sábado, 10 de dezembro de 2016

NO CALVÁRIO

“Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda.” (Lc. 23:33)

No Calvário havia três cruzes.
As três cruzes mostram que um homem morre no pecado, outro para o pecado e o outro pelo pecado.
Um morreu como perdido, outro como salvo e o outro o da cruz do meio como salvador da humanidade.
Jesus continua nomeio e está de braços abertos para salvar, o mais vil pecado.

Quando viajamos de carro, numa perigosa estrada, ficam impressionadas com tantas cruzes ao longo do caminho.
Cada uma destas cruzes representa alguém que morreu.
Em cada cruz do calvário tem uma mensagem com posições definidas diante do juízo de Deus, com repercussão eterna para toda humanidade.
As três cruzes mostram que um homem morre no pecado, outro para o pecado e o outro pelo pecado.
Um morreu como perdido, outro como salvo e o outro o da cruz do meio como salvador da humanidade.

O profeta Isaias já tinha previsto que Jesus seria contado com os transgressores na Sua morte, então, esse acontecimento tem importante significado na crucificação de Jesus no monte do calvário!
"...derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu." (Is. 53:12b)
Em cada cruz do calvário existe uma mensagem com posições definidas diante do juízo de Deus, com repercussão eterna para toda humanidade.

Depois de ter sido julgado injustamente e condenado, Jesus foi crucificado, como criminoso comum, entre outros criminosos.
Uma grande multidão formada por autoridades, soldados e povo comum, presenciou a cena.
Havia três cruzes no Calvário, e na cruz central estava um Homem especial, o Senhor Jesus Cristo.

Parece que a multidão não estava muito preocupada com os outros dois criminosos.
É certo, eles haviam cometido delitos e mereciam pagar o preço de suas faltas.
As atenções, no entanto, estavam voltadas ao homem Jesus, na cruz do centro.

Vamos dar um nome à cada cruz.
A cruz central chamará de Redenção; à da esquerda de Rejeição e à da direita de Aceitação.
Na cruz central, Jesus Cristo morria como oferta pelo pecado; na cruz da direita, um ladrão morria para o pecado, e na cruz da esquerda, outro ladrão morria; mas em seus pecados.

  • NA CRUZ DA REDENÇÃO

Nela estão representados todos os que buscam alcançar sua salvação por esforços pessoais.
Nela estão aqueles que como as autoridades dizem:
“O povo estava ali e a tudo observava. Também as autoridades zombavam e diziam: Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido.” (Lc. 23:35)
Lá também estão outros, como o soldado, e dizem: “Igualmente os soldados o escarneciam e, aproximando-se, trouxeram-lhe vinagre, dizendo: Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.” (Lc. 23:36-37)

  • NA CRUZ DA REJEIÇÃO

Ali estão aqueles que como o ladrão dizem: “Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também.”  (Lc. 23:39)

Todos aqueles que buscam a salvação pelos seus próprios esforços, estão nesta cruz, a cruz da Rejeição.

A parte mais triste da história do ladrão que estava sobre a cruz, ao lado de Jesus, é que ele se perdeu, tendo a salvação ao alcance de suas mãos, bem ao seu lado.
Tão perto de Jesus e da Salvação, mas ainda assim, totalmente perdido.

  • NA CRUZ DA REDENÇÃO

Jesus Cristo, o Homem perfeito, oferecia um sacrifício perfeito para redimir todos os pecadores.

À direita de Jesus estava o “bom ladrão”, como é chamado, e é muito estranho dizer: “bom ladrão”.
Pois bem, se este não era, tornou-se um “bom ladrão”, isto é, deixou de ser ladrão para ser um homem bom.
Enquanto as horas passavam, ele procurou sair do tempo e avançar rumo à eternidade.
Ele teve uma antecipação do juízo final e sentiu-se perdido diante de Deus.
Tomou tempo para reflexionar sobre sua vida de pecado e chegou à conclusão de que merecia a “pena capital.”  

Impressionado com a postura, o equilíbrio e o controle de Jesus sentindo tanta dor, sofrimento e tortura, ao ver seu colega zombar dizendo: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também.”  (Lc. 23:39b)
Ele não suportou o peso da consciência e disse: ”Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez.” (Lc. 23:40-41)

O “bom ladrão”, aceitava e reconhecia a pena de seus crimes, mas não estava preparado para além da morte.
Agora não mais temia os parentes, amigos, juízes nem a nação toda.
Estava preso, crucificado, não podia fazer nada a não ser pensar e falar.
Naquelas horas de sofrimento ele teve um lampejo do Altíssimo na pessoa do Senhor Jesus, e espontaneamente clamou: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.” (Lc. 23:42)

Como estas palavras devem ter tocado o coração de Jesus.
Em meio à zombaria, ao escárnio e irreverência, alguém o chamou Senhor.
Era a sua última esperança, sua última oportunidade. 

O “bom ladrão”, não podia ir à sinagoga confessar seus pecados, não podia procurar aqueles de quem furtara para pedir perdão e devolver o furtado.
Não podia ser batizado.
Nada podia fazer senão exercer a fé, e fé em Deus.
Isto ele fez, e graças a Deus, foi salvo.

O ladrão esperou ansioso por uma resposta, e esta veio de pronto.
Então Jesus disse: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” (Lc. 23:43)
E assim somente por crer, o ladrão convertido recebeu a certeza da vida eterna.

Naqueles últimos momentos de sua vida recebeu o perdão de todos os pecados e a certeza da salvação.

No calvário havia três cruzes

  • No centro

Jesus Cristo com seus braços abertos, como que abraçava o mundo todo.
Todos os pecadores, num gesto de convite, amor e salvação. 
O homem, Jesus Cristo, morria para pagar o preço dos pecados de todos os homens.
O seu corpo estendido entre o Céu e a Terra bem significava que Ele era e é o elo entre Deus e o homem.

O pecado trouxera a separação, ruína e morte.
Jesus Cristo restabeleceu a ligação entre o céu e a terra, fazendo com que o homem e o seu Deus pudessem estar reconciliados e unidos de novo.

No Calvário havia outras duas cruzes além da de Jesus.

  • Em um dos lados

Um homem pendurado na cruz da Rejeição morria sem fé, sem esperança e sem Deus. Morria perdido, em seus pecados, sem perdão, estava perdido para sempre.
Este homem tivera as mesmas oportunidades que o outro, mas não aproveitou, e finalmente morreu, completamente perdido.

  • Na outra cruz

Um homem lutava com a consciência.
Todo o mal de sua vida lhe era patente e conhecido.
Ele se sentia perdido e desesperadamente só, abandonado por todos.
Então teve certeza de que aquele que estava ao seu lado era o Messias, o Salvador do Mundo, sua única esperança.
Ele creu no Messias, entregou-se a Ele, pediu-lhe perdão e foi aceito.

Cada um de nós é colocado hoje numa posição de escolha: ou aceitamos a salvação que nos é oferecida em Cristo ou rejeitamos este oferecimento.
Tudo depende de nossa escolha, mas sobre nós repousam as consequências de vida eterna ou perdição.

No Calvário havia três cruzes: Uma da Redenção onde Jesus deu Sua vida por nós.
Nas outras duas, dois homens lutavam.
Um aceitou a salvação, entregando-se a Jesus.
Outro rejeitou a Cristo e perdeu a Salvação.

A mensagem da cruz permanece imutável, eternamente, objetivando a salvação do pecador, sendo proclamada em todo o mundo, afirmando que todo aquele que em Jesus crer e for batizado, será salvo.
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” (Mc. 16:15-16)

Então, quem crer como o malfeitor à direita da cruz de Jesus, será salvo; mas quem não crer como o fez o malfeitor à esquerda da cruz de Jesus, será condenado.
Creia em Jesus como teu suficiente Salvador.
"Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa." (At. 16:31b)

Que Deus nos ajude a escolhermos a Cristo hoje, agora mesmo para podermos herdar a vida eterna.

Amém!!!



Nenhum comentário: