Texto Bíblico: Marcos
1:1-8
A
humildade é preciosa aos olhos de Deus e revela que quem a possuir será mais e
mais abençoado e agraciado com os Seus cuidados.
Ela
conserva a alma na tranquilidade e contentamento, mesmo em meio às dificuldades
diárias e gera a paciência e resignação nos momentos mais difíceis possíveis.
O
nosso convívio em comunidade tem muitas semelhanças com a atividade de um
corpo.
Cada
membro recebe uma função específica no corpo.
Da
mesma forma cada filho de Deus recebe um ministério que precisa ser exercido
para a saúde da igreja.
Entretanto,
os nossos ministérios precisam estar resguardados de todo orgulho.
Pois
o que recebemos não pertence a nós, mas a Deus. Por isso, a humildade é uma
marca distintiva dos servos de Deus.
De
que forma podemos aprender com João Batista a ter um coração humilde em nossos
ministérios?
Marcos
nos revela em seu evangelho algumas virtudes de João Batista que fazem parte da
uma vida de um servo humilde.
A primeira virtude é:
I.
Submissão ao chamado
de Deus.
“Apareceu João batizando no deserto e pregando o batismo
de arrependimento, para remissão de pecados.” (Mc. 1:4)
João
Batista foi submisso à vontade de Deus e não hesitou em cumprir o seu chamado.
Seu
ministério havia sido profetizado pelo profeta Isaías.
“Como está escrito no
profeta Isaías: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o
teu caminho diante de ti.” (Mc. 1:2)
Deus
tem um plano no seu reino para cada um de nós.
Precisamos
estar dispostos a obedecer ao ministério que ele tem revelado para nossas
vidas.
Submissão
requer de nós disposição para agir para o estabelecimento do que recebemos.
João
percorreu a região da Judéia pregando e batizando aqueles que se arrependiam.
“Apareceu João
batizando no deserto e pregando o batismo de arrependimento, para remissão de
pecados. E toda a província da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém iam
ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus
pecados.”
(Mc. 1:4-5)
Quem
recebeu um dom de Deus não pode permanecer na inatividade.
Aqueles
que enterram o seu talento estão em desobediência a Deus.
A
sua omissão prejudica o desenvolvimento do corpo de Cristo.
É
visível a submissão daqueles que são servos humildes, que decidiram agir ao
invés de esconder o seu dom.
A segunda virtude é:
II.
Fidelidade ao
ministério que recebeu de Deus.
“Apareceu João batizando no deserto e pregando o batismo
de arrependimento, para remissão de pecados.” (Mc. 1:4)
João
recebeu de Deus uma mensagem que consistia num rito atrelado a uma mensagem de
perdão.
Seu
dever era levar aos aflitos por causa do pecado uma mensagem de perdão.
Ele
não misturou o seu ministério com quaisquer outros ensinos.
Não
podemos prostituir os nossos ministérios.
O
que Deus colocou sob nossa responsabilidade devemos cumprir como nos foi dado.
Caso
contrário, estaremos agindo sem fé e com soberba.
O
servo humilde do Senhor é fiel e não macula o seu ministério.
Por fim, João Batista
nos ensina outra virtude importantíssima nos servos humildes:
III.
Reconhecimento das
suas limitações.
“E João andava vestido de pelos de camelo e com um cinto
de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre, e
pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não
sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das sandálias.” (Mc. 1:6-7)
Embora
pregasse o perdão, João sabia que não possuía o poder de expiar pecados.
O
maior poder estava para ser revelado em Jesus.
Este
tiraria de uma vez por todas a culpa do pecado sobre aqueles que cressem.
“No dia seguinte,
João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira
o pecado do mundo.”
(Jo. 1:29)
João
reconheceu isso e se submeteu.
Precisamos
ter a capacidade de reconhecer que não somos poderosos como pensamos.
Todo
o poder de nossas vidas vem de Cristo.
“Eu sou a videira,
vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim
nada podereis fazer.”
(Jo. 15:5)
Amados
do Senhor, a humildade é um sentimento que deve tomar todo o nosso ser,
fazendo-nos reconhecer que nada somos e que tudo quanto façamos seja para a
exclusiva honra e glória do Senhor Deus.
A
humildade de João Batista é um exemplo do que Deus espera de todos aqueles que
lhe servem.
Para
isso precisamos anular o nosso ego e nos submeter à vocação que recebemos do
Senhor.
Agindo
com fidelidade para com Deus, reconhecendo que dependemos exclusivamente de
Cristo para a realização da nossa vocação nessa vida.
Portanto,
busquemos o lugar de servos humildes.
Amém!!!
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