Nenhum comentário: