terça-feira, 21 de junho de 2016

DOIS MUNDOS

Todos precisamos entender que existem dois tipos de céu.
O céu material e o céu espiritual, o mundo natural e o mundo sobrenatural.
Nossa dificuldade é que acreditamos mais em um do que no outro, porque temos mais contato com o físico.
O mundo espiritual não perde a sua realidade pelo fato de ser invisível.
Ele é invisível aos olhos físicos, mas aquele que tem olhos abertos no espírito enxerga-o claramente.
Na verdade, o mundo espiritual é mais real que o físico.
Ele existiu primeiro por isto domina e influencia o segundo.
Um anjo é físico ou espírito? Quem foi criado primeiro? Os anjos ou os homens?
Para ter entendimento sobre esta vida, receber milagres e conquistar êxitos precisará conhecer os dois mundos e saber operar neles.
A diferença é que nos ensina sobre este mundo espiritual.
Se for o Espírito Santo quem nos apresenta o mundo espiritual, então conheceremos o lado da luz.
Mas existem muitas pessoas que conhecem o mundo espiritual, mas não pelo Espírito de Deus, que é santo, mas por um espírito imundo, que é enganador.
Essas pessoas conhecem o lado das trevas, que muitas vezes se disfarçam em luz.
Só há uma maneira de nós conhecermos o mundo espiritual: através da oração.
A Bíblia ensina que quando oramos os céus se abrem, se descortinam, se revelam para nós.
Quando não oramos, ficamos limitados a um mundo apenas: o físico.
Quem ora, conhece os céus espirituais.

             I.        Jesus orou
“E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e, estando ele a orar, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.” (Lc. 3:21-22)

O céu se abriu enquanto Jesus orava.
Nossa oração move os céus de Deus, e quando o céu se abre é sempre com um propósito.
O céu se abriu para o Espírito descer.
Ele desceu sobre Jesus e veio sobre o Seu corpo.
O Corpo de Jesus foi tocado pelo Espírito Santo.
Sua carne recebeu do poder de Deus.
Na hora deste contato, ouvimos a voz de Deus dizendo que Ele é nosso Pai.
Esta experiência se aplica à nossa fase inicial de oração: um tempo de sermos ministrados e consolidados na nossa filiação.
O Espírito Santo age sobre nós e nos guia à verdade.
Nosso corpo recebe da sua presença, pois somos o templo dele.

            II.        Pedro orou
“No dia seguinte, indo eles de caminho e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao eirado, por volta da hora sexta, a fim de orar. Estando com fome, quis comer; mas, enquanto lhe preparavam a comida, sobreveio-lhe um êxtase; então, viu o céu aberto e descendo um objeto como se fosse um grande lençol, o qual era baixado à terra pelas quatro pontas, contendo toda sorte de quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu.” (At. 10:9-12)

Mais uma vez o céu se abre durante a oração, e Pedro tem uma visão.
Sua visão significava Deus ministrando algo: que queria ampliá-lo, fazê-lo crescer mais e ir além do que esperava e imaginava.
A alma de Pedro resiste o comando de se alimentar do que considerava imundo.
O arrebatamento de sentidos, sentimentos, pensamentos, fala de uma experiência na alma.
Deus teve que arrebatar a alma de Pedro para fazê-lo acreditar na nova proposta.
Pedro se limitava a evangelizar apenas os judeus, mas Deus queria estender seu território, sua conquista.

“E ouviu-se uma voz que se dirigia a ele: Levanta-te, Pedro! Mata e come. Mas Pedro replicou: De modo nenhum, Senhor! Porque jamais comi coisa alguma comum e imunda. Segunda vez, a voz lhe falou: Ao que Deus purificou não consideres comum.” (At. 10:13-15)
Em outras palavras: não rejeite o que Eu aceito; não diminua o que Eu quero acrescentar.
Aqui há uma luta entre o cultural e o espiritual.
Nossa alma sempre tenta diminuir as obras de Deus porque ela não se converte à fé.
A alma acha que Deus não pode fazer mais do que ela vê. A alma é tendenciosa ao mundo físico.
Quem não ora, não é ministrado na alma e fica limitado a um mundo só: o físico.
Acaba acreditando nos seus limites e impossibilidades.
Deus sempre tem planos de conquista maiores e melhores para nós, mas só os descobriremos através da oração.
Nesta fase Ele alcança nossa alma, que se julga não merecedora e incapaz.

           III.        João orou
“Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas. Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado.” (Ap. 4:1-2)

João está na ilha de Patmos, orando.
De repente, ele tem um arrebatamento em espírito.
Nesta fase a ordem é diferente.
No primeiro instante, o Espírito desceu.
No segundo, um vaso desceu.
Agora, nada desceu.
É João que subiu! Aleluia!
Seu espírito é elevado às alturas e ele recebe revelação sobre os céus e os tempos vindouros.
Ele tem uma visão de Jesus e vê o trono de Deus.
Este é o nível mais profundo da oração.
É quando seu espírito está envolvido com Deus.
Neste nível, você não está mais limitado às circunstâncias do mundo físico.
Você tem uma nova visão, pois vê as coisas de cima, do alto, do céu.
Em cada fase Deus ministra num nível da nossa vida: corpo, alma, espírito.

Cada vez que nós nos esforçamos na oração, nos aprofundamos mais no mundo de Deus e conhecemos os céus que o próprio Espírito Santo nos mostra e ensina.
Na oração os céus se movem a nosso favor.
Se nós investirmos na oração, romperemos os mais altos limites das impossibilidades e veremos a glória do Senhor.


Amém!!!

Nenhum comentário: