“Seis dias depois, tomou
Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um
alto monte. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o
sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram
Moisés e Elias, falando com ele. Então, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é
estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para
Moisés, outra para Elias. Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu;
e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me
comprazo; a ele ouvi. Ouvindo-a os discípulos, caíram de bruços, tomados de
grande medo. Aproximando-se deles, tocou-lhes Jesus, dizendo: Erguei-vos e não
temais! Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus. E,
descendo eles do monte, ordenou-lhes Jesus: A ninguém conteis a visão, até que
o Filho do Homem ressuscite dentre os mortos.” (Mt.
17:1-9)
O
discipulado é uma jornada fascinante. O relacionamento do discípulo com o seu
discipulador, quando as bases de um discipulado responsável são respeitadas,
faz com que ambos sejam enriquecidos.
Aqui
encontramos Jesus juntamente com três dos seus discípulos, Pedro, Tiago e João,
num momento completamente diferente daquilo que esses discípulos já tinham
vivido.
Esse
episódio é extremamente ilustrativo e nos fornece cinco
bases para um relacionamento saudável entre discípulo e discipulador.
I.
Intimidade
“Seis
dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou,
em particular, a um alto monte. E
foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas
como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. ”
(Mt. 17:1)
Seis
dias após o incidente em Cesaréia de Felipe, Jesus levou Pedro, Tiago e João a
um alto monte na Galiléia.
Seis
é o número do homem, o número que significa os dias de trabalho. Depois de seis
dias, depois do trabalho e o dia do homem terminar, em seguida vem o dia do
Senhor, o Reino.
Jesus
os levou em particular para um alto monte.
Pedro,
Tiago e João, ocuparam um lugar de proximidade especial ao Salvador, foram
privilegiados em vê-lo transfigurado.
Isso
mostra que discípulo e mestre são marcados por momentos e experiências que
pertencem só a eles.
II.
Ouvir
“Então,
disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três
tendas; uma será tua, outra para
Moisés, outra para Elias. Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da
nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.”
(Mt. 17:4-5)
Pedro
estava muito comovido com a ocasião; ele tinha um senso positivo da história.
Querendo
cativar o esplendor, ele precipitadamente sugeriu que se fizesse três tendas,
uma para Jesus, uma para Moisés e uma para Elias.
Ele
estava certo em colocar Jesus no primeiro lugar, mas errado em não lhe dar a
preeminência.
Jesus
não é um entre iguais, mas é Senhor sobre todos.
Deus,
o Pai, para poder ensinar esta lição, envolveu-os com uma nuvem luminosa e
dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem
me comprazo; a ele ouvi.”
Deus
mandou os discípulos ouvir a Jesus.
Temos
que silenciar todas as vozes que queiram falar mais alto do que a voz do Senhor.
O
discípulo deve estar atento àquilo que o discipulador está liberando sobre a
sua vida.
III.
Temor
“Ouvindo-a
os discípulos, caíram de bruços, tomados de grande medo. Aproximando-se deles, tocou-lhes
Jesus, dizendo: Erguei-vos e não temais!” (Mt. 17:6-7)
Eles
caíram de bruços tomados de grande medo.
Pasmados
pela nuvem gloriosa e pela voz de Deus, os discípulos caíram de bruço.
Mas
Jesus disse-lhes para erguer-se e não temer.
O
relacionamento tem que ter respeito, deve ser levado a sério, não pode ser leviano.
IV.
Atenção
“Então,
eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus. ” (Mt. 17:8)
Quando
se levantaram, ninguém viram, senão só Jesus.
Moisés
e Elias sumiram.
O
discípulo não se distrai, não vê mais nada a não ser aquele que lhe discípula.
Seus olhos e seus ouvidos estão atentos no discipulador.
V.
Confiança
“E,
descendo eles do monte, ordenou-lhes Jesus: A ninguém conteis a visão, até que
o Filho do Homem ressuscite dentre os
mortos.” (Mt. 17:9)
Descendo
do monte, Jesus ordenou aos discípulos que ficassem calados acerca do que
tinham visto até que ele ressuscitasse, confiou-lhes um segredo.
Seria
em vão contar para os judeus, pois estavam esperando por qualquer um que
poderia libertá-los do jugo romano, mas não queriam Jesus como um Salvador do
pecado.
Depois
da ressurreição a mensagem seria proclamada pelo mundo inteiro.
Deus
quer fazer depósitos em nossas vidas e por isso precisamos ser confiáveis.
A
confiança é resultado de um processo, ela é conquistada dia a dia, a cada
tarefa confiada.
No
discipulado é preciso ter companheirismo, entre discípulos e discipuladores.
Isso só é possível se pudermos contemplar a aliança, viver a aliança, honrar a
aliança e ver as pessoas pela ótica da aliança, quando olhamos assim,
enxergamos pela ótica de Deus.
Amém!!!
Um comentário:
Amém Pastorzão !!!!!!!
José
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