“Porque um menino nos
nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome
será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz;” (Is.
9:6)
Em
tempos de grande trevas, Deus prometeu enviar uma luz que brilharia sobre todos
os que estivessem vivendo sob a sombra da morte.
Ele
é, ao mesmo tempo, o Conselheiro Maravilhoso e o Deus forte.
O
Príncipe da Paz, aquele que enfim trará paz a este mundo atribulado.
Esta
mensagem de esperança cumpriu-se com o nascimento de Jesus e o estabelecimento
de seu Reino eterno.
Ele
veio para libertar a todos da escravidão do pecado.
Dentre
os nomes que Jesus recebeu nesta profecia há um que nos inspira profundamente
neste tempo onde há tantos conflitos.
Este
nome é Príncipe da Paz.
Com
certeza conhecer a vida de um príncipe que é da paz nos atrai de uma forma
divina.
Como
é a história sobre Jesus?
- Nasce
como príncipe.
Há um contraste profundo em seu nascimento.
Se
por um lado aconteceu na menor cidade da região conforme previsto.
“E tu, Belém-Efrata, pequena
demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de
reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da
eternidade.” (Mq. 5:2)
Nasce
num local que não se tem relato sobre nascimentos de crianças (estábulo), e o
primeiro berço ser o cocho dos animais (manjedoura), por outro lado, este
momento aconteceu também de forma gloriosa, um anjo celestial apareceu a
pastores que estavam no campo e receberam a
revelação.
“E um anjo do Senhor desceu
aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram
tomados de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos
trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos
nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lc.
2:9-11)
No
mesmo instante apareceu uma milícia celestial cantando.
“Glória a Deus nas maiores
alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.”
(Lc. 2:14)
Magos
vindos do Oriente, guiados por uma estrela, também o adoraram e o presentearam
com ouro, incenso e mirra, presentes só dados a pessoas de origem nobre.
Que
contraste intrigante: pastores o adoraram, sábios o adoraram, anjos o adoraram.
- Vive
como príncipe.
Sua
existência terrena aconteceu de maneira nobre, pois possuía um coração sensível
às necessidades e carências das pessoas.
Onde
ele passava, sua presença trazia mudança, transformação.
Nunca
deixou de atender por mais simples e rejeitada que fosse a pessoa.
Seus
ensinamentos eram recebidos como bálsamo por aqueles que eram tão sofridos e,
com firmeza de um nobre, repudiou toda discriminação, hipocrisia e falsidade.
Sua
nobreza é evidenciada pela maneira como morreu.
Acusado
injustamente se ofereceu em sacrifício.
“Ele foi oprimido e
humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como
ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.” (Is.
53:7)
- Reina
como príncipe.
A
sua ressurreição confirmou a realeza.
Em
glória e de maneira triunfal ascendeu aos céus.
“E, estando eles com os
olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de
branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que
estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu
virá do modo como o vistes subir.” (At. 1:10-11)
Foi
recebido com grande honra.
“Levantai, ó portas, as
vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da
Glória. Quem é o Rei da Glória? O SENHOR, forte e poderoso, o SENHOR, poderoso
nas batalhas. Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais
eternos, para que entre o Rei da Glória. Quem é esse Rei da Glória? O SENHOR
dos Exércitos, ele é o Rei da Glória.” (Sl. 24:7-10)
Está
assentado no trono à direita do Pai onde reina para sempre.
“De fato, o Senhor Jesus,
depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus.” (Mc.
16:19)
Os
anjos foram sua companhia permanente, do nascimento à ascensão eles sempre
estiveram presentes.
Seu
reino é justiça, paz, alegria.
“Porque o reino de Deus não
é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.” (Rm.
14:17)
Já
está presente dentro de nós.
“Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou:
Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós.” (Lc.
17:21)
Seu
nome está acima de todo nome.
“Pelo que também Deus o
exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao
nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,” (Fp.
2:9-10)
Quando
é mencionado seu poder cura, liberta e restaura vidas que estão sendo
preparadas para a eternidade.
O
Príncipe que derrotou o inimigo do reino.
“E, despojando os
principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando
deles na cruz.” (Cl. 2:15)
Voltará
em glória e majestade.
“Vi o céu aberto, e eis um
cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com
justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas;
tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um
manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os
exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho
finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir
as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o
lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. Tem no seu manto e na sua
coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.” (Ap.
19:11-16)
Como
este mundo que está tão perdido, tão confuso necessita desesperadamente do
Príncipe da Paz.
Um
príncipe que faz exatamente aquilo que se espera de um nobre, cuidar
amorosamente daqueles que são indefesos.
Amém!!!
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