Texto Bíblico: Miquéias
7:1-7
Miquéias
foi contemporâneo de Isaías e do profeta Oséias, e suas profecias foram
proferidas cerca de 700 anos antes de Cristo.
O
profeta Miquéias começa o seu ministério falando acerca da vinda do Messias.
Depois
de profetizar de forma contundente a cerca da vinda do Messias e do seu
glorioso ministério, Miquéias fala ou descreve a crise, a degeneração, e o
período sombrio e de dificuldades, e pobreza espiritual vivida pelo povo de
Judá.
O
profeta Miquéias descreve uma época de grande corrupção em todos os níveis da
sociedade.
Os
que estavam no poder eram corruptos e estavam comprometidos.
Os
fundamentos da moral haviam sido destruídos.
I.
UM PERÍODO DE PROFUNDO
DESÂNIMO ESPIRITUAL
“Ai de mim! Porque estou como quando são colhidas as
frutas do verão, como os rabiscos da vindima: não há cacho de uvas para chupar,
nem figos temporãos que a minha alma deseja.” (Mq. 7:1)
Numa
simbologia ele descreve o povo de Judá como árvore sem frutos, árvore que não
produz sequer frutos temporãos, árvore
aparentemente bonitas, porém não tinha frutos, conteúdo.
Muitas
pessoas que se dizem cristãos nos dias atuais lamentavelmente vivem esta mesma
realidade, apenas aparência, fachada, não vive nem pratica as verdades do
evangelho.
Vivemos
em um período de desanimo quanto a praticidade da palavra.
Desanimo
quanto à oração, leitura bíblica, adoração a Deus, louvor, evangelização, vida
de santificação, de pureza e de compromisso e de fidelidade a Deus.
II.
UM PERÍODO DE
DESREPEITO E POBREZA MORAL
“Pereceu da terra o piedoso, e não há entre os homens um
que seja reto; todos espreitam para derramarem sangue; cada um caça a seu irmão
com rede. As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe
exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua
alma, e, assim, todos eles juntamente urdem a trama.” (Mq. 7:2-3)
Miquéias
chamou o povo para praticar a justiça, amar a misericórdia e andar humildemente
com Deus.
Ele
fala sobre os negócios desonestos e as coisas adquiridas por meio do pecado.
Mas
o povo resistiu, e Deus continuou a repreendê-lo.
Os
governantes e juízes exigiam suborno, mas o castigo deles se aproximava.
A
história nos conta que os grandes impérios e as mais renomadas instituições
caíram não pela força das armas, mas pela força da corrupção moral.
III.
UM PERÍODO DE
PROFUNDA DESCONFIANÇA NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
“Não creiais no amigo, nem confieis no companheiro.
Guarda a porta de tua boca àquela que reclina sobre o teu peito.” (Mq. 7:5)
Hoje
é muito difícil acreditar na palavra das pessoas, muita mentira, traição,
desonestidade, engano, inconstância, falsidade, etc...
Membros
e congregados não confiam em seus pastores.
Pastores
desconfiam dos membros e de seus auxiliares.
As
pessoas estão vivendo em ilhas! Cada um no seu mundo.
Vivendo
para si mesmo.
A
igreja e a obra de Deus sofre e não consegue avançar por causa da dificuldade
nos relacionamento e de ingreção social.
IV.
UM PERÍODO DE
PROFUNDAS MUDANÇAS NO SEIO DA FAMÍLIA
“Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra
a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria
casa.”
(Mq. 7:6)
A
família tem sido um dos alvos prediletos do diabo.
A
profecia de Miquéias soa como se fosse a manchete de um jornal, ao comentar a
desintegração crescente da família: “Pois o filho despreza o pai; a filha se
rebela contra a mãe; a nora, contra a sogra. Os inimigos do homem são os seus
próprios familiares.”
A
decadência de um povo é sempre precedida da destruição de suas famílias.
Este
fenômeno é uma constante, na história da queda de todos os impérios e
civilizações.
A
família de nossos dias, inclusive dentro de nossas igrejas, está repetindo o
quadro desolador da antiga profecia de Miquéias, contra Israel.
O
nível espiritual de uma família nunca é superior ao nível religioso do seu pai
e de sua mãe, e, para que o nível espiritual dos pais e das mães consigne um
estágio saudável é necessário que o cabeça da família passe a ser a pessoa de
Cristo.
Os
problemas familiares chegaram a um ponto que, a não ser que haja a atitude
corajosa de submissão a Cristo, os inimigos do homem serão os seus próprios
familiares.
Já
se tentou de tudo.
E
tudo só causou maior desintegração.
Apelar
para Cristo é o desafio.
Entregar
a Cristo é o caminho. Vivenciar Cristo é a saída.
Saída
que, na realidade, é a entrada.
A
entrada da saúde, da esperança, da dignidade, da harmonia, do amor, do amor de
Cristo, que derrota a desintegração produzida pelo mundo.
Deus
nos conclama a resplandecermos como astros em meio a uma geração corrompida.
O
profeta depois de descrever esta triste realidade espiritual, ele mostra como
agir em meio a tamanha crise.
“Eu, porém, olharei
para o SENHOR e esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá.” (Mq.7:7)
Vemos
aí que a solução é orar com mais assiduidade e esperar pela resposta que
certamente Deus dará.
Quando
a família é atingida a igreja sofre.
Zelem
por suas famílias, orem constantemente por eles, seja um porta-voz de Jesus no
meio deles, leve amor a essas vidas para que esse quadro se inverta.
Ainda
que a sociedade se desintegre, ofereçamos a salvação gratuita de Deus a todos
quantos nos ouvirem.
Temos
que ter o discernimento de que o mal jaz à porta e a diferença que fazemos em
meio a isso tudo é amar a justiça e aborrecer o mal.
Procedendo
assim, lutando em todo o tempo contra as obras do mal, sempre apegados a
Cristo, poderemos dizer com toda a segurança: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor.”
Precisamos
viver na dependência das misericórdias de Deus, depositando as esperanças no
Senhor, orando intensamente, que Deus ouvirá.
Só
Deus é a salvação.
Clamo
nesta hora por todas as famílias da terra que estão passando por lutas e adversidades.
Senhor
meu Deus, tenha misericórdia destas vidas e que o Teu Espírito promova no meio
delas um quebrantamento que redunde em arrependimento e salvação. Derrama do
teu amor sobre eles e glorifica o teu nome desde agora e para sempre.
Amém!!!
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