sábado, 14 de novembro de 2015

IMPORTÂNCIA DO AMOR

“Nós o amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão.” (I Jo. 4:19-21)

Não há nada mais importante para a igreja de Cristo que o amor. Se o amor falta, falta o essencial.
Se não há amor, a nossa religião se torna uma vaidade, uma atividade sem sentido e sem razão.

Confira só o que a palavra de Deus diz em I Coríntios 13.
Aquele que for capaz de falar em línguas, que sabe tudo, que se esforça para não perder nenhum culto, que dá ofertas grandes, mas não tem amor, ele não é nada.
Tal pessoa pode orar quanto quiser, mas não tendo amor, ela não agrada a Deus.
Por isso devemos sempre buscar o amor.
Não aquele amor que é um pensamento ou um sonho, mas o amor que se manifesta em ação e verdade.
Importa este amor, o amor que ajuda, o amor sem fingimento ou hipocrisia.
Este amor não podemos encontrar no mundo, pois o mundo não conhece a Deus.
Este amor somente pode ter aquele que conhece a Deus, ou melhor, dizendo, este amor somente poder ter aquele que foi conhecido por Deus.
Por isso o apóstolo João diz: “Nós o amamos porque ele nos amou primeiro.” (I Jo. 4:19)
Se alguém quer falar sobre o amor, deve começar a conhecer e reconhecer como o amor de Deus é grande sobre ele.
É somente desta forma, observando como Deus manifestou o seu amor sobre nós, quando enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele, que nós podemos amar.

Isto não é fácil, irmãos. Não é fácil amarmos verdadeiramente. O nosso coração é enganoso.
Somos capazes de inventar muitos caminhos para não amar.
Cada um pode dizer: “Eu amo a Deus”  
É isto que temos ouvido muitas pessoas afirmando, tanto fora da igreja, como também dentro dela.
Parece que neste ponto todos têm a mesma conversa e o mesmo ponto de vista.
Parece que todos acreditam que amam a Deus.
Há pessoas que afirmam que amam a Deus de uma forma tão convincente, quase chorando, que só dá para ficarmos impressionados com elas.
Há pessoas que falam tanto que amam a Deus, que não dá para não acreditar nelas.
Mas irmãos, estas pessoas, ao afirmar que amam a Deus, muitas vezes estão cumprindo apenas a parte mais fácil.
Elas dizem que amam a Deus.
Dizer “Amo a Deus”, não é difícil.
Dizer “Amo a Deus” é a coisa mais fácil do mundo, irmãos.
Dizer isso não custa nada.
É por isso que muitos dizem: “Amo a Deus.”

Vamos olhar a nossa realidade.
Vamos olhar agora a nossa vida.
Vamos olhar o que nós fazemos na prática.
Como está o nosso relacionamento com os nossos irmãos?
É isto que a Palavra de Deus faz.
Deus não gosta de palavras vazias.
Deus não gosta de palavras bonitas que não tem nada a ver com a realidade.
Ele gosta de ver que as palavras boas sejam postas em prática.
E como é a nossa prática?
Às vezes até costumamos dizer: “Amo a Deus”, mas como nós nos relacionamos com os nossos irmãos?
Como é o convívio com os outros?
Só há dois cenários: É amar o seu irmão, ou odiá-lo. É um dos dois.
A palavra de Deus desconhece um terceiro caminho.
Ou amamos, ou não. Amamos, senão odiamos.
Procuramos ter um contato bom com o nosso irmão, dando um alô a ele, mostrando interesse na vida dele, orando por ele, falando como irmão e amigo com ele.
Ou, senão, fazemos o contrário: não queremos conversar com ele, não procuramos ajudá-lo, não oramos por ele, não queremos falar uma palavra amiga com ele, pelo contrário, fazemos questão de não ter contato com ele.
São duas atitudes diferentes.
A primeira atitude chama-se amor.
Qualquer atitude que for diferente chama-se ódio.

Irmãos, como é a nossa realidade? Podemos dizer que temos amor?
É só olhar o irmão que está ao seu lado, é só olhar outros irmãos que estão mais distantes de você aqui na igreja.
Se dá para dizer e afirmar que realmente estão interessados nos outros, podem dizer: realmente, que bom, há amor!
Mas se for diferente, se há encrencas, se há pessoas que não querem falar com irmão fulano ou irmão cicrano, não há amor.
Se há irmãos, que não querem receber outros irmãos em suas casas, não há amor.
Se há irmãos, que mostram uma atitude fria para com algum outro irmão, ou que zombam dele, ou riem dele, não há amor.
Tal pessoa pode até dizer que ama, mas está mentindo, como afirma a palavra de Deus: “Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso.” (I Jo. 4:20)
A verdade é esta: Aquele que não ama seu irmão, aquele que despreza o outro, que não o ajuda, que não o respeita, ele não tem amor.
Tal pessoa também não ama a Deus!
É isto que a palavra de Deus ensina.
Se não amamos os outros, de fato mostramos que também não amamos a Deus.

Agora, irmãos, vejam como o nosso coração pode ser maldoso e enganoso.
Pois o que vamos dizer agora, ouvindo o que a palavra de Deus afirma: “Só ama a Deus, quem também ama a seu irmão.”
Muitos podem dizer: “Como posso amar irmão fulano?”
“Veja o jeito dele de falar, o jeito dele de reagir, veja o que ele já fez comigo, veja como ele é uma pessoa que não presta, pois nunca me ajudou, pois nunca me visitou e etc...?”
Não é assim, que nós somos capazes de justificar a nossa falta de amor?
Quando um irmão está em nossa presença, os nossos olhos se enchem com os defeitos dele, e já achamos que não dá de jeito nenhum para amar aquele irmão.
Se o nosso irmão ou a nossa irmã fosse um pouquinho diferente, dava para amá-lo, mas agora, não dá!
Irmãos, não é verdade que somos capazes de raciocinar assim?
Não é isto que nós às vezes sentimos, que ficamos impedidos de amar por causa dos defeitos dos outros?
Ouçam, então o que a palavra de Deus diz a respeito.
Ela diz o seguinte: “Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (I Jo. 4:20)

Estas palavras são muito sérias e importantes, irmãos!
Não devemos nos enganar.
Ninguém deve pensar ou dizer: “Eu amo a Deus, pois Deus é bom, mas infelizmente não posso amar ao meu marido, ou a minha esposa, ou aos meus irmãos, pois aquelas pessoas são chatas.”
A pessoa, que pensa assim, deve estar ciente de que ela, além de não amar aos irmãos, também não ama a Deus.
Esta verdade pode ser dura, mas é a verdade.
Quem não ama a seu próximo, de fato está mostrando que não ama a Deus.
Que ninguém diga: Amar a Deus é mais fácil do que amar a meu irmão.
A verdade é o contrário: Amar a seu irmão é muito mais fácil do que amar a Deus.
Pois o nosso irmão nós vemos. Nós vemos os nossos irmãos todos os dias.
Se nós vemos que o nosso irmão está doente, podemos visitá-lo.
Se nós vemos que o nosso irmão está passando fome, podemos dar-lhe uma ajuda.
Se vemos o nosso irmão sofrendo, podemos orar por ele.
Estas coisas são as coisas mais fáceis.
A coisa mais difícil é amar a Deus. Pois Deus é invisível.
Por isso o fácil é dizer: “Amo a Deus.”
É fácil dizer isto, pois ninguém vai saber se é mentira ou não.
Mas mostrar na prática que amamos a Deus é difícil.
Isto é tão difícil que aquele que não pode amar seu irmão, também é incapaz de amar a Deus.

O que devemos procurar fazer?
Devemos procurar amar os nossos irmãos.
É a coisa mais importante que existe, pois quem não ama a seu irmão, que conhece bem, também não poderá amar a Deus, que nunca viu.
É bom pensarmos nestas palavras, irmãos.
Não pensem que isso é pesado demais, e que desse jeito não dá para ser crente.
Não fiquem incomodados, por acharem estas palavras difíceis demais.
Irmãos, não há outro jeito.
Não podemos pregar outra mensagem!
Não podemos facilitar as coisas, dizendo: Se vocês participam dos cultos, para assim amar a Deus, está tudo bem e podem deixar de amar aqueles irmãos.
Não existe esta saída para ninguém.
Importa apenas uma só coisa para nós que pertencemos à igreja de Cristo: é o amor, o amor a Deus, o amor verdadeiro, que se manifesta no amor ao próximo.
Não fui eu quem inventou isso.
Também não foi o apóstolo João quem inventou.
Foi Deus mesmo, irmãos, como o apóstolo João afirma: “E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão.”  (I Jo. 4:21)
Reflitamos sobre isto, e oremos a Deus para que possamos pôr em prática este excelente mandamento de Deus.
Não adianta dizer: “Amo a Deus.”
Importa mostrarmos isto a nossos irmãos.
Assim podemos ser uma igreja verdadeira de Cristo, uma igreja que tem o essencial: o amor.


Amém.

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