Texto Bíblico:
Gálatas 5:19-23
A
única forma de combater a obra da carne é cultivar o fruto do Espírito.
A
obra da carne não precisa de demônio para aparecer, basta à ausência do
Espírito Santo.
As
obras da carne são várias.
Será
que eu tenho prova suficiente de que o Espírito de Deus habita em mim e de que
eu estou produzindo seu fruto?
Produz
algum efeito dizer o que não deve ser feito, mas surte muito mais efeito falar
do que Deus pode fazer.
Falar
mal dos outros é pecado, pois há um fruto chamado domínio próprio que me leva a
não falar mal dos outros.
O
fruto do espírito vai crescer e desenvolver na minha vida.
·
AMOR
É
a essência do caráter de Deus.
“Ora, a esperança não
confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito
Santo, que nos foi outorgado.” (Rm. 5:5)
É
impossível viver a caminhada cristã sem o fruto do Espírito.
Amor
não é bom sentimento em relação a alguém.
O
amor em Gálatas é auto sacrifício e auto doação.
São
oito as virtudes do fruto para os outros e apenas um para nós.
Às
vezes achamos que o mundo gira ao redor de nós, minhas vitórias, minhas bênçãos,
mas amor é o contrário de egoísmo.
O
amor é o oposto e antídoto.
No
chão do egoísmo nasce tudo por isso, os frutos da carne são mais.
Quando
amo me dôo, mas quando amo estou disposto a amar.
Amar
é pensar em Deus, no seu reino e isso faz com que eu corte e mate minha própria
carne.
·
ALEGRIA
A
alegria é a felicidade de andar com o Espírito Santo.
É
o amor exultante.
É
uma alegria constante na vida do crente, decorrente de seu bem-estar com Deus.
Esta
alegria se manifesta inclusive nas tribulações.
“Mui grande é a minha
franqueza para convosco, e muito me glorio por vossa causa; sinto-me grandemente
confortado e transbordante de júbilo em toda a nossa tribulação.” (II Co. 7:4)
Temos
três motivos de alegria: Quando recebemos o Perdão, Vida Eterna e a Filiação de
Deus.
Alegria
do Senhor e no Senhor.
O
diabo nos faz achar que sem os acessórios a alegria não é válida.
Se
alegre n’Ele.
Essa
alegria não depende das circunstâncias, ela vive em nós por meio do Espírito.
·
PAZ
Shalom
é o bem estar que vem de uma vida integra e reta.
A
paz é o amor em repouso.
É
uma tranquilidade íntima e perfeita, independente das circunstâncias.
Podemos
desfrutar da paz em três sentidos: Paz com Deus, paz com o próximo e a paz
interior.
A
paz guarda nossos corações e os nossos sentimentos em Cristo Jesus.
Os
ímpios não têm paz!
“Para
os perversos, todavia, não há paz, diz o SENHOR.” (Is. 48:22)
As
obras da carne tem à ver com discórdia.
A
paz é o vínculo que preserva a unidade dos cristãos.
“Rogo-vos, pois, eu,
o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes
chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos
uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade
do Espírito no vínculo da paz.” (Ef. 4:1-3)
·
LONGANIMIDADE
É a atitude de
paciência é amor demorado e paciente.
É
o amor que suporta a falta de cortesia e amabilidade por parte dos outros.
“Rogo-vos, pois, eu,
o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes
chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos
uns aos outros em amor.” (Ef. 4:1-2)
É
a paciência de forma contínua.
Paulo
reconheceu a paciência de Jesus Cristo para com ele.
“Mas, por esta mesma
razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal,
evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo
a quantos hão de crer nele para a vida eterna.” (I Tm. 1:16)
A
longanimidade combate, as explosões de Ira e a provocação entre nós.
Amor
que não revida.
Amor
passivo, que persiste em amar quem nos provoca e nos irrita.
·
BENIGNIDADE
É
o lado ativo do amor, é fazer bem para quem te faz mal.
É
uma forma de amor compassivo e misericordioso.
É
a virtude que nos dá condições de sermos gentis para com os outros, expressando
ternura compaixão e brandura.
A
benignidade de Deus na vida de Paulo impediu de o carcereiro de Filipos se
suicidasse.
Ou
existe a benignidade ou malignidade.
O
Espírito Santo nos capacita para fazer o bem a quem nos faz mal.
“Não te deixes vencer
do mal, mas vence o mal com o bem.” (Rm. 12:21)
Que
as pessoas nos olhem e digam que somos bom como Deus, nosso Pai.
·
BONDADE
A
bondade é mais abrangente e se refere a ser bom com todos.
É
a prática do bem, o amor em ação.
É
ser uma bênção para os outros.
“E certo estou, meus
irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade,
cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros.” (Rm. 15:14)
Quem
abençoa alcança o favor de Deus.
“O homem de bem
alcança o favor do SENHOR, mas ao homem de perversos desígnios, ele o condena.”
(Pv.
12:2)
É
o amor generoso e caridoso.
Se
antes fazíamos o mal agora Cristo nos capacita para sermos bons cidadãos.
Somos
mais gentis com os de fora do que com os da nossa própria casa.
Devemos
proferir a todos palavras de ânimo e consolo.
·
FÉ
É a capacidade dada
pelo Espírito de acreditar que tudo que vem de Deus é verdade, o possível e o
impossível, é confiar plenamente.
Não
é apenas crer e confiar.
É
também ser fiel e honesto, pois Deus é fiel.
Através
desta virtude o crente se mantém fiel ao Senhor em quaisquer circunstâncias.
Descobrimos
se temos esta qualidade quando somos desafiados à infidelidade.
É
o amor em sua fidelidade a Deus.
Quando
você recebe este fruto você passa a crer independente da circunstância.
Deus
falou, eu creio.
Deus
criou tudo.
Não
é fé nas pessoas, mas aquilo que Deus falou vai se cumprir.
·
MANSIDÃO
A mansidão é brandura,
é humildade é a capacidade em ter humildade comigo mesmo e serenidade com as
pessoas.
Virtude
que nos torna pacíficos, com serenidade e brandura diante de situações
irritantes, perturbadoras e desagradáveis.
Antes
éramos agressivos e nos irritávamos com qualquer coisa que nos contrariava.
Jesus
falou para aprendermos a mansidão com ele.
Ele
se conservou manso diante de seu traidor, e curou a orelha do servo do sumo
sacerdote que fazia parte dos que tinham ido prendê-lo.
É
o amor submisso a Deus.
Ver
como sou: nem menos, nem mais, tenho minhas lutas, mas sei em quem tenho crido.
Precisamos
responder as seguintes perguntas: Quem é Deus? Quem sou eu? Qual o meu
propósito na vida?
·
DOMÍNIO PRÓPRIO
O domínio próprio que
atua como um freio contra as paixões da carne as quais vão contra os propósitos
de Deus para nossa vida.
Único
para o crente individualmente.
Perder
o controle próprio, sem domínio somos um desastre anunciado.
De
vez em quando somos tentados, velhas paixões e coisas ilícitas podem bater à
porta de nosso coração, mas através dessa virtude o crente avalia e reconhece
que a vontade de Deus é mais importante e assim ele é vitorioso.
É
o domínio próprio que nos aperfeiçoa em santidade, por isso precisamos
cultivá-lo.
É
o amor disciplinar de Deus.
O
domínio próprio envolve todas as áreas de nossa vida: os pensamentos, as
palavras e nos atos.
Viver
com moderação e abstenção por amor ao outro.
Não
seremos felizes por algo que vai acontecer, mas por algo que já aconteceu,
Jesus nos salvou.
Contra
estas coisas, não há lei.
Só
o cultivo dos frutos do Espírito mata as obras da carne.
A
simples presença do Espírito em nós não é garantia de desenvolver o, é preciso
cultivar, por em chama, despertar o dom que há em você.
Não
podemos produzi-los, mas podemos buscá-lo com toda a intensidade.
Todos
nós que já possuímos uma aliança com Deus fomos designados para darmos o fruto
do Espírito Santo afim de que sejamos espirituais e não mais carnais.
O
caminho para a frutificação é ser sensível à voz do Espírito Santo em nosso
interior.
É
Ele quem nos impulsiona a buscar a plena vontade de Deus para nossa sua vida.
Por
sua vez a busca pela vontade de Deus envolverá o exercício de nossa fé,
fidelidade, e esta opera a maturidade.
Uma
pessoa madura na fé experimenta o melhor de Deus, as coisas excelentes.
Amém!!!
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