sábado, 13 de agosto de 2016

COMBATENDO A OBRA DA CARNE

Texto Bíblico: Gálatas 5:19-23

A única forma de combater a obra da carne é cultivar o fruto do Espírito.
A obra da carne não precisa de demônio para aparecer, basta à ausência do Espírito Santo.
As obras da carne são várias.
Será que eu tenho prova suficiente de que o Espírito de Deus habita em mim e de que eu estou produzindo seu fruto?
Produz algum efeito dizer o que não deve ser feito, mas surte muito mais efeito falar do que Deus pode fazer.
Falar mal dos outros é pecado, pois há um fruto chamado domínio próprio que me leva a não falar mal dos outros.
O fruto do espírito vai crescer e desenvolver na minha vida.

·         AMOR
É a essência do caráter de Deus.

“Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.” (Rm. 5:5)
É impossível viver a caminhada cristã sem o fruto do Espírito.
Amor não é bom sentimento em relação a alguém.
O amor em Gálatas é auto sacrifício e auto doação.
São oito as virtudes do fruto para os outros e apenas um para nós.
Às vezes achamos que o mundo gira ao redor de nós, minhas vitórias, minhas bênçãos, mas amor é o contrário de egoísmo.
O amor é o oposto e antídoto.
No chão do egoísmo nasce tudo por isso, os frutos da carne são mais.
Quando amo me dôo, mas quando amo estou disposto a amar.
Amar é pensar em Deus, no seu reino e isso faz com que eu corte e mate minha própria carne.

·         ALEGRIA
A alegria é a felicidade de andar com o Espírito Santo.

É o amor exultante.
É uma alegria constante na vida do crente, decorrente de seu bem-estar com Deus.
Esta alegria se manifesta inclusive nas tribulações.
“Mui grande é a minha franqueza para convosco, e muito me glorio por vossa causa; sinto-me grandemente confortado e transbordante de júbilo em toda a nossa tribulação.” (II Co. 7:4)
Temos três motivos de alegria: Quando recebemos o Perdão, Vida Eterna e a Filiação de Deus.
Alegria do Senhor e no Senhor.
O diabo nos faz achar que sem os acessórios a alegria não é válida.
Se alegre n’Ele.
Essa alegria não depende das circunstâncias, ela vive em nós por meio do Espírito.

·         PAZ
Shalom é o bem estar que vem de uma vida integra e reta.

A paz é o amor em repouso.
É uma tranquilidade íntima e perfeita, independente das circunstâncias.
Podemos desfrutar da paz em três sentidos: Paz com Deus, paz com o próximo e a paz interior.
A paz guarda nossos corações e os nossos sentimentos em Cristo Jesus.
Os ímpios não têm paz!
“Para os perversos, todavia, não há paz, diz o SENHOR.” (Is. 48:22)
As obras da carne tem à ver com discórdia.
A paz é o vínculo que preserva a unidade dos cristãos.
“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz.” (Ef. 4:1-3)

·         LONGANIMIDADE
É a atitude de paciência é amor demorado e paciente.

É o amor que suporta a falta de cortesia e amabilidade por parte dos outros.
“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.” (Ef. 4:1-2)
É a paciência de forma contínua.
Paulo reconheceu a paciência de Jesus Cristo para com ele.
“Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna.” (I Tm. 1:16)
A longanimidade combate, as explosões de Ira e a provocação entre nós.
Amor que não revida.
Amor passivo, que persiste em amar quem nos provoca e nos irrita. 

·         BENIGNIDADE
É o lado ativo do amor, é fazer bem para quem te faz mal.

É uma forma de amor compassivo e misericordioso.
É a virtude que nos dá condições de sermos gentis para com os outros, expressando ternura compaixão e brandura.
A benignidade de Deus na vida de Paulo impediu de o carcereiro de Filipos se suicidasse.
Ou existe a benignidade ou malignidade.
O Espírito Santo nos capacita para fazer o bem a quem nos faz mal.
“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” (Rm. 12:21)
Que as pessoas nos olhem e digam que somos bom como Deus, nosso Pai.

·         BONDADE
A bondade é mais abrangente e se refere a ser bom com todos.

É a prática do bem, o amor em ação.
É ser uma bênção para os outros.
“E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros.” (Rm. 15:14)
Quem abençoa alcança o favor de Deus.
“O homem de bem alcança o favor do SENHOR, mas ao homem de perversos desígnios, ele o condena.” (Pv. 12:2)
É o amor generoso e caridoso.
Se antes fazíamos o mal agora Cristo nos capacita para sermos bons cidadãos.
Somos mais gentis com os de fora do que com os da nossa própria casa.
Devemos proferir a todos palavras de ânimo e consolo.

·        
É a capacidade dada pelo Espírito de acreditar que tudo que vem de Deus é verdade, o possível e o impossível, é confiar plenamente.

Não é apenas crer e confiar.
É também ser fiel e honesto, pois Deus é fiel.
Através desta virtude o crente se mantém fiel ao Senhor em quaisquer circunstâncias.
Descobrimos se temos esta qualidade quando somos desafiados à infidelidade.
É o amor em sua fidelidade a Deus.
Quando você recebe este fruto você passa a crer independente da circunstância.
Deus falou, eu creio.
Deus criou tudo.
Não é fé nas pessoas, mas aquilo que Deus falou vai se cumprir.  

·         MANSIDÃO
A mansidão é brandura, é humildade é a capacidade em ter humildade comigo mesmo e serenidade com as pessoas.

Virtude que nos torna pacíficos, com serenidade e brandura diante de situações irritantes, perturbadoras e desagradáveis.
Antes éramos agressivos e nos irritávamos com qualquer coisa que nos contrariava.
Jesus falou para aprendermos a mansidão com ele.
Ele se conservou manso diante de seu traidor, e curou a orelha do servo do sumo sacerdote que fazia parte dos que tinham ido prendê-lo.
É o amor submisso a Deus.
Ver como sou: nem menos, nem mais, tenho minhas lutas, mas sei em quem tenho crido.
Precisamos responder as seguintes perguntas: Quem é Deus? Quem sou eu? Qual o meu propósito na vida?


·         DOMÍNIO PRÓPRIO
O domínio próprio que atua como um freio contra as paixões da carne as quais vão contra os propósitos de Deus para nossa vida.  

Único para o crente individualmente.
Perder o controle próprio, sem domínio somos um desastre anunciado.
De vez em quando somos tentados, velhas paixões e coisas ilícitas podem bater à porta de nosso coração, mas através dessa virtude o crente avalia e reconhece que a vontade de Deus é mais importante e assim ele é vitorioso.
É o domínio próprio que nos aperfeiçoa em santidade, por isso precisamos cultivá-lo.
É o amor disciplinar de Deus.
O domínio próprio envolve todas as áreas de nossa vida: os pensamentos, as palavras e nos atos.
Viver com moderação e abstenção por amor ao outro. 
Não seremos felizes por algo que vai acontecer, mas por algo que já aconteceu, Jesus nos salvou.

Contra estas coisas, não há lei.
Só o cultivo dos frutos do Espírito mata as obras da carne.
A simples presença do Espírito em nós não é garantia de desenvolver o, é preciso cultivar, por em chama, despertar o dom que há em você.
Não podemos produzi-los, mas podemos buscá-lo com toda a intensidade.

Todos nós que já possuímos uma aliança com Deus fomos designados para darmos o fruto do Espírito Santo afim de que sejamos espirituais e não mais carnais.
O caminho para a frutificação é ser sensível à voz do Espírito Santo em nosso interior.
É Ele quem nos impulsiona a buscar a plena vontade de Deus para nossa sua vida.
Por sua vez a busca pela vontade de Deus envolverá o exercício de nossa fé, fidelidade, e esta opera a maturidade.
Uma pessoa madura na fé experimenta o melhor de Deus, as coisas excelentes.


Amém!!!

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