quarta-feira, 13 de abril de 2016

O NOSSO REINO

"Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça." (Rm. 6:12-13)

No ramo teológico e religioso há muitas concepções falsas sobre o corpo.
Somente na Palavra de Deus podemos encontrar ensinamentos seguros que nos mostram o significado e propósito do corpo.
Quando Deus criou o homem, fez-lhe primeiro o corpo, e depois soprou nele o fôlego da vida, a alma.
O corpo, portanto, é muito importante, sendo um dos bens que devemos cuidar na condição de mordomos de Deus.

O corpo do pecado já foi destituído, ou seja, tornou-se impotente e toda a sua instrumentalidade para a obscenidade ficou sem efeito algum, a não ser quando o novo homem em Cristo permite a ação dos antigos valores em sua vida, e esta não é a vontade de Deus para o salvo.
Para que possamos resistir às tendências do corpo do pecado, que às vezes nos sobrevêm por meio da velha natureza, faz-se necessário dependermos de Deus e da força de seu Espírito, mediante a obra de santificação que assiste o salvo desde o momento de sua conversão.

Temos dificuldades de entender alguns aspectos da vida cristã relacionada a santidade, a graça, o pecado ou na realidade queremos nos esconder atrás das delícias que o pecado pode à carne proporcionar?
A que reinado pertencemos?
Ao império das trevas ou ao Reino da Luz do Seu amor?
“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor.” (Cl. 1:13)

Há textos bíblicos que precisam de interpretação e estudo mais aprofundado, todavia, existem outros, aliás, a maioria, que são tão claros como sol ao meio-dia.
Só não são entendidos por quem não deseja de fato entendê-los.
O texto de Romanos seis é um exemplo de instrução clara, sucinta e objetiva.

Tudo na vida é uma questão de reinado!

Se uma pessoa nasceu de novo, Cristo reina em sua vida, portanto, seu espírito, alma e corpo deverão se apresentar a Deus como um sacrifício diário vivo, santo e agradável.
Esse estilo de vida o colocará numa rota completamente diferente da tracejada pelo pecador.
Se uma pessoa não nasceu de novo, em sua vida reina o pecado, e as concupiscências pecaminosas são obedecidas a risca.
Tal pessoa está constantemente em rota de colisão com o pecado e aquilo que o pecado pode proporcionar, de maneira que o resultado é um afastamento sempre contínuo de Deus.

Por que encontramos pessoas que cedem deliberadamente seus membros ao pecado?
Eles dizem que professam uma coisa, mas vive outra!
Isso desagrada ao Senhor.

Deus fez o pulmão para manutenção da vida, entretanto, eles também o usam para inalar a fumaça do cigarro, da droga!
Deus fez o coração para manter a pressão sanguínea, entretanto, por ele tem passado drogas pesadas!
Deus fez o estômago para digestão dos alimentos, entretanto, muitos se utilizam do álcool desordenadamente!
Deus criou a língua para a comunicação e o louvor, mas, alguns a utilizam como fogo devorador!
Deus criou as genitálias para serem partes geradoras de vida dentro de princípios divinamente estabelecidos, entretanto, os mesmos são entregues à fornicação, adultério, prostituição e sodomia.

A instrução bíblica é clara, mais que clara, é claríssima: "Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade.” (Rm. 6:12)
A quem estão apresentando seus membros, órgãos, afinal seus corpos?
Entretanto, convém notar que o texto não para por ai.
Também recebemos a instrução de como deve se portar um filho ou uma filha de Deus: “Mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça." (Rm. 6:13)
Aqui está explicita a longanimidade de Deus e a espera que os tais retornem, enquanto ainda é tempo.

Convém salientar que Paulo estava escrevendo à igreja em Roma, passando instruções claras e objetivas para que a vida pecaminosa fosse de uma vez por todas sufocada pela firme decisão de se apresentarem a Deus como vivo dentre mortos, e que os tais membros que antes serviam a concupiscência, agora deveriam ser apresentados como instrumentos de justiça. Aleluia!

Como é bom saber que pertencemos, pela fé em Cristo, ao seu Reino!
Como é bom sabermos que nada pode nos separar do seu amor e da vida futura, gloriosa, que nos está reservada nos céus.
Que você e eu permaneçamos firmes nesta fé no Salvador Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou para nos dar vida, perdão e salvação.

Essa responsabilidade pesa sobre todo cristão, independente de sua idade, cor, sexo, família, status, classe social e igreja que freqüenta!

Aos que se encontram no pecado, sejam honestos em concordar que precisam se santificar e aproveitem o tempo da bondade e da benignidade do Senhor para se apresentarem a Ele.
Enquanto há vida, há esperança!

O principal propósito da existência do nosso corpo neste mundo é ser morada do Espírito Santo de Deus.
Aquele que ainda não se entregou ao Senhor está oferecendo o seu corpo ao pecado e, portanto, não vive para o propósito para o qual foi criado.
Sabendo que o corpo está condenado à morte, por causa do pecado, ele merece os cuidados necessários nos dias da vida terrena.
Uma vez que o “nosso” corpo é propriedade de Deus, cuidar bem dele é atitude de boa mordomia.


Amém!

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