quarta-feira, 31 de agosto de 2016

A COMUNHÃO EM AMOR

“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.” (I Jo. 4:7-8)

Quando falamos de comunhão, isso nos dá a ideia de partilharmos algo, de que todos tenham algo em comum.
Mas vamos ampliar este sentido: vamos falar em viver a comunhão literalmente.
Porque isso é unidade, é dependência.
É, muito mais que um formato, isso diz respeito a um sentimento.

A comunhão não é um modelo de como se governa, não é uma política, mas um sentimento.
Amo as pessoas e eu preciso delas!
Deus já entendia essa necessidade e plantou isso no coração e na natureza do homem.
Afinal, ninguém nasceu para caminhar sozinho.
“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.” (Ec. 4:9-12)

Não podemos falar de comunhão sem falar de amor.
E a igreja é uma comunidade de amor.
Mas por que muitos não conseguem ter bons relacionamentos?
Será que para termos uma qualidade de vida melhor, precisamos aprender a nos relacionar com as pessoas?

A principal evidência de maturidade cristã é um amor cada vez maior por Deus, pelo próximo, pelo serviço na igreja e pelas almas perdidas.

“O amor é o sistema circulatório do corpo de Cristo.”

Precisamos buscar amadurecimento em nossa caminhada cristã.
Devemos crescer em amor, pois ele é duradouro.
A origem do amor está em Deus.

“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (I Co. 13:4-5)
Paulo está tratando dos problemas dos coríntios: divisão, mau uso dos dons de Deus, invejas, impaciência, egoísmo, falta no servir na casa de Deus e tudo que envergonhava o nome do Senhor.

Paulo está nos ensinando a respeito do amor, que estão ligados intimamente com o fruto do Espírito.

§  Paciente: lento em se ofender, em se irar.
§  Bondoso: que gosta de servir, é servo, trata bem a todos, mesmo que lhe tratem mal.
§  Não Inveja: não se entristece com a prosperidade ou alegria do outro.
§  Humilde: não se vangloria, não se ensoberbece com nada, reconhece as suas fraquezas, não afronta os outros.
§  Não é Orgulhoso: não é altivo, não se infla com ninguém.
§  Não maltrata: tem boas maneiras, não afronta ninguém na frente dos outros, levando a se envergonhar, não retribui o mal com mal, mas com o bem.
§  Altruísta: não procura seus próprios interesses, trabalha em prol do outro, até abrindo mão dos seus, pelo bem do outro.
§  Não se ira facilmente: é equilibrado, buscando não irritar ninguém, não se amargura ante as ofensas reais ou imaginárias.
§  É simples: não guarda rancor, não é maldoso, não imagina o mal de ninguém.

Para nos relacionarmos bem com as pessoas precisamos amar em três dimensões:

Ø  Amar a Deus
“Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” (Mc. 12:30-31)

Se relacionar bem com Deus e com o próximo.

Ø  Amar o próximo
“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (I Jo. 1:7)

Ø  Amar a si mesmo
“...Porque a boca fala do que está cheio o coração.” (Mt. 12:34b)

Ter autoimagem positiva e autoestima.
Coração em crise torna a língua uma arma que destrói.

Fomos criados para comunhão, termos um coração perdoador.
Para olhamos as pessoas como Jesus olha, o lado bom.
Para sermos tolerantes com o próximo e exigente com nós mesmos.

Os bons relacionamentos dependem mais de mim do que do outro.
Persevere em amor a Deus e ao seu próximo, sabendo que o amor se revelará naquele grande dia que estivermos com Cristo na eternidade.
Reconheça que sem amor, as obras de nada valem e, por isso necessário é que a nossa vida esteja pautada no vínculo da perfeição que é o amor.

A ideia de pertencermos a uma comunidade, vivermos em comunhão é a de que partilhemos das mesmas dores e também alegrias do meu irmão, isso nos lembra sobre compaixão.
É estar tão conectados e ligados a esta família, este corpo, que participamos das mesmas sensações e sentimentos do nosso irmão.
Devemos estar ligados, conectados, a ponto de suportamos uns aos outros.
Suportar é emprestar forças, carregar nos ombros, como um soldado faz com seu companheiro ferido.

Talvez você ainda não tenha entendido porque sempre batemos nesta tecla, mas a questão é que o amor é a raiz e a base de todos os princípios do Reino de Deus.
No Reino, tudo começa e termina em amor.
Sem amor você nunca será capaz de compreender, ajudar, aprender crescer e se desenvolver, pois isso é a comunhão.

Desenvolva atitudes de amor para com o próximo de modo possa refletir a glória de Deus.
E assim cresceremos em amor.
Amor é o ponto chave.

Amém!!!


sábado, 27 de agosto de 2016

FOCADO NAS DEFICIÊNCIAS

“Então, disse Moisés ao SENHOR: Ah! Senhor! Eu nunca fui eloquente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua. Respondeu-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR? Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.” (Ex. 4:10-12)

Todas as pessoas tem fraquezas, falhas e até mesmo coisas que elas consideram uma deficiência.
Eu não tenho diploma, não fui treinado, sou pequeno, sou novo convertido, não conheço a Palavra, sou muito nervoso, sou muito tímido.
Muitas vezes usamos nossas deficiência e fraquezas para nos estabelecermos na mediocridade, e não sermos tudo aquilo que Deus sonhou para nós.
Adiamos os planos de Deus para nós e com nossas desculpas não servimos na edificação da casa de Deus.

Mas a boa notícia é que Deus não usa só pessoas perfeitas, se fosse, nenhum de nós teria chance, o chamado de Deus na sua vida não é colocado na espera até você se sobre sair em todas as áreas, até você ser perfeito, ser 100%.
Deus vai usar você mesmo com suas limitações.
Deus vai usar você enquanto você cresce, não permita que suas fraquezas, falhas ou limitações seja uma desculpa para você ficar aonde está.

Deus tinha uma missão para Moisés junto aos israelitas, porém ele ponderou com o Senhor dizendo que aquele povo não acreditaria nele.

Então, Deus transformou o bastão que estava nas mãos de Moisés em uma cobra e, logo em seguida, fez com que cobra voltasse a ser um bastão, depois determinou que Moisés colocasse a mão em seu peito e ela ficou leprosa e mandou que, novamente, ele colocasse mão no peito e ela voltou a ser normal e, então, disse para ele mostrar esses dois milagres ao povo e, caso eles ainda não acreditassem e se recusassem a ouvir o que ele tinha a dizer, que pegasse a água do Nilo e jogasse no chão que ela viraria sangue.

Moisés, por fim, ponderou que nunca teve facilidade em falar e sempre se atrapalhava, porém Deus lhe disse para não temer que Ele estaria junto e o ajudaria ensinando-lhe o que dizer.

Moisés se encontrava preocupado e apresentando uma porção de argumentos para não fazer aquilo que Deus queria, pois entendia que, tendo em vista as suas limitações, não conseguiria levar a bom termo a missão, porém Deus olhava para a questão de uma forma completamente diferente, pois sabia de todas as dificuldades de Moisés e, por conta disso, já tinha decidido que seria necessária a Sua ajuda para que aquele homem conseguisse fazer a coisa certa.

E é esse o nosso problema.
Na realidade nós não confiamos em Deus de todo o nosso coração e, por causa disso, ficamos focados em nossas deficiências e nunca cremos sinceramente que Ele irá nos ajudar, ou seja, no fundo, bem no fundo, nós só acreditamos em nós mesmos.

Isto é muito ruim, porque muitas vezes acabamos recusando, não indo ou arrumando desculpas quando Deus nos chama para uma determinada missão e jogamos por terra inúmeras oportunidades de mudar as nossas vidas.

Deus jamais irá nos chamar para qualquer coisa e nos deixar sozinhos, por isso precisamos deixar de olhar para as nossas fraquezas e confiar Nele, crer que assim como Ele esteve com Moisés estará conosco e, finalmente, entender que Deus não vê as nossas deficiências, os nossos problemas ou as nossas fraquezas da mesma forma que nós, pelo contrário, Ele sabe que sempre estaremos precisando da Sua ajuda.

Não importa qual seja a deficiência, se for o medo, apreensão, os pré-conceitos e sofismas na mente, Ele é poderoso para nos liberar dessas coisas e nos fazer pessoas que rompem.
Se for o pecado, Ele quer te limpar, te transformar para que você seja usado.
Não fique na mediocridade, se renda a Deus para que Ele te use.

Meus irmãos: não temam as vossas deficiências, a falta de habilidade em algumas áreas, e as necessidades, pois será nestas deficiências que os seus amigos vão ver a glória de Deus.


Amém!!!

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

ROMPENDO GRILHÕES ATRAVÉS DA ADORAÇÃO

Texto Bíblico: Atos 16:16-34

Encare as circunstâncias como uma oportunidade para um milagre.
Houve um poderoso homem de Deus chamado Paulo, que sabia o que era uma vida de milagres.
Ao analisar algum milagre específico experimentado por Paulo, lembre-se que isso é algo que não pode ser realizado por meios humanos, trata-se de uma manifestação da parte de Deus que ocorre em nossa vida para que possamos resolver situações impossíveis de solucionar por meios naturais.
Quando nos parecemos com Paulo e Silas, cremos que há um Deus maior do que todas essas coisas. Mesmo que os sentimentos, problemas e tragédias nos sobrevenham, não nos entregamos à eles.
Nesse texto bíblico, vemos Paulo diante das seguintes circunstâncias:

            Foi acusado injustamente.
“Vendo os seus senhores que se lhes desfizera a esperança do lucro, agarrando em Paulo e Silas, os arrastaram para a praça, à presença das autoridades; e, levando-os aos pretores, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbam a nossa cidade, propagando costumes que não podemos receber, nem praticar, porque somos romanos.” (At. 16:19-21)

            Rasgaram as suas roupas e açoitaram-no.
“Levantou-se a multidão, unida contra eles, e os pretores, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas.” (At. 16:22)

            Lançaram-no na prisão e colocaram os seus pés no tronco.
“E, depois de lhes darem muitos açoites, os lançaram no cárcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. Este, recebendo tal ordem, levou-os para o cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco.” (At. 16:23-24)

Se Paulo realmente precisava de uma intervenção divina, esse era o momento!

Tente colocar-se no lugar dele.
Como você teria reagido?
Muitos cristãos hoje não sabem lidar com as adversidades.
Ficam temerosos em autocomiseração.
Muitos questionam a Deus: “Porque permitiu que isso acontecesse comigo? Por acaso não me ama? Por que se esqueceu de mim?”.

Esses cristãos acham que vitória é ausência de problemas ou de sofrimento.
Ou então creem que a vitória só acontece quando a batalha termina, quando o sofrimento chega ao fim ou quando têm todos os problemas resolvidos.

Deus nunca nos prometeu isenção de problemas ou de sofrimento. Ele prometeu paz e poder para vencer! "Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo." (Jo. 16:33)
No texto em estudo, Paulo nos deu um exemplo de vitória em meio à batalha.

Imagine o apóstolo na prisão.
Ele estava sentado no chão frio, incapaz de mover-se, com os pés presos firmemente ao tronco e o sangue vertendo dos ferimentos em suas costas.
Em meio a essas circunstâncias, Paulo teve o profundo discernimento de que Deus estava no controle de tudo e que ia libertá-lo.

Podemos visualizá-lo erguendo os olhos e as mãos lentamente, em direção ao céu.
Em meio àquela situação, Paulo começou a entoar cânticos de louvor e adoração a Deus.
Cantando cada vez mais alto, a sua voz ecoou pela prisão.
Silas uniu-se a ele, e os dois encheram o ar da noite com cânticos, até que a presença poderosa de Deus invadiu todo o cárcere.
De repente, Deus interveio nas circunstâncias com um milagre.
“Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos.” (At. 16:25-26)

E o Senhor não apenas supriu a necessidade de Paulo e Silas com um milagre: como resultado da manifestação de seu poder, o carcereiro foi salvo com toda sua casa.
“O carcereiro despertou do sono e, vendo abertas as portas do cárcere, puxando da espada, ia suicidar-se, supondo que os presos tivessem fugido. Mas Paulo bradou em alta voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos! Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. E lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa. Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus. Então, levando-os para a sua própria casa, lhes pôs a mesa; e, com todos os seus, manifestava grande alegria, por terem crido em Deus.” (At. 16:27-34)

Se você mantiver os olhos fixos em Deus e uma atitude de fé e gratidão para com aquele que o amou e salvou com o seu sangue, esse mesmo poder miraculoso lhe estará disponível.
Tenha fé e receba o milagre!

Adoração é uma arma muito poderosa, uma ativação com um nível de revelação nova.
Buscamos o novo fogo e a nova adoração.
A chave da nossa vitória, e o que preserva o novo cântico, é o fato de celebrarmos e adorarmos Deus, e não agradarmos a nós mesmos.
O centro da adoração bíblica é Jesus.

Precisamos ativar a adoração criativa, inspirada pelo Espírito Santo.
Liberdade em expressar o amor e gratidão ao Pai celeste.
Proclame o cântico de vitória, agradecendo ao Pai.
Levante um altar de adoração e gratidão, porque a Palavra d’Ele é Fiel e Verdadeira, e se cumprirá em sua vida, por causa do seu infinito amor.
Os planos do Pai não serão frustrados, e isto engloba toda a sua vida.

A multidão que se levantou contra Paulo e Silas, pode representar a multidão que se levanta contra nós.

Paulo e Silas mesmo machucados e com dores, encontraram forças no Senhor para orar e louvar.
Foram injustiçados, presos como homens perigosos sendo homens pacíficos e de bem.
Nada do que lhes aconteceu pode tirar o louvor e adoração dos seus lábios.

Enquanto eles louvavam ao Senhor naquela cela, outros presos os escutavam.
Enquanto não desistimos de louvar ao Senhor, ele nos mostra o seu poder.
Assim também é conosco, quando as pessoas veem o poder de Deus em nossa vida, mudam a forma de enxergar.
Aquele que era alvo de críticas e zombarias, torna-se testemunho vivo da glória de Deus.

Com tudo isso nós podemos ver a importância de adorar e louvar á Deus mesmo quando as circunstâncias são ruins ou desesperadoras.
Mesmo havendo cadeias e correntes, nada pode aprisionar a nossa voz e o nosso louvor à Deus.

O poder do Senhor pode quebrar qualquer cadeia, correntes e grilhões.
Pode abrir prisões e portas.
Pode nos libertar, curar e nos fazer vitoriosos nele.

Passe para uma estação de Louvor e Agradecimento, entre no seu Tempo de Favor.
Proclame que o Pai é bem vindo para derramar Seu mover neste novo tempo.
Peça ao Espírito Santo inspiração e revelação de Seu plano perfeito para sua vida agora.

É tempo de Adorar ao Senhor!


Amém!!!

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

O AFASTADO DA VERDADE

“Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados.” (Tg. 5:19-20)

A fé prática estimula, procura e celebra a restauração de quem se desviou da verdade do Senhor.
Talvez a reação mais natural diante de um irmão que peca seja abandoná-lo, achando que cada pessoa deve tomar conta de si mesma. 
Mas as Escrituras ensinam que os cristãos são uma família, um corpo, e cada membro deve preocupar-se intensamente com o crescimento espiritual dos outros membros.
A Palavra ensina que deve haver distinção entre os irmãos que pecam.
Nem todos os pecados refletem o mesmo tipo de coração e, portanto, assim como cada doença física requer um tratamento diferente, o mesmo acontece com as enfermidades espirituais.

“E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida; salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne.” (Jd. 22-23) 
“Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos.” (I Ts. 5:14) 
Esses textos agrupam em várias categorias os que estão em pecado, mostrando o tipo de ajuda necessária para cada caso.

  •             Os que Tropeçam.
“Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.” (Gl. 6:1)

Em alguns casos, o pecado pega o homem num momento de fraqueza e o enlaça.
Nessa situação, outros irmãos devem conversar com aquele que tropeçou e ajudá-lo a se erguer novamente.
Isso deve ser feito com um espírito de mansidão e delicadeza. 
Não ajuda muito repreender com severidade. 
É preciso que pensemos como gostaríamos de ser tratados numa situação dessa, porque todos tropeçamos e caímos no pecado uma vez ou outra, e necessitaremos que os nossos irmãos com mansidão nos façam voltar à fidelidade no serviço do Senhor. 

Paulo incentivou Timóteo a fazer apelos as pessoas e não repreendê-las de uma maneira áspera.
“Não repreendas ao homem idoso; antes, exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos; às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza.” (I Tm. 5:1-2)
Áqüila e Priscila mostraram sabedoria ao conversarem com Apolo em particular para ajudá-lo a aprender o caminho de Deus com mais precisão.
“Nesse meio tempo, chegou a Éfeso um judeu, natural de Alexandria, chamado Apolo, homem eloqüente e poderoso nas Escrituras. Era ele instruído no caminho do Senhor; e, sendo fervoroso de espírito, falava e ensinava com precisão a respeito de Jesus, conhecendo apenas o batismo de João. Ele, pois, começou a falar ousadamente na sinagoga. Ouvindo-o, porém, Priscila e Áqüila, tomaram-no consigo e, com mais exatidão, lhe expuseram o caminho de Deus.” (At. 18:24-26)
O objetivo é recuperar o pecador e não apenas cumprir o nosso dever de admoestá-lo.

  • Os que Pecam.
“Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe.” (Lc. 17:3-4) 

Há vezes que o pecado é flagrante o suficiente e tem que ser enfrentado diretamente. 
Nesses casos, naturalmente, devemos estar preparados e ávidos para aceitar o arrependimento do pecador e perdoar-lhe.
Antes, porém, será necessário admoestar os insubmissos, advertindo-os sem rodeios e estimulando-os a mudar.
“Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos.” (I Ts. 5:14)

Quando o pecado visível de Pedro feriu os irmãos gentios e levou muitos dos cristãos judeus ao mesmo erro, Paulo o repreendeu face a face em público.
“Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível. Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar-se, temendo os da circuncisão. E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles. Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?” (Gl. 2:11-14)

Não se tratava de um irmão fraco em tropeço, mas um pecado de conseqüências públicas, por parte de Pedro, que precisava ser tratado.
Qualquer um de nós pode precisar de uma repreensão direta às vezes. 
O livro de Provérbios nos incentiva a aceitar as admoestações e usá-las como uma oportunidade para fazer as devidas correções, apesar de a repreensão ser dolorosa. 
No caso de Pedro, ele falou mais tarde a respeito do nosso amado irmão Paulo, mostrando que ele não tinha nenhum rancor pelo fato de Paulo o haver repreendido abertamente.
“Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis, e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada.” (II Pe. 3:15)

  • Os que se Recusam a se Arrepender.
“Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes...................... Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado. Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti-o como irmão.” (II Ts. 3:6,14-15)

Às vezes, um irmão que está em pecado não presta atenção ao estímulo e à admoestação de outros cristãos. 
Tanto pessoalmente quanto por carta, Paulo havia ensinado e admoestado aos tessalonicenses acerca da necessidade de trabalhar. 
Ele tinha pedido que outros irmãos admoestassem os indisciplinados. (I Ts. 5:14) 
E mais uma vez ele adverte severamente os que se recusavam a trabalhar. 
Depois ele afirma claramente que, quando alguém se recusa a obedecer à Palavra de Deus depois de reiteradas admoestações, essa pessoa deve ser publicamente notada como infiel e os irmãos devem se afastar do contato social com ela.
Quem se recusa a corrigir um pecado contra outra pessoa deve ser tratado da mesma forma.

Ao colocarmos em prática essa diretriz precisamos tomar certos cuidados.

Em primeiro lugar
Não se deve tomar essa atitude a primeira vez que alguém peca.
Os casos descritos nos textos acima estavam em estágio avançado; já se haviam dado exortações. 

Em segundo lugar
A igreja deve estar ansiosa por receber o irmão que errou quando ele se arrepende. 
Ele não deve ser considerado um inimigo, mesmo após ser disciplinado pela congregação.
“Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti-o como irmão.” (II Ts. 3:15)
E, se ele retornar à fidelidade ao Senhor, deve ser recebido com muito amor e ternura.
“Ora, se alguém causou tristeza, não o fez apenas a mim, mas, para que eu não seja demasiadamente áspero, digo que em parte a todos vós; basta-lhe a punição pela maioria. De modo que deveis, pelo contrário, perdoar-lhe e confortá-lo, para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza. Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor. E foi por isso também que vos escrevi, para ter prova de que, em tudo, sois obedientes. A quem perdoais alguma coisa, também eu perdôo; porque, de fato, o que tenho perdoado (se alguma coisa tenho perdoado), por causa de vós o fiz na presença de Cristo; para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.” (II Co. 2:5-11)

Há três razões para essa atitude.

Primeira: O amor pelo irmão que pecou.
A esperança é que a pessoa, percebendo a gravidade de seu pecado, retorne ao Senhor e seja salva.
Assim como o homem imoral, muitos se arrependem hoje após que a igreja a que pertencem os nota publicamente como infiéis.

Segunda: O amor pela igreja. 
Paulo falou da influência contagiosa do pecado que é tolerada na igreja.
“Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade.” (I Co. 5:6-8) 
Se as pessoas que não estão servindo ao Senhor fielmente permanecem na comunhão da igreja, sua infidelidade será contagiosa e se espalhará aos outros membros da congregação. 

Terceira: O amor pelo Senhor.
Essa ação deve ser tomada em nome do Senhor Jesus Cristo. (2 Tessalonicenses 3:6; 1 Coríntios 5:4). 
Paulo disse que essa ordem põe a igreja à prova para descobrir se ela é fiel ao Senhor em todas as coisas.
“E foi por isso também que vos escrevi, para ter prova de que, em tudo, sois obedientes.” (II Co. 2:9)
Muitas igrejas são reprovadas nesse teste.
Talvez por causa de um desejo de não se tornarem impopulares ou por uma falta de coragem de enfrentar os membros que vivem persistentemente no pecado, muitas igrejas toleram os membros infiéis e não obedecem a esses princípios bíblicos. 
O nosso amor por Deus deve ser maior que o nosso desejo de recebermos a aprovação do homem.

Os que Ensinam Falsas Doutrinas
“Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos.” (Rm. 16:17-18)

Os falsos mestres são perigosos e subversivos.
Por essa razão, devem ser tratados com muito mais firmeza e urgência do que os irmãos que são infiéis ao Senhor de outras formas. 

Tito foi informado de que os falsos mestres precisam ser silenciados e reprovados severamente.
“Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores, especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância. Foi mesmo, dentre eles, um seu profeta, que disse: Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos. Tal testemunho é exato. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sadios na fé e não se ocupem com fábulas judaicas, nem com mandamentos de homens desviados da verdade. Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas. No tocante a Deus, professam conhecê-lo; entretanto, o negam por suas obras; é por isso que são abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra.” (Tt. 1:10-16)

Ele foi incentivado a rejeitá-los após somente duas advertências, por causa do perigo que eles representam para os outros cristãos.
“Evita discussões insensatas, genealogias, contendas e debates sobre a lei; porque não têm utilidade e são fúteis. Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez, pois sabes que tal pessoa está pervertida, e vive pecando, e por si mesma está condenada.” (Tt. 3:9-11)
Essas talvez sejam declarações fortes nesta época de tolerância.
Muitos passaram a crer que não há verdade absoluta e que todos devem crer no que quer que lhes faça sentir bem. 
A Bíblia ensina que há somente uma verdade, e que devemos encontrá-la, crer nela e segui-la para sermos salvos.
Quem ensina doutrinas diferentes do que se acha nas Escrituras põe em risco a alma preciosíssima do seu semelhante.

Devemos ter coragem e fé no Senhor para confiarmos em suas instruções.

As boas ações do crente sempre ressoam bem alto, como demonstração de princípios indestrutíveis de fidelidade cristã.
O triunfo de sua fé consiste no exercício permanente de boas obras, como prova de amor, compaixão e assistência aos fracos na fé.
A seu lado, irmão, há sempre alguém se afogando e sendo levado pelas impetuosas ondas do pecado.
Vez por outra, esse doente, fraco na fé, lança-lhe um olhar de clemência, que precisa ser entendido como um pedido de socorro urgente, de alguém totalmente machucado e ferido, que precisa ser restaurado.
Restauração espiritual, cuja ferramenta e perícia estão sob seu domínio exclusivo.
Deus está disposto a lhe ajudar nesta tarefa gloriosa.
Demonstre sua fidelidade a Deus e a seu semelhante.


Amém!!!

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

FÉ - O DNA DE DEUS

Texto Bíblico: João 1:1-12

Cresce, a cada dia, o número de pessoas que recorrem aos testes de paternidade, através do exame de DNA.
Mas isso não foi sempre assim.
Há algumas décadas atrás, era impossível determinar o grau de parentesco com tanta exatidão que é dada hoje pelo exame de DNA.
E quanto à paternidade de Deus?
Será que alguém pode afirmar com certeza que é filho de Deus?
Será que existe um exame capaz de identificar sem sombra de dúvidas se alguém é ou não é filho de Deus?

O homem esqueceu-se do seu DNA.
O DNA de Deus, pois a Bíblia em todo instante faz questão de nos lembra que somos filhos d’Ele, criados por Ele, por tanto somos DNA de Deus.
Se isso não faz sentido para você é porque talvez você não se sinta filho, talvez servo , pois somente quem é filho descobre a excelência de andar com o Pai.
Isso nos faz pensar que o DNA de Deus está em tudo, na batida do seu coração, no sopro do vento , no pássaro que louva o nome de Deus cantando pela manhã, no mar que refresca o ar, em tudo podemos ver o DNA de Deus.
Sinto muito dizer que muitos neste instante estão buscando parecer com aquilo que não tem parte com Deus, que são as coisas deste mundo.
“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência;” (Ef. 2:1-2)

O fim está próximo, e todos os dias que você perdeu de sua vida batalhando para conquistar o poder do mundo, sabedoria do mundo, todas estas coisas caminham com esse mundo para destruição, pois quem busca ganhar sua vida aqui infelizmente irá perdê-la.
“Quem quiser preservar a sua vida perdê-la-á; e quem a perder de fato a salvará.” (Lc. 17:33) 
Porque do que vale ganhar todo o mundo e perder sua alma.
“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mc. 8:36)                                                  

·         CRER NO NOME DE JESUS

Ao contrário do que muita gente pensa Deus não assume a paternidade de todas as pessoas, só pelo fato de ser o Criador de tudo.
Muitos afirmam e ensinam que Deus é Pai de todos nós ou que todos nós somos filhos de Deus.
Utiliza-se, com muita facilidade e inconsciência, a expressão: “eu também sou filho de Deus”.
Quando voltamos a nossa atenção para a Palavra de Deus, descobrimos o fato inegável de que Deus é o Criador dos céus, da Terra, da luz, das águas, da vida vegetal, dos astros celestes, dos animais.
Deus criou todas as coisas, inclusive o homem.
Mas Deus só dá ao homem o direito e o poder de se tornar filho d’Ele quando o homem crê no nome de Jesus.
Por isso nem todos são filhos de Deus.
E essa fé não é você crer e confiar no nome de Jesus de um modo estático, parado, mas é algo que você reflete em suas ações, através de uma dedicação amorosa que vai lhe aproximando cada vez mais d’Ele, fazendo com que você o reconheça como Senhor e Salvador da sua vida.

Você passaria neste primeiro teste de DNA?
Será que você crê verdadeiramente no nome de Jesus?
Será que as suas ações demonstram a fé que você diz ter em Jesus?
Aproveite agora e creia no nome de Jesus para que você receba o poder de ser feito filho de Deus!

·         RECEBER JESUS NO CORAÇÃO

“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome;  os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” (Jo. 1:11-12)

Para receber o poder de ser chamado filho de Deus você precisa, também, receber Jesus no seu coração.
Mas o Senhor Jesus só vai entrar na sua vida se você abrir a porta do seu coração para Ele.
Jesus quer ser o Senhor da tua vida, mas Ele quer conquistar isso através do amor.
E é por isso que Ele está batendo na porta do seu coração.
Se você ouvir Jesus batendo e abrir essa porta, Ele vai entrar e você vai se tornar um filho de Deus.
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.” (Ap. 3:20)
Você vai passar a ser guiado pelo Espírito de Deus.
“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.” (Rm. 8:14)
Esse ato de fé é também, um ato de amor, pois o próprio Jesus afirmou: “Se Deus fosse, de fato, vosso pai, certamente, me havíeis de amar; porque eu vim de Deus e aqui estou; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.” (Jo. 8:42)

Você já recebeu Jesus no seu coração?
Se a sua resposta foi sim, parabéns! Você é um filho de Deus.
Se você ainda tem dúvidas, não perca tempo receba Jesus agora no seu coração e passe a desfrutar da orientação e direção que é dada pelo Espírito Santo a todos aqueles que recebem Jesus como Senhor e Salvador.

Se você fizesse o exame de DNA de Deus, será que o teste diria que você é Filho de Deus?
Se você crê no nome de Jesus e se você já o recebeu no seu coração, você pode afirmar que é verdadeiramente um filho de Deus.
Se você ainda não tem essa certeza, não perca tempo, creia agora no nome de Jesus e receba-o no seu coração e passe a desfrutar das bênçãos que Deus, como pai, tem para a sua vida como filho.
A verdadeira fé em Cristo Jesus restaura o homem à condição de filho de Deus, o que lhe dá autoestima grandiosa.


Aleluia!!!