domingo, 8 de novembro de 2020

É TEMPO DE ELEIÇÃO


 “Quando entrares na terra que te dá o Senhor, teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim como têm todas as nações que estão em redor de mim, porás, certamente, sobre ti como rei aquele que escolher o Senhor, teu Deus; dentre teus irmãos porás rei sobre ti; não poderás pôr homem estranho sobre ti, que não seja de teus irmãos.” (Dt. 17:14-15)

 

O tempo das eleições é cercado de muita falácia por parte dos candidatos e também de mentiras de seus adversários que também rejeitam governo e difamam autoridades superiores. “E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as autoridades.” (Jd. 1:8)

Precisamos pedir a direção de Deus antes de escolher em quem votar. Deus já nos deu discernimento e capacidade para decidir entre o certo e o errado à luz da Palavra. “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hb. 4:12)

Antes de haver o governo humano, Deus dirigia o seu povo em um regime teocrático. A sociedade era organizada basicamente através das famílias em autoridade patriarcal. (Hb. 11:8-22) Com o crescimento populacional, surgiram tribos que precisaram de juízes para decidir as questões comuns. (Hb. 11:30-32)

Quando surgiu o primeiro rei, o profeta Samuel advertiu ao povo sobre os riscos de um governante. (I Sm. 8:5-22) Com o surgimento da democracia, o povo passou a eleger seus representantes. (At. 6:5 e 15.25)

Agora devemos reconhecer e devolver este poder a Deus (Sl. 115:16), escolhendo pessoas justas para governar como representantes do povo e de Deus.

“Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal. Portanto, é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência.” (Rm. 13:1-5)

Você já escolheu seu candidato?

 

Vamos avaliar alguns princípios necessários antes de votar em alguém:

 

        I.            Conheça a VIDA do candidato:

“Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas, quando o ímpio domina, o povo suspira.” (Pv. 29:2)

 

A partir do momento que uma pessoa se propõe a ter uma vida pública, tudo a seu respeito passa a ser direito de conhecimento do povo, resguardando apenas algumas questões de intimidade pessoal.

 

O povo precisa saber sobre:

 

a)      VIDA PESSOAL:

 

Descubra de que família é o candidato. Se é casado ou não. Se tem filhos e onde vivem. Se for alguém de sua cidade, por exemplo, é interessante para te representar.

“Quando entrares na terra que Jeová, teu Deus, te está dando, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Estabelecerei sobre mim um rei, como o fazem todas as nações que estão ao redor de mim, certamente, estabelecerás como rei sobre ti aquele que Jeová, teu Deus, escolher. A um dentre os teus irmãos estabelecerás como rei sobre ti; não poderás pôr sobre ti um estrangeiro que não seja teu irmão.” (Dt. 17:15)

Mas não escolha só porque é seu conterrâneo ou tiver algum parentesco. Quando o candidato é alguém que tem vida moral correta, temos segurança de que defenderá a família. Além disso, a religião do candidato também deve ser conhecida, pois se não professar uma fé ou seguir uma seita que você não aprova, não é uma pessoa ideal para te representar.

“Disse-me o Deus de Israel, a Rocha de Israel falou: Aquele que domina sobre os homens com justiça, que domina no temor de Deus, será como a luz da manhã ao sair do sol. Manhã sem nuvens, quando, depois da chuva, o seu esplendor faz brotar da terra a relva.” (II Sm. 23:3-4)

Mas tome cuidado com candidatos que se escondem atrás de sua religiosidade e com pessoas que se aproveitam da influência espiritual para ganhar votos, sem ter uma competência política.

 

 

b)      VIDA PROFISSIONAL:

 

Procure saber qual a profissão do candidato e se condiz com a sua carreira política.

Muitas pessoas usam da fama para se lançarem candidatos. Estes são aproveitadores, a menos que já tenham uma jornada de trabalho voltada para a sociedade e apenas associem a política para dar continuidade.

Se o candidato não tem profissão, não é apto para representar os trabalhadores porque: “se alguém não quer trabalhar, também não coma.” (II Ts. 3:10)

Se a profissão do candidato não tem nada a ver com a carreira política, mas tiver um histórico de envolvimento social, talvez representando sua classe de trabalhadores, então esta pessoa já exerce vida pública condizente com sua candidatura.

Caso o candidato já seja um político em exercício ou já tenha cumprido um mandato, é preciso saber como foi o seu trabalho antes de lhe dar mais uma oportunidade.

 

c)       VIDA SOCIAL:

 

Um bom candidato já vive em prol de uma causa social.

Não espere que o candidato vá fazer depois de eleito o que nunca tentou antes de conquistar o posto político. Procure alguém que já está envolvido com o povo e luta por um objetivo comunitário.

“Pois nunca deixará de haver pobres na terra; portanto, eu te ordeno, dizendo: Sem falta abrirás a mão para o teu irmão, para o teu necessitado e para o teu pobre, na tua terra.” (Dt. 15:11)

Um cargo público requer que a pessoa tenha uma missão a cumprir e isso precisa ser muito bem esclarecido. Então pergunte ao seu candidato qual é a sua missão. Se ele responder sem tosquenejar é porque sabe qual o seu objetivo político. Dentro deste tema ainda devemos descobrir se o candidato cumpre seus deveres sociais, se paga impostos e se é uma pessoa correta em seus compromissos.

Ajudar aos necessitados é uma característica de um bom político. “Quem oprime ao pobre ultraja ao seu Criador, mas honra-o aquele que se compadece do necessitado.” (Pv. 14:31)

Mas não vote em troca de ganhar qualquer coisa ou favor, porque o dever de um governante é promover justiça para todos. “Não farás injustiça no juízo; não terás respeito à pessoa do pobre, nem honrarás a pessoa do poderoso; mas com justiça julgarás o teu próximo.” (Lv. 19:15)

 

Se você já conhece um pouco da vida pessoal do candidato, sabe o que faz profissionalmente e a missão social que anuncia e se identifica com tudo isso, continue estudando as propostas de trabalho do mesmo. A história de vida deste candidato poderá influenciar na história da sua vida.

Você deve conhecer a Vida do seu candidato!

 

      II.            Conheça as PROPOSTAS do candidato:

“Ai dos que fazem decretos injustos e dos escrivães que registram a opressão, para desviarem do juízo aos necessitados e para arrebatarem dos pobres do meu povo o direito, a fim de que as viúvas sejam o seu despojo e os órfãos, a sua presa!” (Is. 10:1-2)

 

O projeto de governo do candidato deve ser o critério principal para a escolha do mesmo. Se a pessoa não tem um projeto, então não tem um objetivo de trabalho.

 

As propostas precisam de:

 

a)      REPRESENTATIVIDADE:

 

Descubra quem representa o candidato e a quem este representa. Se a um setor da sociedade apenas ou à população em geral.

Um bom projeto de governo tem representantes do povo que ajudaram a formular a proposta em conjunto. Um bom projeto político precisa da ajuda de representantes do povo. As propostas devem ser baseadas em dados reais a partir das necessidades da população e não em ideias sem argumentos comprovados.

 

b)      ABRANGÊNCIA:

 

Procure saber se o projeto de governo se limita a apenas um lugar ou grupo social.

Um bom projeto de governo alcança toda a sociedade e o território em que exercerá o mandato. Através disto é possível saber se o candidato não está apenas legislando em causa própria, ou defendendo interesses de alguém que patrocina sua campanha.

 

c)       COMPROMISSO:

 

Outra coisa importante é saber se o seu candidato cumpre o que promete.

Caso já tenha exercido mandato político, deve provar que alcançou os objetivos propostos. Além disso, é preciso saber qual o parecer sobre assuntos polêmicos como aborto e homossexualismo.

Estes e outros temas formam divisores de águas para os seguimentos da sociedade e o candidato deve se comprometer em usar o cargo público de maneira justa.

 

Se você se identifica com as propostas de um candidato, então está perto de escolher a pessoa certa para te representar no governo. Mas se as propostas do candidato não estiverem claras, procure saber mais ou escolha outra pessoa para votar. Nunca vote sem saber estas coisas e jamais aceite votar em alguém que não tenha um projeto de governo. É preciso haver clareza quantos às intensões políticas.

Você deve saber as Propostas do seu candidato!

 

    III.            Conheça as ALIANÇAS do candidato:

“Não vos deixeis enganar: más companhias corrompem bons costumes.” (I Co. 15:33)

 

Ninguém governa sozinho. Tanto antes, como durante e principalmente depois das eleições, o candidato faz alianças com pessoas que possam ajudá-lo. Estes acordos determinam os rumos de sua candidatura.

 

As alianças políticas são:

 

a)      PARTIDO:

 

Mesmo que você esteja interessado na pessoa e não no partido, isso faz toda diferença.

Porque se o seu candidato não ganhar, o seu voto irá para outra pessoa do mesmo partido. Os ideais do partido também regem a vida política do candidato se eleito for. A partir do momento que se filia a um partido, o candidato assume princípios daquela legenda.

Mesmo se você gostar de um candidato corre o risco de reprovar a filosofia de seu partido. “Pode, acaso, estar associado contigo o trono da perversidade, o qual forja maldade por virtude de um estatuto?” (Sl. 94:20)

 

b)      COLIGAÇÃO:

 

A coligação, ou seja, grupo de partidos aliados também deve ser conhecido antes desta escolha.

Talvez a pessoa seja boa, mas esteja mal acompanhada.

“Feliz é o homem que não anda segundo o conselho dos iníquos, nem no caminho dos pecadores se detém, nem na roda dos escarnecedores se assenta.” (Sl. 1:1)

Os partidos se unem para eleger um candidato e depois conseguir representatividade no governo. Este é um tipo de aliança temporária e interesseira. Logo após o vencimento do prazo ou dos interesses, os mesmos voltam a ser inimigos políticos.

 

c)       ASSESSORIA:

 

A assessoria do candidato também precisa ser conhecida.

Um político competente se torna ineficaz se não estiver bem assessorado.

Grande parte das atividades de um candidato é realizada por seus assessores e se não forem competentes, serão mal feitas. Ademais, depois de eleito ninguém chega ao político sem passar primeiro por sua assessoria, então: “Se o governador atende às mentiras, todos os seus servos são perversos.” (Pv. 29:12)

 

Além de conhecer as alianças feitas, também é importante saber quem são os INIMIGOS do seu candidato, e descobrir os motivos de tal adversidade. Não adianta a pessoa ser bem intencionada e mal acompanhada.

“Acaso, poderão dois andar juntos, se não tiverem chegado a um acordo?” (Am 3:3)

Precisa haver coerência entre o que o candidato diz e o que o partido, tanto como a coligação e sua assessoria defendem.

Você deve saber as Alianças do seu candidato!

Pense bem antes de votar!

 

CONCLUINDO:

“Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para a sua herança.” (Sl. 33:12)

 

Está em nossas mãos o poder de decidir sobre o futuro de nosso povo. Por isso precisamos tomar cuidado para não votar errado. A tentação pelo poder, fama e dinheiro faz com que muitas pessoas se envaideçam e cometam injustiças.

“Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” (I Tm. 6:10)

 

O que não fazer na eleição:

 

·         Não vote em branco ou nulo;

·         Não troque favores ou venda seu voto;

·         Não escolha baseado em amizade ou família apenas;

 

Princípios éticos balizam uma escolha correta.

Antes de decidir, procure saber sobre a história vida pessoal, profissional e social de seu candidato. Saiba se as propostas de trabalho são baseadas em representatividade, abrangência e compromisso com o povo.

Conheça também as alianças de partido, coligação e assessoria que trabalham com o candidato.

Seu voto decide o seu futuro!

 

Amém!!!“Quando entrares na terra que te dá o Senhor, teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim como têm todas as nações que estão em redor de mim, porás, certamente, sobre ti como rei aquele que escolher o Senhor, teu Deus; dentre teus irmãos porás rei sobre ti; não poderás pôr homem estranho sobre ti, que não seja de teus irmãos.” (Dt. 17:14-15)

 

O tempo das eleições é cercado de muita falácia por parte dos candidatos e também de mentiras de seus adversários que também rejeitam governo e difamam autoridades superiores. “E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as autoridades.” (Jd. 1:8)

Precisamos pedir a direção de Deus antes de escolher em quem votar. Deus já nos deu discernimento e capacidade para decidir entre o certo e o errado à luz da Palavra. “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hb. 4:12)

Antes de haver o governo humano, Deus dirigia o seu povo em um regime teocrático. A sociedade era organizada basicamente através das famílias em autoridade patriarcal. (Hb. 11:8-22) Com o crescimento populacional, surgiram tribos que precisaram de juízes para decidir as questões comuns. (Hb. 11:30-32)

Quando surgiu o primeiro rei, o profeta Samuel advertiu ao povo sobre os riscos de um governante. (I Sm. 8:5-22) Com o surgimento da democracia, o povo passou a eleger seus representantes. (At. 6:5 e 15.25)

Agora devemos reconhecer e devolver este poder a Deus (Sl. 115:16), escolhendo pessoas justas para governar como representantes do povo e de Deus.

“Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal. Portanto, é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência.” (Rm. 13:1-5)

Você já escolheu seu candidato?

 

Vamos avaliar alguns princípios necessários antes de votar em alguém:

 

        I.            Conheça a VIDA do candidato:

“Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas, quando o ímpio domina, o povo suspira.” (Pv. 29:2)

 

A partir do momento que uma pessoa se propõe a ter uma vida pública, tudo a seu respeito passa a ser direito de conhecimento do povo, resguardando apenas algumas questões de intimidade pessoal.

 

O povo precisa saber sobre:

 

a)      VIDA PESSOAL:

 

Descubra de que família é o candidato. Se é casado ou não. Se tem filhos e onde vivem. Se for alguém de sua cidade, por exemplo, é interessante para te representar.

“Quando entrares na terra que Jeová, teu Deus, te está dando, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Estabelecerei sobre mim um rei, como o fazem todas as nações que estão ao redor de mim, certamente, estabelecerás como rei sobre ti aquele que Jeová, teu Deus, escolher. A um dentre os teus irmãos estabelecerás como rei sobre ti; não poderás pôr sobre ti um estrangeiro que não seja teu irmão.” (Dt. 17:15)

Mas não escolha só porque é seu conterrâneo ou tiver algum parentesco. Quando o candidato é alguém que tem vida moral correta, temos segurança de que defenderá a família. Além disso, a religião do candidato também deve ser conhecida, pois se não professar uma fé ou seguir uma seita que você não aprova, não é uma pessoa ideal para te representar.

“Disse-me o Deus de Israel, a Rocha de Israel falou: Aquele que domina sobre os homens com justiça, que domina no temor de Deus, será como a luz da manhã ao sair do sol. Manhã sem nuvens, quando, depois da chuva, o seu esplendor faz brotar da terra a relva.” (II Sm. 23:3-4)

Mas tome cuidado com candidatos que se escondem atrás de sua religiosidade e com pessoas que se aproveitam da influência espiritual para ganhar votos, sem ter uma competência política.

 

 

b)      VIDA PROFISSIONAL:

 

Procure saber qual a profissão do candidato e se condiz com a sua carreira política.

Muitas pessoas usam da fama para se lançarem candidatos. Estes são aproveitadores, a menos que já tenham uma jornada de trabalho voltada para a sociedade e apenas associem a política para dar continuidade.

Se o candidato não tem profissão, não é apto para representar os trabalhadores porque: “se alguém não quer trabalhar, também não coma.” (II Ts. 3:10)

Se a profissão do candidato não tem nada a ver com a carreira política, mas tiver um histórico de envolvimento social, talvez representando sua classe de trabalhadores, então esta pessoa já exerce vida pública condizente com sua candidatura.

Caso o candidato já seja um político em exercício ou já tenha cumprido um mandato, é preciso saber como foi o seu trabalho antes de lhe dar mais uma oportunidade.

 

c)       VIDA SOCIAL:

 

Um bom candidato já vive em prol de uma causa social.

Não espere que o candidato vá fazer depois de eleito o que nunca tentou antes de conquistar o posto político. Procure alguém que já está envolvido com o povo e luta por um objetivo comunitário.

“Pois nunca deixará de haver pobres na terra; portanto, eu te ordeno, dizendo: Sem falta abrirás a mão para o teu irmão, para o teu necessitado e para o teu pobre, na tua terra.” (Dt. 15:11)

Um cargo público requer que a pessoa tenha uma missão a cumprir e isso precisa ser muito bem esclarecido. Então pergunte ao seu candidato qual é a sua missão. Se ele responder sem tosquenejar é porque sabe qual o seu objetivo político. Dentro deste tema ainda devemos descobrir se o candidato cumpre seus deveres sociais, se paga impostos e se é uma pessoa correta em seus compromissos.

Ajudar aos necessitados é uma característica de um bom político. “Quem oprime ao pobre ultraja ao seu Criador, mas honra-o aquele que se compadece do necessitado.” (Pv. 14:31)

Mas não vote em troca de ganhar qualquer coisa ou favor, porque o dever de um governante é promover justiça para todos. “Não farás injustiça no juízo; não terás respeito à pessoa do pobre, nem honrarás a pessoa do poderoso; mas com justiça julgarás o teu próximo.” (Lv. 19:15)

 

Se você já conhece um pouco da vida pessoal do candidato, sabe o que faz profissionalmente e a missão social que anuncia e se identifica com tudo isso, continue estudando as propostas de trabalho do mesmo. A história de vida deste candidato poderá influenciar na história da sua vida.

Você deve conhecer a Vida do seu candidato!

 

      II.            Conheça as PROPOSTAS do candidato:

“Ai dos que fazem decretos injustos e dos escrivães que registram a opressão, para desviarem do juízo aos necessitados e para arrebatarem dos pobres do meu povo o direito, a fim de que as viúvas sejam o seu despojo e os órfãos, a sua presa!” (Is. 10:1-2)

 

O projeto de governo do candidato deve ser o critério principal para a escolha do mesmo. Se a pessoa não tem um projeto, então não tem um objetivo de trabalho.

 

As propostas precisam de:

 

a)      REPRESENTATIVIDADE:

 

Descubra quem representa o candidato e a quem este representa. Se a um setor da sociedade apenas ou à população em geral.

Um bom projeto de governo tem representantes do povo que ajudaram a formular a proposta em conjunto. Um bom projeto político precisa da ajuda de representantes do povo. As propostas devem ser baseadas em dados reais a partir das necessidades da população e não em ideias sem argumentos comprovados.

 

b)      ABRANGÊNCIA:

 

Procure saber se o projeto de governo se limita a apenas um lugar ou grupo social.

Um bom projeto de governo alcança toda a sociedade e o território em que exercerá o mandato. Através disto é possível saber se o candidato não está apenas legislando em causa própria, ou defendendo interesses de alguém que patrocina sua campanha.

 

c)       COMPROMISSO:

 

Outra coisa importante é saber se o seu candidato cumpre o que promete.

Caso já tenha exercido mandato político, deve provar que alcançou os objetivos propostos. Além disso, é preciso saber qual o parecer sobre assuntos polêmicos como aborto e homossexualismo.

Estes e outros temas formam divisores de águas para os seguimentos da sociedade e o candidato deve se comprometer em usar o cargo público de maneira justa.

 

Se você se identifica com as propostas de um candidato, então está perto de escolher a pessoa certa para te representar no governo. Mas se as propostas do candidato não estiverem claras, procure saber mais ou escolha outra pessoa para votar. Nunca vote sem saber estas coisas e jamais aceite votar em alguém que não tenha um projeto de governo. É preciso haver clareza quantos às intensões políticas.

Você deve saber as Propostas do seu candidato!

 

    III.            Conheça as ALIANÇAS do candidato:

“Não vos deixeis enganar: más companhias corrompem bons costumes.” (I Co. 15:33)

 

Ninguém governa sozinho. Tanto antes, como durante e principalmente depois das eleições, o candidato faz alianças com pessoas que possam ajudá-lo. Estes acordos determinam os rumos de sua candidatura.

 

As alianças políticas são:

 

a)      PARTIDO:

 

Mesmo que você esteja interessado na pessoa e não no partido, isso faz toda diferença.

Porque se o seu candidato não ganhar, o seu voto irá para outra pessoa do mesmo partido. Os ideais do partido também regem a vida política do candidato se eleito for. A partir do momento que se filia a um partido, o candidato assume princípios daquela legenda.

Mesmo se você gostar de um candidato corre o risco de reprovar a filosofia de seu partido. “Pode, acaso, estar associado contigo o trono da perversidade, o qual forja maldade por virtude de um estatuto?” (Sl. 94:20)

 

b)      COLIGAÇÃO:

 

A coligação, ou seja, grupo de partidos aliados também deve ser conhecido antes desta escolha.

Talvez a pessoa seja boa, mas esteja mal acompanhada.

“Feliz é o homem que não anda segundo o conselho dos iníquos, nem no caminho dos pecadores se detém, nem na roda dos escarnecedores se assenta.” (Sl. 1:1)

Os partidos se unem para eleger um candidato e depois conseguir representatividade no governo. Este é um tipo de aliança temporária e interesseira. Logo após o vencimento do prazo ou dos interesses, os mesmos voltam a ser inimigos políticos.

 

c)       ASSESSORIA:

 

A assessoria do candidato também precisa ser conhecida.

Um político competente se torna ineficaz se não estiver bem assessorado.

Grande parte das atividades de um candidato é realizada por seus assessores e se não forem competentes, serão mal feitas. Ademais, depois de eleito ninguém chega ao político sem passar primeiro por sua assessoria, então: “Se o governador atende às mentiras, todos os seus servos são perversos.” (Pv. 29:12)

 

Além de conhecer as alianças feitas, também é importante saber quem são os INIMIGOS do seu candidato, e descobrir os motivos de tal adversidade. Não adianta a pessoa ser bem intencionada e mal acompanhada.

“Acaso, poderão dois andar juntos, se não tiverem chegado a um acordo?” (Am 3:3)

Precisa haver coerência entre o que o candidato diz e o que o partido, tanto como a coligação e sua assessoria defendem.

Você deve saber as Alianças do seu candidato!

Pense bem antes de votar!

 

CONCLUINDO:

“Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para a sua herança.” (Sl. 33:12)

 

Está em nossas mãos o poder de decidir sobre o futuro de nosso povo. Por isso precisamos tomar cuidado para não votar errado. A tentação pelo poder, fama e dinheiro faz com que muitas pessoas se envaideçam e cometam injustiças.

“Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” (I Tm. 6:10)

 

O que não fazer na eleição:

 

·         Não vote em branco ou nulo;

·         Não troque favores ou venda seu voto;

·         Não escolha baseado em amizade ou família apenas;

 

Princípios éticos balizam uma escolha correta.

Antes de decidir, procure saber sobre a história vida pessoal, profissional e social de seu candidato. Saiba se as propostas de trabalho são baseadas em representatividade, abrangência e compromisso com o povo.

Conheça também as alianças de partido, coligação e assessoria que trabalham com o candidato.

Seu voto decide o seu futuro!

 

Amém!!!