terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

DISCÍPULO E DISCIPULADOR


“Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. Então, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias. Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi. Ouvindo-a os discípulos, caíram de bruços, tomados de grande medo. Aproximando-se deles, tocou-lhes Jesus, dizendo: Erguei-vos e não temais! Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus. E, descendo eles do monte, ordenou-lhes Jesus: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do Homem ressuscite dentre os mortos.” (Mt. 17:1-9)

O discipulado é uma jornada fascinante. O relacionamento do discípulo com o seu discipulador, quando as bases de um discipulado responsável são respeitadas, faz com que ambos sejam enriquecidos.
Aqui encontramos Jesus juntamente com três dos seus discípulos, Pedro, Tiago e João, num momento completamente diferente daquilo que esses discípulos já tinham vivido.
Esse episódio é extremamente ilustrativo e nos fornece  cinco  bases para um relacionamento saudável entre discípulo e discipulador.

                      I.        Intimidade
           “Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em         particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol,       e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias,         falando com ele.  (Mt. 17:1)

Seis dias após o incidente em Cesaréia de Felipe, Jesus levou Pedro, Tiago e João a um alto monte na Galiléia.
Seis é o número do homem, o número que significa os dias de trabalho. Depois de seis dias, depois do trabalho e o dia do homem terminar, em seguida vem o dia do Senhor, o Reino.
Jesus os levou em particular para um alto monte.
Pedro, Tiago e João, ocuparam um lugar de proximidade especial ao Salvador, foram privilegiados em vê-lo transfigurado.
Isso mostra que discípulo e mestre são marcados por momentos e experiências que pertencem só a eles.

                    II.        Ouvir
            “Então, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas;         uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias. Falava ele ainda, quando uma nuvem                      luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em       quem me comprazo; a ele ouvi.” (Mt. 17:4-5)

Pedro estava muito comovido com a ocasião; ele tinha um senso positivo da história.
Querendo cativar o esplendor, ele precipitadamente sugeriu que se fizesse três tendas, uma para Jesus, uma para Moisés e uma para Elias.
Ele estava certo em colocar Jesus no primeiro lugar, mas errado em não lhe dar a preeminência.
Jesus não é um entre iguais, mas é Senhor sobre todos.
Deus, o Pai, para poder ensinar esta lição, envolveu-os com uma nuvem luminosa e dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.”

Deus mandou os discípulos ouvir a Jesus.
Temos que silenciar todas as vozes que queiram falar mais alto do que a voz do Senhor.
O discípulo deve estar atento àquilo que o discipulador está liberando sobre a sua vida.

                   III.        Temor
            “Ouvindo-a os discípulos, caíram de bruços, tomados de grande medo. Aproximando-se deles,         tocou-lhes Jesus, dizendo: Erguei-vos e não temais!” (Mt. 17:6-7)

Eles caíram de bruços tomados de grande medo.
Pasmados pela nuvem gloriosa e pela voz de Deus, os discípulos caíram de bruço.
Mas Jesus disse-lhes para erguer-se e não temer.
O relacionamento tem que ter respeito, deve ser levado a sério, não pode ser leviano.

                   IV.        Atenção
            “Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus. ” (Mt. 17:8)

Quando se levantaram, ninguém viram, senão só Jesus.
Moisés e Elias sumiram.
O discípulo não se distrai, não vê mais nada a não ser aquele que lhe discípula. Seus olhos e seus ouvidos estão atentos no discipulador. 

                    V.        Confiança
            “E, descendo eles do monte, ordenou-lhes Jesus: A ninguém conteis a visão, até que o Filho            do Homem ressuscite dentre os mortos.” (Mt. 17:9)

Descendo do monte, Jesus ordenou aos discípulos que ficassem calados acerca do que tinham visto até que ele ressuscitasse, confiou-lhes um segredo.
Seria em vão contar para os judeus, pois estavam esperando por qualquer um que poderia libertá-los do jugo romano, mas não queriam Jesus como um Salvador do pecado.
Depois da ressurreição a mensagem seria proclamada pelo mundo inteiro.

Deus quer fazer depósitos em nossas vidas e por isso precisamos ser confiáveis.
A confiança é resultado de um processo, ela é conquistada dia a dia, a cada tarefa confiada.

No discipulado é preciso ter companheirismo, entre discípulos e discipuladores. Isso só é possível se pudermos contemplar a aliança, viver a aliança, honrar a aliança e ver as pessoas pela ótica da aliança, quando olhamos assim, enxergamos pela ótica de Deus.

Amém!!!

Um comentário:

Unknown disse...

Amém Pastorzão !!!!!!!




José