terça-feira, 28 de junho de 2016

PARA ENTRAR NO REINO DE DEUS

“Não andeis, pois, a indagar o que haveis de comer ou beber e não vos entregueis a inquietações. Porque os gentios de todo o mundo é que procuram estas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas. Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas. Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino. Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome, porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Lc. 12:29-34)

O que motiva a sua vida nesta terra? O que faz você feliz? Quais são seus medos ou ansiedades?
Você sabia que estas questões estão intimamente ligadas à separação que os homens vivem de Deus devido ao pecado?
A propósito, você sabe o que é pecado? E que todos os homens são pecadores?
Tantas perguntas e com certeza muitas são as respostas que se tem encontrado para elas sem, contudo, responde-las.
Mas, a Bíblia que, é a Palavra de Deus, tem estas e outras respostas para a sua vida e que podem mudar completamente seu presente e futuro, tanto quanto, podem apagar as más lembranças de um passado sem Deus.

Tenho duas notícias para te dar, uma boa e a outra melhor ainda: O Reino de Deus chegou!
E você foi escolhido para viver como filho do Rei!
Alegre-se, pois o Reino de Deus é um reino de justiça, paz e alegria.
“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.” (Rm. 14:17)

Entrar no Reino de Deus, tornar-se cidadão desse Reino, é sem dúvida alguma a melhor coisa que pode nos acontecer.
Em nome do Rei, apresento a você esse convite especial: Venha para o Reino de Deus!
A única exigência do Rei Jesus nesse convite é que você abra o seu coração para Ele entrar e transformar a sua vida, pois o Reino de Deus começa e se instala em nosso coração.
“Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós.” (Lc. 17:20-21)

             I.        Permita que o rei Jesus transforme o seu coração

O nosso maior tesouro é o nosso coração, pois é de lá que procedem os comandos emocionais para a nossa felicidade, para o nosso bem estar, para o nosso sucesso.
Quando o nosso coração vai bem, tudo o mais em nossa vida vai bem.
Por isso que a Bíblia nos manda guardar bem o nosso coração, pois é dele que procedem as fontes da vida.
“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Pv. 4:23)
A quem ou a que você tem entregado o seu coração?
Quando o Rei Jesus nos convida para entrar em Seu Reino, Ele requer o nosso coração, pois é no coração que o Reino de Deus é implantado.
E uma vez implantado, inicia-se um processo de mudança tremenda, uma transformação sem limites.
Deixe que Jesus transforme o seu coração.
Entregue a Ele o seu coração e prepare-se para viver no Reino de Deus!

            II.        Permita que o Rei Jesus transforme a sua mente

A mente humana mundana, impregnada pelos valores carnais e materiais, não consegue jamais captar, entender ou mesmo receber as revelações dos mistérios do Reino de Deus.
Essas revelações são espirituais e só conseguem ser compreendido por mentes transformadas pelo Rei Jesus.
“Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém. Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo.” (I Co. 2:14-16)
Portanto, se queremos entender e assim poder aceitar o convite do Rei Jesus para entrarmos no Seu Reino, precisamos permitir que Jesus transforme as nossas mentes, retire os argumentos e bloqueios que Satanás coloca e assim poderemos entrar no Reino de Deus.
“Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.” (II Co. 4:3-4)
Jesus deseja nos dar uma mente nova, que é a mente de Cristo.
Ele deseja transformar a nossa mente para que possamos entender e viver o Reino de Deus em toda a sua plenitude e graça!
Diga sim para Jesus!

           III.        Permita que o Rei Jesus transforme a sua vida

A nossa vida é cheia de desafios, lutas e dificuldades a serem vencidas.
Lutamos pelo nosso pão diário, pela conquista dos nossos sonhos e tudo isso provoca ansiedade que ataca a nossa saúde e acabamos desenvolvendo as chamadas doenças psicossomáticas.
A ansiedade, portanto, só nos traz sofrimentos e enfermidades, pois por mais ansiosos que estejamos, não conseguiremos acrescentar um côvado a nossa estatura.
“Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?” (Mt. 6:25-27)

Você é uma pessoa ansiosa?
Quando decidimos entrar no Reino de Deus e permitimos que o Reino entre em nós, toda a nossa ansiedade é lançada sobre o Rei Jesus, pois Ele tem cuidado de nós.
“Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (I Pe. 5:7)
E as nossas vidas são transformadas pelo poder do Rei Jesus que passa a viver em nós.
O que você está esperando para entrar nesse Reino?
Diga sim para Jesus agora mesmo!

Buscar o reino significa buscar realizar a vontade de Deus e permitir que Deus reine em nossa vida!
Onde houver esta preocupação com o Reino, todos viverão como irmãos e ninguém passará necessidade.

Temos mais uma boa notícia para você: “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino.” (Lc. 12:32).
Um novo coração, uma nova mente, uma nova vida, é isso que o Rei Jesus quer nos dar.
Abra o seu coração e convide Jesus para entrar e transformar a sua vida.
Ele te fará um novo cidadão do Reino de Deus!


Amém!!!

MARIA VISITA ISABEL

“E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo.” (Lc. 1:41)

Ao chegar à casa de Isabel, após uma longa viagem de pouco mais de cem quilômetros, as duas mulheres se encontram, e não só elas, também os frutos da bondade e do amor de Deus.

Aqui aproveito para abrir um pequeno parêntese, Maria estava com poucos dias de gestação, e ainda assim o seu filho foi percebido por Isabel, e o ainda não nascido João Batista. Como é que pode alguns ainda colocar em dúvida se o feto não constitui ainda um ser humano, capaz de reconhecer as grandes maravilhas de Deus, mesmo que estes sejam de poucos centímetros?

Só de ouvir Maria saudando-a, Isabel tremeu sentindo o Espírito Santo, por que era temente a Deus.
Toda mulher testemunha da mudança em seu coração e sua vida depois que teve um filho, por que através deste milagre que é ser mãe aprende muito a temer diante da presença do Senhor.
As experiências dolorosas da vida e a dependência de Deus para com o cuidado dos filhos fazem da mãe uma pessoa mais temente a Deus.
Maria foi a primeira anunciadora da boa nova, junto com ela, leva a mesma alegria recebida do anjo, leva também o Cristo e o Espírito Santo.

Como foi a visita:

             I.        E aconteceu que.

Tendo a jovem Maria, ouvido a mensagem do anjo do Senhor em Nazaré da Galiléia, de que seria ela mãe do salvador da humanidade, Cristo Jesus.
E que sua prima Isabel, esposa do sacerdote Zacarias também estava grávida, mesmo sendo avançada em idade, além de ser estéril.
A jovem não perdeu tempo e foi às pressas visitar Isabel.
E chegando a região de Judá foi direto a casa de Zacarias, e entrando ali viu a Isabel e lhe dirigiu uma saudação.

            II.        Ao ouvir Isabel.

Até aquele momento Isabel estava se escondendo de todas as pessoas.
Os seus vizinhos e conhecidos sabiam de que ela era estéril e ainda por cima avançada em idade.
E dizer que estava esperando um filho naquelas circunstâncias seria motivo mangação.
Isolada de todas e sem poder ouvir a voz de Zacarias por que ele estava mudo, até o nascimento do menino.
De repente ela ouve a voz de sua prima Maria lhe cumprimentando.

           III.        A saudação de Maria.

Não se sabe ao certo que tipo de saudação Maria usou naquele momento ao cumprimentar a sua prima Isabel.
Provavelmente foi uma saudação do estilo judaico, tal como: Paz de Deus.
Já a saudação adotada pelos cristãos primitivos conforme as missivas de Paulo, era: Graça e paz.
Nos dias de hoje cada denominação adota o seu próprio tipo de saudação.
Enquanto que os não religiosos se cumprimentam com bom dia, boa tarde, boa noite, tudo bem e etc.

          IV.        A criancinha.

Ouvindo Isabel a saudação de Maria, ouve uma reação no seu ventre com a criancinha que agora contava com os seus seis meses.
Esta criancinha a que se refere o Dr. Lucas diz respeito ao precursor de Cristo Jesus, João Batista.
A sua vinda ao mundo havia sido predita pelo profeta Isaías.
“Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus." (Is. 40:3)
Ainda não havia nascido, mas o seu destino já estava traçado como aquele que prepararia o caminho para a chegada do salvador da humanidade, Jesus de Nazaré.

            V.        Saltou no seu ventre.

Geralmente as mães só começam a sentir os pequenos movimentos dos seus bebês mais ou menos com seis meses, que era no caso de Isabel que estava no final do segundo trimestre e início do terceiro.
Porém, estes movimentos são muito pequenos e sutis.
Com Isabel foi diferente, ela sentiu realmente que o menino deu um salto, quem sabe o primeiro, dentro de seu ventre.
Quem sabe até aquele momento Isabel não tinha lá as suas dúvidas se sua barriga não estava crescendo em consequência de um tumor.
Todavia, agora, que a criancinha dava seus primeiros sinais de vida, ela se alegrou demasiadamente.

          VI.        E Isabel foi cheia do Espírito Santo.

Com a saudação de Maria, e com os primeiros movimentos da criança em seu ventre, Isabel foi cheia do Espírito Santo.
Certamente começou a glorificar a Deus e profetizar.

Isabel confirmou a Maria que as promessas feitas pelo Senhor se cumpririam em sua vida.
Para as mães Deus tem promessas especiais baseadas nas orações que foram feitas desde que a criança foi gerada em seu ventre.
Louvado seja o nome do Senhor.

Amém!!!


segunda-feira, 27 de junho de 2016

PARA DAR FRUTOS

“Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.” (Jo.15:16)

A nossa vida se define pelas escolhas que realizamos.
As escolhas que fazemos definem a nossa personalidade, o nosso caráter e principalmente revela o nosso testemunho.
A liberdade de escolher é um fato bíblico, se não fosse, como iríamos explicar o discurso de Josué quando ele incentivou o povo a uma escolha, como iríamos entender os axiomas de Jesus quando ele apresenta a porta espaçosa e a porta estreita, uma que leva a perdição e outra que conduz a vida eterna.
O próprio Deus realiza a sua escolha.
Ele escolheu Abraão, escolheu Josué, escolheu Davi, escolheu os discípulos, escolheu Paulo, escolheu a mim e a você.
Se olharmos para cada personagem bíblico entenderemos os motivos e os propósitos da escolha de Deus.
Abraão foi escolhido para ser Pai de uma grande nação.
Josué foi escolhido para conquistar a terra prometida.
Davi foi escolhido para conquistar as guerras em nome do Senhor.
Os discípulos foram escolhidos para dar continuidade a obra vocacional de Jesus.
Paulo foi escolhido para levar o evangelho aos gentios.
Agora, porque fomos escolhidos?
O que Deus quer de nós?

A Palavra de Deus determina o que acontece dentro de nós.
No Plano de Deus não há lugar para esterilidade, Ele não projetou uma igreja estéril e sim uma igreja poderosa, conquistadora.
Nesse projeto não há lugar para marasmo.

A Igreja do Senhor Jesus é viva e dinâmica.
Toda pessoa que faz parte dessa igreja entrará na mesma dimensão do Verbo, que é vida.

             I.        Deus tem um projeto para que entremos em crescimento
“Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” (Mt. 22:14)

O Senhor não apenas nos chamou, mas também nos escolhe.
O chamado é geral, Deus chama todos para a salvação.
Precisamos nos arrepender de nossos pecados, pois todo pecado é contra Deus.
Devemos saber que há diferença entre arrependimento e conversão:

a.     Arrependimento:

É metanóia, uma mudança radical de postura e pensamento. É sentir dor profunda por ter ofendido a Deus.
Arrependimento é a porta de entrada da bênção.
“Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte.” (II Co. 7:10)
“Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.” (Sl. 51:17)

b.    Conversão:

É um processo diário na vida de uma pessoa, e tem o poder de curar.
“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” (II Cr. 7:14)

Todo aquele que é do Reino de Deus não pode se conformar com este mundo.
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm.12:1-2)

O Apóstolo Paulo diz que o nosso corpo é santuário do Espírito Santo, precisa ser apresentado à Deus como sacrifício vivo, e por isso não deve ser contaminado, com músicas mundanas, por exemplo.

Toda mudança começa na mente e a Palavra nos ensina o que devemos pensar.
“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Fp. 4:8)

Temos que ter o hábito de ler a Bíblia, ouvir a Palavra e meditar no que ela diz.
Dessa forma cuidaremos de nós mesmos e teremos condições de cuidar de outras pessoas.
Quem ama cuida.

A frutificação fala de produzir frutos do Espírito Santo.
“...frutificai e multiplicai-vos...” (Gn. 1:28b)

Frutificação: Reproduzir a vida de Deus.
Frutos do Espírito Santo: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.” (Gl. 5:22-23)

             II.        Fomos escolhidos para dar frutos que permaneçam
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado;  permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam.” (Jo. 15:1-6)

Jesus é uma árvore frutífera, Ele gerou frutos que permaneceram.

A Palavra de Deus nos ensina que para gerar frutos que permaneçam precisamos permanecer em Deus, sendo fruto que permanece.
Só seremos frutíferos se permanecermos em Deus.
Mas muitas vezes estamos como Marta, desligados de Jesus, preocupados com muitas coisas.
Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe foi tirada.

Nossas decisões determinam o nosso futuro.
Precisamos ter a mesma postura de José, ele foi um ramo frutífero junto à fonte e seus ramos se estendiam sobre o muro, a fonte de José era o Senhor.
“José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus galhos se estendem sobre o muro. Os flecheiros lhe dão amargura, atiram contra ele e o aborrecem. O seu arco, porém, permanece firme, e os seus braços são feitos ativos pelas mãos do Poderoso de Jacó, sim, pelo Pastor e pela Pedra de Israel, pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-Poderoso, o qual te abençoará com bênçãos dos altos céus, com bênçãos das profundezas, com bênçãos dos seios e da madre. As bênçãos de teu pai excederão as bênçãos de meus pais até ao cimo dos montes eternos; estejam elas sobre a cabeça de José e sobre o alto da cabeça do que foi distinguido entre seus irmãos.” (Gn. 49:22-26)

Não há muro ou barreira que impeça aquele que está em Deus de avançar!

A Videira Verdadeira produz vida.
Jesus veio para nos dar vida, e vida em abundância.
Quem ficar fora da Videira secará.
Muitos estão como ramos secos, sem vida. 

Jesus nos chamou para ganharmos almas, essa paixão por multiplicação está no nosso DNA.
“Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor.” (Jo. 15:7-9)

O ramo que se recusa a crescer é cortado.
Um discípulo não é cortado por seu discipulador, mas por Yeshua, que sabe quando a pessoa não quer se reproduzir.
Não temos escolha, temos que nos multiplicar.
“Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.” (Jo. 15:16).

Crescimento é fruto de uma vida com Deus.
“Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros.” (Jo. 15:17)

           III.        O fruto pronto glorifica a Deus
“Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” (Jo. 15:8)

Cada fruto que geramos aumenta o nível de unção.
Cada vida é um fruto que traz para Deus honra, glória e louvor.
Quando geramos os filhos espirituais somos feitos discípulos de Jesus.

Somos a extensão do Ministério de Jesus e Ele espera que a Sua obra que vem sendo realizada desde os seus primeiros discípulos, continue e não pare em nós.
Frutificamos para o Senhor, sendo canais do Seu amor, expressando o fruto do Espírito Santo através do nosso testemunho, tanto em nossa casa, como em todo ambiente, onde nos encontramos, aproveitando cada oportunidade para falar do amor de Jesus às pessoas e trazê-las para o Seu Reino.
Acredito que temos muito mais a dizer sobre os motivos de sermos escolhidos. Precisamos avaliar a nossa vida espiritual e até mesmo definirmos se somos apenas crentes, apenas discípulo ou crentes discípulos.
A nossa relação com Jesus é compromissada, pessoal e frutífera?
Somos um seguidor integral do mestre?
Pois é isso que significa ser um discípulo, seguidor integral do mestre, pois não fomos nós que o escolhemos, Ele nos escolheu.
Mesmo os mais novos na fé já podem dar frutos para o Senhor, dando o seu testemunho e falando do amor de Jesus por nós.
Eu sou frutífero, darei frutos que permanecerão!


Amém!!!

domingo, 26 de junho de 2016

O PROCESSO SELETIVO DE DEUS

“Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.” (Mt. 22:14)

Com base no ensinamento de Jesus, existem aquelas que pessoas que são escolhidas, e que infelizmente nem todas são.
Eu posso dizer que o escolhido é aquela pessoa que entendeu o chamado de Deus para sua vida e se entregou para que o mesmo fosse realizado.
Por isso que poucos são escolhidos, não por serem melhores do que os outros.
Eu quero direcionar essa mensagem a todos os que entenderam e se entregaram ao Senhor para que Seus propósitos sejam cumpridos na sua vida.

O que motiva muitos a batalhar por seus sonhos é a vontade de ser especial, de vencer na vida.
E, na luta para se distinguir na multidão e alcançar o topo, nenhum sacrifício parece grande demais.
Estão prontos para abrir mão do lazer, de horas de sono, de vida social e de inúmeras outras coisas que consideram importantes, tudo para não ser só mais um nesse mundo.
Porém, quando a questão é fazer parte do Reino de Deus, o pensamento que prevalece é o de que não há necessidade de se esforçar para ser aceito.
Acreditam que se Deus é amor e se a Sua misericórdia é infinita, Ele certamente estará esperando todos de braços abertos, não importando como viveram suas vidas.
Mas não é mesmo assim.

             I.        O critério de Deus

Quando Jesus diz, ao concluir a parábola das bodas, que “muitos são chamados, mas poucos, escolhidos”, Ele deixa claro que existe um critério para definir essa seleção.
Mesmo que a vontade de Deus seja de escolher todos, pois Jesus morreu para salvar toda a humanidade, Ele diz que muitos serão rejeitados no final.
E qual é o critério usado para determinar quem será salvo e quem se perderá?
Serão os anos de igreja? Conhecimento da Bíblia? Faculdade de teologia? Árvore genealógica? Seus belos olhos azuis? Par ou ímpar?
Na verdade, o critério de seleção do Reino de Deus é mais parecido com o utilizado em um concurso vestibular.

No vestibular, ao se inscrever, o candidato recebe um manual onde está descrito o que ele precisa estudar e fazer para estar preparado no dia da prova.
Se vai ler ou não, se vai seguir ou não, são outros quinhentos.
A Universidade está dando a ele uma oportunidade.
Se ele passar seus dias dormindo, ou em festas, ou se entretendo nas redes sociais em vez de meter a cara nos livros e estudar, sacrificando sua vontade de fazer todas essas coisas, como espera estar entre os escolhidos?

Por outro lado, o aluno que se dedica, prestando atenção ao que lê, se esforçando para entender mais do que simplesmente decorar, aquele aluno que abre mão das distrações e foca no seu objetivo, que sacrifica uma vida indisciplinada e se submete à disciplina de seu programa de estudos, certamente irá colher o resultado de seu esforço.
Ele mostrou a sua vontade com atitudes que o habilitaram para a vaga.
Por isso, foi escolhido entre tantos inscritos.
No Reino de Deus é a mesma coisa.
O manual que é te entregue para ser eleito é a Sagrada Escritura.

            II.        A eleição

Os escolhidos por Ele são aqueles que se habilitam a essa condição, por meio de suas próprias atitudes e esforços.
A diferença é que não se compete com ninguém para ser eleito por Deus.
A luta é contra a própria vontade, e as provas são: negar a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir a Cristo.
O mundo, que despreza qualquer tipo de sacrifício para Deus e só consegue admitir sacrifício para si próprio, tentará impedi-lo de passar nessas provas.
Eis a importância de pautar as atitudes em uma fé racional e, crendo na Palavra de Deus, tomar posse de Suas promessas.
É dessa qualidade de fé que vem a força para vencer a si mesmo e o mundo.
Um candidato com uma fé emotiva ou religiosa não terá condições de se qualificar.
Mais cedo ou mais tarde abandonará a disputa.

E, para o que se mantiver firme, a disputa não termina com a aprovação.
Após o vestibular, o aluno deverá continuar se esforçando para conseguir se formar.
E depois de formado, deverá se manter atualizado e se esforçar para permanecer um profissional de sucesso, até o fim.
Assim é com relação a Deus.
A carreira de um cristão só acaba quando não há mais luta, e só não há mais luta para um cristão quando ele parte desse mundo.

           III.        Combatendo o bom combate

Quando estava na prisão em Roma, pouco antes de sua morte, o apóstolo Paulo escreveu para Timóteo: “Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” (II Tm. 4:6-8)

Quem mantém o foco na sua aprovação, como o seu bem mais precioso, fará qualquer sacrifício para combater o bom combate diariamente.
Lutar contra as dúvidas, maus pensamentos, fortalecer sua fé, perdoar seus algozes, manter a mente limpa e o coração puro, fazer pelos outros aquilo que gostaria que lhe fizessem, deixar de olhar para a situação e viver pela fé.
A recompensa já está garantida aos que permanecerem fiéis até o fim.
E, para melhorar, quem se dispõe a sacrificar por esse Alvo não estará sozinho.
Terá sempre a ajuda d’Aquele que o chamou.

O sacrifício de Jesus abriu uma oportunidade para todos.
Muitos são os chamados por Deus para fazer a diferença neste mundo, mas poucos são os escolhidos para o Seu Reino.
Quem tiver a coragem de, pela fé, enfrentar esse combate, será excelente em tudo o que fizer e, quando completar a carreira, receberá o seu prêmio.
Um prêmio maior do que qualquer coisa que esse mundo possa oferecer e pelo qual vale a pena qualquer sacrifício.

Se você quer ser apenas mais um, viver como todo mundo ou se você é covarde, o posto de escolhido não é para você.
Se necessário for, Deus usa até os incrédulos corajosos, mas não os crentes covardes.
Foi exatamente o que Deus fez, usando os maus e os servos de Belial para lutarem ao lado de Davi.
“Então, todos os maus e filhos de Belial, dentre os homens que tinham ido com Davi, responderam e disseram: Visto que não foram conosco, não lhes daremos do despojo que salvamos; cada um, porém, leve sua mulher e seus filhos e se vá embora.” (I Sm. 30:22)
E você, escolhido, persevere nessa fé.
Deus certamente quer Se dar a conhecer através do seu testemunho de vida.

Deus não escolhe os capacitados, e sim Ele capacita os escolhidos.
Fazer ou não fazer algo só depende da nossa vontade e perseverança.

Amém!!!

quinta-feira, 23 de junho de 2016

LIÇÕES NA CARTA A FILEMON

Texto Bíblico: Filemon
           
Nessa carta vemos a trama da vida de um escravo, Onésimo, que fugiu do seu senhor Filemon, e caiu numa prisão junto com o apóstolo Paulo, deflagrando um encontro com Cristo.
“Pois bem, ainda que eu sinta plena liberdade em Cristo para te ordenar o que convém, prefiro, todavia, solicitar em nome do amor, sendo o que sou, Paulo, o velho e, agora, até prisioneiro de Cristo Jesus; sim, solicito-te em favor de meu filho Onésimo, que gerei entre algemas.” (Fl. 1:8-10)

Dessa história, ressaltamos as seguintes lições, por intermédio da vida do apóstolo Paulo:

             I.        A humildade engrandece enquanto a soberba diminui
“Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom, também nosso colaborador.” (Fl. 1:1)

Paulo não se apresenta como apóstolo, mas como prisioneiro de Cristo, ao interceder por um escravo, se colocando no mesmo nível dele.
“Antes da ruína, gaba-se o coração do homem, e diante da honra vai a humildade.” (Pv. 18:12)
Jesus prezou por essa característica, a humildade, pois esta, tanto revelava sua personalidade, quanto o conteúdo do seu ensino.
“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.” (Mt. 11:29)

            II.        Não se deve desperdiçar a oportunidade de elogiar sinceramente as pessoas
“Dou graças ao meu Deus, lembrando-me, sempre, de ti nas minhas orações, estando ciente do teu amor e da fé que tens para com o Senhor Jesus e todos os santos.” (Fl. 1:4-5)

Paulo agradece Deus e engrandece a Filemon em oração pelo relacionamento deste com Jesus e com os irmãos.
“Pois, irmão, tive grande alegria e conforto no teu amor, porquanto o coração dos santos tem sido reanimado por teu intermédio.” (Fl. 1:7)
Somos muito rápidos em criticar.
“Alguém há cuja tagarelice é como pontas de espada, mas a língua dos sábios é medicina.” (Pv. 12:18)
O caminho da depreciação parece ser bem mais fácil para as pessoas, devido à natureza caída e predisposição interior ao mal que todos têm.
Difícil é ser encorajador tendo como ponto de vista as qualidades e não os defeitos.
“Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo.” (Pv. 16:24)

           III.        Somos embaixadores da paz, logo, chamados para pacificar
“Pois acredito que ele veio a ser afastado de ti temporariamente, a fim de que o recebas para sempre, não como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo, especialmente de mim e, com maior razão, de ti, quer na carne, quer no Senhor. Se, portanto, me consideras companheiro, recebe-o, como se fosse a mim mesmo.” (Fl. 1:15-17)

Paulo foi um intercessor, mediador e pacificador entre o escravo e seu senhor.
“Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.” (Rm. 12:18)
Construiu pontes ao invés de muralhas ou abismos.
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” (Pv. 15:1)
Seu argumento foi em defesa do recém-convertido, classificando-o não mais como escravo, inimigo ou inútil, mas como irmão, amigo e útil.
“Ele, antes, te foi inútil; atualmente, porém, é útil, a ti e a mim.” (Fl. 1:11)
Ou seja, anulou a barreira utilitarista e trabalhista, escravo-senhor, e teceu a trama familiar, irmãos espirituais.

          IV.        Nosso Altruísmo com o próximo é oriundo da experiência e identificação de Cristo conosco
“E, se algum dano te fez ou se te deve alguma coisa, lança tudo em minha conta. Eu, Paulo, de próprio punho, o escrevo: Eu pagarei, para não te alegar que também tu me deves até a ti mesmo.” (Fl. 1:18-19)

Paulo foi tão empático com Onésimo que redimiu sua dívida, pagou a conta, justificou seu pecado, dignificou-o reconciliando-se com um desqualificado escravo marginalizado por um estigma de traidor, libertou-o da condição hereditária do pecado, por intermédio de Cristo, ministrou o perdão de Deus, incluiu-o novamente no convívio dos seus, nivelou-o à ética do Reino por meio de seu exemplo, demonstrou profunda compaixão com atitudes práticas.
Em síntese, explicitou Jesus por meio da experiência de regeneração contida no Evangelho.
Percebe-se que as ações de Paulo são iguais às de Cristo por nós.
Esse é um cristianismo atuante de um cristão que faz identificação com os que ainda não conhecem a Deus.
“Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu debaixo da lei. Aos sem lei, como se eu mesmo o fosse, não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para ganhar os que vivem fora do regime da lei. Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele.” (I Co. 9:20-23)
Foi exatamente por isso que Jesus se manifestou ao mundo: para nos revelar o Pai por meio de suas palavras, pensamentos e ações, fazendo-Se o caminho de acesso até Ele.
“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo. 14:6)

Tudo isso só foi possível pela transformação de Jesus no coração de Onésimo, e consequentemente, no de Filemon em relação ao ex-escravo.
Um relacionamento só pode ser renovado neste nível se Cristo reinar nos corações.
“Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.” (Mt. 5:8)
Isso se dá por causa do poder da palavra de Deus e pelo convencimento do Espírito Santo.
“Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como foi na provocação.” (Hb. 3:15)

Vivamos, então, em conversões constantes dos corações daqueles que nos cercam com a finalidade de atraí-los para uma comunhão legítima e sincera.
“Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento.” (Fp. 2:1-2)

Somos chamados à união de espírito e propósito depois de receber todas essas bênçãos de estar em Cristo!
Somos encorajados pela união com Cristo.
Somos confortados pelo amor d’Ele.
Compartilhamos a comunhão com o Espírito Santo.
Recebemos ternura e compaixão.
Então, devemos compartilhar essas coisas com a nossa família cristã e achar uma maneira de estar juntos no Reino d’Ele em harmonia.


Amém!!!