segunda-feira, 27 de junho de 2016

PARA DAR FRUTOS

“Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.” (Jo.15:16)

A nossa vida se define pelas escolhas que realizamos.
As escolhas que fazemos definem a nossa personalidade, o nosso caráter e principalmente revela o nosso testemunho.
A liberdade de escolher é um fato bíblico, se não fosse, como iríamos explicar o discurso de Josué quando ele incentivou o povo a uma escolha, como iríamos entender os axiomas de Jesus quando ele apresenta a porta espaçosa e a porta estreita, uma que leva a perdição e outra que conduz a vida eterna.
O próprio Deus realiza a sua escolha.
Ele escolheu Abraão, escolheu Josué, escolheu Davi, escolheu os discípulos, escolheu Paulo, escolheu a mim e a você.
Se olharmos para cada personagem bíblico entenderemos os motivos e os propósitos da escolha de Deus.
Abraão foi escolhido para ser Pai de uma grande nação.
Josué foi escolhido para conquistar a terra prometida.
Davi foi escolhido para conquistar as guerras em nome do Senhor.
Os discípulos foram escolhidos para dar continuidade a obra vocacional de Jesus.
Paulo foi escolhido para levar o evangelho aos gentios.
Agora, porque fomos escolhidos?
O que Deus quer de nós?

A Palavra de Deus determina o que acontece dentro de nós.
No Plano de Deus não há lugar para esterilidade, Ele não projetou uma igreja estéril e sim uma igreja poderosa, conquistadora.
Nesse projeto não há lugar para marasmo.

A Igreja do Senhor Jesus é viva e dinâmica.
Toda pessoa que faz parte dessa igreja entrará na mesma dimensão do Verbo, que é vida.

             I.        Deus tem um projeto para que entremos em crescimento
“Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” (Mt. 22:14)

O Senhor não apenas nos chamou, mas também nos escolhe.
O chamado é geral, Deus chama todos para a salvação.
Precisamos nos arrepender de nossos pecados, pois todo pecado é contra Deus.
Devemos saber que há diferença entre arrependimento e conversão:

a.     Arrependimento:

É metanóia, uma mudança radical de postura e pensamento. É sentir dor profunda por ter ofendido a Deus.
Arrependimento é a porta de entrada da bênção.
“Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte.” (II Co. 7:10)
“Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.” (Sl. 51:17)

b.    Conversão:

É um processo diário na vida de uma pessoa, e tem o poder de curar.
“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” (II Cr. 7:14)

Todo aquele que é do Reino de Deus não pode se conformar com este mundo.
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm.12:1-2)

O Apóstolo Paulo diz que o nosso corpo é santuário do Espírito Santo, precisa ser apresentado à Deus como sacrifício vivo, e por isso não deve ser contaminado, com músicas mundanas, por exemplo.

Toda mudança começa na mente e a Palavra nos ensina o que devemos pensar.
“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Fp. 4:8)

Temos que ter o hábito de ler a Bíblia, ouvir a Palavra e meditar no que ela diz.
Dessa forma cuidaremos de nós mesmos e teremos condições de cuidar de outras pessoas.
Quem ama cuida.

A frutificação fala de produzir frutos do Espírito Santo.
“...frutificai e multiplicai-vos...” (Gn. 1:28b)

Frutificação: Reproduzir a vida de Deus.
Frutos do Espírito Santo: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.” (Gl. 5:22-23)

             II.        Fomos escolhidos para dar frutos que permaneçam
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado;  permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam.” (Jo. 15:1-6)

Jesus é uma árvore frutífera, Ele gerou frutos que permaneceram.

A Palavra de Deus nos ensina que para gerar frutos que permaneçam precisamos permanecer em Deus, sendo fruto que permanece.
Só seremos frutíferos se permanecermos em Deus.
Mas muitas vezes estamos como Marta, desligados de Jesus, preocupados com muitas coisas.
Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe foi tirada.

Nossas decisões determinam o nosso futuro.
Precisamos ter a mesma postura de José, ele foi um ramo frutífero junto à fonte e seus ramos se estendiam sobre o muro, a fonte de José era o Senhor.
“José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus galhos se estendem sobre o muro. Os flecheiros lhe dão amargura, atiram contra ele e o aborrecem. O seu arco, porém, permanece firme, e os seus braços são feitos ativos pelas mãos do Poderoso de Jacó, sim, pelo Pastor e pela Pedra de Israel, pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-Poderoso, o qual te abençoará com bênçãos dos altos céus, com bênçãos das profundezas, com bênçãos dos seios e da madre. As bênçãos de teu pai excederão as bênçãos de meus pais até ao cimo dos montes eternos; estejam elas sobre a cabeça de José e sobre o alto da cabeça do que foi distinguido entre seus irmãos.” (Gn. 49:22-26)

Não há muro ou barreira que impeça aquele que está em Deus de avançar!

A Videira Verdadeira produz vida.
Jesus veio para nos dar vida, e vida em abundância.
Quem ficar fora da Videira secará.
Muitos estão como ramos secos, sem vida. 

Jesus nos chamou para ganharmos almas, essa paixão por multiplicação está no nosso DNA.
“Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor.” (Jo. 15:7-9)

O ramo que se recusa a crescer é cortado.
Um discípulo não é cortado por seu discipulador, mas por Yeshua, que sabe quando a pessoa não quer se reproduzir.
Não temos escolha, temos que nos multiplicar.
“Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.” (Jo. 15:16).

Crescimento é fruto de uma vida com Deus.
“Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros.” (Jo. 15:17)

           III.        O fruto pronto glorifica a Deus
“Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” (Jo. 15:8)

Cada fruto que geramos aumenta o nível de unção.
Cada vida é um fruto que traz para Deus honra, glória e louvor.
Quando geramos os filhos espirituais somos feitos discípulos de Jesus.

Somos a extensão do Ministério de Jesus e Ele espera que a Sua obra que vem sendo realizada desde os seus primeiros discípulos, continue e não pare em nós.
Frutificamos para o Senhor, sendo canais do Seu amor, expressando o fruto do Espírito Santo através do nosso testemunho, tanto em nossa casa, como em todo ambiente, onde nos encontramos, aproveitando cada oportunidade para falar do amor de Jesus às pessoas e trazê-las para o Seu Reino.
Acredito que temos muito mais a dizer sobre os motivos de sermos escolhidos. Precisamos avaliar a nossa vida espiritual e até mesmo definirmos se somos apenas crentes, apenas discípulo ou crentes discípulos.
A nossa relação com Jesus é compromissada, pessoal e frutífera?
Somos um seguidor integral do mestre?
Pois é isso que significa ser um discípulo, seguidor integral do mestre, pois não fomos nós que o escolhemos, Ele nos escolheu.
Mesmo os mais novos na fé já podem dar frutos para o Senhor, dando o seu testemunho e falando do amor de Jesus por nós.
Eu sou frutífero, darei frutos que permanecerão!


Amém!!!

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