quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

COMO POSSO DESENVOLVER A FÉ?


“Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse e foi-se.” (Jo. 4:50)

Com muita frequência ouvimos pessoas dizendo: “Minha fé é muito fraca. Não sei se Deus ouve minhas orações ou não. Como posso desenvolver a fé? O que posso fazer para que ela cresça?”
E quanto a você? Realmente acreditamos que Jesus fará as coisas que promete fazer por nós? Você aceita as promessas d'Ele de perdoar seus pecados e guia-lo diariamente? Você é como o homem de fé no evangelho de João, o qual “creu na palavra de Jesus e partiu”?
Leia a história do oficial em João 4.
Ele rogou para que Jesus fosse à sua casa e lhe curasse o filho à beira da morte. Jesus lhe disse: “Vai, o teu filho vive.
O homem acreditou e voltou para casa. Quando chegou, no dia seguinte, soube que na hora exata em que Jesus lhe havia falado, desfizera-se o pode letal da febre que atacava seu filho. Cristo havia honrado sua fé.

Como podemos desenvolver o mesmo tipo de fé.
A Bíblia revela vários segredos para aumentar nossa fé.

Primeiro: Peça a Jesus, como os discípulos fizeram.
“Então, disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé.” (Lc. 17:5)

Como é que Deus aumenta a nossa fé?
Tal pedido tem outros ecos nos evangelhos. Faz-nos lembrar do pai do moço epiléptico: Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!(Mc. 9:24)

É a experiência de todo discípulo que acredita em Jesus e quer seguir sua pessoa e seu projeto, mas a vida se encarrega de demonstrar como é fraca a nossa fé. Quantas caídas, traições, incoerências, recaídas!
O único recurso é pedir este dom gratuito de Deus que ninguém pode merecer que é a fé inabalável. Do fundo no nosso ser gritamos com os Apóstolos: “Aumenta a nossa fé!”
Para aqueles que acreditam em Jesus, a fé existe, não para eliminar a tentação ou quebrar cadeias, mas, para aguentar o quanto for necessário até que a vontade do Senhor seja realizada em nós e por meio de nós.
Esta é a fé que é o legado dos seguidores de Jesus.
Que esta fé seja a sua hoje e todas as manhãs até que Ele decida torná-la em realidade diante dos seus olhos.
Que esta fé em Jesus seja sua.

Segundo: A fé é um dom de Deus.
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus." (Ef. 2:8)
"A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé..." (I Co. 12:7-9a)
Ao orarmos por mais fé, e depois agirmos com base nessa fé, receberemos mais fé.
A fé também é um dom e precisa ser concedida por Deus. Entretanto, apesar da fé ser um dom concedido por Deus, de certa forma é um dom que também pode ser adquirido. Além disso a fé é base para outros dons, pois sem a fé seria impossível ter outros dons como, por exemplo, o dom de curar.
A primeira coisa que devemos entender é o que é, afinal, esta fé.
Hoje muita gente usa essa palavra para muitos fins, mas o objetivo real dessa palavra pode ser encontrado na bíblia no livro de Hebreus: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem.” (Hb. 11:1)
De acordo com esse versículo a fé é a base firme das coisas que esperamos e das coisas que não vemos. A fé, portanto, atua em duas frentes: as coisas que esperamos e as coisas que não vemos.

Terceiro: Fortaleceremos nossa fé ao aprender a confiar não em nossa própria fé, mas no poder de Deus.
"E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito." (I Jo. 5:14-15)

Quarto: Outro segredo é alimentar-nos da Palavra de Deus como forma de incrementar nossa fé.
"De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." (Rm. 10:17)

Quinto: Os apóstolos fortaleceram sua fé ao considera-la invencível e andar no caminho da obediência.
"Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé." (I Jo. 5:4)

Sexto,: Obtemos fé mais robusta quando, após fervorosa oração, recebemos as coisas que pedimos.
"E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito." (I Jo. 5:14-15)

A vida presente é na verdade uma escola da fé.
Pedimos de Deus coisas maiores e ainda maiores, e depois O honramos confiando n'Ele.
Lembre-se: exercer fé é vital, pois a fé em Jesus, nosso Salvador crucificado e ressurreto, é a chave para a vida eterna.
“E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, 15 para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo. 3:14-15)
Devemos falar de fé, viver a fé e agir pela fé.
Nunca fale de desânimo, mas de esperança e vitória.
Continuamos olhando para cima, avançando sempre pela fé.

Amém

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

ARREPENDIMENTO A PORTA DE ENTRADA PARA SALVAÇÃO E O REINO DE DEUS

"Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar." (At. 2:37-39)         

Depois de fazer uma belíssima exposição da Palavra, levando o povo hebreu à compreender o que estava acontecendo naqueles dias de visitação da graça e do poder de Deus, e fazendo que eles entendessem quem era Jesus, a quem eles mataram, mas Deus o tinha ressuscitado ao terceiro dia, elevando-o a posição de Senhor absoluto e príncipe da salvação, diante de quem todos os viventes se prostrariam, reconhecendo a sua gloria e majestade, pois Ele, Jesus, é o Senhor e Cristo, o ungido de Deus, após essa narrativa, uma poderosa convicção invadiu o coração de milhares de pessoas, que esmagadas e constrangidas pelo peso da unção que estava sobre aquele lugar, perguntaram: QUE FAREMOS, VARÕES IRMÃOS?

Essa não é uma pergunta fácil de fazer, pois quem faz uma pergunta desta tem que estar pronto para a resposta que virá.
Esse tipo de pergunta exige de quem a faz um alto grau de humildade e prontidão, caso contrário a pergunta não terá nenhum sentido.
Essa é a típica pergunta que nos tira do foco, que demonstra a nossa incapacidade e impotência.
Essa pergunta demonstra a nossa necessidade de ajuda. Ela é um grito de desespero, pedindo socorro para não ser destruído.

Essa pergunta é elementar para quem quer e deseja saber que tipo de comportamento devemos ter diante de Deus e o que de fato precisamos fazer, para que sua poderosa graça opere em nossas vidas.
É certo que nós não sabemos o que fazer, quando se trata de ações que chame à atenção do Senhor e agrade a Ele. Nós nem mesmo sabemos orar como convém.
Então, é importantíssimo que façamos esta pergunta, caso queiramos mesmo saber que resposta o Senhor dará.

A resposta à esta pergunta se tornou a chave que abriu a mente e o entendimento do povo que se achava diante do cenáculo, naquele memorável dia de Pentecostes.
O que veio a acontecer depois da resposta à esta pergunta e da prontidão em colocá-la em prática, é algo de indescritível grandeza.

O povo judeu estava acostumado a fazer coisas ou ter ações externadas para demonstrar a sua atitude de comprometimento com a fé e as crenças recebidas por seus ancestrais, os patriarcas.
Assim eles se vestiam de pano de saco e se cobriam de cinzas para evidenciar sua humilhação; se banhavam com águas para indicar a disposição de purificar-se; construíam altares e sacrificavam animais sobre eles para demonstrar sua reverência, obediência e adoração a Jeová; traziam ouro, prata e outros tipos de ofertas para tornar conhecida a sua gratidão.
Mas, agora o Senhor requer algo diferente. Ele não quer coisas que estão fora de nós e sim, algo que está dentro de nós.

Os hebreus esperavam que a resposta à sua pergunta apontasse para uma dessas práticas. Mas, o que eles precisavam fazer não era nenhuma ação fora de si mesmo.
Eles precisavam experimentar algo dentro de si; algo que tratasse suas vidas por dentro.
Era hora de Deus colocá-los as avessas para expor e tratar o íntimo dos seus corações; para que eles tomassem consciência da maldade que havia em suas almas.
Por isso a resposta à pergunta foi: ARREPENDEI-VOS.

             I.        É muito fácil viver uma fé que se experimenta fazendo coisas extras.

Essa tem sido a prática religiosa dos nossos dias, onde as pessoas vivem e praticam a sua religiosidade sem necessariamente se envolver por inteiro com o Senhor.
Para muitos a religião não precisa passar por transformação do coração, basta fazer alguns gestos ou doações para achar que estão servindo a Deus.
Mas a resposta do apostolo Pedro não foi: tragam ofertas; adquiram este ou aquele carnê; façam uma viagem de peregrinação à terra santa; façam uma corrente de oração forte; participem de um congresso de libertação, ou outras coizitas mais.
A resposta foi: Arrependei-vos.

            II.        O caminho para ter o perdão de Deus começa com “Arrependimento.”

E arrependimento é uma palavra que significa mudança.
No Novo Testamento ela significa mudança de mente, mudança de conceitos, mudança de princípios e valores.
Nós pensamos diferentemente de Jesus Cristo. Nós pensamos diferentemente sobre nosso pecado, não o achamos tão maligno assim, não vemos o pecado como Jesus Cristo vê.
Arrependimento significa que nós nos voltamos para Jesus e, em essência, nós dizemos: “Entre em minha vida e me mude. Eu quero viver para Ti e não mais para o meu pecado.”

           III.        Vivenciar a manifestação do Espírito Santo.

Precisamos vivenciar uma manifestação do Espírito Santo, ao ponto dos pecadores nos perguntarem: O que faremos?
A pergunta não pode ser: como posso conseguir isso ou aquilo; como posso aumentar minhas posses?
Que tipo de pergunta as pessoas nos tem feito? E que tipo de resposta estamos dando a elas? Será que estamos procurando uma resposta mais palatável, que tenha uma melhor aceitação por parte do nosso público alvo?
Nossa resposta não pode ser aquela que conforta o pecador, pois o pecador não precisa ser confortado, senão ele continua no seu pecado, sem perceber a necessidade de mudança. O pecador tem que sentir desconforto, ele precisa ficar inquieto e perturbado, só assim ele irá abrir o coração para ser curado e perdoado por Deus. Esse perdão só é obtido mediante a graça de Deus e com verdadeiro arrependimento em nossos corações sobre os nossos pecados.

          IV.        O arrependimento é a porta de entrada para Salvação e o reino de Deus.

O arrependimento é um poderoso instrumento de transformação, sem ele não há regeneração nem encontro com Deus.
O arrependimento nos leva a considerar nosso real estado de pecador; abre-nos os olhos para o favor divino, que é a graça; e nos habilita a receber a promessa, que é o dom do Espírito Santo.

            V.        O sermão de Pedro

O que chama atenção no sermão de Pedro é como ele nitidamente se diferencia dos muitos chamados sermões na igreja de hoje.
Particularmente em nossas igrejas, há uma perigosa ênfase sobre o que “Deus pode fazer por você.” Essa é uma forma de pregação centrada no homem. Há uma ênfase alarmante sobre os benefícios que o reino de Deus pode proporcionar às pessoas, de tal maneira que obscurece o Evangelho em si.
Sei que o reino de Deus é lugar de benção e de conquistas, mas, antes de pensar em bênçãos e conquistas tenho que dizer ao pecador que ele precisa ser benção e ser conquistado por Cristo.
A pregação do evangelho não pode ser mensagens de autoajuda do tipo: “Como aumentar sua alegria” ou “Como melhorar seu pensamento, tornando-se um otimista; ou Como ser bem sucedido em seus negócios”.
O evangelho não pode ser autoajuda, a sua pregação pode gerar desconforto e inquietação. O nosso desconforto pode ser o ambiente apropriado para o agir de Deus.
O texto diz que eles ficaram compungidos em seus corações, isto é espremidos, conturbados ao ponto de querer saber o que fazer.
Foi neste momento que O Senhor inspirou Pedro a exortá-los ao arrependimento, indicando-lhes a porta de entrada para a salvação e o reino de Deus.

Quero terminar dizendo que todos quanto estão aqui.
Hoje vocês podem gozar desta mesma promessa do Espírito Santo e receber o dom gracioso da vida eterna e abundante.
O caminho é o mesmo: arrependimento sincero e genuíno.
A porta do reino está aberta esperando por você, que tal derramar o seu coração diante do Senhor e experimentar o alivio e refrigério da sua alma?


Amém!!!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

DISCÍPULO E DISCIPULADOR


“Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. Então, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias. Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi. Ouvindo-a os discípulos, caíram de bruços, tomados de grande medo. Aproximando-se deles, tocou-lhes Jesus, dizendo: Erguei-vos e não temais! Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus. E, descendo eles do monte, ordenou-lhes Jesus: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do Homem ressuscite dentre os mortos.” (Mt. 17:1-9)

O discipulado é uma jornada fascinante. O relacionamento do discípulo com o seu discipulador, quando as bases de um discipulado responsável são respeitadas, faz com que ambos sejam enriquecidos.
Aqui encontramos Jesus juntamente com três dos seus discípulos, Pedro, Tiago e João, num momento completamente diferente daquilo que esses discípulos já tinham vivido.
Esse episódio é extremamente ilustrativo e nos fornece  cinco  bases para um relacionamento saudável entre discípulo e discipulador.

                      I.        Intimidade
           “Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em         particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol,       e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias,         falando com ele.  (Mt. 17:1)

Seis dias após o incidente em Cesaréia de Felipe, Jesus levou Pedro, Tiago e João a um alto monte na Galiléia.
Seis é o número do homem, o número que significa os dias de trabalho. Depois de seis dias, depois do trabalho e o dia do homem terminar, em seguida vem o dia do Senhor, o Reino.
Jesus os levou em particular para um alto monte.
Pedro, Tiago e João, ocuparam um lugar de proximidade especial ao Salvador, foram privilegiados em vê-lo transfigurado.
Isso mostra que discípulo e mestre são marcados por momentos e experiências que pertencem só a eles.

                    II.        Ouvir
            “Então, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas;         uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias. Falava ele ainda, quando uma nuvem                      luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em       quem me comprazo; a ele ouvi.” (Mt. 17:4-5)

Pedro estava muito comovido com a ocasião; ele tinha um senso positivo da história.
Querendo cativar o esplendor, ele precipitadamente sugeriu que se fizesse três tendas, uma para Jesus, uma para Moisés e uma para Elias.
Ele estava certo em colocar Jesus no primeiro lugar, mas errado em não lhe dar a preeminência.
Jesus não é um entre iguais, mas é Senhor sobre todos.
Deus, o Pai, para poder ensinar esta lição, envolveu-os com uma nuvem luminosa e dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.”

Deus mandou os discípulos ouvir a Jesus.
Temos que silenciar todas as vozes que queiram falar mais alto do que a voz do Senhor.
O discípulo deve estar atento àquilo que o discipulador está liberando sobre a sua vida.

                   III.        Temor
            “Ouvindo-a os discípulos, caíram de bruços, tomados de grande medo. Aproximando-se deles,         tocou-lhes Jesus, dizendo: Erguei-vos e não temais!” (Mt. 17:6-7)

Eles caíram de bruços tomados de grande medo.
Pasmados pela nuvem gloriosa e pela voz de Deus, os discípulos caíram de bruço.
Mas Jesus disse-lhes para erguer-se e não temer.
O relacionamento tem que ter respeito, deve ser levado a sério, não pode ser leviano.

                   IV.        Atenção
            “Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus. ” (Mt. 17:8)

Quando se levantaram, ninguém viram, senão só Jesus.
Moisés e Elias sumiram.
O discípulo não se distrai, não vê mais nada a não ser aquele que lhe discípula. Seus olhos e seus ouvidos estão atentos no discipulador. 

                    V.        Confiança
            “E, descendo eles do monte, ordenou-lhes Jesus: A ninguém conteis a visão, até que o Filho            do Homem ressuscite dentre os mortos.” (Mt. 17:9)

Descendo do monte, Jesus ordenou aos discípulos que ficassem calados acerca do que tinham visto até que ele ressuscitasse, confiou-lhes um segredo.
Seria em vão contar para os judeus, pois estavam esperando por qualquer um que poderia libertá-los do jugo romano, mas não queriam Jesus como um Salvador do pecado.
Depois da ressurreição a mensagem seria proclamada pelo mundo inteiro.

Deus quer fazer depósitos em nossas vidas e por isso precisamos ser confiáveis.
A confiança é resultado de um processo, ela é conquistada dia a dia, a cada tarefa confiada.

No discipulado é preciso ter companheirismo, entre discípulos e discipuladores. Isso só é possível se pudermos contemplar a aliança, viver a aliança, honrar a aliança e ver as pessoas pela ótica da aliança, quando olhamos assim, enxergamos pela ótica de Deus.

Amém!!!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

INTIMIDADE COM DEUS

“A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança.” (Sl. 25:14)

Cremos que todas as pessoas já ouviram falar de Deus. Muitos dizem que conhecem Deus, mas são poucas as que podem afirmar que têm intimidade com Ele.
Ter intimidade com alguém é conhecer essa pessoa profundamente, passar tempo com ela, saber o que ela gosta e o que ela quer.
Com Deus não é diferente, também é assim. Para ter intimidade com Deus é preciso passar tempo com Ele, orando, lendo a Sua Palavra, e estando atento para ouvir a Sua voz. Quando temos intimidade com Deus, recebemos d’Ele direção e nos tornamos mais fortes para enfrentar as batalhas da vida.
Para termos intimidade com Deus é necessário amá-lo sobre todas as coisas e anelar pela sua presença em nossas vidas. Deus nos criou para termos comunhão com Ele, entre outras coisas. Só teremos comunhão com Ele, se com Ele tivermos um relacionamento de Pai e filhos.
A intimidade é o elemento espiritual fundamental que todo o cristão deve buscar, pois se trata de um relacionamento profundo com Deus. Porém, infelizmente, o Corpo de Cristo não tem dado o devido valor.

             I.        INTIMIDADE PARA OUVIR DEUS

Ter intimidade com alguém significa ter um relacionamento próximo, sem máscaras e que revela o coração de ambas as partes. Por isso, quando somos íntimos do Pai, podemos ouvir Seus ensinamentos, confessar nossos erros, ouvir Sua voz e sentir a Sua presença com muito mais intensidade.

Desde o princípio da criação Deus buscou ter intimidade com o homem o qual formou à Sua imagem e semelhança. Era assim no Jardim do Éden, onde Ele, todos os dias, conversava com Adão e Eva.
Ter intimidade com Deus deve ser uma necessidade espiritual que todo o cristão deve sentir, pois se trata de um relacionamento profundo com aquele que nos chama de filho.
Ter intimidade com Deus é conhecê-lo profundamente, buscando entender qual seja a Sua perfeita vontade e o propósito determinado para nossa vida.

            II.        INTIMIDADE PARA FALAR COM DEUS

Intimidade com Deus é um tesouro escondido a ser explorado.
Embora sabendo que a Salvação é de graça, a intimidade com Deus tem um preço que nem todos estão dispostos a pagar. É o preço da disposição de tempo, de renunciar a nossa própria vontade e as coisas do mundo e, por um momento, parar tudo para sentir e ouvir a Sua voz.
Intimidade é ter tempo de qualidade com Deus para que Ele nos sonde e conheça o nosso sentar e o nosso levantar. “SENHOR, tu me sondaste e me conheces. Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.” (Sl. 139:1-2)
Intimidade é para os que temem ao Senhor, pois o temor a Ele é o primeiro passo para ter acesso à intimidade com Sua Pessoa.

           III.        OBSTÁCULOS À INTIMIDADE COM DEUS

Muitos não vivem em intimidade com Deus, porque não sabem bem quem Ele é.
Deus é santo e não pode conviver com o pecado, apesar de amar o pecador.
Aquele que vive no pecado não pode ter um bom relacionamento com Deus e, consequentemente, não terá intimidade com Ele.
O desejo de Deus é que todo aquele que foi feito Seu filho, viva uma vida de santidade, pois, como está escrito: “sem santidade ninguém verá o Senhor.” (Hb. 12:14b)
Muitas vezes as nossas preocupações nos impedem de viver uma vida íntima com Deus.
Independente de qual seja o nosso problema, o Senhor sempre nos acolherá. Nunca nos deixará sozinhos, pois Ele sempre será a nossa Torre Forte, o nosso Refúgio e o nosso Esconderijo.
O salmista Davi declarou: “Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento.” (Sl. 32:7)

          IV.        NÃO HÁ SEGREDOS PARA DEUS

Não há nada que não se possa dizer a Deus.
Não há nada em nosso coração ou pensamentos que possamos esconder d’Ele.
Considere isto: Deus nunca ficará surpreso com nada, pois está ciente de tudo que acontece em nossas vidas: “Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entende os meus pensamentos.” (Sl. 139:2)
O Senhor não quer nos ver sobrecarregados com o jugo de um pecado não confessado: “E não há criatura alguma encoberta diante dele, antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.” (Hb. 4:13)
Ele nos ama e deseja, com amor eterno, que a Ele confessemos os nossos pecados. Não há nada que não se possa dizer a Deus. Não há nada no nosso coração ou pensamento que Ele não conhece: “Sonda-me, ó Deus, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” (Sl. 139:23-24)


Precisamos, durante as vinte e quatro horas do nosso dia, dedicar um tempo exclusivo para Deus.
Façamos d’Ele o nosso melhor amigo. Amigos passam tempo juntos, trocam experiências e compartilham suas necessidades. Deus nunca estará sem tempo para nos ouvir e nos ajudar.
A melhor maneira de começarmos a falar com Deus é declarando para Ele o nosso amor, dizendo o que Ele significa para nós e que, verdadeiramente, o queremos como nosso melhor amigo. Não há nada que possa substituir esse momento.

Os que temem ao Senhor são atraídos para conhecê-lo melhor, deixando-o agir em suas vidas, não de forma limitada, mas em todas as áreas.
Na intimidade, Deus é participante e livre para agir em qualquer área ou circunstância da nossa vida.
Na intimidade, Deus faz o que Ele quer e quando quer, no tempo determinado por Ele.
Não há como continuar sendo a mesma pessoa a partir do momento em que passarmos a ter tempo de qualidade com Deus. Ele quer ser o nosso melhor amigo e nos revelar os planos que tem para nós.
A intimidade com o Senhor nos faz lembrar que Jesus está sempre perto de nós, e querendo derramar sobre nossos corações a Sua paz e o Seu amor, para que possamos sentir a Sua presença viva e real dentro de nós.

Amém!!!




sábado, 23 de fevereiro de 2019

A VERDADEIRA IGREJA

Texto Bíblico: Atos 20:7-12

Nos tempos atuais existe uma variedade quase infinita de igrejas.
Isso é ótimo porque existem vários tipos de pessoas e grupos sociais que precisam ser alcançados pela multiforme Graça de Deus.
“Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (I Pe. 4:10)
Contudo, isso pode ser perigoso ou confuso, pois, como vou saber qual igreja está correta?
Para isso sabemos que a Bíblia é a regra de fé e prática de uma Igreja verdadeira.

No tempo do apóstolo Paulo, ele também enfrentou desafios para caracterizar a Igreja de acordo com a vontade de Deus.
Paulo escrevia e viajava pelas comunidades cristãs ensinando a Palavra de Deus.
“Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.” (Gl. 1:6)

Ao visitar a Igreja em Trôade, Paulo prestou serviços pastorais àquela comunidade que o mesmo afirmava ser uma Porta que Deus abriu para ele.
“Ora, quando cheguei a Trôade para pregar o evangelho de Cristo, e uma porta se me abriu no Senhor.” (II Co. 2:12)
Trôade também parecia ser um lugar de passagem, ou local estratégico para as demais viagens missionárias.
“Tendo, pois, navegado de Trôade, seguimos em direitura a Samotrácia, no dia seguinte, a Neápolis e dali, a Filipos, cidade da Macedônia, primeira do distrito e colônia. Nesta cidade, permanecemos alguns dias.” (At. 16:11-12)
Talvez Paulo tivesse ali uma casa ou local de pousada onde deixava roupas e livros.
“Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente os pergaminhos.” (II Tm. 4:13)

Nesta viagem a Trôade aconteceu um fato muito marcante que foi a ressurreição do jovem Êutico.
Este milagre mostra que aquela Igreja era uma comunidade verdadeira onde Deus tinha liberdade para agir.
Com algumas informações do texto sobre esta igreja podemos aprender o que Deus quer de sua Igreja.
Como é a Igreja Verdadeira que Deus quer?
Vamos refletir na seqüência de fatos ocorridos na Igreja de Trôade e aprender como é a Igreja que Deus quer:

             I.        Deus quer uma Igreja que O Adore verdadeiramente.
“No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão...” (At. 20:7ª)

A Igreja em Trôade se reunia no primeiro dia da semana como de costume aos novos cristãos que iniciaram a compreensão sobre o tempo da Graça e não da lei mosaica.
Aqueles irmãos estavam ali com um propósito único que era a adoração.
Deus quer uma Igreja que o adore.
“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” (Jo. 4:23-24)

Então quando você for à igreja, adore ao Senhor com todo o seu coração.
Não podemos ir à igreja somente por costume ou para cumprir um ritual religioso.
Também não devemos frequentar a Igreja como se fosse um clube social.
O culto é a hora e lugar de adoração.
Muitas comunidades são tão ativistas que quase não sobra tempo para estar em adoração íntima com o Senhor da Igreja.
Deus não quer festas, passeios, retiros, encontros e outras atividades que tanto procuramos.
O que Deus quer é adoração. Tudo na igreja é válido se feito para adorar a Deus.
“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens.” (Cl. 3:23)
Você tem adorado a Deus verdadeiramente?
Esqueça tudo e reserve um tempo para adorar a Deus!

            II.        Deus quer uma Igreja onde a pregação é prioridade.
“Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite.” (At. 20:7b)

A Igreja em Trôade gostava de ouvir pregação.
Paulo demorou a pregação deste dia para aproveitar mais o tempo junto com os irmãos, mesmo assim a comunidade estava atenta à mensagem.
Hoje vemos igrejas onde a pregação fica para o final do culto e quase não sobra tempo.
Muitos saem do templo na hora da mensagem.
Outros conversam o tempo todo e não conseguem prestar atenção.
Por outro lado, os pregadores precisam se esmerar a cada dia mais na Palavra do Senhor para ministrar com autoridade para a Igreja.
Deus quer uma Igreja que ame examinar as escrituras e não coloque outras atividades como música e qualquer outra coisa em primeiro lugar em seu culto.
“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.” (Jo. 5:39)
Quando a Igreja tem a pregação como o centro do culto, tudo o mais, principalmente a adoração musical e a oração se tornam mais profundos e verdadeiros.
Quem não gosta de pregação é incrédulo, pois a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.
“E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.” (Rm. 10:17)
Você gosta de ouvir pregações?
Aprenda a ouvir a mensagem da Palavra de Deus.

           III.        Deus quer uma Igreja que seja luz no mundo.
Havia muitas lâmpadas no cenáculo onde estávamos reunidos.” (At. 20:8)

O local onde a Igreja de Trôade estava reunida era embelezado pela presença de muitas pessoas e talvez tenham vindo de suas casas trazendo suas lamparinas, por isso havia tantas lâmpadas no local.
Provavelmente, cada crente sabia que precisava levar sua lamparina como uma contribuição para iluminar o culto de maneira que ficasse tão bonito, marcando a memória do escritor do texto e de todos que por ali passassem.
Jesus disse que a Igreja é “a luz do mundo”.
“Vós sois a luz do mundo...”  (Mt. 5:14ª)
E que cada cristão deve manter sua luz acesa para iluminar.
“Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Fp. 2:14-15)
Essa luz é a vida de cada membro da Igreja, seu testemunho de vida e espiritualidade.
De nada adianta construir templos faraônicos se não houver neles a luz espiritual que somente Jesus pode dar.
A igreja pode ser grande, rica e muito organizada, mas se cada membro não trouxer sua luz, ou seja, dar testemunho de vida lá fora e dentro da igreja ser uma verdadeira lâmpada para fortalecer o grande luzeiro que é a Igreja do Senhor.
Você tem levado sua lâmpada à Igreja ou sua luz está apagada?
Dê testemunho de vida e seja um cristão fervoroso!

          IV.        Deus quer uma Igreja viva e acordada, não em cima do muro.
“Um jovem, chamado Êutico, que estava sentado numa janela, adormecendo profundamente durante o prolongado discurso de Paulo, vencido pelo sono, caiu do terceiro andar abaixo e foi levantado morto.” (At. 20:9)

Mesmo uma Igreja verdadeira, ela é formada por pessoas imperfeitas.
A Igreja em Trôade estava cheia naquela noite e talvez por isso um jovem chamado Êutico sentou na janela do salão que estava no terceiro andar.
Como Paulo estava demorando a pregação, Êutico deu uma cochilada e por isso caiu da janela do terceiro andar ao chão sendo encontrado morto.

O culto parou.
Muitos devem ter se apavorado e chorado pensando que a reunião havia acabado de maneira trágica.
O erro de Êutico é muito comum em nossas igrejas atualmente.
Muitos jovens ficam pelos corredores e bancos dos fundos das igrejas.
Mas Deus quer uma igreja que cuide de sua juventude.
Uma comunidade onde os jovens estão lá na frente da Igreja e não atrás e é marcada por um culto vibrante onde ninguém consegue dormir.
Deus não quer uma igreja preguiçosa que dorme quando deve estar trabalhando.
O Senhor da Igreja quer um povo vivo e fervoroso, não uma igreja morna.
“Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.” (Ap. 3:15-17)
Em nossas Igrejas existem muitos jovens caindo pelas janelas para o mundo.
Por isso precisamos buscar ser uma igreja viva e acordada para o que acontece ao seu redor.
Quando você vir um irmão dormindo espiritualmente e em cima do muro, não o deixe quieto.
Faça sua parte pelo menos o mantendo acordado e dê-lhe mão para que saia de cima do muro.
Você está acordado ou ainda está em cima do muro?
Acorde! Levante! Saia de cima do muro!

            V.        Deus quer uma Igreja que abraça os “mortos” com amor.
“Descendo, porém, Paulo inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a vida nele está.” (At. 20:10)

A reação de Paulo para com Êutico não foi de reprovação à sua indolência.
Paulo desceu as escadas e ao ver o jovem morto no chão, abaixou até ele, o abraçou com amor e falou palavras de fé para os irmãos.
Por causa deste amor e deste abraço caloroso o jovem ressuscitou.
Certa vez ouvi alguém dizer que a Igreja é o único exército que abandona seus feridos.
Fico triste com isso.
Realmente há muitos novos convertidos morrendo sem um abraço em nossas igrejas.
Um abraço pode curar!
O amor é a base do poder porque a fé age pelo amor.
“Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor.” (Gl. 5:6)
Foi o amor que Jesus sentia por Lázaro que o fez ressuscitá-lo e este mesmo amor impulsionava os apóstolos para curar vidas.
Em momento algum Paulo disse: “ele morreu” e sim que “a vida nele está”.
Precisamos fazer como Paulo e não anunciar a desgraça do irmão contando seus defeitos e fraquezas, mas declarar que a vida de Jesus esteja em sua vida e se levante para continuar adorando a Deus.
A Igreja precisa abraçar seus mortos.
Existem vidas saindo das igrejas sem receber uma palavra, uma visita ou telefonema de um irmão para saber como está.
Precisamos fazer como Paulo e parar tudo para descer, nos abaixar se for preciso e abraçar aqueles que estão caídos.
Você tem procurado as pessoas que estão fracas em sua Igreja?
Ame aos irmãos da Igreja, principalmente os que estão caindo!

          VI.        Deus quer uma Igreja que não perde a comunhão.
“Subindo de novo, partiu o pão, e comeu, e ainda lhes falou largamente até ao romper da alva. E, assim, partiu.” (At. 20:11)

O culto que teria acabado tragicamente foi prolongado até o amanhecer.
Nada impediu que a Ceia do Senhor fosse ministrada àquela igreja.
Paulo também empolgou e continuou sua pregação e depois do culto continuou sua viagem.

A Ceia do Senhor é algo muito sério.
Uma ordenança de Jesus para sua Igreja.
“Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.” (Mt. 26:26-28)
Ninguém pode perder a Ceia por motivos banais.

Do mesmo modo não podemos perder a comunhão com os irmãos, para isso precisamos aprender a perdoar a cada dia mais.
“Se teu irmão pecar [contra ti], vai argui-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus.” (Mt. 18:15-18)
Muitas igrejas estão banalizando a Ceia do Senhor.
O culto de Ceia é um momento especial para toda a Igreja.
Muitos crentes deixam de ir à santa ceia por quaisquer motivos e outros ainda vão sem se preparar devidamente para este momento.
Algo tem te impedido de tomar a Ceia do Senhor?
Nunca perca sua comunhão com Deus e com os irmãos!

         VII.        Deus quer uma Igreja Feliz.
“Então, conduziram vivo o rapaz e sentiram-se grandemente confortados.” (At. 20:12)

O ambiente daquela igreja nunca foi tão leve e alegre.
O Espírito Santo que ressuscitou o jovem também reavivou todos os irmãos.
As luzes permaneceram acesas.
Todos cearam com reverência e temor.
Provavelmente até os visinhos distantes ouviram o louvor daquela noite.
Tudo isso porque “a igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número” (Atos 9.31)
Quando a igreja serve ao Senhor com alegria, Deus opera maravilhas no meio de seu povo.
“Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras. Servi ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico.“ (Sl. 100:1-2)

Durante o culto, pessoas que estão doentes espiritual e emocionalmente são curadas através do louvor, pregação, oração, um abraço ou um sorriso de um irmão ao ser recebido na porta da Igreja.
Muitos irmãos cobram um do outro, exigindo uma santidade cética e moralista.
Isso faz do ambiente da Igreja um lugar pesado e sisudo.
O pecador não se sente bem em um lugar assim.
Por isso, a Igreja deve promover um clima de acolhimento e paz para receber pessoas que serão ressuscitadas para Deus.
Como Igreja, precisamos parar de olhar o defeito do irmão e aprender a fazer tudo sem murmuração nem contendas e se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.
Você é um cristão feliz ou vive reclamando?
Faça o que puder para ser feliz em sua Igreja!
Deus quer que sua igreja local seja uma Igreja Verdadeira!

A Igreja é você!
Não adianta ver o que falta nos outros e sim o que você pode fazer para que sua comunidade seja uma Igreja Verdadeira.
Se você for um crente de verdade sua Igreja também poderá ser uma Igreja da maneira que Deus quer.
Se você é um líder, procure aplicar isso ao seu grupo ou ministério para que seja uma Igreja como Deus quer:

·         Adore a Deus de todo o seu coração, vá para o culto somente para celebrar ao Senhor;
·         Priorize a palavra de Deus em sua vida e em todas as reuniões da igreja;
·         Tenha testemunho de vida não deixando sua lâmpada apagar;
·         Fique vivo, acordado e nunca em cima do muro;
·         Abrace a todos com amor;
·         Não permita que nada impeça sua comunhão com Deus e com os irmãos;
·         Vá para a Igreja com alegria em seu coração.

Seja um cristão verdadeiro e ajude sua Igreja ser como Deus quer!

Amém!!!