“Infiéis, não
compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser
ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.“ (Tg. 4:4)
Nosso
maior inimigo não é o diabo.
É
a nossa carne que se inclina diante das seduções deste mundo.
Ser amigo do mundo é dar mais atenção
àquilo que este oferece, ao invés de dar atenção às coisas de Deus.
Tiago
chama de amizade do mundo quando os homens se rendem às corrupções do mundo, e
se tornam escravos delas, pois tal e tão grande é o desacordo entre o mundo e
Deus, que, quanto mais alguém se inclina para o mundo, tanto mais ele se aliena
de Deus.
Precisamos
muitas vezes renunciar ao mundo, se quisermos servir a Deus.
A
importância da escolha é esclarecida pela simplicidade das alternativas, e se
torna uma questão de saber se queremos a amizade com o mundo ou a amizade com
Deus.
A
expressão “um homem é conhecido pela companhia que ele mantém” tem sido
utilizada de uma forma ou outra em todo o mundo.
Não
é apenas baseada na Bíblia, mas é facilmente observável na vida cotidiana.
O
livro de Provérbios nos diz: “Quem anda
com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau.”
(Pv. 13:20)
E
continua a nos dizer: “Como o ferro com o
ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo.” (Pv. 27:17)
Isto
significa que os amigos moldam amigos.
Tiago
observa que a amizade com o mundo se choca com a verdade e com o coração e a
mente de Deus, e que essa amizade está em rebelião contra o plano de Deus para
nós andarmos em comunhão ininterrupta com Ele.
Portanto,
“saiam do meio deles e separem-se”, diz o Senhor.
“Que ligação há entre
o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente,
como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e
eles serão o meu povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o
Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e
vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.” (II Co. 6:16-18)
O
apóstolo João dá uma razão clara: “Porque
tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a
soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” (I Jo. 2:16)
Tiago
escreve com uma forte convicção da gravidade do pecado que as maiorias das
pessoas não estão dispostas a aceitar.
Muitas
pessoas vivem vidas de compromisso, pois elas querem ser cristãs, elas querem
ir para o céu, para ter a vida eterna, mas elas também querem espremer cada
gota de prazer que esta vida oferece, mesmo que Deus o proíbe.
Tiago
é completamente direto, dizendo: “… a
amizade do mundo é inimizade contra Deus …”
Na
verdade, ele escreve com um sentimento de indignação moral.
O
início deste versículo começa com “Infiéis”.
Portanto,
devemos aceitar os termos de Tiago, aprender com o seu agudo senso moral do que
é certo e errado, e aplicá-lo a nós mesmos com medo do julgamento que vem a
qualquer que não é um verdadeiro cristão.
Abrigando
a inveja e ambição egoísta, com ações de confrontos e brigas, faz de nós
pessoas desleais que estão tratando Deus com ódio e inimizade.
O
ponto de referência de Tiago é convencer seus leitores para escolher a Deus sem
reservas, em vez do mundo, porque o próprio Deus é ciumento, mas Ele também é
misericordioso para com aqueles que humildemente entregam suas vidas
completamente a Ele.
Deus
se opõe aos orgulhosos, mas revela a sua graça aos humildes.
“Antes, ele dá maior
graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” (Tg. 4:6)
Você
é cristão?
Será
que o Espírito habita em você?
Se
assim for, então você deve submeter-se a vontade do Senhor, e parar de
perseguir a sua própria vontade.
Ele
sabe o que é melhor para nós, e se somos pacientes, então Ele irá realizar Seu
plano perfeito para a nossa vida.
“Confia no SENHOR e
faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade. Agrada-te do SENHOR, e
ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR,
confia nele, e o mais ele fará.” (Sl. 37:3-5)
A
pessoa que opta por viver em pecado e entra em um relacionamento com o mundo é
declarado inimigo de Deus.
O
contexto deixa claro o que está envolvido em ser um amigo do mundo.
A
questão básica é uma vida que gira em torno de si mesmo.
Uma
determinação egoísta para satisfazer os nossos desejos e anseios, para ter as
coisas à nossa maneira, nos identifica como amigos do mundo.
Devemos
observar que se trata de uma escolha deliberada da nossa parte para se envolver
com o mundo.
Uma
pessoa que decide ser amigo do mundo, ao invés de submeter-se a Deus e à Sua
Palavra, vai fazer o que ele quer, e vai andar como quer.
Essa
pessoa não sabe e não quer conhecer Deus, ela só quer receber elogios dos
homens e prefere os prazeres e luxúria deste mundo em vez da justiça de Cristo.
Pessoas
piedosas terão amigos piedosos e manterão o foco no Senhor.
Eles
não serão enganados, porque eles sabem que: “Não
vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” (I Co.
15:33)
O
amor a Deus se mostra na obediência, e todos os que procuram a amizade do mundo
realmente mostram ódio ao Altíssimo, tornando-se seus inimigos.
Não
podemos servir a dois amos.
“Ninguém pode servir
a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se
devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Mt. 6:24)
Os
cristãos a quem Tiago se dirigiu haviam-se tornado inimigos de Deus por cederem
à cobiça e ao guerrear.
Ser
infiel é ter um relacionamento com o Senhor e simultaneamente buscar uma
amizade com o mundo.
Amizade
com ambos, o mundo e com Deus, não é possível.
No
coração do homem de Deus apenas Deus deve morar e Deus não aceita outro
coabitando lá.
Quem
tem um encontro com Jesus, começa a viver uma nova vida, diferente de tudo o
que já viveu, e aquela necessidade de preencher a alma com coisas deste mundo
deixam de existir.
Jesus
nos faz as pessoas mais felizes sobre a terra.
Por
isso, se ainda somos amigos das coisas deste mundo, praticando as mesmas obras
de antes, significa que ainda podemos nos aproximar mais de Jesus.
Jesus
Cristo morreu para que não mais vivamos para nós mesmos, mas para Ele que
morreu por nós.
“E os que são de
Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.” (Gl. 5:24)
Nós
também seguimos a Cristo ou a carne?
Nós
também seguimos a Deus ou ao mundo?
Nós
também nos juntamos a incrédulos ou a Deus?
Não
existe meio termo aceitável.
O
caminho de Deus é contrário ao caminho do mundo e nós não podemos seguir a ambos.
Amém!!!
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