terça-feira, 13 de dezembro de 2016

A CRUZ É A DIVISA ENTRE O CRISTÃO E O MUNDO

“Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo.” (Gl. 6:14)

A cruz faz separação entre duas linhagens: o cristão e o mundo.
Quando o Apóstolo Paulo declarou: “o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo” entendemos que “estar crucificado” é estar morto.
Portanto ele afirma: “o mundo está morto para mim, e eu estou morto para o mundo”.
Ele olhava para o mundo e o via crucificado e da mesma forma o mundo quando olhava para ele, o via crucificado, ou seja, morto.

O mundo, cosmos, como é encontrado em Gálatas, é um termo sociológico, que corresponde às pessoas que compõem um sistema mundial, que se recusam a estar debaixo do Governo de Deus em Jesus.
Jesus ilustra esse sistema com a Parábola das dez minas nos contando à respeito de um homem nobre que foi para uma terra distante para ser coroado rei e depois voltar.
“Então, disse: Certo homem nobre partiu para uma terra distante, com o fim de tomar posse de um reino e voltar. Chamou dez servos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte. Mas os seus concidadãos o odiavam e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós.” (Lc. 19:12-14)
O homem nobre voltou, e chamou seus servos para prestarem conta do investimento, e acertar contas com seus inimigos.

Jesus é esse homem nobre, que subiu aos céus, após sua ressurreição para ser coroado e assentar-se no trono de Seu Pai, e como está escrito, certamente voltará para aqueles que são seus.
Nós somos seus servos, a quem foi confiado a cada um uma mina, ou seja, uma parte do Seu grande tesouro nessa terra, para que seja multiplicado e posteriormente entregue nas mãos do Rei.

Uma linha divisória foi traçada através da cruz de Jesus entre o cristão verdadeiro e o mundo, que é a submissão a Jesus como Senhor.

Se observarmos bem, veremos que o mundo não se opõe ao Reino, pois não há uma só pessoa que não queira desfrutar de todos os benefícios.
Quantos não querem ir para o céu?
Quantos não querem receber bênçãos, paz, saúde, curas, etc.?
Mas essas mesmas pessoas rejeitam e não se submetem ao Rei, e se organizam entre si para proclamarem: “Não queremos que este reine sobre nós.”

“Quanto, porém, a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e executai-os na minha presença.” (Lc. 19:27)

As três tentações no mundo de maior importância, que são:

·         Os desejos da carne:
“Então o tentador, aproximando-se lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães.” (Mt. 4:3)
·         Os desejos dos olhos:
“Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se prostrado me adorares.” (Mt. 4:8-9)
·         A soberba, orgulho da vida:
“Se és Filho de Deus atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito; que te guardem; e: Eles te sustentarão nas suas mãos para não tropeçares nalguma pedra.” (Mt. 4:6)

“Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.” (I Jo. 2:17)

O inimigo tentará convencê-lo a ceder em muitas áreas de sua vida, não lhe dê ouvidos, ele é mentiroso, não recue, pelo contrário, avance e entregue nas mãos do Pai toda forma de insegurança e desconfiança, porque certamente Ele cuidará de você!

Jesus responde a seus irmãos, dizendo: “Não pode o mundo odiar-vos, mas a mim me odeia, porque eu dou testemunho a seu respeito de que suas obras são más.” (Jo. 7:7)

Jesus fortalece seus discípulos dizendo: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia.” (Jo. 15:18-19)

O grande problema da igreja contemporânea é que o mundo não nos odeia.
Esta reflexão precisa ser levada em conta, pois somos amigos de Deus ou do mundo?

“Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas.” (Jo. 3:18-19)

De onde vêm seus valores?
De onde você tira seus modelos?
Suas normas?
De onde vêm suas prioridades?
Seus sonhos?

Há espíritos de feitiçaria, que não cessam de agir, atraem, tentam e manipulam, estabelecendo controle espiritual.
Tal domínio se manifesta através dos desejos da carne, dos olhos e da soberba da vida como vimos anteriormente e dessa mesma forma, seremos tentados a desejar o que não necessitamos; a comprar coisas que não temos como pagar; lançará tristeza, insatisfação.
Fará refém a muitos diante da mídia, TV, internet, etc., para que de alguma forma façamos parte desse sistema mundial.

É você quem escolhe seu estilo de vida, lembre-se disso!

A saída está no arrependimento, que consiste em abandonar sua rebeldia.
Não faça suas próprias normas, nem apenas o que quer, nem tão pouco, siga seu próprio caminho.
Dê as costas a tudo isso, e se submeta sem reservas ao Governo de Deus, em Jesus.
Depois do arrependimento, vem a fé, seguida de uma conversão genuína, caracterizada por uma mudança de vida, que fará toda a diferença e causará divisa em sua vida, na terra.

Deus te abençoe!


Amém!!!

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