sábado, 6 de fevereiro de 2016

VENCENDO A TENTAÇÃO

“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (I Ts. 5:23)
“E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre.” (Mt. 6:13)

Um dos grandes desafios de um discípulo do Senhor Jesus é saber como vencer as tentações que surgem na sua vida.
Ninguém é tentado por algo que não atrai, que não provoque desejos, que não desperte a atenção.
E para vencermos a luta contra as tentações é preciso identificar as áreas da nossa vida onde elas se manifestam.
Você sabe como vencer as tentações?
Você sabe qual é a área da sua vida que tem sido alvo das tentações?
           
Assim que nos convertemos ao Evangelho, experimentamos toda a alegria de uma nova vida, mas logo nos deparamos com uma realidade, a princípio, difícil de entender, a luta pela santificação.
Em pouco tempo, percebemos que há um preço a pagar, uma guerra a travar, um círculo de tentações e provações que parecem nunca terminar.
E no passar das fases, vem o cansaço, a desmotivação, e às vezes, até uma sensação de que viver uma vida de santidade não vale a pena.
Você pode até pensar que quando não tinha um relacionamento sério com Deus, as coisas eram mais fáceis, não era tão pesado, não sofria tantos ataques no meu corpo, alma ou espírito, não vivia o tempo todo em guerra.

Quero lhe esclarecer o seguinte, que:
Em guerra nós sempre estivemos, e continuaremos até que Jesus volte.
A diferença é que antes de um relacionamento sério com Deus, estávamos em uma guerra perdida, na condição de escravos, arrancados da nossa casa que é a presença do Pai.
Éramos obrigados a viver a imposição de pecado e não oferecíamos riscos ao nosso opressor.
Naquele tempo, não existia o confronto, a perseguição, o peso da tentação, porque já estávamos dominados.

“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.” (Cl. 1:13-14)
Ao conhecer Jesus, isso se cumpre em nós.
Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado.
É aqui que a realidade da guerra na nossa vida muda de sentido.
Deixamos de ser escravos e nos tornamos combatentes, ou seja, a posição que deveríamos estar.

Quando Cristo nos resgata do cativeiro, ela não nos leva para um paraíso distante do conflito, mas nos devolve de volta a guerra, ao combate, à posição de onde fomos capturados.

Existe uma diferença profunda aqui:
O que luta, está em guerra justamente porque é livre.
Ao escravo, não lhe resta nada além do que aceitar o que lhe é imposto, sua sorte está entregue ao seu opressor.

Todos nós desejamos a liberdade, mas o custo dela é a guerra.
Todas as nações livres possuem exércitos que garantem a sua soberania, e para que continuem livres estes exércitos estão em pleno exercício.

Quando Jesus nos resgatou, nos devolveu o privilégio da liberdade, mas também a responsabilidade de lutar por sua continuidade.
Então, jamais poderemos sonhar em ter uma vida sem conflitos porque esta é a condição de um escravo.

O preço da liberdade é a guerra!
Que nome poderemos dar a esta guerra?
Ela pode ter vários campos de batalha, mas pode ser definida como TENTAÇÃO.
O desfecho desta guerra é o que determinará o destino que teremos.

O que é Tentação?
É uma ação constante de tentativas!

O que são estas tentativas e quem são os seus responsáveis?

·         Três inimigos na tentação
a.     Carne: O inimigo que nos enfraquece, nos destrói;
b.    Mundo: O inimigo que nos cega, nos rouba;
c.     Diabo: O inimigo que nos engana, nos mata.

·         Três áreas para a tentação
a.     Corpo: Quando as nossas necessidades perdem seus valores;
b.    Alma: Quando os nossos anseios perdem seu alvo;
c.     Espírito: Quando a nossa vida perde seu propósito.

·         Três iscas para a tentação
a.     Poder: Quando somos movidos pelo egoísmo;
b.    Honra: Quando somos cegos pelo orgulho;
c.     Glória: Quando somos dominados pela soberba.

·         Três fontes para a tentação
a.     A cobiça da carne: Quando a moral é perdida;
b.    A cobiça dos olhos: Quando a integridade é manchada;
c.     A soberba da Vida: Quando a justiça é corrompida.

“Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” (I Jo. 2:15-16)
           
Até que aconteça a vinda de Jesus ou a nossa ida até Ele, estaremos em guerra.
Esta ação constante de tentativas que se chama tentação, militará conosco muitas vezes de forma extensa, cruel, injusta, covarde, sempre com o objetivo de nos derrubar diante de nossos inimigos, a carne, o mundo e o diabo.

O que devemos sempre ter em mente é que, enquanto estamos lutando é sinal que ainda estamos de pé, enquanto se levantam inimigos é sinal que não fomos derrotados, enquanto existe guerra é sinal que não fomos escravizados.
           
É necessário que entendamos quem são nossos verdadeiros inimigos.
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.” (Ef. 6:12) 

Quando entendemos estas coisas, a nossa caminhada cristã se torna mais simples. 
É certo que as tentações vêm, mas temos um Deus pronto a nos estender a mão.

Nenhuma de nós está imune à tentação.
Nunca hesite em clamar a Deus quando for tentada.
A tentação não é o pecado.
Pecar ou não tem a ver com acolher a tentação ou nos voltar imediatamente para Deus.

Tome posse das armas que podem vencer as tentações que têm surgido na sua vida, pois se você for vigilante, orar diariamente e passar a depender exclusivamente do Espírito Santo, o Senhor com certeza lhe honrará com a vitória.

Louvado seja o Senhor!


Amém!!!

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