Texto Bíblico: Êxodo 12:1-28
A Páscoa é a época mais significativa do calendário cristão!
Sem a ressurreição, nossa fé cristã seria apenas o pensamento
esperançoso, nada melhor do que filosofias seculares e religiões fanáticas.
Certos
feriados eram instituídos pelo próprio Deus.
A
Páscoa era o feriado que celebrava a libertação de Israel do Egito e lembrava
às pessoas o que Deus tinha feito.
A
páscoa é um dos eventos mais tradicionais do povo cristão.
Como
sabemos, embora os chocolates sejam muito saborosos, eles não tem relação
nenhuma com essa comemoração.
I.
Origem da Páscoa
A
páscoa tem origem no Antigo Testamento, quando Deus livrou o povo hebreu da
escravidão no Egito.
Na
época, o faraó se negava a permitir que o povo judeu seguisse seu próprio
caminho e, mesmo após inúmeras pragas lançadas sobre sua nação, ele não se
demovia desta ideia.
Deus
então decidiu lançar uma última e mais severa praga: a morte de todos os
primogênitos.
Orientou
que os hebreus sacrificassem um cordeiro e fizesse um sinal em suas portas com
seu sangue, a fim de que o anjo da morte soubesse que naquela casa habitava um
servo de Deus e poupasse a sua descendência e seus animais.
Ao
matarem o cordeiro, os israelitas estariam derramando sangue inocente, e o
animal sacrificado servia de substituto do primogênito que seria morto naquela
casa.
E
assim foi feito.
Todo
aquele que não possuía esta marca em seu lar teve o primogênito de todas as
suas criações morto e também o primogênito de seus próprios filhos.
O
faraó então libertou o povo hebreu e reconheceu a soberania do Deus de Israel.
A
Bíblia nos ensina que o Antigo Testamento era a sombra das coisas que viriam,
ou seja, do Novo Testamento.
Esse
evento com os primogênitos comprova que desde aquela época Deus já sinalizava
que enviaria Jesus para salvação de seu povo.
Naquele
momento, foi necessário o sangue de um cordeiro inocente para salvar os filhos
de Deus e lhes trazer libertação, pois por si mesmos eles não o conseguiriam,
em alusão ao sacrifício do Cristo, que ocorreria anos mais tarde.
II.
A celebração da
Páscoa
“O cordeiro será sem
defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito; e o
guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da
congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde. Tomarão do sangue e o
porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem;
naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a
comerão. Não comereis do animal nada cru, nem cozido em água, porém assado ao
fogo: a cabeça, as pernas e a fressura. Nada deixareis dele até pela manhã; o
que, porém, ficar até pela manhã, queimá-lo-eis. Desta maneira o comereis:
lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a
Páscoa do SENHOR.”
(Êx. 12:6-11)
A
celebração da Páscoa destinava-se a lembrar a noite em que o Senhor “ignorou” a
casa dos israelitas.
Os
hebreus seguiram as instruções de Deus e aspergiram o sangue de um cordeiro no
umbral de suas casas.
Naquela
noite, o primogênito de toda família sem o sinal do sangue na porta foi morto.
Dentro
das casas, os israelitas fizeram uma refeição com cordeiro assado, ervas
amargas e pão feito sem fermento.
Os
Pães Asmos poderiam ser feitos rapidamente, pois a massa não precisava crescer,
e assim eles podiam partir a qualquer hora.
As
ervas amargas significavam a amargura da escravidão.
Comer
o banquete da Páscoa vestidos e prontos para a viagem era um sinal de fé dos
hebreus.
Demonstramos
nossa fé quando nos preparamos para o cumprimento das promessas de Deus, por
mais improváveis que estas possam parecer.
A
partir de então, foi instituída a páscoa, que vem do hebraico “pessach”
(passagem), uma festa cujo principal objetivo era relembrar e comemorar a
libertação de Israel.
Até
que o Filho de Deus, o verbo, se fez carne.
Jesus
veio ao mundo e entregou o seu sangue na cruz, para que todo aquele que nele
crê não pereça, mas tenha vida eterna.
A
partir de então, a festa da páscoa deixou de ter como objetivo a comemoração de
uma libertação natural, saída dos hebreus do Egito, e passou a ter como
objetivo comemorar a libertação e salvação eterna do povo de Deus, através de
Jesus o filho de Deus.
Nós
hoje vivemos nosso dia de libertação quando fomos salvos da morte espiritual e
da escravidão do pecado.
A
Ceia do Senhor é a nossa Páscoa e lembra-nos a nova vida e libertação que
alcançamos em Cristo.
Hoje,
a Páscoa comemora a morte e ressurreição de Jesus o Cristo, que por amor de nós
entregou-se a si mesmo para morrer na cruz do calvário e levou sobre si as
nossas transgressões.
Jesus
foi um presente de honra para Deus e por suas pisaduras fomos sarados, o sangue
derramado por ele nos livra de todo pecado.
Glorificado
seja o nome do nosso santo Deus.
Louvado
seja o nosso amado Jesus.
Amém!!!
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