terça-feira, 9 de agosto de 2016

ATITUDES PARA SUPERAR PROBLEMAS

“Disseram os discípulos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos contigo é estreito demais para nós. Vamos, pois, até ao Jordão, tomemos de lá, cada um de nós uma viga, e construamos um lugar em que habitemos. Respondeu ele: Ide. Disse um: Serve-te de ires com os teus servos. Ele tornou: Eu irei. E foi com eles. Chegados ao Jordão, cortaram madeira. Sucedeu que, enquanto um deles derribava um tronco, o machado caiu na água; ele gritou e disse: Ai! Meu senhor! Porque era emprestado. Perguntou o homem de Deus: Onde caiu? Mostrou-lhe ele o lugar. Então, Eliseu cortou um pau, e lançou-o ali, e fez flutuar o ferro, e disse: Levanta-o. Estendeu ele a mão e o tomou.” (II Rs. 6:1-7)

Os filhos dos profetas moravam num lugar estreito e necessitavam de um lugar mais amplo e confortável.
Quando o profeta Eliseu os visitou, eles sugeriram irem ao Jordão para dali cortarem madeira para a construção de uma habitação maior.
Eliseu os autorizou a isso e, ao ser solicitado, se dispôs a ir com eles para supervisionar todo o trabalho.           
Eliseu tipifica o Senhor Jesus, e Ele também deseja ver a igreja crescendo com a salvação de novas pessoas e o aperfeiçoamento dos seus servos.           
Os filhos dos profetas representam os obreiros; aqueles que foram gerados pela Palavra Profética, os quais precisam ter uma visão de crescimento e desenvolvimento de sua habitação.

Perder o machado no contexto bíblico é perder o elemento essencial para continuar tocando o projeto tão sonhado.
Perder o machado é perder a capacidade de avançar na vida.
Ver o machado cair no rio é ver esvair-se a esperança, motora da vida. Uma vida com um machado perdido é uma vida sem força, sem alegria.                                                           
As atitudes dos aprendizes de profetas da Escola de Eliseu nos ensinam a desenvolver atitudes capazes de nos levar a superar os nossos problemas:

·         Não aceite os problemas como coisas normais, não se acomode, reaja.
“Disseram os discípulos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos contigo é estreito demais para nós.” (II Rs. 6:1)

Eles não aceitaram aquela condição da sua casa e desejaram mais e se puseram em ação.
Tiveram atitudes para diminuir ou resolver os problemas.
O que é que tem sido estreito na sua vida?
Até quando você vai se conformar com esta dificuldade? Leia Is. 54.1-4a.
Ponha-se em ação, vá cortar madeira.
Disponha-se a fazer a sua parte.
“Levanta-o. Estendeu ele a mão e o tomou.” (II Rs. 6:7)
A confiança em Deus não quer dizer que Deus terá que fazer tudo daí em diante.
O que Deus providenciou foi uma ferramenta e mãos disponíveis para manejar.
A ação humana continua necessária.
O homem é que teve que indicar o lugar onde o machado caíra e depois, teve que pegar o machado.

·         Não dispense quem pode lhe ajudar.
“Disse um: Serve-te de ires com os teus servos. Ele tornou: Eu irei.” (II Rs. 6:3)

Temos a triste tendência de fazer as coisas sozinhos, mas há coisas que não podemos fazer sozinhos.
Os alunos de Eliseu fizeram questão que seu mestre fosse com eles.
Eles tinham a força, mas o profeta-chefe tinha a sabedoria.
Será que você não tem avançado porque tem querido avançar sozinho?
Será que não estamos sendo orgulhosos em não procurar ajuda nos nossos líderes, mas sempre estarmos esperando por eles?
Seja humilde, saiba que todas as pessoas são importantes, cada uma pode fazer algo para que o projeto de sua vida avance.
Há casamentos que fracassam porque os cônjuges, ou um deles, não buscam o apoio do outro ou apoio de outras pessoas para lhes ajudarem a entender o problema por que passam.
Há projetos que não se realizam porque não são obra para uma pessoa só.
“Um ao outro ajudou e ao seu próximo disse: Sê forte.” (Is. 41:6)
Saiba que há sempre alguém disposto a lhe emprestar um machado.
Há pessoas que são movidas pelo princípio da bondade e sempre têm um braço para se juntar ao nosso, uma lágrima para se misturar à nossa, um pé para caminhar conosco.

·         Não se ache imune à tragédia.
“Sucedeu que, enquanto um deles derribava um tronco, o machado caiu na água; ele gritou e disse: Ai! Meu senhor! Porque era emprestado.” (II Rs. 6:5)

O grande profeta estava com eles, mas isto não evitou que a tragédia acontecesse.
No caso, como pode ocorrer com alguns de nós, eles estavam fazendo o bem.
Por buscarmos servir ao Senhor, não estamos livres das vitórias temporárias do mal sobre nós.
Ser cristão não é ser imune das tragédias.
Ser cristão é saber que, não importa o que acontecer, Deus é sábio, misericordioso e soberano.
Ele sabe do que o cristão realmente precisa, Ele decide o que é melhor para o cristão. Deus cuida das circunstâncias da nossa vida. Ele sabe pelo que passamos.
É a presença de Deus em nossa vida que faz toda diferença.

·         Não procure culpados.
“Perguntou o homem de Deus: Onde caiu? Mostrou-lhe ele o lugar. Então, Eliseu cortou um pau, e lançou-o ali, e fez flutuar o ferro.” (II Rs. 6:6)

Eliseu não deu uma lição ao lenhador, exortando-o por sua falta de cuidado ao manejar ferramenta tão valiosa e que não lhe pertencia.
Seus colegas também não gritaram para reprovar a sua aparente desatenção.
Encontrar um culpado não resolveria o problema.
Eles continuariam sem o machado.
Deus age de modo diferente.
Antes, buscou uma solução para o problema.
Se Deus lhe perguntar “onde caiu o seu machado”, esteja atento e responda.
Pode ser que tão somente ver a causa dos problemas em que nos atolamos já nos ajude a caminhar com mais segurança.
Se Deus nos pedir para voltar ao lugar onde o machado foi perdido, voltemos.
Esta é a nossa ação obediente.
No lugar da confissão e arrependimento haverá cura, solução e milagre de Deus.         

·         Não se entregue.
“ele gritou e disse: Ai! Meu senhor! Porque era emprestado.” (II Rs. 6:5b)

O lenhador do machado deu um grito que o salvou: “Ai! meu senhor!”
Ele não se precipitou, mergulhando nas águas do rio.
Ele não se desesperou como se a vida tivesse acabado.
Ele se voltou para quem podia fazer diferença na sua vida.
Ele correu para o profeta.
Eliseu representava a presença de Deus naquele projeto, podemos concluir que o lenhador buscou o poder de Deus para resolver o seu problema.
Por confiar em Deus, o homem do machado pediu que Eliseu assumisse a liderança naquele momento.

·         Estenda a mão.
“E disse: Levanta-o. Estendeu ele a mão e o tomou.” (II Rs. 6:7)

Estenda a sua mão e receba, pegue de volta, Deus está fazendo submergir o machado, a sua história, aquilo que foi perdido, que se deixou cair, estenda a sua mão e tome de volta e creia, Deus está restaurando, restituindo e trazendo de volta a superfície.
Você não vai ficar só com o cabo do machado na mão, você terá a ferramenta completa, não importa o porquê afundou, Deus tem poder pra restaurar!
O diabo quer que você desista por isso ele te desencoraja, mas Deus quer te dar um novo ânimo, o Espírito Santo quer ministrar ânimo em nós para resistir e lutar.

Jesus é o que ouve nosso pedido de socorro, homens aflitos, tal qual madeira quebrada lançada no Jordão.
Ele é essa resposta que cura, acalenta, acalma e põe de pé novamente para uma nova vida.
“Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (I Pe. 5:7)
Se aposse deste rico e valioso instrumento que é a palavra de Deus o quanto antes.
Ela está a sua disposição.
Entregue-se ao poder de Deus, como fez o homem que perdeu o machado.


Amém!!!

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