terça-feira, 31 de maio de 2016

A FIDELIDADE DA IGREJA DE ESMIRNA

“Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Ap. 2:10)

Ser fiel a Jesus gera tribulações, mas trás a confiança, a vida eterna e comunhão com Deus.

A cidade de Esmirna foi fundada em cerca de 3 a.C. por Alexandre Magno.
A cidade era considerada o centro comercial da Ásia menor e se situava como ponto estratégico da rota direta de todo comércio que fluía entre Roma, Pérsia e Índia.
Portanto, a cidade era considerada muito rica na época em que sua igreja é citada no livro de Apocalipse.

Em Esmirna havia um templo dedicado a Tibério, e o imperador Domiciano exigia adoração.
Uma vez por ano queimavam incenso e diante do altar adoravam o imperador como Senhor.
Os cristãos se recusavam, pois seria infidelidade a Jesus.
A cidade era entregue a idolatria.
Comparando a igreja de Esmirna com os períodos históricos pelos quais passou a igreja de Jesus Cristo, ela corresponde ao período de 100 a 312 d.C., quando sofreu intensa perseguição dos imperadores romanos que tinham o objetivo de banir o Cristianismo da face da terra.
Foi talvez a maior perseguição sofrida pela Igreja de Jesus Cristo até os dias de hoje.
Atribui-se, então, à igreja de Esmirna o título de igreja perseguida.

Revela-se aqui, a primeira estratégia de Satanás para freiar e destruir o Cristianismo: a perseguição.
No período de 30 d.C. a 100 d.C., vimos através da igreja apostólica, representada pela igreja de Éfeso, que ela era eficiente: pregou o evangelho por toda a Ásia, era fiel a Cristo.
Os membros amavam mais a Cristo do que suas próprias vidas.
Uma lição para a igreja atual!

Porém, Satanás aprendeu que quanto mais perseguia a igreja, mais ela crescia!
Portanto, a estratégia da perseguição falhou.
Tamanha era a perseguição sofrida no período representado pela igreja de Esmirna que a Igreja de Jesus Cristo sofreu oito dos dez períodos de perseguição por parte dos imperadores romanos.

Do ponto de vista humano não se podia esperar uma igreja forte e fiel em Esmirna, pois havia perigo de vida.  A fé era tentada a sucumbir.
Não havia problema dentro a igreja, pois ela não é censurada.
O problema estava fora da igreja.
O desafio de dizer não ao culto pagão e a blasfêmia do povo.
“Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás.” (Ap. 2:9)

A fidelidade trás três recompensas:

·         A recompensa da confiança
“Não temas as coisas que tens de sofrer.” (Ap. 2:10a)

A fidelidade não é fácil.
O crente sofre discriminação, provações e tentações.
A prova vem com a finalidade de fortalecer o caráter cristão.
“Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (Jo. 16:33)
Jesus tem o máximo interesse em que entendamos a razão dos sofrimentos em nossas vidas.
As tribulações são oportunidades para crescimento espiritual e não amargar em derrotas.
Paulo diz: ”... através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus.” (At. 14:22b)
A fidelidade traz confiança.
A confiança nos torna crentes firmes para enfrentar qualquer situação.

·         A recompensa da vida eterna
“Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Ap. 2:10c)

A vida eterna nós já conquistamos pela fé em Cristo.
O desafio aqui é ser fiel até a morte para receber a coroa da vida.
Coroa da vida é sinônimo de vida eterna.
Isso quer dizer que devemos ser fiéis até o ponto de precisar morrer pela fé em Cristo Jesus.
A morte não era uma suposição.
Era possibilidade real para os crentes de Esmirna.
A fidelidade a Deus estava acima de tudo.

“O pastor Policarpo, da igreja de Esmirna, em 155 d.C., foi martirizado na fogueira. Quando lhe perguntaram se queria voltar atrás na sua fé e adorar o imperador, ele respondeu: “Tenho 86 anos servindo a Cristo e Ele nunca falhou, não irei negá-Lo agora.”
Pagou a sua fidelidade com a morte, mas recebeu vida.
Ser fiel é ser estável.
Deus mesmo é fiel.
“Saberás, pois, que o SENHOR, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos.” (Dt. 7:9)

·         A recompensa da comunhão com Deus
“Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Ap. 2:10c)

Os que suportam as tribulações terão comunhão com Deus.
O fiel receberá a coroa da vida.
A imagem da coroa é tirada das olimpíadas.
O vencedor recebia uma coroa de louros.
O vencedor na fé recebe uma coroa incorruptível.
“Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível.” (I Co. 9:25)

A fidelidade não está condicionada ao ambiente.
Esmirna estava sob a pressão do Maligno, mas foi fiel.
Também estamos sob pressão.
Temos que ser fieis firmes.
Nossa mensagem é bastante poderosa para enfrentar qualquer situação.
O crente tem a garantia, pelo exemplo de Jesus, de que vale a pena ser fiel.
Jesus é o modelo.
Fidelidade é fruto do Espírito Santo.
A fidelidade é algo central na experiência cristã.
Fidelidade é a base para ter Confiança, Vida e Comunhão com Deus.


Amém!!!

Um comentário:

Unknown disse...

NO MOMENTO EM QUE VIVEMOS, CADA VEZ MAIS NECESSÁRIO O POVO ANDAR JUNTO AOS ENSINAMENTOS DE JESUS. POVO DE DEUS TEM QUE ACORDAR, POIS SO JESUS SALVA E À ELE DEVEMOS TUDO.