sexta-feira, 30 de setembro de 2016

ESPERANDO UM MILAGRE


“Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. Ele, vendo a Pedro e a João, que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. E olhou para eles, esperando receber alguma coisa. E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e tornozelos se firmaram.” (At. 3:1-6)

O Espírito Santo levou Lucas a escrever que aquele homem era coxo desde o ventre de sua mãe e que todos os dias era levado para pedir esmolas na porta do templo.
Ele deve ter visto Jesus passar por ali dezenas de vezes, mas nunca se atreveu a pedir que Jesus o curasse como muitos pediram, na verdade ele não pediu nem aos discípulos quando eles passavam, ele não pediu a cura e sim o dinheiro e tem muitas pessoas assim até os dias de hoje, preferem ficarem na porta do que entrar para dentro do templo para terem mudança de vida.

Frequentemente ouvimos pessoas falando que estão esperando uma resposta de Deus para suas vidas por algum tempo.
Dentre estas pessoas há aquelas que esperam em oração, mas também há aqueles que não fazem nada, nem oram e mesmo assim querem receber.

Na Bíblia vemos alguns exemplos de pessoas que esperaram:

a.     Como a mulher do fluxo de sangue por doze anos
“E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla da sua veste.” (Mt. 9:20)
b.    Outra mulher que andou encurvada dezoito anos
“E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; e andava curvada e não podia de modo algum endireitar-se.” (Lc. 13:11)
c.     E em Betesda havia um homem paralítico há trinta e oito anos
“E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.” (Jo. 5:5)

O próprio Senhor Jesus esperou completar trinta anos para começar seu ministério.
“Ora, o mesmo Jesus tinha quase trinta anos quando começou seu ministério.” (Lc. 3:23)

Quando Marta e Maria mandaram chamar Jesus, pensaram que Jesus chegou atrasado quatro dias depois que Lázaro já tinha morrido.
“Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias.” (Jo. 11:39)
Mas Jesus nunca chega atrasado, Ele vem no tempo certo, no tempo de Deus.
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” (Ec. 3:1)

Tudo isso ensina que precisamos aprender a esperar com paciência no Senhor.
“Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.” (Sl. 40:1)
Na verdade não somos nós que estamos esperando Deus agir.
Deus é quem espera nossa oração de fé para então operar maravilhas.
Você acha que Deus está demorando te responder?
Talvez você esteja demorando tomar uma posição de fé verdadeira.

Pedro e João encontraram um paralítico à porta formosa do templo.
Este homem não podia entrar no templo por que segundo a lei nenhuma pessoa com defeito poderia entrar. “Porém até ao véu não entrará, nem se chegará ao altar, porquanto falta há nele, para que não profane os meus santuários; porque eu sou o Senhor que os santifico.” (Lv. 21:23)
Mas na Nova Aliança de Jesus, quem entra doente na igreja sai curado.
Não importa quanto tempo você está esperando, Deus vai operar em sua vida!
Você está esperando o milagre?

O que você deve fazer:
 
             I.        Orar
Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona.” (At. 3:1)

Pedro e João estavam indo para a oração no templo quando encontraram um homem aleijado e ministraram a cura sobre sua vida.
Pedro e João entenderam que Deus queria curar aquela vida que há tanto tempo esperava e com ousadia falaram de Jesus àquele homem.
O momento de oração é hora mais abençoada de nosso dia.
Na oração levamos nossas preocupações e problemas e voltamos abençoados pelo Senhor.
Mas a oração não é apenas pedir, também é desfrutar de comunhão com Deus, conversar com Jesus, agradecer por tudo e adorar a Ele como Senhor de nossas vidas.
Há pessoas que querem ser abençoadas, mas não estão dispostas a pagar o preço da oração.
Querem receber tudo pronto, mas não é assim.
Você precisa orar, orar e orar.
O momento da oração é a hora do milagre.
Enquanto oramos nossa fé se fortalece para Deus realizar milagres.
Quando você vai à igreja, deve estar sensível a tudo o que acontece como possibilidade para que Deus opere maravilhas através de sua vida.
Você tem orado?
Tem dedicado tempo em comunhão com o Senhor!
Permaneça em oração, pois quando menos esperar, Deus vai operar!                                

            II.        Falar:
“E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.” (At. 3:6)

Ao ver o paralítico caído esperando uma moeda ou pedaço de pão, Pedro não ficou calado.
Com autoridade do Espírito Santo, disse: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.”
Possivelmente o pedinte tinha mais que o próprio Pedro, que não tinha nada para dar em dinheiro.
Mas Pedro se lembrou de sua maior riqueza que é o nome de Jesus.
Neste nome há poder para o impossível.
“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.”  (At. 4:12)
É como se você tivesse um cartão de crédito.
As promessas são o crédito e a senha para liberar o crédito é no nome de Jesus.
Se você não usar a senha, não terá o crédito aprovado.
Há pessoas que oram, mas não falam palavras de autoridade, profetizando a bênção.
Se você orar por uma pessoa ou situação e depois começar a reclamar estará confirmando o problema e perdendo a sua bênção.
Você tem autoridade para declarar a vitória sobre sua vida.
Quando aparecer uma situação difícil, não perca a oportunidade de abençoar.
Pedro não confirmou a situação, dizendo que o homem era aleijado e pobre.
Ele declarou que Jesus poderia curar.
Você tem declarado a vitória sobre sua vida?
Não perca sua bênção, profetize!

           III.        Agir:
“E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e tornozelos se firmaram.” (At. 3:7)

Além de orar e falar com autoridade, Pedro e João também agiram com intrepidez e amor.
Eles estenderam a mão e ergueram o paralítico.
O que Pedro fez? Provocou o milagre!
Provoque o milagre onde você passar meu irmão, minha irmã, você é um agente de milagres.
Chega de ficar sentado achando que é impossível, ora, todas as coisas são possíveis ao que crê, levante o seu braço de profeta e ministre a cura e o milagre, essa é sua parte, a parte de Deus, Ele fará!

Esta atitude foi o complemento para o milagre acontecer.
Não adiantaria orar e profetizar sem agir.
Esta atitude foi em conjunto.
Pedro e João estenderam a mão e o paralítico se esforçou para levantar.
A força que operou o milagre foi a fé que atua pelo amor.
“Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por amor.” (Gl. 5:6)

Muitos crentes oram e profetizam, mas ficam só olhando e não fazem nada.
Querem receber oração e profecias de bênção, mas não têm atitude de confiar no SENHOR e fazer o bem.
“Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente, serás alimentado.” (Sl. 37:3)
Não adianta confiar em Deus, mas fazer tudo errado ou não fazer nada.
“Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado.” (Tg. 4:17)
Você precisa fazer algo que seja uma atitude de fé.
Crer é agir com fé.
Então creia por que se você crer verá a glória de Deus.
“Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?” (Jo. 11:40)
Pode ser um gesto simples como estender a mão, mas que seja fruto de sua fé.
Você está disposto a tomar uma atitude de fé?
Tenha coragem de fazer algo que demonstre sua fé.
Seu milagre está chegando!
Muitas pessoas ficam como aquele homem, paralisadas à porta da igreja.
Cristãos indecisos, que não tomam posição na presença de Deus, parecendo uma paralisia espiritual onde a vida cristã não progride.
Seu lugar não é na porta da igreja e sim no altar do Senhor ministrando em sua presença.
Levante-se para servir a Deus.
Também há quem peça esmolas para Deus, mas Deus não tem esmolas, Ele só sabe dar o melhor.
Ainda há aqueles que só ficam olhando e não oram, não falam, nem tomam atitude de fé.
Deus está esperando você orar para responder sua oração.
Quando você começar a profetizar palavras de vida e agir com autoridade no nome de Jesus, seu milagre vai chegar.
Ore, fale e aja em nome de Jesus!


Amém!!!

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

FORTALECENDO A UNIÃO

“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.” (Sl. 133:1-3)

Que maravilha, quando o povo do Senhor se reúne para fortalecer a união!
Quando o Povo de Deus se reunir para rever suas atitudes, Deus mostrará que também é preciso rever atitudes nos relacionamentos interpessoais, para que estes sejam fortalecidos.
Deus aponta o caminho e dá os recursos para que seus filhos se relacionem satisfatoriamente uns com os outros.

Davi, o autor deste Salmo, viu sua casa ser arrebentada por falta de união.
Possivelmente, por causa de seu escandaloso pecado, ele não se sentiu à vontade para exortar seus filhos.
Amnon violentou Tamar, sua meio-irmã, e Davi não o confrontou, nem confortou a filha.
Absalão matou Amnon, seu irmão, e o rei não interferiu.
Absalão conspirou e usurpou o trono do pai, e, depois de assumir o governo, matou o irmão Adonias.
Ao todo, foram três filhos assassinados e uma filha desonrada.
Na casa de Davi, havia ódio, conspiração, estupro e assassinatos, não união.
Por tanto sofrer com a falta dela, Davi aprendeu lições importantes sobre a união.
Vamos estudá-las aqui.

             I.        Para fortalecer a união, devemos combater seus oponentes.

Mal entendidos, fofocas, maldades, contendas, ciúmes, disputas são oponentes do fortalecimento da união e podem facilmente romper relacionamentos.
Amigos foram separados, quando afetados por adversidades relacionais.
Ninguém está imune a este tipo de adversidade, especialmente o crente.
Nossos inimigos, que são a carne, o mundo e o diabo, conspiram para arruinar relacionamentos e destruir a união entre os filhos de Deus, razão pela qual é preciso vigiar: “Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente e fortalecei-vos.” (I Co. 16:13)
Nenhum crente pode se dar ao luxo de baixar a guarda, quando se trata de união.
Adversidades relacionais podem ser vistas como oportunidades para crescimento na união.
Muitos relacionamentos foram abalados e até desfeitos por situações que poderiam facilmente ser resolvidas, se houvesse a consciência de que nossos três grandes inimigos atuam sem escrúpulos e sem clemência.
Quando há descuido, a união fica fragilizada.
Ao invés de sermos vencidos, vençamos com vigilância e sejamos como a “pipa” de papel, pois a pipa só sobe contra o vento.
Quanto mais fortes os ventos, mais unidos estejamos, para a glória de Deus.

            II.        Para fortalecer a união, devemos lutar por seu aperfeiçoamento.

Já observou como é fácil fazer as coisas erradas e é difícil fazer o que é certo?
Paulo tinha essa consciência.
“Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço.” (Rm. 7:19)
Sabedor de que, para manter a união, é preciso empenho, o apóstolo recomenda: “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” (Ef. 4:1-3)
A idéia apresentada no texto é a de que é necessário todo esforço possível para que a unidade seja mantida.
O que Paulo diz aqui não é algo impossível, mas também não é algo que vem sem custo.
A unidade é resultado de nosso esforço consciente e adequado.
Precisamos lutar pela união.
A unidade da igreja é um desejo do coração de Deus e Jesus orou para que ela seja uma realidade.
À medida que nos empenhamos por fortalecer a união, cumpre-se em nós a oração de Jesus.
Ele pediu que fôssemos aperfeiçoados na unidade.
O desejo do coração de Cristo é que todos os seus filhos sejam aprimorados, que as arestas sejam tiradas e que tenhamos um contínuo crescimento para fortalecer o vínculo da paz.
Não podemos fugir à responsabilidade de fazer o que nos compete em favor da preservação e do aperfeiçoamento da união.

           III.        Para fortalecer a união, devemos incentivar a sua prática.

Quem quer glorificar a Deus, incentivará a unidade entre os crentes.
Por isso procuremos sempre as coisas que trazem a paz e que nos ajudam a fortalecer uns aos outros na fé. “Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros.” (Rm. 14:19)
Ajudados pelo Espírito Santo, devemos trabalhar humildemente para manter a unidade.
“Então peço que me dêem a grande satisfação de viverem em harmonia, tendo um mesmo amor e sendo unidos de alma e mente. Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios.” (Fp. 2:2-3 NTLH)
Também é preciso incentivar os que querem a desunião a abandonar esses pensamentos mesquinhos.
Paulo nos dá a fórmula prática: “Irmãos, peço, pela autoridade do nosso Senhor Jesus Cristo, que vocês estejam de acordo no que dizem e que não haja divisões entre vocês. Sejam completamente unidos num só pensamento e numa só intenção.” (I Co. 1:10 NTLH)
Erroneamente, muitos cedem às divisões e até incentivam sua prática.
Fazem isso em nome da justiça.
Incitam um irmão contra outro, sem considerar o que a Bíblia diz.
“Os maus provocam divisões, e quem fala mal dos outros separa os maiores amigos.” (Pv. 16:28)
Ao contrário destes, incentivemos a prática da união entre os irmãos.

Duas imagens são apresentadas neste Salmo 133: o óleo e o orvalho, ambas ensinam que a união do povo de Deus não é algo que se construa somente pela habilidade humana, mas que Deus a envia do alto sobre o seu povo.
É como óleo que desce, é como orvalho que desce.
A verdadeira união, como todas as boas dádivas, vem de cima, é doada.
Por outro lado, se há falta de união entre os crentes, não se deve entender que Deus não a tenha enviado.
O ensino é de que a união tem origem em Deus.
Ele está agindo para manter a união, mas nós, crentes em Cristo, temos a responsabilidade de responder favoravelmente a esta ação.
Quando cada irmão fizer sua parte, a união acontecerá.


Amém.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

IMPORTÂNCIA DO AMOR

“Nós o amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão.” (I Jo. 4:19-21)

Não há nada mais importante para a igreja de Cristo que o amor. Se o amor falta, falta o essencial.
Se não há amor, a nossa religião se torna uma vaidade, uma atividade sem sentido e sem razão.

Confira só o que a palavra de Deus diz em 1 Coríntios 13.
Aquele que for capaz de falar em línguas, que sabe tudo, que se esforça para não perder nenhum culto, que dá ofertas grandes, mas não tem amor, ele não é nada.
Tal pessoa pode orar quanto quiser, mas não tendo amor, ela não agrada a Deus.
Por isso devemos sempre buscar o amor.
Não aquele amor que é um pensamento ou um sonho, mas o amor que se manifesta em ação e verdade.
Importa este amor, o amor que ajuda, o amor sem fingimento ou hipocrisia.
Este amor não podemos encontrar no mundo, pois o mundo não conhece a Deus.
Este amor somente pode ter aquele que conhece a Deus, ou melhor, dizendo, este amor somente poder ter aquele que foi conhecido por Deus.
Por isso o apóstolo João diz: “Nós o amamos porque ele nos amou primeiro.” (I Jo. 4:19)
Se alguém quer falar sobre o amor, deve começar a conhecer e reconhecer como o amor de Deus é grande sobre ele.
É somente desta forma, observando como Deus manifestou o seu amor sobre nós, quando enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele, que nós podemos amar.

Isto não é fácil, irmãos. Não é fácil amarmos verdadeiramente. O nosso coração é enganoso.
Somos capazes de inventar muitos caminhos para não amar.
Cada um pode dizer: “Eu amo a Deus” 
É isto que temos ouvido muitas pessoas afirmando, tanto fora da igreja, como também dentro dela.
Parece que neste ponto todos têm a mesma conversa e o mesmo ponto de vista.
Parece que todos acreditam que amam a Deus.
Há pessoas que afirmam que amam a Deus de uma forma tão convincente, quase chorando, que só dá para ficarmos impressionados com elas.
Há pessoas que falam tanto que amam a Deus, que não dá para não acreditar nelas.
Mas irmãos, estas pessoas, ao afirmar que amam a Deus, muitas vezes estão cumprindo apenas a parte mais fácil.
Elas dizem que amam a Deus.
Dizer “Amo a Deus”, não é difícil.
Dizer “Amo a Deus” é a coisa mais fácil do mundo, irmãos.
Dizer isso não custa nada.
É por isso que muitos dizem: “Amo a Deus.”

Vamos olhar a nossa realidade.
Vamos olhar agora a nossa vida.
Vamos olhar o que nós fazemos na prática.
Como está o nosso relacionamento com os nossos irmãos?
É isto que a Palavra de Deus faz.
Deus não gosta de palavras vazias.
Deus não gosta de palavras bonitas que não tem nada a ver com a realidade.
Ele gosta de ver que as palavras boas sejam postas em prática.
E como é a nossa prática?
Às vezes até costumamos dizer: “Amo a Deus”, mas como nós nos relacionamos com os nossos irmãos?
Como é o convívio com os outros?
Só há dois cenários: É amar o seu irmão, ou odiá-lo. É um dos dois.
A palavra de Deus desconhece um terceiro caminho.
Ou amamos, ou não. Amamos, senão odiamos.
Procuramos ter um contato bom com o nosso irmão, dando um alô a ele, mostrando interesse na vida dele, orando por ele, falando como irmão e amigo com ele.
Ou, senão, fazemos o contrário: não queremos conversar com ele, não procuramos ajudá-lo, não oramos por ele, não queremos falar uma palavra amiga com ele, pelo contrário, fazemos questão de não ter contato com ele.
São duas atitudes diferentes.
A primeira atitude chama-se amor.
Qualquer atitude que for diferente chama-se ódio.

Irmãos, como é a nossa realidade? Podemos dizer que temos amor?
É só olhar o irmão que está ao seu lado, é só olhar outros irmãos que estão mais distantes de você aqui na igreja.
Se dá para dizer e afirmar que realmente estão interessados nos outros, podem dizer: realmente, que bom, há amor!
Mas se for diferente, se há encrencas, se há pessoas que não querem falar com irmão fulano ou irmão cicrano, não há amor.
Se há irmãos, que não querem receber outros irmãos em suas casas, não há amor.
Se há irmãos, que mostram uma atitude fria para com algum outro irmão, ou que zombam dele, ou riem dele, não há amor.
Tal pessoa pode até dizer que ama, mas está mentindo, como afirma a palavra de Deus: “Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso.” (I Jo. 4:20)
A verdade é esta: Aquele que não ama seu irmão, aquele que despreza o outro, que não o ajuda, que não o respeita, ele não tem amor.
Tal pessoa também não ama a Deus!
É isto que a palavra de Deus ensina.
Se não amamos os outros, de fato mostramos que também não amamos a Deus.

Agora, irmãos, vejam como o nosso coração pode ser maldoso e enganoso.
Pois o que vamos dizer agora, ouvindo o que a palavra de Deus afirma: “Só ama a Deus, quem também ama a seu irmão.”
Muitos podem dizer: “Como posso amar irmão fulano?”
“Veja o jeito dele de falar, o jeito dele de reagir, veja o que ele já fez comigo, veja como ele é uma pessoa que não presta, pois nunca me ajudou, pois nunca me visitou e etc...?”
Não é assim, que nós somos capazes de justificar a nossa falta de amor?
Quando um irmão está em nossa presença, os nossos olhos se enchem com os defeitos dele, e já achamos que não dá de jeito nenhum para amar aquele irmão.
Se o nosso irmão ou a nossa irmã fosse um pouquinho diferente, dava para amá-lo, mas agora, não dá!
Irmãos, não é verdade que somos capazes de raciocinar assim?
Não é isto que nós às vezes sentimos, que ficamos impedidos de amar por causa dos defeitos dos outros?
Ouçam, então o que a palavra de Deus diz a respeito.
Ela diz o seguinte: “Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (I Jo. 4:20)

Estas palavras são muito sérias e importantes, irmãos!
Não devemos nos enganar.
Ninguém deve pensar ou dizer: “Eu amo a Deus, pois Deus é bom, mas infelizmente não posso amar ao meu marido, ou a minha esposa, ou aos meus irmãos, pois aquelas pessoas são chatas.”
A pessoa, que pensa assim, deve estar ciente de que ela, além de não amar aos irmãos, também não ama a Deus.
Esta verdade pode ser dura, mas é a verdade.
Quem não ama a seu próximo, de fato está mostrando que não ama a Deus.
Que ninguém diga: Amar a Deus é mais fácil do que amar a meu irmão.
A verdade é o contrário: Amar a seu irmão é muito mais fácil do que amar a Deus.
Pois o nosso irmão nós vemos. Nós vemos os nossos irmãos todos os dias.
Se nós vemos que o nosso irmão está doente, podemos visitá-lo.
Se nós vemos que o nosso irmão está passando fome, podemos dar-lhe uma ajuda.
Se vemos o nosso irmão sofrendo, podemos orar por ele.
Estas coisas são as coisas mais fáceis.
A coisa mais difícil é amar a Deus. Pois Deus é invisível.
Por isso o fácil é dizer: “Amo a Deus.”
É fácil dizer isto, pois ninguém vai saber se é mentira ou não.
Mas mostrar na prática que amamos a Deus é difícil.
Isto é tão difícil que aquele que não pode amar seu irmão, também é incapaz de amar a Deus.

O que devemos procurar fazer?
Devemos procurar amar os nossos irmãos.
É a coisa mais importante que existe, pois quem não ama a seu irmão, que conhece bem, também não poderá amar a Deus, que nunca viu.
É bom pensarmos nestas palavras, irmãos.
Não pensem que isso é pesado demais, e que desse jeito não dá para ser crente.
Não fiquem incomodados, por acharem estas palavras difíceis demais.
Irmãos, não há outro jeito.
Não podemos pregar outra mensagem!
Não podemos facilitar as coisas, dizendo: Se vocês participam dos cultos, para assim amar a Deus, está tudo bem e podem deixar de amar aqueles irmãos.
Não existe esta saída para ninguém.
Importa apenas uma só coisa para nós que pertencemos à igreja de Cristo: é o amor, o amor a Deus, o amor verdadeiro, que se manifesta no amor ao próximo.
Não fui eu quem inventou isso.
Também não foi o apóstolo João quem inventou.
Foi Deus mesmo, irmãos, como o apóstolo João afirma: “E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão.”  (I Jo. 4:21)
Reflitamos sobre isto, e oremos a Deus para que possamos pôr em prática este excelente mandamento de Deus.
Não adianta dizer: “Amo a Deus.”
Importa mostrarmos isto a nossos irmãos.
Assim podemos ser uma igreja verdadeira de Cristo, uma igreja que tem o essencial: o amor.


Amém.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

A VERDADE QUE LIBERTA

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo. 8:32)

Essa foi uma frase do discurso do Senhor Jesus com os escribas.
Note que Jesus não disse isso para os ímpios, romanos, gregos ou outros povos, mas isso foi dito aos judeus.
Para um povo que pensava que servia a Deus, um povo que estava enterrado em seus costumes e tradições, que só vivia de aparências.
Quando Jesus lhes disse isso, eles se indignaram, pois achavam que eram auto-suficientes, e retrucaram: “Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?” (Jo. 8:33)
Eles achavam que Jesus estava louco, pois se achavam donos da verdade e pensavam que eram livres, mas logo em seguida Jesus lhes declarou que eram escravos do pecado.
“Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.” (Jo. 8: 34)
Ficaram com ódio de Jesus, pois em toda história ninguém nunca ousara dizer que eram escravos do pecado, e, mais adiante Jesus lhes declarou que eram filhos do diabo.
“Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” (Jo. 8: 44)
Que duro discurso do Senhor!

Quantos hoje vivem de aparência dentro das igrejas, achando que estão servindo a Deus.
Vivem presos a cargos recebidos na igreja, presos às doutrinas de homens e acham que porque estão indo a igreja estão salvos, e julgam e condenam a todos que não são da sua denominação.
Não se engane se você ainda não foi liberto pelo Sangue do Cordeiro e pela Palavra do Testemunho.
Você não está agradando ao Senhor, e sim, ao diabo.
Não adianta só conhecer a Palavra.
É necessário praticar e viver a Palavra de Deus.
Os judeus a conheciam muito bem, mas na hora de por em prática negaram-na.

Quantos hoje vivem pregando usos e costumes, dizendo que os que usam calça comprida, batom, brinco e etc. vão para o inferno.
Estão pregando o que na Bíblia não está escrito, pois o Senhor Jesus nunca mandou ninguém pregar sobre usos e costumes, mas mandou ir por todo mundo e pregar O Evangelho a toda criatura.
“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc. 16:15)
O Evangelho significa Boas Novas, que salva e liberta.
Temos que obedecer ao Ide do Senhor e libertar os cativos e oprimidos, principalmente os que vivem dentro das igrejas que acham que são donos da verdade.

Muitos pensam que só pelo fato de um dia terem ido à frente de uma igreja e terem recebido a Cristo como Salvador já estão salvos, e, que são melhores que os outros.
Os judeus também pensavam assim.
Pensavam que porque eram o povo escolhido por Deus nunca iriam ser rejeitados, mas se enganaram, pois aqueles que não recebem a revelação da Palavra de Deus ficam para trás.
Eles achavam que guardavam a Lei, quando na verdade eles estavam rejeitando a Lei, pois o fim da Lei é Cristo.
Não basta somente ter recebido a Cristo, temos que viver para Cristo, viver por Cristo, viver em Cristo, e se possível for morrer por Cristo.

Se dissermos que o servimos também temos que andar como Ele andou, pois o Senhor Jesus não suporta aparências.
O que Ele quer de nós é frutos.
Porque quando Ele procurou frutos naquela figueira e não os encontrou, Ele a amaldiçoou.
Sabemos que aquela figueira tipifica Israel.
Israel foi amaldiçoado porque não produziu frutos dignos de arrependimento.
Como foi com Israel será conosco.
Se não nos arrependermos dos nossos pecados e iniqüidades, seremos amaldiçoados e rejeitados pelo Senhor.

  1. A verdadeira libertação
“Se, pois, o filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres.” (Jo. 8:36)

A verdadeira libertação só acontece quando nos submetemos à Palavra de Deus.
Quando realmente deixamos Cristo ser o Senhor de nossas vidas.
Mas se Cristo ainda não tem total liberdade de agir em nossas vidas, então, verdadeiramente, não fomos libertos.
Precisamos conhecer o Filho com mais profundidade, pois só através desse conhecimento é que seremos libertos.
Não devemos nos enganar.
Anos dentro de igreja não salva ninguém.

Ir à igreja aos domingos, não perder um culto de ceia, não cortar o cabelo, não usar calça comprida, vestir somente roupas longas, não ver televisão, nada disso vai te salvar.
Nada disso vai te fazer vencer, ao contrário se você se prender a estas coisas, a certos costumes humanos, isso só vai te aprisionar.
E mesmo dentro da igreja, você pode ouvir da boca do Senhor: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (Mt. 7:23)
Assim está na Palavra de Deus: “Nem todo o que me diz:Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, nãoprofetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?” (Mt. 7:21-22)

Deus não aceita só a tua boa intenção, Ele aceita que você preste a Ele um culto racional, ou seja, que realmente você sirva a Ele com entendimento e obediência.
Quando Uzá tocou na arca da aliança que a mesma ia cair, ele estava bem intencionado, mas Deus o executou.
“Então, se acendeu a ira do Senhor contra Uzá e o feriu, por ter estendido a mão à arca; e morreu ali perante Deus.” (I Cr. 13:10)
O executou porque ele estava desobedecendo á ordem de Deus, pois somente os levitas poderiam levar a arca.
“Então, disse Davi: Ninguém pode levar a arca do Senhor, senão os levitas; porque o Senhor os elegeu, para levarem a arca do Senhor e para o servirem eternamente.” (I Cr. 15:2)

É hora de refletir e ver se realmente você conheceu A Verdade, Cristo, e deixou Ela te libertar, ou você um dia a conheceu, e deixou que o teu ego, a tua vida de aparências, a sufocasse?
Não faça como os escribas e fariseus, que eram doutores da lei, e achavam que estavam a caminho do céu, quando na verdade estavam a caminho do inferno, e quando ouviram isso do Senhor quase O mataram.
Naquele momento, Jesus lhes declarara abertamente, sem meio termo: “Vós tendes por pai ao diabo...” (Jo. 8:44a)

Hoje, muitos, na hora de falar a verdade, se acovardam.
Chamam de homens de Deus, de pastores, homens que na verdade são verdadeiros filhos do diabo.
Homens que negligenciam a Palavra, que amam mais os títulos, posições e o dinheiro, do que a Palavra de Deus.
Homens que enganam o povo pregando um falso evangelho, o chamado evangelho da prosperidade.

Temos que imitar o nosso mestre, e na hora do confronto mostrar claramente que o deus que eles servem não é o Deus da Bíblia, mas sim o deus deste mundo que é satanás, e que eles precisam ser libertos pelo verdadeiro Deus.

Deus quer contar conosco.
Ele quer nos libertar dos nossos conceitos e tradições, e reinar plenamente em nossas vidas.
Ele quer tirar todo o bloqueio que tem nos impedido de avançar e prosseguir.
Ele veio para nos libertar, para fazer morada eterna em nós.
Se verdadeiramente Ele nos libertar, ou seja, se O deixarmos agir em nós, sem tentarmos nos enganar a nós mesmos, então Ele nos libertará e dirá a nosso respeito: “E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte.” (Ap. 12:11)

Ele hoje te pergunta? Do que você precisa se libertar? Quais as cadeias e grilhões que estão te prendendo?
Serão os costumes, as tradições, o seu eu, a mentira, a inveja, a idolatria, o adultério, a prostituição, os traumas, os medos?

Ele hoje quer te libertar.
“Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração, como na provocação, no dia da tentação no deserto.” (Hb. 3:7-8)
Deixe que nessa hora o Espírito Santo te convença do pecado, da justiça e do juízo.
Deixe que a verdade que liberta, liberte todo o teu ser, todo o teu interior, e que você neste momento venha ser renovado e avivado pelo Senhor.

Amém!!!