quarta-feira, 31 de agosto de 2016

A COMUNHÃO EM AMOR

“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.” (I Jo. 4:7-8)

Quando falamos de comunhão, isso nos dá a ideia de partilharmos algo, de que todos tenham algo em comum.
Mas vamos ampliar este sentido: vamos falar em viver a comunhão literalmente.
Porque isso é unidade, é dependência.
É, muito mais que um formato, isso diz respeito a um sentimento.

A comunhão não é um modelo de como se governa, não é uma política, mas um sentimento.
Amo as pessoas e eu preciso delas!
Deus já entendia essa necessidade e plantou isso no coração e na natureza do homem.
Afinal, ninguém nasceu para caminhar sozinho.
“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.” (Ec. 4:9-12)

Não podemos falar de comunhão sem falar de amor.
E a igreja é uma comunidade de amor.
Mas por que muitos não conseguem ter bons relacionamentos?
Será que para termos uma qualidade de vida melhor, precisamos aprender a nos relacionar com as pessoas?

A principal evidência de maturidade cristã é um amor cada vez maior por Deus, pelo próximo, pelo serviço na igreja e pelas almas perdidas.

“O amor é o sistema circulatório do corpo de Cristo.”

Precisamos buscar amadurecimento em nossa caminhada cristã.
Devemos crescer em amor, pois ele é duradouro.
A origem do amor está em Deus.

“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (I Co. 13:4-5)
Paulo está tratando dos problemas dos coríntios: divisão, mau uso dos dons de Deus, invejas, impaciência, egoísmo, falta no servir na casa de Deus e tudo que envergonhava o nome do Senhor.

Paulo está nos ensinando a respeito do amor, que estão ligados intimamente com o fruto do Espírito.

§  Paciente: lento em se ofender, em se irar.
§  Bondoso: que gosta de servir, é servo, trata bem a todos, mesmo que lhe tratem mal.
§  Não Inveja: não se entristece com a prosperidade ou alegria do outro.
§  Humilde: não se vangloria, não se ensoberbece com nada, reconhece as suas fraquezas, não afronta os outros.
§  Não é Orgulhoso: não é altivo, não se infla com ninguém.
§  Não maltrata: tem boas maneiras, não afronta ninguém na frente dos outros, levando a se envergonhar, não retribui o mal com mal, mas com o bem.
§  Altruísta: não procura seus próprios interesses, trabalha em prol do outro, até abrindo mão dos seus, pelo bem do outro.
§  Não se ira facilmente: é equilibrado, buscando não irritar ninguém, não se amargura ante as ofensas reais ou imaginárias.
§  É simples: não guarda rancor, não é maldoso, não imagina o mal de ninguém.

Para nos relacionarmos bem com as pessoas precisamos amar em três dimensões:

Ø  Amar a Deus
“Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” (Mc. 12:30-31)

Se relacionar bem com Deus e com o próximo.

Ø  Amar o próximo
“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (I Jo. 1:7)

Ø  Amar a si mesmo
“...Porque a boca fala do que está cheio o coração.” (Mt. 12:34b)

Ter autoimagem positiva e autoestima.
Coração em crise torna a língua uma arma que destrói.

Fomos criados para comunhão, termos um coração perdoador.
Para olhamos as pessoas como Jesus olha, o lado bom.
Para sermos tolerantes com o próximo e exigente com nós mesmos.

Os bons relacionamentos dependem mais de mim do que do outro.
Persevere em amor a Deus e ao seu próximo, sabendo que o amor se revelará naquele grande dia que estivermos com Cristo na eternidade.
Reconheça que sem amor, as obras de nada valem e, por isso necessário é que a nossa vida esteja pautada no vínculo da perfeição que é o amor.

A ideia de pertencermos a uma comunidade, vivermos em comunhão é a de que partilhemos das mesmas dores e também alegrias do meu irmão, isso nos lembra sobre compaixão.
É estar tão conectados e ligados a esta família, este corpo, que participamos das mesmas sensações e sentimentos do nosso irmão.
Devemos estar ligados, conectados, a ponto de suportamos uns aos outros.
Suportar é emprestar forças, carregar nos ombros, como um soldado faz com seu companheiro ferido.

Talvez você ainda não tenha entendido porque sempre batemos nesta tecla, mas a questão é que o amor é a raiz e a base de todos os princípios do Reino de Deus.
No Reino, tudo começa e termina em amor.
Sem amor você nunca será capaz de compreender, ajudar, aprender crescer e se desenvolver, pois isso é a comunhão.

Desenvolva atitudes de amor para com o próximo de modo possa refletir a glória de Deus.
E assim cresceremos em amor.
Amor é o ponto chave.

Amém!!!


Nenhum comentário: