“Amados, amemo-nos
uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido
de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é
amor.”
(I Jo. 4:7-8)
Quando
falamos de comunhão, isso nos dá a ideia de partilharmos algo, de que todos
tenham algo em comum.
Mas
vamos ampliar este sentido: vamos falar em viver a comunhão literalmente.
Porque
isso é unidade, é dependência.
É,
muito mais que um formato, isso diz respeito a um sentimento.
A
comunhão não é um modelo de como se governa, não é uma política, mas um
sentimento.
Amo
as pessoas e eu preciso delas!
Deus
já entendia essa necessidade e plantou isso no coração e na natureza do homem.
Afinal,
ninguém nasceu para caminhar sozinho.
“Melhor é serem dois
do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta
o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o
levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se
aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o
cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.” (Ec. 4:9-12)
Não
podemos falar de comunhão sem falar de amor.
E
a igreja é uma comunidade de amor.
Mas
por que muitos não conseguem ter bons relacionamentos?
Será
que para termos uma qualidade de vida melhor, precisamos aprender a nos
relacionar com as pessoas?
A
principal evidência de maturidade cristã é um amor cada vez maior por Deus,
pelo próximo, pelo serviço na igreja e pelas almas perdidas.
“O
amor é o sistema circulatório do corpo de Cristo.”
Precisamos
buscar amadurecimento em nossa caminhada cristã.
Devemos
crescer em amor, pois ele é duradouro.
A
origem do amor está em Deus.
“O amor é paciente, é
benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se
conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não
se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a
verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (I Co. 13:4-5)
Paulo
está tratando dos problemas dos coríntios: divisão, mau uso dos dons de Deus,
invejas, impaciência, egoísmo, falta no servir na casa de Deus e tudo que
envergonhava o nome do Senhor.
Paulo
está nos ensinando a respeito do amor, que estão ligados intimamente com o
fruto do Espírito.
§
Paciente:
lento em se ofender, em se irar.
§
Bondoso:
que gosta de servir, é servo, trata bem a todos, mesmo que lhe tratem mal.
§
Não
Inveja: não se entristece com a prosperidade ou alegria do outro.
§
Humilde:
não se vangloria, não se ensoberbece com nada, reconhece as suas fraquezas, não
afronta os outros.
§
Não
é Orgulhoso: não é altivo, não se infla com ninguém.
§
Não
maltrata: tem boas maneiras, não afronta ninguém na frente dos outros, levando
a se envergonhar, não retribui o mal com mal, mas com o bem.
§
Altruísta:
não procura seus próprios interesses, trabalha em prol do outro, até abrindo
mão dos seus, pelo bem do outro.
§
Não
se ira facilmente: é equilibrado, buscando não irritar ninguém, não se amargura
ante as ofensas reais ou imaginárias.
§
É
simples: não guarda rancor, não é maldoso, não imagina o mal de ninguém.
Para
nos relacionarmos bem com as pessoas precisamos amar em três dimensões:
Ø
Amar
a Deus
“Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração,
de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo
é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que
estes.”
(Mc. 12:30-31)
Se
relacionar bem com Deus e com o próximo.
Ø
Amar
o próximo
“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz,
mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos
purifica de todo pecado.” (I Jo. 1:7)
Ø
Amar
a si mesmo
“...Porque
a boca fala do que está cheio o coração.” (Mt. 12:34b)
Ter
autoimagem positiva e autoestima.
Coração
em crise torna a língua uma arma que destrói.
Fomos
criados para comunhão, termos um coração perdoador.
Para
olhamos as pessoas como Jesus olha, o lado bom.
Para
sermos tolerantes com o próximo e exigente com nós mesmos.
Os
bons relacionamentos dependem mais de mim do que do outro.
Persevere
em amor a Deus e ao seu próximo, sabendo que o amor se revelará naquele grande
dia que estivermos com Cristo na eternidade.
Reconheça
que sem amor, as obras de nada valem e, por isso necessário é que a nossa vida
esteja pautada no vínculo da perfeição que é o amor.
A
ideia de pertencermos a uma comunidade, vivermos em comunhão é a de que
partilhemos das mesmas dores e também alegrias do meu irmão, isso nos lembra
sobre compaixão.
É
estar tão conectados e ligados a esta família, este corpo, que participamos das
mesmas sensações e sentimentos do nosso irmão.
Devemos
estar ligados, conectados, a ponto de suportamos uns aos outros.
Suportar
é emprestar forças, carregar nos ombros, como um soldado faz com seu
companheiro ferido.
Talvez
você ainda não tenha entendido porque sempre batemos nesta tecla, mas a questão
é que o amor é a raiz e a base de todos os princípios do Reino de Deus.
No
Reino, tudo começa e termina em amor.
Sem
amor você nunca será capaz de compreender, ajudar, aprender crescer e se
desenvolver, pois isso é a comunhão.
Desenvolva
atitudes de amor para com o próximo de modo possa refletir a glória de Deus.
E
assim cresceremos em amor.
Amor
é o ponto chave.
Amém!!!
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