Todos
precisamos entender que existem dois tipos de céu.
O
céu material e o céu espiritual, o mundo natural e o mundo sobrenatural.
Nossa
dificuldade é que acreditamos mais em um do que no outro, porque temos mais
contato com o físico.
O
mundo espiritual não perde a sua realidade pelo fato de ser invisível.
Ele
é invisível aos olhos físicos, mas aquele que tem olhos abertos no espírito
enxerga-o claramente.
Na
verdade, o mundo espiritual é mais real que o físico.
Ele
existiu primeiro por isto domina e influencia o segundo.
Um
anjo é físico ou espírito? Quem foi criado primeiro? Os anjos ou os homens?
Para
ter entendimento sobre esta vida, receber milagres e conquistar êxitos precisará
conhecer os dois mundos e saber operar neles.
A
diferença é que nos ensina sobre este mundo espiritual.
Se
for o Espírito Santo quem nos apresenta o mundo espiritual, então conheceremos
o lado da luz.
Mas
existem muitas pessoas que conhecem o mundo espiritual, mas não pelo Espírito
de Deus, que é santo, mas por um espírito imundo, que é enganador.
Essas
pessoas conhecem o lado das trevas, que muitas vezes se disfarçam em luz.
Só
há uma maneira de nós conhecermos o mundo espiritual: através da oração.
A
Bíblia ensina que quando oramos os céus se abrem, se descortinam, se revelam
para nós.
Quando
não oramos, ficamos limitados a um mundo apenas: o físico.
Quem
ora, conhece os céus espirituais.
I.
Jesus orou
“E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o
foi Jesus; e, estando ele a orar, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu
sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu
Filho amado, em ti me comprazo.” (Lc. 3:21-22)
O
céu se abriu enquanto Jesus orava.
Nossa
oração move os céus de Deus, e quando o céu se abre é sempre com um propósito.
O
céu se abriu para o Espírito descer.
Ele
desceu sobre Jesus e veio sobre o Seu corpo.
O
Corpo de Jesus foi tocado pelo Espírito Santo.
Sua
carne recebeu do poder de Deus.
Na
hora deste contato, ouvimos a voz de Deus dizendo que Ele é nosso Pai.
Esta
experiência se aplica à nossa fase inicial de oração: um tempo de sermos
ministrados e consolidados na nossa filiação.
O
Espírito Santo age sobre nós e nos guia à verdade.
Nosso
corpo recebe da sua presença, pois somos o templo dele.
II.
Pedro orou
“No dia seguinte, indo eles de caminho e estando já perto
da cidade, subiu Pedro ao eirado, por volta da hora sexta, a fim de orar.
Estando com fome, quis comer; mas, enquanto lhe preparavam a comida, sobreveio-lhe
um êxtase; então, viu o céu aberto e descendo um objeto como se fosse um grande
lençol, o qual era baixado à terra pelas quatro pontas, contendo toda sorte de
quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu.” (At. 10:9-12)
Mais
uma vez o céu se abre durante a oração, e Pedro tem uma visão.
Sua
visão significava Deus ministrando algo: que queria ampliá-lo, fazê-lo crescer
mais e ir além do que esperava e imaginava.
A
alma de Pedro resiste o comando de se alimentar do que considerava imundo.
O
arrebatamento de sentidos, sentimentos, pensamentos, fala de uma experiência na
alma.
Deus
teve que arrebatar a alma de Pedro para fazê-lo acreditar na nova proposta.
Pedro
se limitava a evangelizar apenas os judeus, mas Deus queria estender seu
território, sua conquista.
“E ouviu-se uma voz
que se dirigia a ele: Levanta-te, Pedro! Mata e come. Mas Pedro replicou: De
modo nenhum, Senhor! Porque jamais comi coisa alguma comum e imunda. Segunda
vez, a voz lhe falou: Ao que Deus purificou não consideres comum.” (At. 10:13-15)
Em
outras palavras: não rejeite o que Eu aceito; não diminua o que Eu quero
acrescentar.
Aqui
há uma luta entre o cultural e o espiritual.
Nossa
alma sempre tenta diminuir as obras de Deus porque ela não se converte à fé.
A
alma acha que Deus não pode fazer mais do que ela vê. A alma é tendenciosa ao
mundo físico.
Quem
não ora, não é ministrado na alma e fica limitado a um mundo só: o físico.
Acaba
acreditando nos seus limites e impossibilidades.
Deus
sempre tem planos de conquista maiores e melhores para nós, mas só os
descobriremos através da oração.
Nesta
fase Ele alcança nossa alma, que se julga não merecedora e incapaz.
III.
João orou
“Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta
aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar
comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois
destas coisas. Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um
trono, e, no trono, alguém sentado.” (Ap. 4:1-2)
João
está na ilha de Patmos, orando.
De
repente, ele tem um arrebatamento em espírito.
Nesta
fase a ordem é diferente.
No
primeiro instante, o Espírito desceu.
No
segundo, um vaso desceu.
Agora,
nada desceu.
É
João que subiu! Aleluia!
Seu
espírito é elevado às alturas e ele recebe revelação sobre os céus e os tempos
vindouros.
Ele
tem uma visão de Jesus e vê o trono de Deus.
Este
é o nível mais profundo da oração.
É
quando seu espírito está envolvido com Deus.
Neste
nível, você não está mais limitado às circunstâncias do mundo físico.
Você
tem uma nova visão, pois vê as coisas de cima, do alto, do céu.
Em
cada fase Deus ministra num nível da nossa vida: corpo, alma, espírito.
Cada
vez que nós nos esforçamos na oração, nos aprofundamos mais no mundo de Deus e
conhecemos os céus que o próprio Espírito Santo nos mostra e ensina.
Na
oração os céus se movem a nosso favor.
Se
nós investirmos na oração, romperemos os mais altos limites das
impossibilidades e veremos a glória do Senhor.
Amém!!!
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